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Economia Informal no Brasil

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MOTIVOS QUE LEVAM À ECONOMIA INFORMAL
O principal fator que ocasiona o trabalho informal é a alta tributação. Para o empregador, esse tipo de trabalho é mais lucrativo, visto que não irá pagar os altos custos ao Estado. Por esse motivo, muitos empregadores optam pelo trabalho informal. Já os trabalhadores, na maioria das vezes, encaram essa forma de trabalho por não ter outra opção. Já que, por negligência do governo em não garantir as condições básicas à população,tais como acesso à alimentação, educação, saúde, moradia, entre outros. É necessário procurar meios de sobreviver, mesmo que irregular, isso devido a uma instabilidade empregatícia, o excesso de burocracia para consolidar o próprio negócio e a dependência em relação à Justiça do Trabalho. Há alguns anos a maior parte das pessoas que ia para esse caminho não tinha um currículo atrativo e nem tampouco uma profissão definida. Atualmente, engenheiros, médicos, psicólogos e vários outros profissionais prestam serviço na sua área ou partem para uma outra bem diferente a fim de garantir o seu sustento.O Brasil é o segundo país na América Latina com o maior número de trabalhadores informais, ficando somente atrás da Bolívia. Esse tipo de trabalho é desvantajoso tanto para o Estado quanto para o trabalhador. No Brasil, os tributos incidentes sobre o trabalho são muito altos, assim, um grande número de trabalhadores informais representa uma redução significativa da arrecadação do governo. Para os trabalhadores, esse tipo de emprego é ruim, pois o mesmo fica desprovido de benefícios, como vale-refeição, vale-transporte, entre outros, além dos direitos previstos na CLT(Consolidação das Leis do Trabalho). Outro ponto significativo quanto a negatividade desse tipo de emprego, é a exposição do trabalhador à uma condição de escravidão ou exploração da mão de obra.Os principais empregos informais no Brasil são : comércio ambulante, drogas, prostituição, hortas comunitárias, coleta e reciclagem de lixo, serviços domésticos, pequenos negócios de caráter familiar, grupos de produção, cooperativas.As últimas estatísticas de maio de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatam: 4 milhões 295 mil pessoas das seis maiores regiões do País, ativamente econômica, não têm esse registro porque estão desempregadas ou atuam na informalidade.Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), neste fim de século existem quase um bilhão de desempregados no planeta, ou seja, quase 30% (trinta por cento) de toda a força de trabalho.

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