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Formas de raciocínio ou de argumentaçao
(Formas de reflexão e não simples 
pensamentos)
INDUÇÃO
Ato de pensar: dispersivo, natural, espontâneo. Alimenta-se da realidade 
externa. É produto direto da experiência
Reflexão: requer esforço e concentração voluntária. É dirigida e planificada.
Conclusão de raciocínio: é o último elo de uma cadeia, o produto final de um 
ciclo de operações que se condicionam necessariamente.
Raciocínio: é algo ordenado, coerente, lógico, podendo ser dedutivo ou indutivo
Divagação: quando pensamos os problemas ao invés de raciocinarmos 
sobre eles
DEDUÇÃO
 
Etapa 6 (ou 5) - 
Conclusões
A resposta para a 
hipótese feita.
 
INDUTIVOS
DEDUTIVOS
Objetivo dos argumentos
Obter conclusões verdadeiras a partir de premissas 
verdadeiras
Tendem a levar a conclusões cujo 
conteúdo e muito mais amplo que 
o das premissas. Pode-se afirmar 
que as premissas de um 
argumento indutivo correto 
sustentam ou atribuem certa 
verdade à conclusão. Apresenta 
certas fragilidades.
 X
É a argumentação que torna explicitas 
verdades particulares contidas em 
verdades universais. O ponto de 
partida é o antecedente, que afirma 
uma verdade universal, e o ponto de 
chegada é o consequente, que afirma 
uma verdade menos geral ou 
particular contida implicitamente no 
primeiro 
Se complementam
4
Métodos indutivos
• No raciocínio científico:
– indução usada para retirar uma conclusão 
geral a partir de um número finito de 
observações
• em termos lógicos: inferência não é justificada
• novas observações podem invalidar a conclusão
A partir de dados particulares,suficientemente 
constatados, infere-se uma verdade geral ou 
universal, não contida nas partes examinadas
De verdades particulares concluímos 
verdades gerais.
5
Cobre conduz energia
Zinco conduz energia
Cobalto conduz energia
Ora, cobre, zinco e cobalto são metais
Logo (todo) metal conduz energia
6
- Terra, Marte, Venus, Saturno, etc são todos Planetas
- Terra, Marte, Venus, Saturno, etc não brilham com luz 
própria
Logo, os planetas não brilham com luz própria!
7
Generalização de propriedades comuns a 
certo número de casos, até agora 
observados, a todas as ocorrências de fatos 
similares que se verificam no futuro
A conclusão de um argumento indutivo pode ser 
falsa, mesmo quando são verdadeiras as 
premissas!
Premissas iniciais + evidências adicionais + novas premissas
conclusões da indução 
verdadeiras o mais 
frequentemente possível e com 
maior grau de sustentação 
8
Indução
• Conclusões provavelmente verdadeiras
O corvo 1 é negro
O corvo 2 é negro
O corvo 3 é negro
O corvo n é negro (todo) corvo é negro
Dedução
• Conclusões inevitavelmente verdadeiras
9
�� Etapas (fases)
• Observação dos fenômenos
• Descoberta da relação entre eles
• Generalização da relação
• Etapas baseadas em “lei” observada na natureza
• Nas mesmas circunstâncias, as mesmas causas 
produzem os mesmo efeitos
• O que é verdade para as partes, é verdade para o 
todo
—Quantidade de partes suficientes
10
Formas de Indução
Completa ou formal
• Induz de todos os casos, sendo cada um destes 
comprovados pela experiência
—Não leva a novos conhecimentos
Incompleta ou científica
• Permite induzir, de alguns casos adequadamente 
observados (em número significativo), aquilo que se pode 
dizer dos elementos restantes da mesma categoria
— Fundamenta-se na causa ou na lei que rege o fenômeno 
ou fato
11
Basta uma experiência para autorizar a conclusão do fenômeno 
para a LEI. A repetição da experiência é uma simples 
verificação da primeira prova e não uma condição necessária da 
indução.
Indução formal (Aristóteles) – submetida unicamente as leis do 
pensamento, tendo como partida todos os casos de uma 
espécie ou gênero e não apenas alguns. É indutivo apenas na 
forma pois passa dele para ele mesmo! A soma das partes é 
igual ao todo – método pouco usado.
Os corpos A, B, C e D atraem o ferro;
Os corpos A, B, C e D são todos ímãs;
Logo, os imãs atraem ferro
12
Indução científica (Bacon) – É o raciocício pelo qual se chega 
a conclusão de alguns casos observados pela espécie que os 
compreende e a lei geral que os rege. É o processo que 
generaliza a relação de causalidade descoberta entre dois 
fenômenos e da relação causal que conclui a lei.
Verifica-se, certo número de vezes que o óxido de carbono (CO) 
paralisa os glóbulos sanguíneos;
Dessa observação infere-se que sempre, dadas as mesmas 
condições, o óxido de carbono paralisará os glóbulos 
sanguíneos.
Qual o princípio que dá às verdades induzidas o caráter de 
necessidade e generalidade que as torna independentes 
do tempo e do espaço?
PRINCÍPIO DAS LEIS: A natureza é regida por leis. As causas 
atuam de maneira uniforme. As mesmas causas produzem os 
mesmos efeitos. Toda relação de casualidade é constante.
13
REGRAS DE INDUÇÃO:
1 – Deve-se estar seguro de que a relação que se pretende 
generalizar seja verdadeiramente essencial, isto é, relação 
causal quando se trata de fatos, ou relação da coexistência 
necessária de suas formas, quando se trata de seres ou coisas.
2 – É necessário que os fatos, a que se estende a relação, 
sejam verdadeiramente similares aos fatos observados e, 
principalmente, que a causa se tome no sentido total e 
completo.
Exemplo:
- verificou-se uma relação causal entre calor e dilatação (relação de dependência)
Se as reações de causalidade são constantes:
- sempre e em toda parte o calor dilata os corpos (generalização da lei)
14
INFERÊNCIA – É uma operação mental que leva a concluir algo a 
partir de certos dados antecedentes. É uma passagem do 
conhecimento ao não conhecido (Ilação). É o instrumento com o 
qual os cientistas conseguem generalizar suas descobertas 
referentes aos fenômenos obswervados e explicados em forma d 
eleis ou fórmulas
Inferir é tirar uma conclusão de uma ou várias proposições dadas nas 
quais a conclusão está implicitamente contida:
Inferência Imediata (sem intermediários) – As proposições a que se 
pode chegar a partir de uma proposição dada, seguindo as leis da 
oposição das proposições, são obtidas por meio da inferência imediata.
Inferência Mediata (com intermediários) – Se opera mediante um 
termo de comparação ou termo médio. Ex.: não sabendo que o ouro é 
bom condutor de calor, pode-se concluir que o é, descobrindo um termo, 
no caso metal, que se relaciona com os dois termos da questão. 
Podem ser indutivas ou dedutivas
 METAIS
 
 OURO CONDUTOR DE CALOR
 
15
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19
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21
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ANÁLISE E SÍNTESE
Reconstituição do todo 
decomposto pela análise
Decomposição de um todo 
em suas partes
Regras de René Decartes indispensáveis a qualquer trabalho científico:
1 – Nunca aceitar como verdadeira qualquer coisa, sem conhecê-la como tal. 
Evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção. (EVIDÊNCIA COMO 
CRITÉRIO DA VERDADE)
2 – Dicidir cada uma das dificuldades a abordar, no maior número possível de 
parcelas que forem necessárias para melhor resolvê-las ( ANÁLISE)
3 – Conduzir por ordem de pensamento, começando pelos objetos mais simples 
e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, gradualmente, até o 
conhecimento dos mais complexos (SÍNTESE)
4 – Fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais que dêem 
certeza de nada omitirem (Garantia da análise e síntese)
Simplificar o 
complexo!
25
Espécies de Análise e síntese:
A) Análise e Síntese Experimentais – operam sobre fatos ou seres concretos,sejam materiais ou imateriais. Constituem o cerne de toda a experiência 
científica na pesquisa de laboratório. Conforme o objeto podem ser feitas:
a) Por meio da separação real e, quando possível, por meio da reunião das 
partes nos objetos materiais. Ex. Decomposição da água; anatomia, fisiologia.
b) Por divisão e reconstituição mentais – osd únicos modos possíveis se 
estudarmos a natureza da alma e os fenômenos supra-sensíveis. Ex. Pela 
análise: Separação de diversas faculdades da alma (inteligência, vontade, 
memória, imaginação). Pela síntese: fazemos a reconstituição mentalmente. 
(muito empregada em ciências humanas)
B) Análise e Síntese Racionais – Não operam sobre seres e fatos, mas sobre 
idéias e verdades mais ou menos gerais (reduz o problema proposto a outro mais 
simples e resolvido e deduz, por via de consequencia a solução desejada.
ANÁLISE E INDUÇÃO X SÍNTESE E DEDUÇÃO
26
 TEORIA
Conhecimento = saber, conhecer)
Prática como ação = agir,fazer
Um resultado a que tendem as ciências. Estas não se contentam 
apenas com formulação de Leis. Determinadas as Leis procura-se 
interpretá-las ou estudá-las
LEIS – Expressão concisa das correlações obtidas por dados 
experimentais. Possibilitam predizer resultados de experiências que 
nunca foram executadas. Pode ser uma simples correlação verbal 
ou expressão matemática. A lei por si só não explica porque a 
natureza se comporta de determinada maneira!
27
TEORIAS CIENTÍFICAS – Reunem determinado 
número de Leis particulares sob a forma de uma lei 
superior e mais universal.
“Um conjunto de leis particulares, mais ou menos certas, 
ligadas por uma explicação comum, toma o nome de sistema 
ou teoria. Ex. Sistema de Laplace,Teoria da evolução” - C. 
Lahr (Manual de filosofia)
“O sentido primário do vocábulo teoria é contemplação, sendo 
então a teoria definida como uma visão inteligível ou uma 
contemplação racional” - Luis Washington Vita (Introdução a 
filosofia)
A hipótese é verificada experimentalmente a 
teoria não
As proposições da teoria integram o mundo do discurso (conhecimento), 
enquanto a hipótese comprova sua validade, submetendo-se ao teste da 
experiência. A teoria é interpretativa, enquanto a hipótese resulta em 
explicação através de leis naturais
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Até meados do século XIX:
Cientistas admitiam que as teorias não só explicavam os fatos, 
mas também eram uma apreensão da própria natureza da 
realidade.
A partir de meados so século XIX:
“As teorias apenas orientam o sábio com economia de 
pensamento”E. Mach
“As teorias nào são verdadeiras nem falsas, são cômodas” 
Henri Poincaré
“As teorias servem apenas para classificar os fatos e as leis” 
Pierre Duhem
29
 DOUTRINA
Ciência - Explicação científica dos fenômenos – 
observação, análise, hipóteses, verificações pela 
experimentação. Induz a lei , colocando-a num contexto 
mais amplo, através de teorias.
Ambiente de objetividade, indiferença e de neutralidade!
DOUTRINA – Propõe diretrizes para a ação. O autor fixa o fim que 
espera atingir e, para elaborar a doutrina ajustada a esse fim, vai 
buscar seus argumentos nas mais variadas fontes. Numa doutrina 
há idéias morais, posições filosóficas e políticas e atitudes 
psicológicas (interesses individuais, de classes e de nações). Não 
se limita a constatar e explicar os fenômenos, apreciam-nos em 
função de determinadas concepções éticas e, à luz destes juízos, 
preconizam certas medidas e proíbem outras.

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