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Padrão de qualidade ambiental e Industria da construção civil

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Belém 
2013 
 
 
 
Universidade federal do Pará 
Instituto de tecnologia 
Faculdade de engenharia civil 
 
 
 
 
 
 JAMERSON ANDRADE DA SILVA 
 09019006801 
 
 
 
 
Padrão de qualidade ambiental e Industria da construção civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém 
2013 
Industria da construção civil 
A construção Civil no Brasil começou de forma simples, as primeiras obras de 
porte “social” foram feitas por Oficiais Engenheiros e Mestres Pedreiros, conhecedores 
da época, vinham com experiência passada por gerações, não possuíam faculdade, 
apenas o conhecimento adquirido e mesmo assim estas obras sobreviveram ao tempo 
para contar e deixar sua marca na história. 
A construção civil nos últimos anos constitui num dos setores da atividade 
econômica em desenvolvimento. Tais movimentos vem de com movimentos ocorridos 
no século XX, a combinação de fatores relacionados a crise fiscal e previdenciária do 
Estado, movidos pelo advento da Terceira Revolução Industrial que desencadeou 
severas transformações fizeram surgir por meio de relações sociais de produção até a 
reprodução do cotidiano ou seja, meios de produção e família, com isso surge as novas 
redes sócio espaciais globalizando a vida social. 
A construção civil e o desenvolvimento econômico estão intrinsecamente 
ligados, a indústria da construção promove incrementos capaz de elevar o crescimento 
econômico. Isso ocorre principalmente pela proporção do valor adicionado total das 
atividades, como também pelo efeito multiplicador de renda e sua interdependência 
estrutural. 
A construção tem sido uma das atividades de grande potência para a garantia 
do setor econômico no país, porque além de oferecer emprego, as indústrias do setor 
vêm expandindo, e, assim, os investimentos são direcionados para garantir o 
crescimento econômico com os devidos ajustes para a integração da regionalização do 
espaço em que as atividades são inseridas. Cada cidade possui suas peculiaridades e 
são desenvolvidas de acordo com a organização do espaço que ela mantém para 
garantir a sustentabilidade e as evidencias da composição de uma organização 
demográfica quanto às práticas em relação às trocas dos valores e o uso da terra 
como elemento que articula a reconfiguração do espaço urbano, ou seja, a 
alocação adequada deste espaço disponível que é estabelecido e que favorece 
no desempenho da economia em relação as novas dinâmicas de produção que 
fazem parte do fortalecimento econômico. 
O processo de expansão urbana e os espaços ganham em complicações, de 
modo a ocorrer a fragmentação, decorrentes do surgimento dos espaços de consumo e 
com isso a polarização das indústrias e comércios, uma vez que estas áreas tornam-se 
conhecidas pelos consumidores por agrupar determinado tipo de comércio e serviço. 
Com isso grande movimentação que existe no setor da indústria da construção 
civil no país condiz na expectativa de crescimento devido as recorrentes alterações 
espaciais na configuração de espaços e sua organização. 
Portanto, as dinâmicas envolvidas na discussão do objeto de estudo em questão 
são muitas e envolvem a estruturação interna da cidade, desde a nova localização de 
comércios e serviços e as tendências de criação de habitações horizontais e verticais, 
a especulação imobiliária, segregação urbana e também medidas geradas pela gestão 
municipal. 
 
 
 
Belém 
2013 
Padrão de qualidade ambiental 
 O ordenamento jurídico do meio ambiente busca, em última análise, 
compatibilizar as ações humanas com as exigências de ordem física, biológica, social e 
outras, de modo tal que a qualidade ambiental positiva, propícia aos ecossistemas 
naturais e aos ecossistemas sociais. 
Por isso na elaboração, formulação e aplicação de leis e de outros atos 
normativos, e em conformidade com requisitos técnicos que acompanham o exercício 
de direitos e deveres em relação ao meio ambiente, intercorrem ora restrições, ora 
estímulos a determinados procedimentos. Este é o caso dos Padrões de Qualidade 
Ambiental, cujo estabelecimento é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio 
Ambiente 
No processo de estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, 
desenvolve-se a procura de níveis ou graus de qualidade, de elementos, relações ou 
conjuntos de componentes, níveis esses geralmente expressos em termos numéricos 
que atendam a determinadas funções, propósitos ou objetivos, e que sejam aceitos pela 
sociedade. 
Os padrões de qualidade ambiental são estabelecidos no Brasil por Resoluções 
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). No presente, já estão 
regulamentados os Padrões de Qualidade do Ar, das Águas e dos Níveis de Ruídos. 
Por sua própria natureza, como padrões técnicos, eles são elaborados e 
redigidos em formulas, conceitos e linguagem apropriadas, o que os torna menos claros 
para os leitores não afeitos às ciências do ambiente. Não obstante, como parâmetros 
técnicos estão incorporados a legislação, e assim devem ser entendidos. 
É o poder público que deverá estabelecer os limites de poluentes no ar, nas 
águas e a emissão de ruídos sem causar danos ao meio ambiente ou colocar em perigo 
a saúde humana, a qualidade de vida e os ecossistemas. 
Padrões de qualidade do ar 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), através da Resolução 
005/89, de 5 de junho de 1989, criou o Programa Nacional de Controle da Qualidade do 
Ar (PRONAR). Esse programa tem por finalidade estabelecer limites de poluentes no ar 
atmosférico com vistas à proteção da saúde, do bem-estar das populações e à melhoria 
da qualidade de vida. Essa resolução fixa o limite máximo de emissão de poluentes no 
ar atmosférico (partículas totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de 
enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio). 
A resolução 008/90, de 6 de dezembro de 1990 estabelece limites máximos de 
emissão de poluentes no ar em decorrência de processos de combustão externa, como 
por exemplo, dióxido de enxofre. Essa resolução fixa padrões de qualidade do ar em 
primários (níveis máximos toleráveis) e secundários (níveis desejados). 
A resolução 003/90, de 28 de junho de 1990, do CONAMA, por sua vez, definiu 
poluente atmosférico como “qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e 
em quantidade, concentração, tempo ou caraterísticas em desacordo com os níveis 
estabelecidos, ou que tornem ou possam tornar o ar: I- impróprio, nocivo ou ofensivo à 
saúde; II- inconveniente ao bem-estar público; III- danoso aos materiais, à fauna e flora; 
IV- prejudicial a segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da 
comunidade” Cart. 1o, parágrafo único. 
Belém 
2013 
Por fim esta resolução estabelece um plano de emergência para episódios 
críticos de poluição do ar, quando os poluentes ultrapassarem os limites pré-
estabelecidos, colocando em risco a saúde humana. 
Padrões de qualidade das águas 
O CONAMA, através da resolução357/05, de 17 de março de 2005, classifica as 
águas em: doces, salobras e salinas. As águas doces possuem um grau de salinidade 
inferior a 0,5‰; as águas salobras possuem um grau de salinidade entre 0,5‰ e 30‰; 
e as águas salinas possuem um grau de salinidade superior a 30‰. Tal resolução 
revoga a anterior (resolução 20/86, de 18 de junho de 1986). 
Essa classificação tem por escopo, estabelecer o uso preponderante dos corpos 
d’água. É com base nessa classificação que se dará o destino do uso da água. A 
avaliação da qualidade dos corpos d’água deverá ser realizada pelo Instituto Nacional 
de Meteorologia,Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). 
A classificação das águas de acordo com o uso preponderante foi regulamentada 
pela resolução 12/00, de 19 de julho de 2000, do Conselho Nacional de Recursos 
Hídricos. 
Esse enquadramento tem por escopo fixar os critérios do uso dos corpos d’água 
em conformidade com os padrões estabelecidos pelas resoluções 
 
Padrões de qualidade para ruídos 
Os ruídos podem causar graves danos ao aparelho auditivo do ser humano, 
especialmente se ultrapassarem os limites estabelecidos pelas normas e de forma 
contínua. Foi com base na possibilidade de causarem danos à saúde humana que o 
CONAMA, através da resolução 01/90, de 08 de março de 1990, deu validade a NBR 
no 10.152 da ABNT, que dispõe sobre a avaliação de ruídos em áreas habitadas. Essa 
norma ainda estabelece que “a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer 
atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda 
política, obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e 
diretrizes estabelecidos nesta resolução. 
Há também outras resoluções estabelecendo normas para o controle dos ruídos: 
a) produzidos por atividades industriais (Res. 01/90, de 08 de março de 1990 do 
CONAMA); b) produzidos por quaisquer outras atividades (Res. 02/90, de 08 de março 
de 1990 do CONAMA); c) produzidos por eletrodomésticos (Res. 20/94, de 07 de 
dezembro de 1994 do CONAMA); d) produzidos por veículos automotores (Res. 01/93, 
de 11 de fevereiro de 1993; Res. 02/93, de 11 de fevereiro de 1993; 08/93, de 31 de 
agosto de 1993; Res. 17/95, de 13 de dezembro de 1995; Res. 252/99, de 07 de janeiro 
de 1999, todas do CONAMA). 
São essas normas que estabelecerão os critérios e os limites de poluentes lançados no 
ar, nas águas e a emissão de ruídos à saúde humana e ao meio ambiente. 
 
 
No quadro a baixo mostra a distribuição do consumo e da poluição industrial no mundo. 
 
Belém 
2013 
 
 
Uma grande ameaça ao ‘planeta’ é a poluição. O aquecimento do planeta, a 
destruição da camada de ozônio, a contaminação química, a alteração e destruição dos 
ecossistemas, as inúmeras doenças, a degradação das terras produtivas, as alterações 
em escala global no clima, são ameaças graves e urgentes que alteram o padrão de 
qualidade ambiental. Isso causa desequilíbrio das espécies e a perda da biodiversidade. 
A eliminação de um vírus para controlar uma doença é uma ideia nobre, porém traz 
enormes problemas. Escrever sobre indicadores de qualidade ambiental requer uma 
discussão sobre desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
Referência: 
http://www.ufsm.br/ 
http://www.eps.ufsc.br/disserta96/coelho/cap3/cap3.htm 
http://www.unitau.br/ 
http://www.cbic.org.br

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