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Fisiologia Renal Prof. Joel da Cunha MSc, PhD, PD Centro de Ensino Universitário do Distrito Federal Escola de Saúde Disciplina de Fisiologia humana Sistema Renal Compreende: Rins, Ureteres, Bexiga e Uretra. Funções: Excretoras, Reguladoras e Secretoras. Secretoras; Reguladoras; Excretoras. Rins Parênquima Renal - Córtex e Medula. Còrtex – Glomerulos; Medula = Pirâmides – Cálices. Pelve Renal = Artéria e Veias Renais Néfrons Anatomia Renal O funcionamento do nosso organismo depende muito da capacidade que os rins têm de filtrar o sangue, excretando as substâncias que devem ser desprezadas e retendo aquelas que fazem parte do sistema metabólico. Ureteres, Bexiga e Uretra Junção Ureteropélvica; Segmento Uretral Próximal; Junção Ureterovesical. Funções do Rim Formação da urina; (Filtração , reabsorção e secreção) Excreção de produtos residuais; Regulação de eletrólitos; Regulação do equilíbrio ácido – básico; Controle do equilíbrio hídrico; Controle da P. A.; Clearence renal; Regulação de produtos de eritrócitos; Urinálise A urinálise fornece importantes informações clínicas sobre a função renal; Coloração da Urina; Odor da urina; Testes para detectar proteína, glicose e corpos cetônicos; Aspectos da Urina Incolor a amarelo – pálida; Amarelo a branco leitoso; Rósea a vermelha; Azul, verde-azulada; Marrom a preta; A cultura de urina determina se as bactérias estão presentes na urina; Insuficiência Renal Aguda A (IRA) sobrevém quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo nem realizar as funções reguladoras. Lesão renal aguda pré-renal: representa 60 a 70% dos casos de IRA; (hipoperfusão renal); Lesão renal aguda intrarrenal: representa 25 a 40% dos casos; (lesão real do tecido renal); Lesão renal aguda pós-renal: 5 a 10% dos casos. (obstrução do fluxo urinário). Diagnóstico Creatinina; 0,6 a 1,2 mg/dl Uréia; 07 a 18 mg/dl Potássio; 3,5 a 5,5 mEq/l Alteração da Urina; Acidose Metabólica; Tratamento Prevenção e na limitação da extensão da lesão renal; Controle Hidroeletrolítico; Controle da Acidose; Controle da Hipercalemia; Possível Diálise. Prevenção O enfermeiro deve dar atenção especial aos pacientes com grandes lesões traumáticas ou cirurgia de grande porte; Identificar os pacientes de risco; A administração de medicamentos nefrotóxicos em pacientes de risco requer atenção. Insuficiência Renal Crônica A IRC é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal, na qual fracassa a capacidade do corpo de manter os equilíbrios metabólicos e hidroeletrolitícos. Na IRC o processo de filtração fica tão comprometido que precisa ser substituído artificialmente pela Dialise Dialise Peritoneal Hemodialise Sinais e Sintomas Neurológicos: Tegumentares: Cardiovasculares: Pulmonares: Gastrointestinais: Hematológicos: Reprodutores: Musculoesqueléticos Principais Conceitos Diálise: difusão de partículas dissolvidas de um compartimento líquido para outro, através de uma membrana semipermeável. É usado quando os rins funcionam muito pouco, ou seja com menos de 10% de sua função normal. Principais Indicações Oligúria Anúria; Hipercalemia; Acidentes Graves; Hipervolemia; Encefalopatia, Pericardite Disnatremias graves. Existem dois tipos de Dialise Hemodialise: Na H.D o sangue passa por um filtro com a ajuda de uma maquina. Dialise Peritoneal: Já Dialise Peritoneal usa o revestimento do seu abdome, a chamada membrana peritoneal para filtrar o sangue. Dialise Peritoneal Uma solução purificada flui por meio de um pequeno tubo especial em seu abdome. Líquidos, resíduos e substâncias químicas passam de minúsculos vasos de sangue da membrana peritoneal para esta solução. Após um período a solução é escoada do seu abdome e leva os resíduos de seu sangue com ela, depois disso você enche seu abdome de solução fresca e o processo de limpeza começa novamente. Como está solução é colocada O medico introduz um tubo flexível Drenagem Infusão Permanência Soluções de Diálise Também conhecida como “banho”; Composta de água e principais eletrólitos do soro normal; Podem ser feitas variações para as necessidades específicas dos pacientes. Complicações Falência da drenagem Peritonite Hérnias Vazamento de líquido peritoneal Dor abdominal Hipernatremia Hipovolemia Hipervolemia Hipocalemia Hipercalemia Hiperglicemia Hipoglicemia Complicações pulmonares e cardiovasculares Hemodiálise Difusão de partículas do sangue para o dialisado Membrana semi-permeável: camada fina, porosa que permite a passagem de moléculas pequenas como água, Ur, Cr, ácido úrico e impede a passagem de proteínas plasmáticas e células sanguíneas Hemodiálise É necessário um equipamento com uma bomba de sangue, sensores de vazamento, de pressão de sangue, detector de bolhas de ar Hemodiálise Princípio da ultrafiltração: a passagem de sangue pela membrana faz com que haja diferença de pressão entre as 2 partes da membrana, facilitando a perda hídrica. Vias para Hemodiálise Fístula arteriovenosa – ligação cirúrgica entre a veia e a artéria para proporcionar um fluxo de sangue venoso com maior pressão e facilitar a visualização da veia para punção. Vias para Hemodiálise Cateter para hemodiálise – cateter inserido em veia de grande calibre, como via temporária de hemodiálise. Processo da Hemodiálise Acesso ao sistema circulatório (fístula ou cateter) Sangue flui pela bomba sanguínea pela linha arterial (parte do sistema que está antes do dialisador) Sempre é fixada uma bolsa salina antes da bomba sanguínea (reposição de volume e lavagem do circuito) Processo da Hemodiálise Pode haver necessidade de infusão de heparina a fim de evitar a coagulação do sistema Sangue chega ao dialisador e passa por dentro dele Realiza as trocas com o dialisado através da membrana sami-permeável Sangue sai por baixo do dialisador Processo da Hemodiálise Sangue inicia seu caminho pela linha venosa (parte do sistema que está depois do dialisador) Sangue passa por um filtro de espuma e ar com dispositivo de segurança que trava o fluxo ao detectar qualquer irregularidade Sangue retorna ao paciente Processo da Hemodiálise Complicações Desequilíbrio hidroeletrolítico Hipotensão / Hipovolemia Hipertensão devido a sobrecarga hídrica Infecção Sangramento (heparina) Incontinência Urinária Incontinência por Estresse: Incontinência por Urgência: Incontinência Reflexa: Incontinência por Hiperfluxo: Incontinência Funcional: Incontinência Iatrogênica: Diagnóstico Urinálise; História clínica; Urinocultura; Exames urodinâmicos. Tratamento Terapia Comportamental. Controle Hídrico; Frequência Miccional Padronizada: regulada, imediata, reeducação do hábito, reeducação vesical; Exercício da Musculatura pélvica; Exercícios de retenção do cone vaginal; Terapia Farmacológica; Tratamento Cirúrgico.
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