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Aulas 5 e 6 Filosofia e Etica 2017 I PDF

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FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 24 
 
 
1.2 A vida social e a postura ética enquanto preceito educacional e 
filosófico. 
 
1.2.1 Reflexões sobre a Ética, multiculturalismo e educação1 
 
Vivemos um momento único na história 
de toda humanidade. O mundo tornou-se uma 
aldeia global que partilha problemas como cri-
ses econômicas, ambientais e sociais. 
Somos testemunhas de uma era de 
enormes carências de conhecimento, de afeti-
vidade e de espiritualidade. Nossa sociedade 
é dominada por princípios voltados quase que 
exclusivamente ao lucro e a manipulação atra-
vés do poder – político, social, econômico, religi-
oso e interpessoal. Como as demais estruturas sociais, também a escola precisa 
assumir um novo significado (ressignificar-se) em suas antigas práticas, costumes e 
crenças. 
É inegável reconhecer que o modelo institucionalizado de escola que temos, 
de pouco ou nada adianta para as sofisticadas exigências de sobrevivência do mun-
do globalizado, que requer sujeitos autônomos, críticos, participativos, comunicati-
vos, emocionalmente capazes, flexíveis a mudanças, adaptáveis a transformações, 
rápidos nas decisões, eficientes em julgamentos, enfim sujeitos com qualidades e 
habilidades, não raras vezes, opostas àquelas que a escola preconiza hoje, uma vez 
que a ideia de multiculturalidade parte do princípio da coexistência das diversas tra-
dições culturais e espirituais; a capacidade humana de assimilar outras tradições 
sem rejeitar ou negar sua cultura original. 
 
1
O presente texto é de autoria da Pedagoga Regina Aparecida Freitas da Costa Diniz, especialista em Gestão Escolar. 
 
Aula 05 
Figura 1 - A pintora Modernista Tarsila do 
Amaral pintou em 1933 o quadro "O Povo" 
fazendo referência à diversidade cultural 
brasileira e à condição do trabalhar no 
Brasil. 
FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 25 
 
 
 
 
 
 
1.2.2 Educação como fator para humanização e socialização 
do homem 
A busca de novos ambientes de aprendizagem, mais adequados às necessi-
dades de nossos alunos e ao mundo como ele hoje se apresenta, abre-nos uma 
perspectiva para refletirmos sobre a adoção de novo referencial para a educação, 
considerando a gravidade dos problemas vivenciados não somente no setor educa-
cional, mas também nas diferentes áreas do conhecimento humano. No entanto, não 
podemos desprezar os paradigmas que foram construídos ao longo do tempo, pois 
sabemos que, historicamente, a educação sempre foi um fator importante para a 
humanização e socialização do homem. 
As mudanças que estão ocorrendo no mundo da ciência tornam necessário 
rejeitar visão arcaica em que ela é compreendida como um conjunto de verdades de 
natureza acumulativa, substituindo-a por uma concepção em que as teorias científi-
cas vão se sucedendo ao longo da história, de acordo com modelos explicativos 
provisórios e parciais, e realizando sucessivos saltos qualitativos que significam ver-
dadeiras mudanças totais na visão de mundo. 
Nossos sistemas de pensamento não são independentes de nossa história. 
Este fato nos leva a um questionamento profundo do que é aprendizagem e dos co-
nhecimentos que constituem sua matéria prima. Assim, devemos discutir com os 
educadores que não é apenas o conteúdo da ciência que muda a cada instante, mas 
o ponto de vista pelo qual ela é praticada e contemplada. Impli-
ca em uma mudança nas atitudes de quem a pratica, em uma 
nova compreensão do que se entende pelo estudo da realida-
de, em uma abordagem inovadora das disciplinas curriculares 
das metodologias de ensino. 
 
FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 26 
 
 
Nesse contexto, um multiculturalismo, desde 
que bem entendido, não constitui uma rua de mão única 
para autoafirmação de grupos com identidade própria. A 
coexistência em pé de igualdade de diversas formas de 
vida exige ao mesmo tempo uma integração dos cida-
dãos e o reconhecimento recíproco de sua qualidade de 
membro subcultural no quadro de uma cultura política 
comum. A sociedade pluralista democraticamente constitu-
ída garante as diferenciações culturais sob a condição da 
integração política. 
Os cidadãos da sociedade são autorizados a formar 
seu modo cultural próprio sob a pressuposição de eles se en-
tendam juntos com todos os outros, como cidadãos da mesma 
coletividade política. As justificações e as autorizações cultu-
rais encontram seus limites nas bases normativas da Consti-
tuição, unicamente a partir da qual eles se fundamentam. 
Nas sociedades primitivas, por exemplo, tivemos uma 
educação difusa, havendo uma distinção entre educação, en-
sino e doutrinação. A educação desse período tem um 
conceito genérico, enquanto que o ensino se refere à 
transmissão de conhecimentos acumulados e a doutrina-
ção é vista como uma pseudo-educação que não respeita 
a liberdade do educando. 
A visão de mundo da Idade Média, por sua vez, 
estava ligada ao processo da natureza em relações ca-
racterizadas pela interdependência dos fenômenos mate-
riais e espirituais e na subordinação das necessidades 
individuais às da comunidade. Nessa visão orgânica as-
sentava-se o naturalismo aristotélico e sua fundamenta-
ção dada por São Tomás de Aquino (1224-1275). O 
Figura 2 - A imagem acima representa 
o multiculturalismo que consiste na 
tendência mundial de aproximação e 
mistura de povos revelando uma 
noção globalizada de Diversidade 
Cultural. 
Figura 4 - São Tomás de Aquino foi 
um dos responsáveis pela instituição 
do Modelo Educacional Medieval 
chamado Escolástica. 
Figura 3 - A doutrinação aparece 
como uma forma de educação que 
restrige e aliena o indivíduo das 
suas escolhas no processo de 
aprendizagem e vivência. 
FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
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pensamento do filósofo grego Aristóteles foi adaptado ao contexto cristão por São 
Tomás de Aquino no século XIII, dando ao universo cristão uma aproximação ao 
conteúdo científico que iria ser uma das razões para o aparecimento das universida-
des na Europa Medieval. 
 
 
 
 
 
A idade moderna teve no Renascimento um 
dos fatores marcantes que reposicionou o homem 
como centro do significado histórico. É o período 
do antropocentrismo (o homem como o centro) e 
do racionalismo, com o advento da experimenta-
ção científica. Segundo a concepção de um novo 
homem, no renascimento Educar torna-se questão 
de moda e uma exigência. A cultura renascentista 
é caracteristicamente humanista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - "Homem Vitruviano" de Leonardo 
Da Vinci representa o Antropocentristo - o 
Homem como o Centro do Universo, o 
equilíbrio e o racionalismo. 
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NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
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1.2.3 A relação ética x educação 
 
Uma forma de julgamento da validade das morais é o que chamamos de éti-
ca. Entre a moral e a ética á uma tensão permanente: a ação moral busca uma 
compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez exerce uma 
permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.A ética tem sido necessária e importante por regular o desenvolvimento histó-
rico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios hu-
manitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões, etc, a humani-
dade já teria se despedaçado até à autodesnutrição. 
As nações do mundo já entraram 
em acordo em torno de muitos desses 
princípios. A Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, pela ONU (1948), é 
uma demonstração de o quanto a ética é 
necessária e importante. 
A ética assim como a escola estão 
inseridas em uma cultura e não são imu-
nes aos legados da história e da tradição. O peso da cultura ao longo da trajetória 
humana definiu muito fortemente regras, normas, conceitos utilizados equivocada-
mente nas relações sociais. Em nome da ética e da moral, já fomos muito desuma-
nos. Ainda que a cultura seja uma variável fundamental, ela não poderia absolutizar 
a sua compreensão de homem e mundo. 
Aula 06 
FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
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Se estivermos preocupados em discutir educação e ética é preciso estar dis-
posto a rever o próprio cotidiano, negar alguns refúgios convencionais. Reinventar o 
lugar da regra e da norma nas relações sociais. A moralidade do diálogo consiste, 
pois num acerto de contas constante entre aquilo que deve permanecer e aquilo que 
deve ser transgredido para que as relações humanas de fato sejam éticas. 
A ética inclui, portanto o desenvolvimen-
to cognitivo do ser humano, segundo Jean Pi-
aget, a moral heterônoma, estágio ainda ele-
mentar da moralidade, respeita regras e nor-
mas tão somente em função de um sentimento 
de medo, de amor ou de sagrado. A pessoa se 
submete, pois a regra advém de um "outro" 
que representa poder. Mas este é ainda um 
nível insuficiente, o processo educativo deve e 
pode gerar a moral autônoma que implica um 
sentimento de necessidade – "aquilo que não 
pode não ser". Neste cenário, as regras não 
são seguidas por medo ou por amor, mas an-
tes de tudo são compreendidas pela "Razão" e 
é o sujeito em interação com seus iguais que decide 
quais as regras e normas obrigatórias e necessárias para o convívio social. 
A moral autônoma não evoca o medo, o amor e o sagrado. Repele simultane-
amente o egocentrismo e a confiança cega na autoridade. Tende ao reconhecimento 
de princípios apoiados na cooperação, reciprocidade e na necessidade de convívio 
organizado entre os indivíduos. Neste contexto as regras e normas não são eternas, 
mas se constituem e se preservam enquanto coerentes. 
É hora de resgatar a indagação: Seriam as relações pedagógicas predomi-
nantes éticas? Se isto fosse verdade, nossas certezas didáticas seriam tão inten-
sas? Exercitamos de fato a tolerância ou ainda insistimos em classificar e segregar 
ideias e pessoas? Suportamos o diálogo argumentativo? Ou somos ainda seduzidos 
por verdades alienígenas? 
Figura 6 - Sir Jean William Fritz Piaget foi um 
epistemólogo suíço, considerado um dos mais 
importantes pensadores do século XX, sobre-
tudo em relação à educação. 
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A ética na educação significa admitir que hoje é necessário respeitar a regra 
combinada, ainda que amanhã, novas circunstâncias exijam novas regras e normas. 
Isto implica leveza, leveza de saber respeitar a regra porque compreendida e igual-
mente saber transgredi-la quando necessário e em benefício do convívio social. Esta 
é uma postura ética. 
É preciso investigar, como ocorreu a construção da ética nas relações peda-
gógicas. Parece predominar ainda muito fortemente a moral x moral heterônoma, 
tanto na instância do privado, quanto do público. 
 
 
 
 
 
 
 
Somos ferrenhos defensores de princípios que não assumimos como nossos, 
mas nos submetemos por convivência. Desejar um processo educativo onde a ética 
tenha lugar significa não impedir o desenvolvimento do sujeito, que mesmo envolto 
pela cultura, nunca está reduzido a simplesmente repeti-la, mas deseja compreendê-
la. 
A escola deveria preocupar-se menos em repetir e exigir regras, normas e ati-
tudes padrão e estabelecer um “clima constituinte”, onde alunos e professores rea-
prendam o processo de construção das próprias regulações sociais, pedagógicas, 
afetivas, cognitivas. Definidas devem ser repetidas de fato. Quando anacrônicas, 
devem ser revistas e reinventadas. Seremos nós professores, de fato leves toleran-
tes, dialógicos, éticos na interação com nossos alunos? Acreditar nesta possibilidade 
não significa refugiar-se no espontaneísmo, no democratismo, mas antes de tudo 
admitir que o processo de educação seja indiscutivelmente um processo de recons-
trução, que, portanto tem bases firmes, mas não imóveis. 
A ética não basta como teoria. É preciso que cada cidadão incorpore esses 
princípios como uma atitude prática da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu 
comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício 
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pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente. Até porque a 
moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a 
frequentes e graves degenerações. 
É neste contexto que se deve pensar os rumos da educação que se processa 
na escola. Esta, por sua vez, deve exercer uma função democratizadora. Por um 
lado, deve preparar o cidadão em formação para o exercício da autonomia, lendo, 
interpretando e compreendendo criticamente o mundo a sua volta, observando os 
fatos e interpelando a realidade sempre que necessário. 
A educação deve inserir processos de ensino que instrumentalizem o traba-
lhador em formação a prover sua existência futura, de maneira satisfatória no hori-
zonte da economia globalizada. Por outro lado, deve ser por excelência um processo 
de humanização, desenvolvimento e realização humana, que privilegie valores de 
liberdade e autonomia, moral e ética, cooperação e solidariedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seguem alguns exercícios, reflexões sobre o conteúdo estudado. 
 
 
 
 
 
 
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1) Nossa sociedade é dominada por princípios voltados quase que exclusivamente 
ao lucro e a manipulação através do poder – político, social, econômico, religioso 
e interpessoal. Como as demais estruturas sociais, também a escola precisa as-
sumir um novo significado (ressignificar-se) em suas antigas práticas, costumes e 
crenças. 
A partir da consideração acima, qual seria o papel assumido por uma nova 
escola? Assinale a alternativa CORRETA. 
a) A escola tem um papel específico na sociedade que a desvincula das demais 
instituições sociais. 
b) A escola precisa assumir uma nova postura diante dos problemas sociais e dos 
contrastes ampliados pelas relações de poder na sociedade. 
c) As relações culturais, principalmente as questões religiosas não devem ser tra-
tadas pela escola. 
d) No mundo globalizado a escola deve ser vista como uma empresa competitiva 
que produz novas formas de dominação. 
 
2) A ética assim como a escola estão inseridas em uma cultura e não são imunes 
aos legados da história e da tradição. O peso da cultura ao longo da trajetóriahumana definiu muito fortemente regras, normas, conceitos utilizados equivocada-
mente nas relações sociais. Em nome da ética e da moral, já fomos muito desu-
manos. Ainda que a cultura seja uma variável fundamental, ela não poderia abso-
lutizar a sua compreensão de homem e mundo. 
Considerando o fragmento acima sobre o papel da escola em relação aos 
preceitos culturais, assinale a alternativa CORRETA. 
FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 33 
a) A escola ainda deve se impor como modelo acima dos legados da história e da 
tradição cultural. 
b) A escola está desassociada das expressões culturais, tendo somente vínculo 
com as questões políticas sociais. 
c) A escola e a cultura devem ser consideradas enquanto elementos essenciais 
ao desenvolvimento social dos indivíduos dentro do espaço social. 
d) A escola busca, ainda hoje, absolutizar as relações culturais da sociedade. 
 
3) Sobre as noções estabelecidas no texto acerca da relação entre ética e mo-
ral, assinale a opção INCORRETA: 
a) O entendimento ético discorre filosoficamente, em épocas diferentes e por vá-
rios pensadores, dando conceitos e formas de alusão ao termo ética. 
b) Durante as Idades Média e Moderna, a ética era considerada uma ciência, por-
tanto, era ensinada como disciplina escolar. Na Idade Contemporânea, a ética 
assumiu uma nova conotação, desvinculando-se da ciência e da filosofia e 
sendo vinculada às práticas sociais. 
c) A simples existência da moral significa a presença explícita de uma ética, en-
tendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discute, problematiza e 
interpreta o significado dos valores morais. 
d) A ética não tem por objetivo procurar o fundamento do valor que norteia o 
comportamento, tendo em vista a historicidade presente nos valores. 
 
4) Para compreender o sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa, é necessário conce-
ber algumas condições. 
Entre estas condições, assinale a alternativa CORRETA: 
a) O sujeito ético moral é heterônomo. 
b) O sujeito ético moral é ser dotado de vontade e consciente de si e dos outros. 
c) A pessoa é incapaz para deliberar e decidir, uma vez que sempre existe al-
guém para lhe dizer o que fazer. 
d) A pessoa não é um ser responsável e livre.

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