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TDH Resumo

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TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENCÃO E HIPERATIVIDADE – TDAH
Segundo o DSM-V. Basicamente, o que define uma pessoa com TDAH é a apresentação de: PERTUBAÇÃO, ALTERAÇÃO, MUDANÇA. 
Um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade- impulsividade que é diferente de outras pessoas que estejam no mesmo nível de desenvolvimento que o sujeito.Este comprometimento deve ocorrer antes dos dozeanos de idade, e as manifestações dos sintomas devem ocorrer em pelo menos dois ambientes (escola e trabalho, por exemplo). 
Para diagnosticar é necessário que haja evidências de que há interferência na vida social, acadêmica ou ocupacional. Para ser diagnosticar o TDAH é preciso que apresente-se dois dos sintomas relacionados, sendo seis para cada tipo, ou seja, o sujeito deve apresentar pelo menos seis sintomas de desatenção para ser considerado um sujeito desatento, e/ou seis sintomas de hiperatividade-impulsividade, para ser considerado hiperativo-impulsivo. 
Ele também pode apresentar os doze sintomas, enquanto que para adolescentes mais velhos e adultos (Dezessete anos ou mais), pelo menos cinco sintomas são necessários. 
Critérios Diagnósticos
As propriedades associadas que amparam o Diagnóstico são: Atrasos leves no desenvolvimento linguístico, motor ou social, baixa tolerância a frustração, irritabilidade ou labilidade do humor. O desempenho acadêmico ou profissional costuma estar prejudicado.
Indivíduos com TDAH podem exibir problemas cognitivos em testes de atenção, função executiva ou memória. No início da vida adulta, o TDAH está associado a risco aumentado de tentativa de suicídio, principalmente quando em co-morbidade com transtornos do humor, da conduta ou por uso de substância.
A neurobiologia do TDAH é heterogênea. Disfunções em sistemas de neurotransmissores podem contribuir para o aparecimento do TDAH, principalmente relacionadas á dopamina e a noradrenalina. Resultados têm indicado redução do volume cerebral, particularmente no córtex pré-frontal, corpo caloso, cerebelo e núcleos de base. Há indicações que a dopamina altera a estrutura e a função cerebral. A idéia de que o TDAH esteja relacionado ao circuito neuroatomico fronto-estriatal encontra respaldo em estudos relacionados às funções executivas (FE). Envolvem habilidades de auto regulaçãoe auto- manutenção, controle de interferências, integração entre tempo e espaço, planejamento, antecipação de consequências e memoria operacional. As alterações do TDAH parecem depender também de outros circuitos, por exemplo, conexões com o córtex parietal associativo;memória operacional e a capacidade para inibição de resposta, condições claramente alteradas em portadores de TDAH.
O TDAH ocorre na maioria das culturas em cerca de 5% das crianças e adolescentes e 2,5% dos adultos. 
Fatores de Risco e Prognóstico Temperamentais. 
O TDAH está associado a níveis menores de inibição comportamental, de controle à base de esforço ou de contenção, a afetividade negativa e/ou maior busca por novidades. Esses traços predispõem algumas crianças ao TDAH, embora não sejam específicos do transtorno. 
Ambientais. 
Muito baixo peso ao nascer (menos de 1.500 gramas); tabagismo na gestação; uma minoria de casos pode estar relacionada a reações a aspectos da dieta; abuso infantil; negligência; múltiplos lares adotivos; exposição a neurotoxina (p. ex., chumbo); infecções (p. ex., encefalite) ou exposição ao álcool no útero. 
Genéticos e Biológicos /fisiológicos. 
O TDAH é frequente em parentes biológicos de primeiro grau que apresentem o transtorno. A Herdabilidade do TDAH é substancial. Deficiências visuais e auditivas, anormalidades metabólicas, transtornos do sono, deficiências nutricionais e epilepsia devem ser considerados influências possíveis sobre sintomas de TDAH. Os padrões de interação familiar no começo da infância provavelmente não causam TDAH, embora possam influenciar seu curso ou contribuir para o desenvolvimento secundário de problemas de conduta.
Em questões relativas ao Gênero o TDAH é mais frequente no sexo masculino do que no feminino na população em geral, com uma proporção de cerca de 2:1 nas crianças e de 6:1 nos adultos. Há maior probabilidade de pessoas do sexo feminino apresentarem primariamente com características de desatenção na comparação com as do sexo masculino.
TRATAMENTO
O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação, na maioria dos casos, faz parte do tratamento.
A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental que no Brasil é uma atribuição exclusiva de psicólogos. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.
Referências bibliográficas 
DSM-5 Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 
Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10
http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/tratamento.html

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