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Questionario Com respostas Penal 1 - Universo Kildare

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DIREITO PENAL – KILDARE EMENTA – CONTEÚDO
I - INTRODUÇÃO: Instrução Preliminar; Sinópse Histórica; Escolas Penais; História do Direito Penal Brasileiro.
II- CONCEITO DE DIREITO PENAL: Fontes do Direito Penal. Interpretação da Lei Penal. Da Analogia. III- DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL: Do Princípio da Legalidade. Eficácia da Lei Penal no Tempo, no Espaço e em Relação a Pessoas que Exercem Funções Públicas. IV- TEORIA GERAL DO CRIME: Conceito de Crime. O Crime sob o Aspecto Formal. Sujeitos Ativo e Passivo. Capacidade Penal. Objeto e Título do Crime. Classificação Legal e Doutrinária dos Crimes. Do Fato Típico. Da Conduta. Do Resultado. Da Relação da Causalidade. Teoria da Tipicidade. Teoria do Tipo. Do Crime Doloso, Culposo, Preterdoloso. Do Erro de Tripo. Do Crime Consumado. Do Crime Tentado e Arrependimento Posterior. Do Crime Impossível. Da Antijuridicidade e suas Causas de Exclusão. Do Concurso de Agentes. V- PENA: conceito, história, finalidade da pena, suas teorias, características e classificação. Penas Privativas de liberdade: espécies, regimes, prisão simples, prisão domiciliar, sistema progressivo, exame criminológico, trabalho, remição, direitos do preso, detração. Penas Restritivas de Direitos: conceito, espécies, características, Lei 9714/98, duração da pena, momento da substituição. Pena de Multa: natureza, fixação, correção monetária e parcelamento, execução. Aplicação da Pena: fixação da pena-base, circunstâncias judiciais, circunstâncias agravantes e atenuantes. Reincidência.
01. DESCREVA SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL NO BRASIL.
O sistema jurídico que vigorou durante todo o período do Brasil-Colônia foram as Ordenações Reais:
Ordenações Afonsinas (1446), Ordenações Manuelinas (1521), Ordenações Filipinas (1595). A partir de 1822 (Brasil Império): Código Criminal do Império 1830, Código Penal Republicano (1890), Consolidação das Leis Penais de 1932.e por fim Código penal (1940).
02. QUAIS SÃO OS CONCEITOS DE DIREITO PENAL? Conceituam o Direito Penal:
VON LISZT: Conjunto de prescrições emanadas do Estado, que ligam o crime, como fato, a pena como consequência;
Magalhães Noronha: Conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo estatal, tendo em vista os fatos de natureza criminal e as medidas aplicáveis a quem os pratica;
FLÁVIO AUGUSTO MONTEIRO DE BARROS: Conjunto de princípios e normas jurídicas estipuladas para combater o crime e a contravenção, através das penas e das medidas de segurança.
JOSÉ FREDERICO MARQUES: É o conjunto de normas jurídicas que ligam ao crime, como fato, a pena como consequência, e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado.
BITENCOURT: Pode ser considerada como ciência penal, o conjunto de normas e princípios devidamente sistematizados que tem a finalidade de tornar possível a convivência humana, ganhando aplicação prática nos casos concretos, observando rigorosos princípios de justiça.
CONCEITO GENÉRICO: também é conhecido como Direito criminal. Sob os aspectos:
Objetivo / Formal: Conjunto de normas para reprimir os delitos, imputando-lhes penas e sanções a fim de estabelecer a ordem social e garantir o progresso.
Subjetivo / Material: Refere-se a comportamentos reprováveis e nocivos a sociedade, que afeta os bens jurídicos comprometendo a ordem social e o progresso da sociedade.
03. QUEM PODE LEGISLAR SOBRE O DIREITO PENAL NO BRASIL?
Embora o art.22.I. Compete privativamente a UNIÂO, legislar sobre o Direito Penal (...), o pu ressalta as exceções.
Os Estados podem criar leis locais que não entrem em conflito com o Direito Penal Fundamental; Lei complementar; Emendas Constitucionais; Lei delegada; Medida Provisória; 
04. QUEM PODE LEGISLAR SOBRE A LEI PENAL? O Direito Penal é um ramo do Direito Público Interno. O Art. 22. Da CF estabelece as competência para a sua legislatura: Compete privativamente à União legisla-lo.
05. DIFERENCIE E DESCREVA SOBRE DIREITO PENAL OBJETIVO E SUBJETIVO, ADJETIVO E SUBSTANTIVO.
DIREITO PENAL OBJETIVO (ou Formal): São normas jurídicas penais propriamente ditas; O estado cria o Direito;
DIREITO PENAL SUBJETIVO (Ou Material): É a aplicação do Direito Penal ao sujeito. O estado aplica a lei a pessoa.
DIREITO PENAL ADJETIVO: É a forma de aplicação do Direito penal. É o Direito Processual Penal.
DIREITO PENAL SUBTANTIVO: é o Direito Material. São as normas que definem as figuras penais.
Observações:
OBJETIVO: Imparcial, independe de preferências individuais; Importa o objeto e não o sujeito.
SUBJETIVO: Depende do Sujeito que pensa. Importa o sujeito e não o objeto.
ADJETIVO: Atribui formas e define caminhos; È formal de como se aplica alei. 
SUBSTANTIVO: Especifica o Material, a coisa, depende da substância. É a lei aplicável.
06. QUAIS SÃO AS ESPÉCIES DE INFRAÇÃO PENAL?
Crime ou delito: infração de maior potencial ofensivo, punida com pena de reclusão ou detenção, podendo incluir multa cumulativa ou alternativa. Crimes e tentativas de crimes são punidos (Código Penal Art. 14, II).
Contravenção: infração de menor potencial ofensivo, punida com prisão simples ou multa. A tentativa de contravenção, em geral, não é punida.
07. QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DA INFRAÇÃO PENAL? Qualquer infração penal deve possuir os seguintes elementos:
FATO TÍPICO: TIPICIDADE: o fato (evento) deve ser enquadrado plenamente no tipo (modelo) descrito na legislação penal.
ATO ILÍCITO: ILICITUDE: Fato ou ato contrário a lei, ao Direito. Comissivo ou Omissivo
CULPABILIDADE: É a atribuição da responsabilidade do agente ao ato praticado.
Observação: Deverá ser nesta ordem, pois, cada elemento é pré-requisito para o elemento subsequente, sem a qual não será possível caracterizar a infração penal, que deixará de existir.
08. QUAIS SÃO AS RELAÇÕES DO DP COM AS DEMAIS DISCIPLINAS DO DIREITO E DEMAIS CIÊNCIAS?
Direito Constitucional: O DP recebe da CF as diretrizes e regulamentações. A CF tbm, determina as atribuições e competência para a legislatura do DP. Ex.: Art.5.XXXIX e XL. Direito Civil: O código civil determina vários institutos que são referenciados no DP; Criminologia, Ciências auxiliares como medicina Legal, psiquiatria criminal, psicologia criminal, criminalística: Ciência que auxilia a aplicação do DP.
09. QUAIS SÃO AS FONTES DO DIREITO PENAL?
Fonte Substancial ou Fonte Material: O Estado, a União. 
 
Fontes Formais: O modo e a forma de como o Direito é exteriorizado.
Fontes Formais Imediatas: Diz respeito a lei penal, ou seja, a norma, as leis penais que existem. Segundo o princípio de legalidade, descrito abaixo, não há crime sem definição da lei anterior, nem pena sem prévio aviso legal.
Fontes Formais Mediatas: PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO, JURISPRUDÊNCIAS, ANALOGIA, e os COSTUMES sendo:
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: Princípios do direito são postulados que se encontram implícita ou explicitamente no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras. Contemplam uma vasta gama de valores fundamentais e servem essencialmente para beneficiar o réu (Não punir ou reduzir a pena).
COSTUMES:
secundum legem: Conforme a lei; Segundo a Lei;
praeter legem: Além da lei, falta da lei, lacunas da lei. Integra alei, pois vai além da lei.
contra legem: Contra a lei;
ANALOGIAS: Em caso de omissão do legislador quanto à determinada conduta, aplica-se a analogia, reguladora de caso semelhante. Sendo:
a) analogia in malam partem é aquela onde adota-se lei prejudicial ao réu, reguladora de caso semelhante.
b) Analogia in bonam partem: É o uso da analogia em benefício do réu, pois permite a sua absolvição ou aplicação de pena mais branda a uma situação fática não prevista expressamente em lei.
Observaçõs: in malam partem: medida com aplicação impossível no Direito Penal moderno, pois este é defensor do Princípio da Reserva Legal, e ademais, lei que restringe direitos não admite-se analogia. Já in bonam partem em face do princípioda legalidade, somente se admite a analogia benéfica em casos excepcionais.
JURISPRUDÊNCIA: Quando se tratar de súmulas, assim como convenções e tratados Internacionais serão fontes formais mediatas e, quando forem Convenções e tratados internacionais já homologados e sancionados pelo executivo e as súmulas vinculantes serão fontes formais imediatas, pois, trata-se de lei direta de aplicação incondicional;
Observação: Embora, uma vasta gama de doutrinadores, cito p.e. POMPÉRIO, A. Machado, consideram a DOUTRINA como fonte formal mediata do Direito Penal, o professor Kildare não considera, portanto, façamos a vontade dele. Afinal é ele quem vai te dar a nota na prova.
10. QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DO DIREITO PENAL?
1. proteção dos bens jurídicos: Valores ou interesses individuais ou coletivos reconhecidos pelo Direito;
2. Instrumento de controle social: Garantia da Paz e da ordem pública;
3. Garantias de Direitos: Garantir os direitos e os limites de punir do Estado;
4. Ético Social: Formação do Juízo ético social e de valores para permitir o convívio social;
5. Motivadora: Motivar a não violar regras e normas;
6. Simbólica: Efeito psicológico que a proibição gera. 
7. Redução da violência Estatal: Definir punições ao mínimo necessário, evitando o abuso estatal.
8. Promoção do Direito Penal: Instrumento de transformação Social.
11. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL?
CIÊNCIA: Suas normas são sistematizadas por um complexo de princípios; É a dogmática jurídica;
Cultural: É uma expressão de um tempo e de um lugar, de circunstâncias sociais, culturais e políticas;
Normativa: Advém de normas jurídicas, princípios e regras. 
Valorativa: Permite avaliar e valorar de forma negativa a conduta que requer repressão. 
Sancionador: O direito penal não cria bens jurídicos, apenas garante proteção aos demais já existentes.
Instrumental: É estabelecido com uma finalidade própria: a tutela de bens jurídicos;
Fragmentário: Só pode ser usado em último caso, os mais graves. Prioridade para os mais importantes. 
Subsidiário: É empregado quando os demais ramos não possuem suficiência e eficácia.
Garantista: Estabelece garantias e condições para a pessoas exercer seus direitos.
Finalista: Visa proteger a vida e os bens da pessoa.
12. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA LEI PENAL? 
I. Exclusividade: A norma penal é exclusiva porque somente ela define infrações e impõe penas. Isso quer dizer que só a lei pode criar delitos e penas, nos termos do art. 5º, XXXIX, da Constituição Federal, e art. 1º do Código Penal.
Art. 5º, XXXIX, da CF: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;”
Art. 1º, do CP: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal;”
II. Imperatividade: Em relação à imperatividade, a lei penal é autoritária por sujeitar quem descumprir o seu mandamento. o seu descumprimento acarreta a imposição de pena ou de medida de segurança, tornando obrigatório o seu respeito.
III. Generalidade: A norma penal tem eficácia erga omnes, ou seja, a lei penal dirige-se indistintamente a todas as pessoas, ainda que essas pessoas sejam inimputáveis, que vivem sob a jurisdição do Brasil, estejam no território nacional ou no exterior. Justifica-se pelo caráter de coercibilidade que devem ter todas as leis em vigor, com efeito imediato e geral (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, art. 6º).
IV. Impessoalidade: A norma penal dirige-se a fatos futuros, vez que não existe crime sem lei anterior que o defina como tal, ou seja, aplica-se a qualquer pessoa que venha a praticá-los. Há duas exceções, relativas às leis que preveem anistia e abolitio criminis, as quais alcançam fatos concretos.
V. Anterioridade: as leis penais incriminadoras apenas podem ser aplicadas se estavam em vigor quando da prática da infração penal, salvo no caso de retroatividade da lei benéfica.
13. O QUE SÃO LEIS EXCLUDENTES DA ILICITUDE? (Leis Permissivas)Art.23.cp, ou denominadas como leis justificantes ou justificadoras. – não há crime quando o agente pratica o fato:
I – EM ESTADO DE NECESSIDADE (Art.24.cp): Ato para salvar-se de perigo atual / iminente.
2 – EM LEGÍTIMA DEFESA (Art.25.cp): Repelir agressões com meios moderados.
3 – EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL ou (...) Ato de agente obrigado por lei a executar um determinado ato.
4 – NO EXERCÍCIO REGULAR de DIREITO: Ato voluntário, mas, legítimo de direito.
5 – CAUSA SUPRA LEGAL: Pedido ou consentimento do Ofendido; exceto em direitos indisponíveis, ex. a vida.
14. QUAIS SÃO AS EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE? (Leis Exculpantes)
1. Doença mental.
2. Desenvolvimento mental incompleto (incluindo menores de 18 anos e silvícolas).
3. Desenvolvimento mental retardado.
4. Embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.
15. COMO SÃO CLASSIFICADAS AS NORMAS PENAIS?
1. incriminadores: É um crime em espécie. Possui preceitos primário e secundário. 
2. Não incriminadoras: Permissivas (Justificantes e Exculpantes), Explicativas e Complementares;
3. Extensão ou integrativas: Complementam a tipicidade do fato;
4. Geral, Local: Embora a LP seja geral, podem ocorrer localmente;
5. Comum, Especial: Lei Penal comum ou Militar, Eleitoral, Trabalho.
6. Ordinárias, Excepcionais e Temporárias: leis permanentes e temporárias ou excepcionais
7. Completas, Incompletas: Não precisam de complementação ou precisam de outra lei.
16. O QUE É A LEI PENAL EM BRANCO? (É uma Lei de eficácia Limitada).
É a lei que depende de outro ato normativo para que tenha sentido, uma vez que seu conteúdo é incompleto. Pode ser classificada como homogênea (sentido lato) ou heterogênea (sentido estrito).
HOMOGÊNCIA (Sentido Amplo): A complementação advém da mesma fonte geradora da Lei;
HETEROGÊNIA (Sentido Estrito): A complementação advém de outras fontes diversas daquela que gerou a lei;
Relembrando que: Normas Constitucionais de Eficácia Limitada: Não produz efeito, somente após regulamentação infra;
17. O QUE SÃO LEIS COMLETAS E LEIS INCOMPLETAS?
1) Lei Penal Completa: Considera-se Lei Penal Completa a que independe de complementação normativa/valorativa, isto é, a conduta perpetuada pelo indivíduo se encontra prevista/descrita junto a norma penal. Exemplo: Artigo 121 do Código Penal.
2) Lei Penal Incompleta: Lei Penal Incompleta requer complementação normativa/valorativa. Sendo que deriva ainda outras 2 espécies:
2.1.1) Norma Penal em Branco em sentido estrito ou heterogênea: Seu complemento é proveniente de outra norma daquela que a editou. 
2.1.2) Norma Penal em Branco em sentido amplo ou homogênea: É aquela em que o complemento normativo é proveniente da mesma fonte legislativa (lei complementada por outra lei). Ainda, aprofundando as normas em sentido amplo:
2.1.2.1) Norma Penal em Branco em sentido amplo homóloga ou homovitelina: O complemento normativo está no mesmo documento legal.
2.1.2.2) Norma Penal em Branco em sentido amplo heteróloga ou heterovitelina: É aquela em que o complemento normativo está em documento legal diverso do que a editou.
18. QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE OS REQUISITOS DO CRIME E A CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PENAIS?
 Os requisitos genéricos do crime são: a) Fato típico; b) Ato Ilícito e c) Culpabilidade, que somente serão enquadrados integralmente pelas normas incriminadores. A falta de um requisito ensejará a nulidade do crime.
19. 1 – QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DA LEI PENAL?
01. da Legalidade / Estrita Legalidade: A lei de ser: Prévia, Escrita, Estrita e Certa (Pilares do princípio da legalidade)
02. Taxatividade: A lei deve ser clara e compreensível;
03. da Intervenção Mínima: Recorrer ao Direito Penal se outros ramos do direito não forem suficientes.
04. Fragmentariedade: Nas ações mais graves que forem praticadas contra os bens jurídicos mais importantes.
05. Subsidiariedade: Buscar Direito Penal se outros ramos do direito não forem suficientes.
06. da Humanidade da Pena: Deve ser suportável e proporcionalao crime sem abusos e violação da dignidade;
07. da Adequação Social: Relevância social. Não sendo reprovado pela sociedade não deve ser criminalizado.
08. da Insignificância: A importância do bem jurídico e a lesão devem ser significativos;
09. da Culpabilidade: Não há crime sem culpa, devendo haver um agente imputável.
10. da Proporcionalidade das Penas: A pena criminal deve ser adequada e necessária à proteção do bem jurídico.
11. da Lesividade: A ação deve ser capaz de causar lesões a um bem jurídico ou colocá-lo em perigo.
12. da Individualização das Penas: A pena deve ter qualidade e quantidade para ser aplicada ao caso concreto.
13. da Dignidade Humana: A dignidade humana é valor primeiro e absoluto dentre os princípios, e não deve ser violado.
15. da Alteridade: É preciso haver o bem jurídico de outro. Não há crime contra o próprio bem.
14. Exclusiva proteção do Bem Jurídico: Somente haverá intervenção na proteção do Bem jurídico.
16. Confiança: Entende-se que a lei será obedecida por todos e espera-se a garantia do Estado para tanto.

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