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Trabalho de Previdenciario

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE DIREITO
MUDANÇA NO TEXTO APROVADO PELA CAMARA QUANTO AOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DOS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS
São Luís – 2017
MUDANÇA NO TEXTO APROVADO PELA CAMARA QUANTO AOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DOS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS
Atividade apresentada à disciplina de Direito Previdenciario do Curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão.
São Luís – 2017
Previdência Social
A Lei disporá sobre as regras gerais de organização e funcionamento do regime de previdência e estabelecerá: 
I - normas gerais de responsabilidade na gestão previdenciária, modelo de financiamento, arrecadação, gestão de recursos, benefícios, fiscalização pela União e controle externo e social; e 
II - requisitos para a sua instituição, a serem avaliados em estudo de viabilidade administrativa, financeira e atuarial, vedada a instituição de novo regime de previdência sem o atendimento desses requisitos, situação na qual será aplicado o regime geral de previdência social aos servidores do respectivo ente federativo
1. Tempo de Contribuição
O tempo de contribuição para ter direito ao benefício integral, inicialmente estipulado em 49 anos, ficou fixado em 40 anos de trabalho comprovado. Hoje, A soma da idade e do tempo de contribuição deve totalizar 85 (mulher) e 95 (homem), respeitado o tempo mínimo de contribuição de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem).
Além disso, pelo texto, o tempo mínimo de contribuição sobe de 15 para 25 anos. Hoje é possível se aposentar sem idade mínima, desde que o beneficiado contribua por 15 anos.
2. Regra de Transição
A regra de transição tem como finalidade básica, atenuar os efeitos da reforma àqueles que já estão inseridos no sistema de previdência com as regras vigentes e, portanto, possuem uma expectativa de direito que não pode ser frustrada de maneira abrupta.
A proposta constante no Projeto de Emenda foi:
Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas no art. 40 da Constituição, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data da promulgação da Emenda da Reforma e que tenha idade igual ou superior a cinquenta anos, se homem, e a quarenta e cinco anos, se mulher, nesta mesma data, poderá aposentar-se quando preencher, cumulativamente, as seguintes condições: 
I - sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher; 
II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 
III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; 
IV - cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria; e 
V - período adicional de contribuição equivalente a 50% (cinquenta por cento) do tempo que, na data de promulgação desta Emenda, faltaria para atingir os limites previstos no inciso II deste artigo.
Os servidores que ingressaram no serviço público em cargo efetivo até 16 de dezembro de 1998 poderão optar pela redução da idade mínima em um dia de idade para cada dia de contribuição que exceder o tempo de contribuição previsto no item II. 
Os requisitos de idade e de tempo de contribuição de que tratam os itens I e II serão reduzidos em cinco anos e não será aplicável o disposto, para: 
I - o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio; e 
II - o policial que comprovar pelo menos vinte anos de efetivo exercício em cargo de natureza estritamente policial. 
Os proventos das aposentadorias concedidas de acordo com esta situação corresponderão: 
I - à totalidade da remuneração do servidor público no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, para aqueles que ingressaram no serviço público em cargo efetivo até 31 de dezembro de 2003, observado o disposto nos § 14 e § 16 do art. 40 da Constituição; e 
II - à totalidade da média aritmética simples das remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência aos quais esteve vinculado, desde a competência de julho de 1994 ou desde a competência do início da contribuição, se posterior àquela, para aqueles que ingressaram no serviço público em cargo efetivo a partir de 1º de janeiro de 2004, observado o disposto nos § 14 e § 16 do art. 40 da Constituição. 
Os proventos das aposentadorias concedidas serão reajustados: 
I - de acordo com o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, se concedidas na forma do item I; ou 
II - de acordo com o disposto no § 8º do art. 40 da Constituição, se concedidas na forma do item II.
2.1 Regras de Transição para Servidores Publicos
Todos os servidores que até a data de promulgação da PEC 287, tenham ingressado no serviço público poderão optar pelas regras de transição ou pelas regras permanentes (aquelas regras novas de aposentadoria determinadas pela reforma).
Optando pelas regras de transição, a norma é a seguinte:
Idade mínima: 55 anos – mulher e 60 anos – homem.
Tempo de contribuição: 30 anos – mulher e 35 anos – homem.
Regras comuns: vinte anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Pedágio: Período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação da Emenda (caso seja aprovada), faltaria para atingir o tempo de contribuição previsto.
Assim, caso a reste 10 anos de contribuição para atingir o tempo mínimo de contribuição, deve-se acrescer mais 30% (que é o pedágio) – o que soma 03 anos, totalizando 13 anos.
Aumento da idade: A partir de 2020 os limites mínimos de idade previstos serão acrescidos em um ano para ambos os sexos, sendo reproduzida a mesma elevação a cada dois anos, até o limite de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.
Valor do beneficio: Para quem entrou no serviço público até o ano de 2003 (antes da EC 41/2003) e aposente-se pelas regras de transição, ou seja, com idade inferior a 62 anos (mulher) e 65 anos (homem), o valor do benefício será 100% da média de todas as contribuições. 
Regras de Transição para quem entrou após 2003 (após a EC 41/2003) o cálculo do benefício segue a regra geral:
70% da média + 1,5% para cada ano que superar 25 anos de tempo de contribuição; + 2,0%, para o que superar 30 anos; e +2,5%, para o que superar 35, até 100%
A limitação ao teto do Regime Geral (INSS – atualmente o teto previdenciário é R$ 5.531,31) aplica-se apenas para os que entraram após a instituição de previdência complementar.
Os servidores que ingressaram no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderão optar pela redução das idades mínimas em um dia de idade para cada dia de contribuição que exceder ao tempo mínimo de contribuição (30/35).
As regras aprovadas em comissão especial estabelecem um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que faltar para atingir 35 anos, para homens, e 30 anos, para mulheres. 
Para tanto, a idade mínima para se enquadrar é de 53 anos para mulheres e 55 anos para homens, sendo elevada em um ano a cada dois anos.
2.2. Regras de Transição para Trabalhadores Vinculados ao RGPS
Todos os trabalhadores (sem distinção de idade) que estejam vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – INSS, até a data de promulgação da Emenda, poderão optar pelas regras de transição.
Idade mínima: 53 anos – mulher e 55 anos – homem.
Tempo de contribuição: 30 anos – mulher e 35 anos – homem.
Pedágio: Período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação da Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição previsto.
Assim, caso reste 10 anos de contribuição para atingir o tempo mínimo de contribuição, deve-se acrescer mais 30% (que é o pedágio) – o que soma 03 anos, totalizando 13 anos.
Aumento da idade:A partir de 2020 os limites mínimos de idade previstos serão acrescidos em um ano para ambos os sexos, sendo reproduzida a mesma elevação a cada dois anos, até o limite de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Esse limite de idade aplicável a cada trabalhador será determinado na data de publicação da Emenda, com base no período remanescente de contribuição somado ao pedágio.
Valor do benefício: Seguirá a regra geral dos benefícios
70% da média + 1,5% para cada ano que superar 25 anos de tempo de contribuição; + 2,0%, para o que superar 30 anos; e +2,5%, para o que superar 35, até 100% Reforma da Previdência (PEC 287/2016).
Lembrando que no Regime Geral (INSS) os valores dos benefícios são limitados ao chamado teto previdenciário, atualmente no valor de R$ 5.531,31
3. Aposentadorias
Os servidores abrangidos pelo regime de previdência serão aposentados: 
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação; 
II - compulsoriamente, aos setenta e cinco anos de idade;
Sempre que verificado o incremento mínimo de 1 (um) ano inteiro na média nacional única correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira aos sessenta e cinco anos, para ambos os sexos, em comparação à média apurada no ano de promulgação da Emenda, as idades serão majoradas em números inteiros, nos termos fixados para o regime geral de previdência social.
III - voluntariamente, aos sessenta e cinco anos de idade e vinte e cinco anos de contribuição, desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. 
Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao limite mínimo ou superiores ao limite máximo estabelecidos para o regime geral de previdência social. 
Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, corresponderão: 
I - para a aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho e a aposentadoria voluntária, a 51% (cinquenta e um por cento) da média das remunerações e dos salários de contribuição utilizados como base para as contribuições, apurada na forma da lei, acrescidos de 1 (um) ponto percentual, para cada ano de contribuição considerado na concessão da aposentadoria, até o limite de 100% (cem por cento) da média; e 
II - para a aposentadoria compulsória, ao resultado do tempo de contribuição dividido por 25 (vinte e cinco), limitado a um inteiro, multiplicado pelo resultado do cálculo de que trata o item I, ressalvado o caso de cumprimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária, quando serão calculados nos termos do item I. 
A. Os proventos de aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho, quando decorrentes exclusivamente de acidente do trabalho, corresponderão a 100% (cem por cento) da média das remunerações utilizadas como base para as contribuições aos regimes de previdência.
Para os segurados com deficiência e cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, a redução do tempo exigido para fins de aposentadoria, será de, no máximo, dez anos no requisito de idade e de, no máximo, cinco anos para o tempo de contribuição, observadas as regras de cálculo e reajustamento estabelecidas.
3.1. Acumulo de Aposentadorias e outros Beneficios
É vedado o recebimento conjunto, sem prejuízo de outras hipóteses previstas em lei: 
I - de mais de uma aposentadoria à conta dos regimes de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição; 
II - de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro no âmbito dos regimes de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou entre estes regimes e outros regimes, assegurado o direito de opção por um dos benefícios, ficando suspenso o pagamento do outro benefício; e 
III - de pensão por morte e aposentadoria no âmbito dos regimes de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou entre estes regimes e outros regimes, assegurado o direito de opção por um dos benefícios, ficando suspenso o pagamento do outro benefício.
4. Benefício de Prestação Continuada
No benefício de prestação continuada ficou mantida a vinculação ao salário mínimo e com idade mínima começando com 65 anos. Porém, na proposta aprovada, esse mínimo subirá gradativamente até atingir 68 anos, em 2010. Nas pensões, também ficou mantida a vinculação ao salário mínimo e acumular a pensão juntamente com a aposentadoria, desde que a soma não ultrapasse o limite de dois salários mínimos. Nesse caso, o beneficiário terá que optar entre a própria aposentadoria e a do companheiro (a).
É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, nos termos fixados para o regime geral de previdência social.
5. Pensão por Morte
Na concessão do benefício de pensão por morte, cujo valor será equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento), acrescida de cotas individuais de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o limite de 100% (cem por cento), será observado o seguinte: 
I - na hipótese de óbito do aposentado, as cotas serão calculadas sobre a totalidade dos proventos do servidor falecido, respeitado o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social; 
II - na hipótese de óbito de servidor em atividade, as cotas serão calculadas sobre o valor dos proventos aos quais o servidor teria direito caso fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, respeitado o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social; 
III - a identidade do rol de dependentes, as condições necessárias para o enquadramento e a qualificação dos dependentes estabelecidos para o regime geral de previdência social; 
IV - as cotas individuais cessarão com a perda da qualidade de dependente e não serão reversíveis aos demais beneficiários; e 
V - o tempo de duração da pensão por morte e as condições de cessação das cotas individuais serão estabelecidos conforme a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, na forma prevista para o regime geral de previdência social.
6. Aposentadoria dos Servidores Públicos
A mudança nas regras para servidores foi a que envolveu maior pressão, admitida pelo relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS/BA). Nesse caso acabou prevalecendo a proposta do governo federal, porém com ressalvas para algumas categorias do funcionalismo público.
A regra aprovada na comissão especial prevê o fim das diferenças entre o regime geral e o público. Idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens e 25 anos de contribuição mínima.
Para professores, da iniciativa privada e do serviço público,a idade mínima foi fixada em 60 anos, com 25 anos de contribuição.
Policiais federais e policiais legislativas (que fazem a guarda das parlamentos municipais, estaduais e do Congresso) tiveram a idade idade mínima fixada em 55 anos. Para homens, exigência de 30 anos de contribuição, sendo 25 em atividade policial. Para mulheres, exigência de 25 anos de contribuição, sendo 20 em atividade policial. 
Ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, incluídos os cargos de mandato eletivo, ou de emprego público aplica-se o regime geral de previdência social.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que mantiverem o regime de previdência de que trata este artigo fixarão o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social para o valor das aposentadorias e pensões e instituirãoregime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.
Conforme os critérios a serem estabelecidos pelo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária, e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. 
Fica vedada a existência de mais de um regime de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos e de mais de uma unidade gestora deste regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, os órgãos e as entidades responsáveis, cada qual, equitativamente, pelo seu financiamento.
O regime de previdência complementar será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo e oferecerá aos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão adequar os regimes de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos ao disposto nos § 14 e § 20 do art. 40 da Constituição no prazo de dois anos, contado da data de promulgação da Emenda.
7. Aposentadoria Rural
Na Câmara dos deputados já existe um projeto de lei para uma legislação específica para o trabalhador rural, tema que trouxe muita controvérsia entre a abancada ruralista e os sindicatos dos trabalhadores.
A proposta no Projeto de Emenda para a aposentadoria rural foi:
Os trabalhadores rurais e seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos de que trata o § 8º do art. 195 da Constituição que, na data de promulgação desta Emenda, exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, como o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o extrativista, o pescador artesanal poderão se aposentar se na data da promulgação da Emenda contarem com idade igual ou superior a cinquenta anos, se homem, e quarenta e cinco anos, se mulher, quando atenderem cumulativamente as seguintes condições: 
I - sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, e cento e oitenta meses de tempo de atividade rural; e 
II - um período adicional de efetiva contribuição, nos termos do § 8º do art. 195 da Constituição, equivalente a 50% (cinquenta por cento) do tempo que, na data da promulgação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de atividade rural exigido no inciso I.
Mas pelo texto aprovado, o trabalhador rural terá direito à aposentadoria com idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens, com mínimo de 15 anos de contribuição. Hoje, a mulher precisa ter no mínimo 55 anos, o homem 60 anos, e ambos comprovar contribuição mínima de 15 anos.
O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o extrativista, o pescador artesanal e seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão de forma individual para a seguridade social com alíquota favorecida, incidente sobre o limite mínimo do salário de contribuição para o regime geral de previdência social, nos termos e prazos definidos em lei.
Até a instituição da contribuição de que trata o § 8º do art. 195 da Constituição, fica mantido o critério de aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção, nos termos da legislação vigente.
O tempo de atividade rural exercido até a data de promulgação da Emenda, independentemente da idade do trabalhador rural referido no § 8º do art. 195 da Constituição, será comprovado na forma da legislação vigente na época do exercício da atividade e somente poderá ser computado mediante a manutenção da qualidade de segurado especial rural no período compreendido entre a entrada em vigor da Lei a que se refere o art. 10 da Emenda e a implementação das condições necessárias para a obtenção do benefício.
O valor das aposentadorias concedidas na forma deste artigo será de um salário mínimo.

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