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casos concretos penal iv 1 a0 16

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DIREITO V Semestre – Estácio Porto Alegre/RS
Aluna: Sirlei T. S. da Silva
Disciplina: Direito Penal IV
CASO CONCRETO 01
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo -se da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar qualquer montante a RONALDO ESPERTO. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Sim, conforme no art. 327 CP ele se considerado funcionário público por está exercendo o cargo. 
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer montante ao agente. 
Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto, Respondendo o art. 327 CP na forma consumada. 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta. 
a) O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, ou, ao menos, determinável. 
b) Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que o sujeito ativo, funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a guarda da Administração pública. 
c) Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público, assim entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador. 
d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. 
e) Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como delito material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada. 
	CASO CONCRETO 02
Túlio, Guarda Municipal, encontrava-se em serviço em frente a determinado prédio público, quando verificou que José iniciava uma pichação naquele prédio. Em razão disso, ordenou a Flaviano Bom de Tinta que parasse de imediato e entregasse o material que estava sendo utilizado na pichação. Ocorre que Flaviano Bom de Tinta, para garantir sua fuga, desferiu chutes na canela do funcionário e, de imediato, empreendeu fuga, não vindo a ser alcançado. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) Diferencie as condutas de desacato, resistência e desobediência. Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Art. 331 CP Desacato é quando o individuo agredir verbalmente o agente público. Já o art. 329 Resistência, já que naquele eventual violência ou ameaça perpetrada contra funcionário público, como vimos Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário. Art. 330 Desobediência ocorre quando o sujeito ativo da prática delitiva não atende a ordem legal emanada por funcionário público competente, através de um comando expresso àquele que tem o dever jurídico de obedecer. E no caso cima Flaviano não obedece a ordem do funcionário publico. 
b) Qual a correta capitulação da conduta de Flaviano Bom de Tinta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Flaviano Bom de Tinta respondera nos art 329 e 330 do CP. Por Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário e Flaviano não obedece a ordem do funcionário publico. 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Em relação aos crimes praticados por particulares e funcionários públicos contra a Administração Pública, analise as assertivas e assinale a alternativa correta: 
I Pode-se afirmar que o crime de prevaricação tipifica-se por retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
II O descumprimento, por autoridade administrativa, de sentença proferida em Mandado de Segurança, pode configurar, em tese, o crime de prevaricação. 
III Para configuração do crime de corrupção passiva, na modalidade solicitar vantagem indevida, é necessário que a solicitação do funcionário seja correspondida pelo particular. 
IV Se o funcionário deixa de praticar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, comete o delito de condescendência criminosa. 
V No crime de concussão, como o particular é ameaçado, caso ceda à exigência do funcionário, não incorre em corrupção ativa. 
a) Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras. 
b) Apenas as assertivas I, II e V são verdadeiras. 
c) Apenas as assertivas II, IV e V são verdadeiras. 
d) Apenas as assertivas II, III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas as alternativas II, III e V são verdadeiras. 
CASO CONCRETO 3
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a in tenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são d enunciados em processo -crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R: A capitulação correta é crime d a favorecimento real, conforme previsão do artigo 349 do CP, pois Lauro se encarregou somente de dar guarda ao proveito do roubo do veículo cometido por Arnaldo. Não se fala em participação, nem em coautoria de Lauro no crime de roubo, já ele não agiu, não auxiliou o referido delito e nem sequer sabia previamente do mesmo. 
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO? 
R: A menoridade de Arnaldo apenas o t orna inimputável e, assim, fica isento de pena, mas sujeito à medida socioeducativa conforme previsto no, ECA. Portanto, essa inimputabilidade do agente que cometeu o crime anterior, Arnaldo, é irrelevante para a tipificação da conduta de Lauro, já que o crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no crime de favorecimento real, à luz do artigo 349 do CP. 
CASO CONCRETO SEMANA 4
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. Tentativa de roubo de tênis termina com morte de uma adolescente em SP O criminoso queria roubar o tênis do namorado da vítima. Gabriela dos Santos tinha 17 anos, chegou com vida ao hospital, mas não resistiu. Disponível em: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/11/tentativa-de-roubo-de-tenistermina-com-morte-de-uma-adolescente-em-sp.html (Atualizado em 16/11/2016 08h44)
A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar uma adolescente, na capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O crime aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (14). Uma câmera de segurança gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias do Araguaia, em Sapopemba. A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de capacete preto e blusa vermelha, procurava uma vítima pelo bairro - e encontrouassim que entrou na travessa Alessandro Tassoni. Era um casal que saiu de uma padaria caminhando e foi parado quase na porta de casa. O namorado contou à polícia que o ladrão desceu da moto, apontou uma arma para o casal e exigiu que ele entregasse o tênis. Quando o rapaz se abaixou para tirar o calçado dos pés, o motoqueiro fez um disparo que atingiu a cabeça da namorada, que estava ao lado. O bandido fugiu sem levar nada. Os namorados tinham saído de casa só para trocar dinheiro e já estavam voltando quando foram abordados. O rapaz contou aos policiais que tudo foi muito rápido e quando ele pediu calma, o ladrão atirou. Gabriela dos Santos, de 17 anos, foi socorrida pelos parentes. Chegou com vida ao pronto socorro, mas algumas horas depois os médicos constataram a morte cerebral da adolescente. A vizinhança passou o dia tentando acalmar a família da jovem. Revoltados, os amigos e os parentes não quiseram falar sobre o crime. Até agora ninguém foi preso. A polícia disse que o suspeito aparenta ter menos de20 anos e cerca de um 1,80m de altura. 
Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos, responda às questões formuladas: 
a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou tentado ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
De acordo com o tribunal o STF prevê que a sumula 610 STF se consuma o crime mesmo não havendo subtração da coisa. 
b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, qual será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
De acordo com a lei 8.072/90 do artigo 2 §2 o Motoqueiro sendo Reincidente ele poderá progredir de regime quando cumprir 3/5 da pena condenado. Reincidente por crime hediondo ou equiparado praticado a partir de 29/03/2007. 
Questão objetiva 
A respeito do que dispõe a Constituição Federal de 1988 e a Lei n.º 8.072/1990, assinale a opção correta. 
O agente que pratica homicídio simples, consumado ou tentado, não comete crime hediondo. 
b) A prática de racismo constitui crime hediondo, inafiançável e 
c) A tortura é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia
d) O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo quando praticado contra parente consanguíneo até o quarto grau de agente da segurança pública, em razão dessa condição
e) A lei penal e a processual penal retroagem para beneficiar o réu.
CASO SEMANA 5
ROMOALDO, padrasto de L.T , de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos po r ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto , pois esta estava brincando na sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeo nato estadual de futebol e o barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jo go. Dos fatos, ROMOALDO resto u denunciado pelo delito de maus tratos, previsto no art.136,§1º, do Código Penal. 
Ante o exposto , com base nos estudos realizados sobre o s crimes em espécie e crimes hediondos e equiparado s, responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulação da conduta de ROMOALDO está correta. 
A situação narrada versa sobre a distinção entre os delitos de tortura, equiparados o delito hediondo e o delito de maus t ratos p revistos no art. 136/CP. Desta forma pode mos observar claramente a finalidade do réu em fazer a vitima experimentar sofrimento físico e emocional, o que se exige para o caracterização do delito de tortura previsto no art.1, inciso 2 da lei 9455/97. Para Guilherme nucci o dolo específico do agente neste delito e de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, acrescentando que não se trata de submeter alguém a uma situação de maus tratos. 
QUESTÃO OBJETIVA 
Crisóstomo, policia l milita r, e Elesbão, agente da Polícia Civil, agindo em comunhão de esforços e desígnios, buscando a confissão de um c ri me, provocaram intenso sofri mento físico a Nicanor. Posteriormente, Vitorino, delegado de polícia, a o sabe r do ocorrido, mesmo possuindo atribuição investigativa, opta por não apurar o caso, visando a abafá-lo. Nesse contexto é correto afirmar que: 
a) todos praticaram c rimes da Lei nº 9.455, contudo a conduta do delegado não é equiparada a crime hediondo. 
b) o policial militar cometeu crime militar, equiparado a hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, também equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
 c) O policial militar e o agente cometeram crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
 d) todos praticaram crimes equiparados a hediondo, previstos na Lei n° 9.45
e) o policial militar cometeu crime militar, não hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
CASO CONCRETO 6
1) LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro em que ele estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos restou denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, caput, da Lei n.11343/2006. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: (i) atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação para o delito de porte de drogas para uso. 
Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de aplicação das teses defensivas. 
Responda de forma objetiva e fundamentada 
R: O entendimento que prevalece é pela não aplicabilidade do princípio da insignificância haja vista que é um crime de perigo abstrato e que tem como bem jurídico tutelado a saúde pública. Portanto a conduta ultrapassa a esfera pessoal do acusado e atinge toda a coletividade, em face da própria potencialidade ofensiva em delito de porte de drogas. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Se determinada pessoa, maior e capaz, estiver portando certa quantidade de droga para consumo pessoal e for abordada por um agente de polícia, ela
a) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for reincidente por este mesmo fato. 
b) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for condenada a prestar serviços à comunidade e, injustificadamente, recusar a cumprir a referida medida educativa. 
c) estará sujeita à pena, imprescritível, de comparecimento a programa ou curso educativo. 
X d) poderá ser submetida à pena de advertência sobre os efeitos da droga, de prestação de serviço à comunidade ou de medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
e) deverá ser presa em flagrante pela autoridade policial. 
Letra D 
CASO CONCRETO 7
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: Astolfo, nascido em 15 de março de 1940, sem qualquer envolvimento pretérito com o aparato judicial, no dia 22 de março de 2014, estava em sua casa, um barraco na comunidade conhecida como Favela da Zebra, localizada em Goiânia/GO, quando foi visitado pelo chefe do tráfico da comunidade, conhecido pelo vulgo de Russo. Russo, que estava armado, exigiu que Astolfo transportasse 50 g de cocaína para outro traficante, que o aguardaria em um Posto de Gasolina, sob pena de Astolfo ser expulso de sua residência e não mais poder morar na Favela da Zebra. Astolfo, então, se viu obrigado a aceitar a determinação, mas quando estava em seu automóvel, na direção do Posto de Gasolina, foi abordado por policiais militares, sendo a droga encontradae apreendida. Astolfo foi denunciado perante o juízo competente pela prática do crime previsto no Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Em que pese tenha sido preso em flagrante, foi concedida liberdade provisória ao agente, respondendo ele ao processo em liberdade. Astolfo, em suas alegações finais, confirmou que fazia o transporte da droga, mas alegou que somente agiu dessa forma porque foi obrigado pelo chefe do tráfico local a adotar tal conduta, ainda destacando que residia há mais de 50 anos na comunidade da Favela da Zebra e que, se fosse de lá expulso, não teria outro lugar para morar, pois sequer possuía familiares e amigos fora do local. (XX Exame OAB Unificado. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicada em 18/09/2016. MODIFICADA). 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos previstos na Lei n.11343/2006, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) A partir da premissa de que Astolfo é primário e não possui antecedentes, apresente as possíveis teses defensivas. 
R: Sofreu coação moral irresistível, o que exclui a sua culpabilidade no elemento inexigibilidade de conduta diversa, devendo ele ser absolvido com base no artigo 386 Inc. VI do CPP. Subsidiariamente poderá suscitar a sua primariedade, seus bons antecedentes, que não se dedica a atividades criminosas e que não integra qualquer organização criminosa para ter sua pena reduzida com base no §4º do art. 33 da lei 11343/06.
b) À conduta de Astolfo aplicam-se os institutos repressores da lei de crimes hediondos? 
R: O entendimento atual do STF é que o traficante privilegiado não pratica conduta equiparada a hediondo, sendo inclusive cancelada a Súmula 512 do STJ
c) Uma vez condenado, será possível a substituição de pena privativa de liberdade? 
R: É possível a conversão da PPL em PRD segundo o STF no crime de tráfico, desde que preenchidos os requisitos do art. 44 do Cp, porque o STF declarou a inconstitucionalidade da vedação da conversão da PPL em PRD prevista no art. 44 da lei 13343/06, que teve a sua execução suspensa pela resolução n. 5 do Senado publicado 15-02-2012.
QUESTÃO OBJETIVA 
Jeremias integra de forma estável e permanente a estrutura da facção criminosa instalada em determinada comunidade, exercendo dupla função: é responsável por manter droga em depósito para revenda e, em outras oportunidades, serve como “fogueteiro”, em razão do que aciona fogos de artifício toda vez que percebe a ação de policiais ou de grupos rivais naquela localidade, a fim de alertar os demais integrantes de sua facção. Nesse contexto, é correto afirmar que Jeremias pratica o(s) crime(s) previsto(s) no(s)artigo(s): 
a) 33, da Lei n° 11.343. de 2006. 
b) 33. 35 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006 
XXc) 33 e 35, da Lei n° 11.343. de 2006. 
d) 33 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006. 
e) 35, da Lei n° 11.343. de 2006
CASO CONCRETO 8
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Membro de organização criminosa é condenado a 16 anos de prisão no CE.
Acusado foi preso com maconha, crack e uma escopeta calibre 12.
Justiça negou habeas corpus a outro membro de uma quadrilha.
Disponível em: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/12/membro-de-organizacao-criminosa-e-condenado-16-anos-de-prisao-no-ce.html (atualizado em 15/12/2016) 
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado negou ainda o direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos crimes imputados ao réu e a quantidade dos entorpecentes apreendidos, de patente nocividade à saúde pública, justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de evitar novos atentados à ordem pública e a aplicação da lei penal, em caso de confirmação desta condenação”, destacou o juiz. Segundo os autos do processo, Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em flagrante no dia 18 de abril de 2016 no Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram uma movimentação suspeita em frente a uma residência e abordaram o réu. Com ele foi apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12, munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por receber, guardar e distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da Paraíba. Habeas corpus negado: A Justiça do Ceará também negou habeas corpus para Marcos Aurélio de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma de fogo, tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante de uma outra organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados brasileiros. O acusado foi preso junto com outros 31 suspeitos em um sítio localizado no parque Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento da operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da organização criminosa no Ceará. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a)Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e associação criminosa para fins de tráfico de drogas. 
Resp.:Organização Criminosa: Prevista na lei 12.850/2013.Necessita de pelo penos de 4 ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais (crimes e contravenções penais) cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transacional.
Associação criminosa: Prevista no art. 288,CP. É uma infração de médio potencial ofensivo. Conduta: pune-se a associação de 3 ou mais pessoas para o fim específico de cometer crimes, de acordo com Mirabete, o agente que integra mais de uma associação criminosa, viola diversas vezes a lei, caracterizando concurso material de delitos.
 
Associação criminosa para fins de tráfico de drogas: previsão legal no art. 35 da lei 11.343/06: Associar 2 ou mais pessoas para o fim de, reiteradamente ou não, traficar (prática do art. 33 caput, § 1º e 34 da lei 11.343/06).
b)Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo Albuquerque. 
Resp.: Aplica-se a lei de drogas pelo principio da especialidade, ainda que haja uma estrutura organizada com 4 ou mais pessoas, irá se aplicar o art. 35 da lei de drogas;
Questão objetiva. 
O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais co-autores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da Lei nº 12.850/13, que: 
a) considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com fundamento, apenas, nas declarações do agente colaborador; 
b) em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 não admite que o Ministério Público requeira ao magistrado a concessão de perdão judicial ao colaborador, apesar de ser possível o requerimento pelo reconhecimento de causa de diminuição de pena; 
c) a colaboração premiada somente pode ser realizadaaté a publicação da sentença, de modo que qualquer auxílio após poderá apenas ser considerado como atenuante inominada; 
d) de modo a garantir o contraditório, as negociações para formalização do acordo de colaboração contarão com a participação do magistrado, do Ministério Público e do acusado com seu defensor, podendo, ainda, haver contribuição do delegado de polícia; 
e) após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o colaborar renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.
Resp.:  Letra E
CASO CONCRETO  9
Mediante denúncia anônima, foi descoberto que ROBERTO possuía no interior de sua residência, armas de fogo e munições de uso permitido com os respectivos registros vencidos. Indagado por policiais, informou que tinha conhecimento das regras estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, mas que não tinha a intenção de utilizá-las, mas, de tornar-se um colecionador de armas, pois acreditava ser esta conduta permitida por lei. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o Estatuto do Desarmamento, responda de forma objetiva e fundamentada às questões: 
Qual a tipificação dada à conduta de ROBERTO? 
Resp.:Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjetivo de não ter o registro da arma configurando assim apenas uma irregularidade administrativa.
Já a segunda entende que caracterizaria o  crime de porte ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, uma vês que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que mesmo autorizados a adquirir a arma, somente poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e tem que deve ser renovado por meio de comprovação periódica
b) Uma vez denunciado, quais teses defensivas a serem apresentadas? 
Resp.: A tese defensiva seria a mera infração administrativa, não respondendo assim por crime
Questão objetiva. 
Sobre os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, assinale a resposta correta. 
a)O crime previsto no art. 14 do Estatuto (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido) versa sobre armas de fogo e munições, não contem plando os acessórios entre suas elementares. 
b)Entende-se como posse de arma de fogo a conduta de possuir ou manter arma em casa ou local de trabalho, qualquer que seja ele, em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 
c)Comete o crime do art. 14 do Estatuto o praticante de tiro esportivo que transporta arma de fogo municiada, quando a guia de tráfego autoriza apenas o transporte de arma desmuniciada. 
d)Para a consumação da infração penal prevista no art. 13 do Estatuto, basta que o sujeito ativo omita as cautelas necessárias para impedir que pessoas menores de 18 anos ou portadores de deficiência mental se apoderem de munições. 
e)O porte de simulacro de arma de fogo de uso restrito caracteriza o crime previsto no art. 16 do Estatuto.
Resp.: Letra C
CASO CONCRETO  10
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
No dia 25 de julho de 2014, por volta de 20h30min, em via pública localizada na Estrada Velha de Búzios, bairro Tangará, NORBERTO, de forma livre e consciente, conduziu o veículo automotor caminhão VW, placa KXX-0000, cor branca, com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme laudo de fl. 09. Nas mesmas condições de tempo e lugar, o denunciado praticou lesão corporal na direção de veículo automotor, obrando com imperícia e causando lesões em FERDINANDO, descritas no Boletim de Atendimento Médico e no Auto de Exame de Corpo de Delito. Momentos após, no mesmo local, NORBERTO, também de forma livre e consciente, desacatou funcionários públicos no exercício das suas funções. Na ocasião dos fatos, a vítima FERDINANDO estava trafegando na mesma Estrada quando, ao reduzir a velocidade para passar por quebra-molas, sentiu um forte impacto na traseira do seu veículo, qual seja, um FIAT UNO, cor vermelha, placa KYY- 1111, sendo arrastado por cerca de 200m, vindo a parar na outra pista, quase colidindo com uma motocicleta que trafegava no sentido contrário. A colisão, que gerou lesões corporais na vítima, foi provocada pelo denunciado, que dirigia embriagado e de maneira imprudente. Pouco depois, os policiais militares ora arrolados como testemunhas chegaram ao local dos fatos, momento em que foram desacatados pelo denunciado que os chamou de "viados", "policiais de merda", "ladrões", incitando-os a "cair na porrada". Em sede policial, o denunciado assumiu a prática do fato delituoso afirmando, para tanto, que, no dia dos fatos, estava embriagado e, conduzindo um caminhão, colidiu na traseira de um veículo e que não lembrava de ter ofendido os policiais." 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a Teoria Geral do Delito e nos delitos previstos na Lei.9503/1997, indaga-se: qual a correta tipificação da conduta de NORBERTO? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Resp.:  Existe duas correntes que disputam esse tema.
            O agente responderá tanto pelo art.306,CTB (embriaguez ao volante), quanto pelo art. 303 do CTB, em concurso material.   A segunda corrente (Guilherme Nucci) entende que toda vez que tiver no mesmo contexto de fático o crime de perigo e de dano, o segundo crime absorverá o primeiro aplicando-lhe o princípio da consunção.  Quando o crime é de desacato a doutrina entende que o fato dele estar embriagado ou mesmo com o comportamento alterado não exclui o dolo para a pratica deste crime  contra a administração da justiça.
Questão objetiva. 
Ao manobrar veículo automotor no interior de uma garagem particular, Felisberto, descuidadamente, atropela a amiga Marinalva, que orientava a manobra, a qual sofre lesões corporais de natureza leve. Durante a investigação do fato, descobre-se que Felisberto não possuía permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores. Contudo, logo depois, a vítima comparece à Delegacia de Polícia e se retrata da representação anteriormente oferecida. Passados seis meses, é correto afirmar que Felisberto: 
a)Poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (art. 303 da Lei n° 9.503). 
b)não poderá ser criminalmente responsabilizado. 
c) poderá ser criminalmente responsabilizado por contravenção penal de dirigir veículo sem habilitação (art. 32 do Decreto-Lei n° 3.688). 
d) poderá ser criminalmente responsabilizado por dirigir veículo automotor sem permissão ou habilitação, ou quando cassado o direito de dirigir (art. 309 da Lei n° 9.503). 
e)poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor majorada (art. 303, parágrafo único, da Lei n° 9.503).
Resp.: Letra B
CASO CONCRETO  11
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: 
a)Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal Especial? 
Resp.: condutas omissivas e comissivas. Conforme os ensinamentos de Ricardo Antônio Andreucci, o elemento subjetivo dos crimes de sonegação fiscal consiste na vontade livre e consciente de praticar as condutas típicas, a saber as do Art 1º e 2º da Lei nº 8.137/90:
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório,mediante as seguintes condutas:
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000)
I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal?
Resp.:A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há necessidade que se tenha uma decisão definitiva no procedimento administrativo-fiscal em trâmite, isso tudo com base na Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal:
“Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.
O qual corroborou o seguinte precedente da referida súmula:
HABEAS CORPUS 85.185-1 SÃO PAULO da relatoria do MIN. CEZAR PELUSO. EMENTAS: 1. COMPETÊNCIA CRIMINAL. Habeas corpus. Impetração contra decisão de ministro relator do Superior Tribunal de Justiça. Indeferimento de liminar em habeas corpus. Rejeição de proposta de cancelamento da súmula 691 do Supremo. Conhecimento admitido no caso, com atenuação do alcance do enunciado da súmula. O enunciado da súmula 691 do Supremo não o impede de, tal seja a hipótese, conhecer de habeas corpus contra decisão do relator que, em habeas corpus requerido ao Superior Tribunal de Justiça, indefere liminar. 2. AÇÃO PENAL. Tributo. Crime contra a ordem tributária, ou crime tributário. Procedimento administrativo não encerrado. Pendência de recurso administrativo. Lançamento não definitivo. Delito ainda não tipificado. Jurisprudência assentada do Supremo. Constrangimento ilegal caracterizado. Extinção do processo. HC concedido de ofício para esse fim. Pedido prejudicado. Crime contra a ordem tributária não se tipifica antes do lançamento definitivo de tributo devido. (Grifo nosso)
Questão objetiva. 
Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada:
a) entre dez e trezentos e sessenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
b)entre dez e trezentos e sessenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
c)entre dez e trezentos e setenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 
e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do ilícito tributário
Resp.: Letra A
CASO CONCRETO  12
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como por ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo de seus contratantes que a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação do Estado para funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime apresentada por NAYARA, mãe de alunos da referida escola, sob a alegação de que a escola contratada não estava apta a oferecer os serviços relativos à educação fundamental e no momento que optou por rescindir o referido contrato descobriu a inexistência da referida autorização, tendo sido necessário o ajuizamento de Ação de Reparação de Danos perante o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da conduta de CELSO? 
R: A conduta de Celso se capitula no Art. 66 e 67 do Código de Defesa do Consumidor, pois Celso promoveu publicidade (enganosa) e celebrou contratos, omitindo de seus contratantes que a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação do Estado para funcionar, tudo previsto como infração penal no CDC, ou seja, capitulado nos seguintes artigos:
Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:
Pena - Detenção de três meses a um ano e multa.
§ 1º Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta.
§ 2º Se o crime é culposo;
Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:
Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
Questão objetiva 
Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, para consertar seu aparelho de televisão. Sem autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio utilizou, dolosamente, peças de reposição usadas na reparação do aparelho. Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada
a) crime previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC).  Art. 70,CDC
b) crime previsto no CP.
c) crime previsto na Lei n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. 
d) atípica, pois não há lei que preveja essa conduta como crime. e) contravenção penal.
CASO CONCRETO  13
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25).
Operação está relacionada com as atividades da empresa RDA.  (disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocabajundiai/noticia/2016/11/operacao-investiga-empresa-suspeita-de-lavagem-de-dinheiroem-jundiai.html; atualizado em:   
25/11/2016) A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma mega operação que visa levantar informações e documentos de um esquema de captação e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada com as atividades da empresa RDA de Jundiaí, que é investigada por fazer a captação de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de juros muito superior ao que é determinada pelo mercado. Desde 2014 os clientes desta empresa tentam recuperar o dinheiro que investiram, sem sucesso. Durante a manhã, foram apreendidos diversos computadores, 10 laptops, muitos contratos, extratos bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar dinheiro. “O objetivo da operação é conseguirlevantar ou pelo menos mensurar a quantidade de vítimas, o prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito também o levantamento de provas para saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, explica o delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é que pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A gente sabe que existem várias empresas dos mesmos donos e já temos uma movimentação financeira apurada pelo setor em São Paulo onde foi descoberto que era tirado o dinheiro de algumas empresas e colocadas em outras, o que não é permitido. Estamos apurando para saber se tem mais locais que temos que levantar.” Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais estranharam que os suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de renda, ostentavam moradias e carros de alto padrão. “Das 12 residências que visitamos, algumas eram de alto padrão, condomínios de luxo. Alguns veículos caros e é isso que estranhamos, já que as pessoas que constam como suspeitas não teriam condições de manter um padrão tão elevado", acrescenta o delegado da DIG.A Polícia Civil já ouviu os envolvidos, inclusive o dono da empresa, e encaminhou os inquéritos à Polícia Federal. Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Nenhum representante da empresa foi encontrado para comentar a operação da DIG.
A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas. 
Resp.: Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Questão objetiva. 
Sobre o delito de lavagem de capitais, assinale a opção correta:
a) Em crimes de lavagem de dinheiro, dada a natureza do delito praticado, é incabível a tentativa. errado
b) O reconhecimento do delito de lavagem de dinheiro opera a absorção do crime anterior por este, em virtude do concurso aparente de normas.errado
c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime antecedente.errado
d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em nome do investigado, restando, para a medida assecuratória, a aplicação subsidiária das normas processuais. 
e) A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em que se busca dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se sucede a fase de integração (integration).
CASO CONCRETO 14
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época dos fatos, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal, prevalecendo-se de relações domésticas e familiares. Em tese defensiva alegou não ter causado intenso sofrimento físico e mental, mas apenas ter batido na vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o arranhando no rosto e braços. 
Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a desclassificação para o delito de lesões corporais. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se:
a)Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
Resp.:É considerado crime de tortura submeter alguém, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.  Lei n 9.945 de 1997, Legislação Penal Especial.
Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica. 
Resp.:  A violência de gênero (que pode ser física ou simbólica), relaciona-se com padrões de crença sobre lugares e papéis sociais decorrentes do gênero e não é exclusiva de mulheres e a Violência doméstica é todo tipo de violência que é praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum.
Questão objetiva
Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato contra sua sogra Carmelita, com quem coabitava, razão pela qual foram deferidas pelo juízo competente medidas protetivas que obrigaram o agressor a afastar-se do lar e a manter certa distância em relação à ofendida. Adamastor, no entanto, manifestou sua irresignação judicialmente, pleiteando a revogação das medidas com esteio nos seguintes argumentos: (I) a Lei n° 11.340 não se aplicaria às relações de parentesco por afinidade; (II) igualmente, o diploma não teria incidência sobre as contravenções penais, por força de seu art. 41; e (III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar situação de desigualdade entre os gêneros masculino e feminino. Assim, com esteio na jurisprudência dominante nos tribunais superiores, a irresignação de Adamastor: 
a) não merece prosperar.
b) merece prosperar, com esteio no terceiro argumento. 
c) merece prosperas com esteio nos dois primeiros argumentos.
d) merece prosperar, com esteio no primeiro argumento.
e) merece prosperas com esteio no segundo argumento
CASO CONCRETO 15
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645-condenadopor-um-dos-maiores-crimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml; atualizado em 22/01/2016)
O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por uma das maiores contaminações ambientais do Pará, foi preso em São Paulo na última quarta-feira (20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro Antônio Pereira da Silva estava foragido desde novembro de 2014, quando foi decretada sua prisão preventiva. Responsável pela disposição inadequada de mais de 30 mil toneladas de resíduos tóxicos em Ulianópolis (a 390 km de Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão e multa por crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e preso pela Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, recebeu os rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 –entre elas, Pepsi, Vale, Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A Uspam deveria tratar e dar um destino final adequado aos resíduos tóxicos, que continham cloro, chumbo e pesticidas. Em dezembro, o MPE ajuizou denúncias contra 17 empresas que encaminharam seus rejeitos para a CBB, por entender que houve coautoria do crime ambiental praticado por Pedro Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que o crime ambiental foi "um dos mais danosos já praticados contra a natureza do Estado do Pará, com repercussões gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a saúde da população do Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as substâncias, "em sua maioria de alta periculosidade", apresentam "elevado risco à saúde e à vida" daqueles que as manusearem ou ingerirem. Em 2003, a Justiça do Pará encerrou as atividades da Uspam, após perícias do governo do Estado apontarem contaminação do solo, com riscos à saúde humana e ao ambiente. O vazamento das substâncias era provocado por tambores danificados e chegava a atingir um rio nas proximidades da região. "Na tramitação do processo criminal, ficaram evidenciados o desrespeito e o desinteresse de Pedro Antônio Pereira da Silva pela sociedadee pela justiça paraense, dentre outros fatos, pela sua inércia processual" e "pela utilização de várias artimanhas para atrasar a marcha do processo", ressaltaram os promotores de Justiça que atuaram no caso. Após a publicação da sentença, segundo a Promotoria, o réu "continuou se escondendo para evitar a aplicação da lei penal, utilizando diversos subterfúgios, como não declarar imposto de renda, o que ensejou a suspensão do seu CPF".
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva e fundamentada:
a)Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais?
De acordo com o que reza o art. 225 da nossa Constituição, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Res.: O legislador da Lei n° 9.605/98, quando protegeu, através da criação de condutas típicas que configuram crime ambiental, a flora, objetivou efetivar, de forma mediata, a tutela ao direito fundamental exposto na Constituição Federal de 1988, qual seja, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
b)Qual a correta capitulação da conduta do dono da empresa CBB face aos ditames da Lei n.9065/1998? 
Res.: A correta capitulação de Pedro, dono da empresa CBB, esta prevista nos Art. 56,§ 1º, II, da Lei 9605/98, a saber:
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I - ....................
II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.
A empresa CBB poderá ser responsabilizada criminalmente pelo delito ambiental? 
Resp.: Sim, com base no Art.54 da Lei nº 9065/98. “Causa poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou destruição significativa da daflora:Pena- reclusão de 1 a 4anos, e multa.”
Questão objetiva
Sobre o tema Criminalidade Ambiental, assinale a opção correta:
a) As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são: multa, restritivas de direitos, contudo não se aplica a pena de prestação de serviços à comunidade. certo
b) No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
c) Nos crimes contra a flora não se admite a modalidade culposa. 
d) A conduta culposa de causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora não é considerada crime, mas apenas infração administrativa.
e)Para os delitos ambientais não se admite a substituição de penas por penas restritivas de direitos.
Resp.Letra A
CASO CONCRETO16
1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.)
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime.
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor.
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional.
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
R: letra D
2) Assinale a alternativa correta. É correto afirmar que, exceto: 
a) É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou adolescente, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária.
O regime cumprimento da pena no crime de tortura será inicialmente fechado.
d) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de morte.
R: letra B
3) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta.: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.)
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime.
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor. 
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional.
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
R:  letra D
4)Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta. ( Exame OAB/CESPE-UnB 20073).
a) O rol dos crimes enumerados na Lei n. 8.072/1990 não é taxativo.
b)É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo.
O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de um homicídio simples.
d) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, independentemente de fundamentação do juiz.
R: letra  B
5)Assinale a opção correta com base na legislação penal. (Exame OAB/CESPE ?UnB.2008.2)
a) Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante violência a pessoa, em face da qual resulta morte da vítima.
b) O agente que mata alguém, sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima, está legalmente acobertado pela excludente da legítima defesa.
c) Não pratica crime ou contravenção penal o agente que, no intuito de provocar alarme, afirma, inveridicamente, que há uma bomba em determinado prédio.
d) Pratica o crime de seqüestro em concurso formal com furto o agente que, no intuito de obter senha de cartão bancário, priva a vítima de liberdade e, obtendo êxito, a liberta. 
R: letra A
6) Considerando a Lei de Tortura. Assinale a opção incorreta: (Cespe/UnB. Exame de Ordem 2007.2).
a) o condenado por crime de tortura, por constranger com violência alguém, causando-lhe intenso sofrimento físico, com o fim de obter confissão, inicia o cumprimento da pena em regime fechado, com posterior possibilidade de progressão de regime, se atendidos os critérios legais.
b) o crime de tortura é inafiançável
c) o crime de tortura insuscetível de graça ou anistia 
d) não cabe como formade extinção da punibilidade o instituto do indulto no crime de tortura.
R:  letra A
7)Em relação ao crime de tortura é possível afirmar: (Defensor Públic o DPE/SP - 2009) 
a) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o, inciso III afirma que ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e que a prática de tortura será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
b) É praticado por qualquer pessoa que causa constrangimento físico ou mental à pessoa presa ou em medida de segurança, pelo uso de instrumentos cortantes, perfurantes, queimantes ou que produzam stress, angústia, como prisão em cela escura, solitária, submissão a regime de fome etc .
c) É cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o fim de obter informação ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde que do emprego da violência resulte lesão corporal.
d) Os bens jurídicos protegidos pela tortura discriminatória? são a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a liberdade política e de crença. 
e) É praticado por quem se omite diante do dever de evitar a ocorrência ou continuidade da ação ou de apurar a responsabilidade do torturador pelas condutas de constrangimento ou submissão levadas a efeito mediante violência ou grave ameaça.
R: letra E
8) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do crime de abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala de aula do colégio de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criança da sala de aula. No momento da invasão, afirmou que a professora não poderia retirar o filho de um juiz e, portanto, de uma autoridade da sala de aula. A professora, então, tentou explicar os procedimentos da escola, mas o juiz, proferindo palavras de baixo calão, mandou-a calar a boca, sob pena de prisão em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar submetido, de acordo com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a situação hipotética acima e a legislação e doutrina sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta. . (CESPE/ TSE 2007. Analista Judiciário).
a) O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato a professora e o sujeito passivo mediato o Estado, titular da administração pública. 
b) O delito de abuso de autoridade cometido é crime ao qual se aplicam os institutos despenalizadores como a transação penal, razão pela qual tal benefício deve ser oferecido ao juiz antes do recebimento da denúncia.
c) Como a lei que prevê os crimes de abuso de autoridade fez expressa referência ao prazo prescricional de um ano, não se aplica ao caso o prazo do Código Penal, estando, portanto, prescrita a pretensão punitiva do Estado. 
d) É possível punir o juiz pela prática do crime culposo de abuso de autoridade.
R: letra B
9) Ezequiel e Marques, em acordo prévio de vontades, planejam efetuar uma operação comercial envolvendo drogas. As condutas dos agentes são exercidas da seguinte maneira: Ezequiel é o responsável pelo transporte da carga e pela venda posterior aos distribuidores; Marques sequer tem contato com a substância entorpecente, e não mantém nenhum contato com fornecedores. A conduta de Marques se resume a efetuar depósitos em dinheiro na conta-corrente de Ezequiel, para que possa incrementar a atividade criminosa. Diante dos fatos pode se afirmar que:
a) O crime praticado é o de tráfico de drogas e os agentes são co-autores na forma do artigo 29 do Código Penal;
b) Ezequiel é apenas partícipe (artigo 29 §1º e 31 do CP) do crime de tráfico de drogas cometido Souza.
c) A conduta de Ezequiel é atípica, por não realizar o tráfico de drogas em sentido estrito.
d)Trata-se de exceção a teoria monista adotada pelo Código Penal.
R: letra D
10) A Lei no 11.343/06 (lei de drogas) dispõe que o crime de tráfico ilícito de entorpecentes é insuscetível de anistia, graça, indulto e que ao condenado pela prática desse crime dar-se-á livramento condicional, após o cumprimento de 2/3 da pena, vedada a concessão ao reincidente específico. Ante o silêncio desta lei quanto à possibilidade de progressão de regime de cumprimento de pena para o crime de tráfico, assinale a alternativa correta: (DPE/SP ? 2009)
a) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena já que, por ser o crime de tráfico assemelhado a hediondo, a pena deve ser cumprida integralmente em regime fechado.
b) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena, pois, por ser lei especial, prevalece o silêncio sobre determinação de lei geral.
c) Após ter o STF declarado a inconstitucionalidade e a consequente invalidade da vedação de progressão de regime de cumprimento de pena contida na lei de crimes hediondos, a única norma existente, vigente e válida, no que tange à progressão de regime de cumprimento de pena, é a contida no art. 112 da Lei de Execução Penal, aplicando-se, portanto, o lapso de 1/6 para progressão de regime de cumprimento de pena, também ao crime de tráfico.
d) A lei de crimes hediondos permite, de forma diferenciada, a progressão de cumprimento de pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir após o cumprimento de 2/5 da pena, se primários e 3/5, se reincidente. e) A omissão contida na lei de drogas é inconstitucional, já que fere o princípio da individualização da pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir de regime de cumprimento de pena nos termos da Lei de Execução Penal, ou seja, após o cumprimento de 1/6 da pena, se primários e 2/5, se reincidentes.
R: letra D
11) Com relação à legislação referente ao combate às drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB 20083) 
a) O agente que, para consumo pessoal, semeia plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância capaz de causar dependência psíquica pode ser submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
b) O agente que tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização poderá ser submetido à pena de reclusão.
c) O agente que transportar, para consumo pessoal, drogas em desacordo com determinação legal poderá ser submetido à pena de detenção.
d) O agente que entregar a consumo drogas, ainda que gratuitamente, em desacordo com determinação legal, pode ser submetido à pena de advertência sobre os efeitos das drogas.
R: letra A
12) Acerca das modificações penais e processuais penais introduzidas pela Lei n. 11.343/2006  Lei de Tóxicos com relação à figura do usuário de drogas, assinale a opção correta. (Exame OAB/CESPE UnB.2007.3)
a) A conduta daquele que, para consumo pessoal, cultiva plantas destinadas à preparação de substância capaz de causar dependência física ou psíquica permanece sem tipificação.
b) É possível, além das penas de advertência, prestação de serviços à comunidade ou medida educativa, a imposição de pena privativa de liberdade ao usuário de drogas.
c) O porte de drogas tornou-se infração de menor potencial ofensivo, estando sujeito ao procedimento da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais criminais.
d) Poderá ser imposta ao usuário de drogas prisão em flagrante, devendo o autuado ser encaminhado ao juízo competente para que este se manifeste sobre a manutenção da prisão, após a lavratura do termo circunstanciado.
R: letra  C    
13) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido pela primeira vez, durante uma festa, a seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena quantidade de maconha para consumirem juntos. Nessa situação hipotética, Júlio (EXAME OAB/CESPE-UNB 2009.3.)
a) praticou tráfico ilícito de entorpecentes e, de acordo com a legislação em vigor, a pena abstratamente cominada será a mesma do traficante regular de drogas.
b) deverá ser submetido à pena privativa de liberdade,diversa e mais branda que a prevista abstratamente para o traficante de drogas.
c) praticou conduta atípica, dada a descriminalização do uso de substância entorpecente.
d) praticou conduta típica, entretanto, como a lei em vigor despenalizou a conduta, ele deve ser apenas submetido a admoestação verbal.
R: letra B
14) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no artigo 10, parágrafo 3º, inciso IV, da lei revogada (que tratava do mesmo delito e estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado definitivamente como incurso no preceito revogado: (178º Concurso de Ingresso na Magistratura/SP)
a) a irretroatividade do novo ordenamento penal, considerando que, em geral, a lei rege os fatos praticados durante a sua vigência (tempus regitactum).
b) a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via própria.
c) a retroatividade da nova lei, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação da pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado.
d) tratar-se de caso de ultratividade da lei, porque o fato punível e a circunstância mais gravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei revogada.
R: letra B  
15)- João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, responde: 
a)por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela.
b)exclusivamente pela contravenção de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), uma vez que a contravenção de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) é atípica.
c)pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a saúde de outrem).
d)por tentativa de lesões corporais culposas.
R: letra A
16) Maicon comprou uma arma de fogo de uso restrito de um policial aposentado. Maicon, objetivando suprimir o registro da arma, raspou sua numeração e entregou a seu segurança Wagner, que não possui permissão para porte de arma de fogo. Dias após, durante uma ?blitz? policial, Wagner é preso por portar a arma de fogo com o registro suprimido. Diante do exposto é correto afirmar que:
a) Maicon responderá pelo crime de supressão de registro de arma de fogo e Wagner pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido.
b) Somente Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido.
c) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 69 do Código Penal.
d) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 70 do Código Penal.
R: letra A
17) Com base na Lei Maria da Penha, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.3)
a) Para os efeitos da lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher a ação que, baseada no gênero, lhe cause morte, lesão, sofrimento físico ou sexual, não estando inserido em tal conceito o dano moral, que deverá ser pleiteado, caso existente, na vara cível comum.
b) É desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, que o agressor coabite ou tenha coabitado com a ofendida, desde que comprovado que houve a violência doméstica e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto.
c) A competência para o processo e julgamento dos crimes decorrentes de violência doméstica é determinada pelo domicílio ou pela residência da ofendida.
d) Para a concessão de medida protetiva de urgência prevista na lei, o juiz deverá colher prévia manifestação do MP, sob pena de nulidade absoluta do ato.
R: letra B
18) De acordo com a Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de urgência: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2008.2)
a) arbitramento do valor a ser prestado a título de alimentos definitivos à ofendida e aos filhos menores.
b) proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando limite mínimo de distância entre estes e o agressor. c) decretação da prisão temporária do agressor.
d) proibição de contato direto com a ofendida, seus familiares e testemunhas, salvo indiretamente, por telefone ou carta.
R: letra B
19) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de: (OAB ? Exame de Ordem Unificado 2010.2/FGV)
a) estelionato.
b) peculato.
c) concussão.
d) inserção de dados falsos em sistema de informações.
R: letra D
20) Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2).
a) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso testemunho.
b) não é causa de extinção de punibilidade.
c) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença do processo criminal relativo ao crime de falso testemunho.
d) feita a qualquer momento é causa extintiva de punibilidade.
 R: letra A
21) O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima vantagem indevida comete o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2).
a) corrupção passiva.
b) corrupção ativa
. c) prevaricação.
d) concussão.
R: letra D
22) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou para cobrá-los parcialmente, corresponde a: (136.o Exame OAB/SP)
a) fato atípico.
b) crime de concussão.
c) crime de corrupção passiva.
d) crime contra a ordem tributária.
 R: letra D
23)Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas pessoas, chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela péssima administração do prédio em que residem, sabedor de que tal afirmação é falsa. Merlindo, além de síndico, é Promotor de Justiça. Assinale a alternativa correta. (133° Exame OAB/SP Cespe- UnB, 1ª Fase)
a) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio.
b) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio e Promotor de Justiça.
c) Marlindo não praticou crime algum. Como morador do prédio, tem o direito de criticar a gestão de Merlindo.
d) Marlindo praticou crime de desacato à autoridade, uma vez que Merlindo é Promotor de Justiça.
R: letra A
24) Segundo o Código Penal (CP), aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,valendo-se da qualidade de funcionário público, praticao crime de: (137º Exame de Ordem OAB/SP. CespeUnB).
a) prevaricação.
b) condescendência criminosa.
c) tráfico de influência.
d) advocacia administrativa.
R: letra D
25)Suponha que João tenha se utilizado de conduta fraudulenta para receber de Maria quantia que esta lhe devia e se negava a pagar voluntariamente. Nessa situação, (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1).
a) João não cometeu crime.
b) João cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões.
c) João cometeu crime de estelionato.
d) João cometeu crime de furto qualificado pela fraude.
R: letra B
26) Não pode ser considerado próprio de funcionário público o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1).
a) concussão.
b) prevaricação.
c) corrupção ativa.
d) corrupção passiva.
  R: letra C
27) Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição destinada à previdência social que ele havia descontado de pagamento efetuado a segurado.Considerando a situação hipotética descrita, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2008.1).
a) Caso Júlio, espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das contribuições à previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à suspensão condicional da pena.
b) O juiz deve conceder o perdão judicial ou aplicar somente a pena de multa, caso Júlio seja primário e tenha bons antecedentes.
c) O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que deve ser processado na justiça federal mediante ação penal pública incondicionada.
d) O crime, consumado no momento em que Júlio decidiu deixar de recolher as contribuições, depois de ultrapassado o prazo legal, admite tentativa e a modalidade culposa.
R: letra C

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