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OPERADOR FORMAS ALTERNATIVA DE TRABALHO E RENDA COM ENFOQUE NA JUVENTUDE (1)

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Sumário
Introdução	2
Informal	3
Tipos de trabalho	4
Autônomo	4
Voluntário	4
Freelancer	4
Assalariado	5
Cooperado	5
Empresário	6
Profissionais liberais	6
Temporário	6
Trabalho forçado	6
Escravidão contratual	6
Trabalho prisional forçado	7
Campos de trabalho	7
Sistema de barracão	8
O que é Trabalho Infantil?	9
As formas mais comuns de trabalho infantil	9
Trabalho infantil doméstico	10
Trabalho infantil nas ruas	10
Trabalho infantil nos campos	10
Trabalho infantil perigoso	10
Exploração sexual	11
Estatísticas	11
Conheça o Mapa do Trabalho Infantil no Brasil.	11
Microempreendedor individual	12
Formalização no Brasil	12
Histórico	13
Cadastro no MEI	14
Relatório Mensal das Receitas Brutas	14
Declaração Anual Simplificada	14
Empreendedorismo conceito básico	14
O que é empreendedorismo	14
O que é ser empreendedor	15
Características de um empreendedor	16
4- dicas para quem quer investir no empreendedorismo	17
Organização empresarial	18
Como detectar que a sua empresa está bagunçada	18
3 dicas para organizar a sua empresa	19
Implementação da gestão de processos	19
Controle os gastos para manter a sua empresa organizada	20
Uma boa comunicação pode ser o que falta	20
O que é oportunidade de negócio	21
Empreendedor por oportunidade	21
Qual é o seu problema?	22
Segmentação	22
Antes de executar suas ideias, pesquise as possibilidades e analise as oportunidades.	22
A politica de trabalho emprego renda	23
Referencias	26
Introdução 
Trabalhar é preciso e a atividade laboral é tão antiga quanto ao próprio homem. Já no Jardim do Éden, o primeiro homem trabalhava e tem sido assim desde então.
Com o tempo as formas de trabalho sofreram diversas mudanças, em função da evolução das tecnologias, do conhecimento humano e também das necessidades que foram surgindo com o aumento da população.
Cada país tem suas próprias leis que regulamentam a atividade laboral, bem como uma cultura que está de certa forma associada a maneira como as pessoas trabalham.
No Brasil, os diferentes tipos de trabalho são classificados de acordo com seus contratos, legalidade (ou não) e formalidade. Inicialmente eles podem ser classificados em dois grupos, sendo os trabalhos formais e os informais.
Trabalhar é preciso e a atividade laboral é tão antiga quanto ao próprio homem. Já no Jardim do Éden, o primeiro homem trabalhava e tem sido assim desde então.
Com o tempo as formas de trabalho sofreram diversas mudanças, em função da evolução das tecnologias, do conhecimento humano e também das necessidades que foram surgindo com o aumento da população.
Cada país tem suas próprias leis que regulamentam a atividade laboral, bem como uma cultura que está de certa forma associada a maneira como as pessoas trabalham.
No Brasil, os diferentes tipos de trabalho são classificados de acordo com seus contratos, legalidade (ou não) e formalidade. Inicialmente eles podem ser classificados em dois grupos, sendo os trabalhos formais e os informais.
Normalmente os trabalhos formais permitem um maior planejamento financeiro a médio e longo prazo, uma vez que, mesmo se o trabalhador for demitido sem justa causa, terá alguns de seus benefícios garantidos, como seguro-desemprego e o saque do FGTS.
Informal
Já o trabalho informal é aquele que ocorre quando o empregado não possui registro na carteira de trabalho e, consequentemente, também não recebe os benefícios determinados pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), como licenças, férias, aposentadoria, seguro-desemprego, FGTS e outros. Apesar de ser bem popular, o trabalho informal conta com alguns inconvenientes, como dificuldade para acesso a aposentadoria e falta de garantias/benefícios trabalhistas.
Esse tipo de trabalho que já foi mais comum, ainda existe nas regiões mais pobres do país e geralmente é praticado por pessoas menos escolarizadas ou que de alguma forma tem dificuldades para encontrar emprego formal.
Normalmente os trabalhos formais permitem um maior planejamento financeiro a médio e longo prazo, uma vez que, mesmo se o trabalhador for demitido sem justa causa, terá alguns de seus benefícios garantidos, como seguro-desemprego e o saque do FGTS.
Existe também uma terceira modalidade que muitas pessoas englobam no trabalho informal, mas que possui suas particularidades, que é o trabalho autônomo. O profissional autônomo, ou liberal, não usufrui de direitos do trabalhador formal, mas possui regulamentação geral e contribuição tributárias específicas.
Tipos de trabalho
Independentemente de ser formal ou informal, há algumas classificações ou tipos, alguns deles são assalariados com registro em carteira, mas outros não. Vejamos alguns exemplos:
Autônomo
O trabalhador autônomo, por sua vez, é aquele que presta serviços por conta própria e garante a sua renda mesmo sem qualquer tipo de vínculo empregatício (seja ele formal ou informal).
O profissional autônomo geralmente é especializado em algum segmento do mercado e atua por conta própria. Muitos autônomos, inclusive, optam por se tornarem MEI – Micro Empreendedor Individual, já que assim podem recolher tributos simplificados de modo legalizado.
Voluntário
O trabalho voluntário é aquele em que a pessoa presta os seus serviços (em tempo integral ou parcial) livremente, sem receber dinheiro ou outra forma de remuneração em troca. Geralmente esse tipo de trabalho é prestado para instituições sem fins lucrativos, igrejas, ONGs ou organizações que apoiam alguma causa social.
Resumidamente, esse tipo de trabalho mobiliza pessoas e não é remunerado.
Freelancer
O trabalho freelancer, consiste na prestação de serviços do profissional para a empresa por um período ou para um projeto temporário. Neste caso considera-se a prestação de serviços para mais de uma empresa o que não configura um vínculo trabalhista. Ele é mais comum em algumas atividades como nas artes, comunicação, tecnologia da informação e outros.
Normalmente o freelancer cobra por serviço prestado ou job, como é mais comum neste meio. Atualmente a atividade conhecida como home-office é a principal forma de trabalho deste tipo de profissional.
Assalariado
É a principal atividade de trabalho no país, onde uma pessoa presta seus serviços a uma empresa ou a outra pessoa, com a finalidade de receber remuneração pelo trabalho prestado. Este tipo de atividade está regulamentado pela CLT que é a Consolidação das Leis Trabalhistas no Brasil. O empregado tem direito ao registro na carteira profissional e a todos os direitos e garantias que a lei estabelece.
Cooperado
 É a espécie de trabalhador que, agrupado a outros, forma uma sociedade civil sem fins lucrativos, Importa ressaltar que os trabalhadores cooperados devem pertencer ao mesmo ramo de atividade. De acordo com o artigo 442, parágrafo único, da CLT inexiste vínculo empregatício entre os cooperados e a cooperativa, bem como entre cooperados e tomador dos serviços. Porém, poderá resultar no reconhecimento de vínculo empregatício com o tomador dos serviços se a atividade transferida à cooperativa for a principal da tomadora, ou seja, considerada “fim” e se houver pessoalidade e subordinação direta em relação ao cooperado. 
Terceirizado: A terceirização é a possibilidade de contratação de terceiro para a realização de atividade que não constitui o objeto principal da empresa contratante, recebendo, portanto, preponderante a importância os conceitos de atividade-meio e de atividade-fim. A atividade-meio é a atividade periférica, instrumental, acessória, de apoio (exemplos: vigilância – Lei nº 7.102/83, de limpeza e conservação – Súmula 331 do TST etc). Já a atividade-fim é a atividade que integra o núcleo da dinâmica empresarial (exemplos: as atividades do ferramenteiro e do torneiro mecânico em uma empresa metalúrgica).
Empresário
Muito gente pode até achar estranho, mas ser empresário é também uma forma de trabalho, afinal, ele presta seus serviços à sua própria empresa e como tal também é remunerado por isso. No caso do empresário o seu salário é conhecido como pro-labore e funciona como um salário comum, inclusive com recolhimento deINSS para fins de aposentadoria. Além do pro-labore, ele ainda goza dos lucros e dividendos proveniente do desempenho da empresa.
Profissionais liberais
Profissional liberal é parecido com autônomo, mas são diferentes. O autônomo vimos anteriormente e o profissional liberal é aquele que tem nível técnico ou superior e que exerce sua profissão, geralmente regulamentada, como prestador de serviços ou constituindo empresa. Neste grupo estão os médicos, engenheiros, dentistas, advogados, entre outros. Não é uma atividade informal e geralmente sua forma de trabalho está de alguma forma definida pelo conselho da sua profissão, como a OAB para os advogados, CRM para os médicos, CRO para os dentistas e assim por diante.
Temporário 
É a pessoa física contratada por empresa de trabalho temporário, para a prestação de serviço destinado a atender: à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente, e ao acréscimo extraordinário de serviço. O trabalhador temporário é disciplinado pela Lei nº 6.019/74, que foi regulamentada pelo Decreto nº 73.841/74. Ademais, o trabalhador temporário é remunerado pela empresa de trabalho temporário e subordinado a ela, embora preste seus serviços à empresa tomadora ou cliente.
Trabalho forçado
O trabalho forçado é aquele em que o indivíduo é obrigado a fazer algo contra a sua vontade. Esse tipo de trabalho é ilegal e geralmente refletem em tráfego de pessoas, órgãos ou outros modos de ‘escravidão moderna’. Teoricamente não era para ele existir, mas de alguma forma ele existe. Contudo, quando identificado ele é combatido, e os responsáveis podem ser processados por prática de trabalho escravo
Escravidão contratual
Uma forma mais comum na sociedade moderna é a da escravidão contratual ou por empreitada, na qual os trabalhadores assinam contratos para trabalhar por um período específico de tempo, no qual são pagos apenas com acomodações e alimento, ou isso mais o acréscimo de benefícios limitados, tais como a quitação de um débito, ou dos custos de transporte para uma determinada região ou país (a escravidão por dívida, conhecida no Brasil também como sistema de barracão ou de cantina, é uma forma bem conhecida de escravidão contratual). Em alguns casos, os trabalhadores contratados recebem pequenos pagamentos em dinheiro ou outros benefícios. O trabalho por empreitada ainda é comum em países emergentes e foi talvez a forma de trabalho predominante formal e oficial nas antigas sociedades coloniais, durante os séculos XVII e XVIII. Todavia, deve ser ressaltado que a contratação por empreitada é frequentemente apenas uma categoria legal formal, e na prática, os empreiteiros descobrem que é difícil ou impossível coagir trabalhadores contratados, a menos que a letra da lei seja reforçada pelos sistemas de imposição da lei, ameaças feitas por organizações criminosas que abastecem o mercado de trabalhadores clandestinos (geralmente, estrangeiros ilegais), e/ou pela plena aceitação por parte dos trabalhadores, como prática tradicional. Existem algumas formas de trabalho contratual tradicional, tais como o sistema Chukri na Índia e Bangladesh, que são ilegais, ainda que, não obstante, estejam amplamente em uso.
Trabalho prisional forçado
Trabalho efetuado por condenados ou prisioneiros é outra forma clássica de trabalho escravo. O trabalho forçado de condenados têm frequentemente sido alvo de antipatia, por conta do estigma social vinculado a pessoas consideradas "criminosos comuns". Em alguns países e períodos históricos, todavia, o trabalho prisional tem sido imposto a pessoas vítimas de preconceitos, condenadas por crimes políticos, crimes contra o patrimônio ou pessoas que furtaram ou cometeram outras transgressões movidas pela fome ou pela total falta de meios de subsistência ("furto/roubo famélico"). As colônias britânicas na Austrália, entre 1788 e 1868, são provavelmente os melhores exemplos de trabalho prisional forçado, conforme descrito acima: durante este período, a Austrália recebeu milhares de trabalhadores forçados, muitos dos quais haviam recebido penas severas por infrações menores na Grã-Bretanha ou Irlanda.
Campos de trabalho
Outro exemplo historicamente significativo de trabalhos forçados é o dos presos políticos, pessoas de países ocupados ou conquistados, membros de minorias perseguidas e prisioneiros de guerra, especialmente durante o século XX. Os exemplos mais conhecidos são o sistema de campos de concentração operado pela Alemanha Nazista na Europa durante a II Guerra Mundial, os campos Gulag da União Soviética, e o trabalho forçado usado pelos militares do Império do Japão, especialmente durante a Guerra do Pacífico (tal como a Ferrovia da Birmânia ou "Ferrovia da Morte"). Bem menos conhecido foi o emprego de cerca de 4.000.000 de prisioneiros de guerra alemães usados como "trabalho de compensação" pelos Aliados por vários anos após a rendição dos nazistas. O Laogai ("reforma pelo trabalho") chinês é um exemplo moderno. 
Cerca de 12 milhões de trabalhdores forçados, a maioria dos quais OST-Arbeiter e poloneses, foram utilizados na economia de guerra da Alemanha Nazista. Mais de 2000 empresas alemãs lucraram com o trabalho escravo durante o período nazista, incluindo DaimlerChrysler, Deutsche Bank, Siemens, Volkswagen, Hoechst, Dresdner Bank, Krupp, Allianz, BASF, Bayer, BMW e Degussa. 
Na Ásia, de acordo com um estudo conjunto de historiadores encabeçados por Zhifen Ju, Mark Peattie, Toru Kubo e Mitsuyoshi Himeta, mais de 10 milhões de chineses foram mobilizados pelo Exército Imperial Japonês e escravizados pelo Koa-in para trabalhos forçados em Manchukuo e no norte da China.[22] A Biblioteca do Congresso dos EUA calcula que em Java, entre 4 e 10 milhões de romusha (em em português: "trabalhador braçal"), foram forçados a trabalhar pelos militares japoneses. Cerca de 270.000 destes trabalhadores javaneses foram enviadas para outras áreas do domínio japonês no Sudeste da Ásia. Somente 52.000 foram repatriados para Java, o que significa um índice de mortalidade de 80%.De acordo com Mitsuyoshi Himeta, pelo menos 2,7 milhões morreram durante o Sanko Sakusen implementado em Heipei e Shandong pelo general Yasuji Okamura.
Sistema de barracão
O sistema de barracão ou sistema de cantina, no sentido específico em que é empregado pelos historiadores, refere-se a uma forma de pagamento impopular e exploradora quase sempre associada a comunidades pequenas e isoladas, na qual trabalhadores ou pequenos produtores autônomos são pagos ou com bens (uma forma de pagamento conhecida como pagamento em mercadoria), ou cadernetas, vales  ou crédito direto que só podem ser usados num "barracão" ou "cantina" de propriedade do empregador. No Brasil, este sistema foi amplamente utilizado na Amazônia durante o Ciclo da Borracha, como forma de manter os seringueiros permanentemente endividados. 
Tem sido sugerido que os empregadores usam tais sistemas para explorar os trabalhadores e/ou fazer com que se endividem. Isto pode ocorrer, por exemplo, se os patrões pagarem seus trabalhadores com bens que possuam um valor de mercado abaixo do nível de subsistência, ou venderem itens com preços inflacionados. Outros argumentam que o "sistema de barracão", ao menos em alguns casos, pode ser uma forma conveniente de permuta para comunidades isoladas, quando a moeda oficial é escassa.
No início do século XX, o sistema de barracão passou a ser visto nos países industrializados como uma exploração do trabalhador; talvez o exemplo mais conhecido desse ponto de vista seja uma popular canção estadunidense de 1947, "Sixteen Tons" (no Brasil, criou-se a versão "16 toneladas", cuja letra não reflete absolutamente nada do drama original). Muitos países possuem legislações que colocaram o "sistema de barracão" fora da lei e exigem o pagamento dos salários em dinheiro.
O que é Trabalho Infantil?
Trabalho infantil é qualquer forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida pela legislação de cada país. No Brasil, qualquer forma de trabalho infantilé totalmente proibida até os 14 anos de idade. Já entre 14 e 16 anos de idade, a única forma legalmente aceita é o trabalho na condição de aprendiz, enquanto entre os 16 e 18 anos, existe uma permissão parcial para trabalho de adolescentes – no entanto, são proibidas pela Lei qualquer atividade noturna, insalubre, perigosa e penosa para crianças e adolescentes.
Falando sobre o Brasil, o trabalho infantil existe desde o início da história do País, onde predominava-se o regime de escravidão e as crianças eram vistas como objetos de exploração. Na época em que os processos de urbanização e industrialização começaram a acontecer, a situação não foi diferente: muitas crianças e adolescentes passaram a ser mão-de-obra de fábricas de diversos ramos e atividades no setor de comércio e serviços. 
Além da questão profundamente cultural e histórica, a pobreza e a ausência de uma educação de qualidade também são causas predominantes quando falamos em trabalho infantil: quanto menor a renda e grau de escolaridade da família, maior é o risco de crianças serem submetidas ao trabalho infantil. Uma pesquisa realizada pelo Unicef chamada Fora da Escola Não Pode – o Desafio da Exclusão Escolar, mostrou que, entre os adolescentes de 15 a 17 anos que trabalham, 26% estão fora da escola. Entre os que não trabalham, o índice é de 14%.
As formas mais comuns de trabalho infantil
Existem vários tipos de trabalho infantil. No Brasil, algumas formas mais comuns de atividades são: trabalho doméstico, trabalho nos campos, trabalho nas ruas, trabalhos perigosos e insalubres, e exploração sexual – umas violências comuns na quais crianças e adolescentes são utilizadas para fins sexuais em troca de dinheiro, presentes ou favores.
Trabalho infantil doméstico
O trabalho de crianças ou adolescentes em casa de terceiros é uma das formas mais tradicionais de trabalho infantil, principalmente para as meninas. Esse tipo de trabalho abre espaço para outras violações, como o abuso psicológico e sexual, uma vez que estão longe de qualquer sistema familiar e de proteção de seus direitos.
Trabalho infantil nas ruas
Trabalho tipicamente encontrado em cidades grandes, traz diversos tipos de riscos a crianças e adolescentes, como o assédio sexual e danos à saúde física: desidratação, hipotermia, ferimentos e até atropelamentos. Você pode ver crianças trabalhando nas ruas como: vendedor ambulante, flanelinha, lavando para-brisas nos sinais etc.
Trabalho infantil nos campos
No Brasil, ainda existem muitas áreas rurais com famílias vivendo em condições precárias. Por isso, grande parte dessas crianças e adolescentes acabam trabalhando, desde cedo, na agricultura e na pecuária: plantio de vegetais, direção de tratores, manuseio de agrotóxicos e outros trabalhos manuais em lavouras. As condições de trabalho podem expor meninos e meninas a diversos riscos físicos: ferimentos, mutilações, doenças musculares e ósseas, doenças respiratórias, envelhecimento precoce, câncer de pele e outros males.
Trabalho infantil perigoso
Como o próprio nome diz, são atividades que trazem altos riscos à vida de crianças e adolescentes: trabalhos que exponham a criança a abuso físico, psicológico ou sexual; trabalho subterrâneo, debaixo d'água, em alturas perigosas ou em espaços confinados; trabalho com equipamentos e instrumentos perigosos ou que envolvam manejo de cargas pesadas; trabalho em ambiente insalubre que possa, por exemplo, expor a criança ou adolescente a substâncias, agentes ou temperatura perigosos, entre muitos outros tipos.
Exploração sexual
A exploração sexual de crianças e adolescentes é uma das maneiras mais perigosas de trabalho de acordo com  Lista TIP – Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, por representar riscos à saúde e ao desenvolvimento moral de crianças e adolescentes. Essa lista foi proposta pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Convenção 182. A exploração sexual ocorre quando crianças e adolescentes são forçados a práticas sexuais com um ou mais adultos, ‘em troca’ de dinheiro, presentes, favores ou outros benefícios. É uma das mais graves violações de direitos de crianças e adolescentes e interfere diretamente no desenvolvimento psicológico, físico, social e da sexualidade da criança ou adolescentes, gerando consequências, às vezes, irreversíveis.
Estatísticas
Trabalho infantil no mundo
- De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2016 havia 152 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil no mundo,
- Desse total, 10 milhões estão submetidas a situações de escravidão;
- Os setores que mais utilizam mão-de-obra infantil são: Agricultura (70,9%), Serviços (17,1%) e Indústria (11,9%);
- A África é o continente que mais concentra crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, com 72,1 milhões do total, seguida da Ásia e Pacífico (62 milhões) e América Central e do Sul (10,7 milhões).
Trabalho infantil no Brasil
- De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, 2,7 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham em todo o território nacional;
- Apenas 38% desse total trabalham em atividades agrícolas
- 2 em 3 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil são do sexo masculino
- 94% do trabalho infantil doméstico é realizado por meninas
- A cada hora uma criança ou adolescente é vítima de exploração sexual
Conheça o Mapa do Trabalho Infantil no Brasil.
Denúncia: ferramenta no enfrentamento ao trabalho infantil
Tanto meninas quanto meninos submetidos à situação de trabalho precoce frequentemente têm direitos essenciais negligenciados, como o direito à educação, à saúde e ao lazer. Nestes 12 de junho, dia do Combate ao Trabalho Infantil, queremos reforçar a importância de sensibilizar toda a sociedade a enfrentar o trabalho infantil e unir todos os setores para proteger crianças e adolescentes contra essa grave violação de direitos humanos. Então, caso presencie qualquer situação de trabalho infantil, incluindo a exploração sexual, denuncie! Disque 100, entre em contato com qualquer um dos canais oficiais de denúncia de violações de direitos de crianças e adolescentes ou denuncie diretamente ao Ministério Público do Trabalho. 
Microempreendedor individual
Trabalhadores informais estejam dentro da Legalidade e, principalmente, promover esta formalização com uma carga tributária reduzida. Foi criado a partir de 1 de Julho de 2008. Os profissionais autônomos e micros empresários podem optar por se legalizar abrindo uma MEI.
Formalização no Brasil
Microempreendedor individual (MEI), no Brasil, é o empresário individual a que se refere o artigo 966 do Código Civil Brasileiro.
Atua geralmente como empresa virtual, através de forma que independem de estabelecimento fixo, como Internet, porta-a-porta, máquinas. 
Automáticas, correios, telemensagens e outros meios virtuais previstos em lei.
O MEI trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário, desde que fature no máximo 81 mil reais por ano, não tenha participação em outra empresa como sócio, administrador ou titular e tenha no máximo um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro 2008, criou condições especiais para tornar um MEI legalizado, com registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), enquadramento no Simples Nacional e unificação dos impostos federais (imposto de renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL).
De acordo com a lei vigente desde janeiro de 2019, o pagamento mensal da DAS garante ao MEI benefícios previdenciários[1] que se estendem também aos seus dependentes. Para ter direito a cada benefício é necessário respeitar a quantidade mínima de pagamentos em dia da DAS conforme abaixo:
· Aposentadoria por idade: Mulher aos 60 anos e homem aos 65 anos. É necessária contribuição mínima de 180 meses, a contar do primeiro pagamento em dia. Especialmente para esse benefício, a regra válida é que as contribuições do MEI para a aposentadoria nunca se perdem,ou seja, não importa se o empreendedor tiver parado de contribuir em algum momento;
· Auxílio doença ou invalidez: São necessários 12 meses de contribuição. O benefício se aplica nos casos de acidente de qualquer natureza ou se o MEI sofrer de alguma enfermidade que o impeça de exercer sua atividade;
· Salário maternidade: São necessárias 10 contribuições para que o MEI tenha direito ao pagamento. O MEI do sexo masculino também tem direito ao benefício no caso de falecimento da mãe.
Histórico
O MEI foi introduzido pela Lei Complementar 128/08 e inserido na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06)[] que possibilita a formalização de empreendedores por conta própria como costureiras, salgadeiras, quitandeiros, quiosqueiros, açougueiros, verdureiro, mecânicos entre outros.
As principais características da MEI são:
· Empresa individual (sem sócios);
· Faturamento anual de até R$ 81.000,00;
· Possibilidade de ter até um empregado que receba salário de somente um salário mínimo ou piso da categoria (o que for maior);
· A atividade da empresa tem que se enquadrar no Anexo XIII do Simples Nacional;
· Não ter empresa em seu nome nem participar de outra empresa como sócio ou administrador.
As empresas que serão criadas a partir de 1º julho, e que se enquadrarem nos critérios da lei, já fazem automaticamente a opção pelo Simples, enquanto as atuais empresas podem fazer a opção pela nova sistemática a partir de 2010. O microempresário individual vai pagar um valor fixo por mês, incluindo o pagamento da Previdência, do ISS e do ICMS. Esse tipo de trabalhador está isento de outros tributos, como IRPJ, PIS, COFINS e IPI.
O valor deve ser recolhido por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) onde R$ 45,65 (5% do salário mínimo vigente) destinados ao INSS do segurado empresário (contribuinte individual), mais R$ 1,00 de ICMS e R$ 5,00 de ISS. 
Cadastro no MEI
Desde janeiro de 2010, o processo é realizado de forma online, o que dispensa. 
de declaração em papel e da respectiva assinatura física. O objetivo é tornar o processo mais simples e ágil, facilitando as inscrições e evitando cancelamentos.
A abertura pode ser feita diretamente pelo empresário no Portal do Microempreendedor do Governo Federal. Se preferir, mesmo não sendo necessário, o usuário poderá ter assistência de escritórios de contabilidade ou empresas de assessoria.
Relatório Mensal das Receitas Brutas
Todos os meses, até o dia 20 de cada mês, o Microempreendedor Individual deve fazer o Relatório Mensal das Receitas Brutas referente ao mês anterior. Esse relatório não precisa se enviado para nenhum local, deve ficar arquivado com o MEI, juntamente com as notas fiscais do mês.
Declaração Anual Simplificada
Todos os anos o microempreendedor individual deve realizar a declaração anual simplificada referente ao ano que passou. A primeira declaração pode ser feita por contador optante pelo Simples, de forma gratuita.
Empreendedorismo conceito básico 
Houve um tempo em que a palavra “empreendedorismo” não fazia parte oficial da língua portuguesa. No entanto, há empreendedores por aí há séculos, contribuindo com mudanças importantes na humanidade. Hoje, o termo é cada vez mais utilizado para definir pessoas capazes de identificar problemas, oportunidades e encontrar soluções inovadoras.
Isso não significa que um empreendedor seja, necessariamente, um empresário e vice-versa. Neste artigo, você vai finalmente entender o que é empreendedorismo e descobrir algumas qualidades comuns aos empreendedores de sucesso.
O que é empreendedorismo
Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas.
Segundo o teórico Joseph Schumpeter, empreendedorismo está diretamente associado à inovação. Para Schumpeter, o empreendedor é o responsável pela realização de novas combinações. 
A introdução de um novo bem, a criação de um método de produção ou comercialização e até a abertura de novos mercados, são algumas atividades comuns do empreendedorismo. Isso significa que “a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios”.
O Brasil apresenta grande potencial para o empreendedorismo. De acordo com A Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a Taxa de Empreendedorismo Total no Brasil é de 38% (2018). São 52 milhões de brasileiros se dedicando ao próprio negócio.
A pesquisa também mostra que, comparado com os países do BRICS, o Brasil apresenta a maior taxa. A China é o segundo colocado na listagem, com 26,7%.  Diante dos outros 49 países listados em todo levantamento, o Brasil segue bem posicionado.  
O que é ser empreendedor
Agora que você já sabe o que é empreendedorismo, precisa saber o que significa ser um verdadeiro empreendedor. Alguns entendem como empreendedor quem começa algo novo, que enxerga oportunidades que ninguém viu até o momento. Em outras palavras, é aquela pessoa que faz, sai da zona de conforto e da área de sonhos e parte para a ação.
Portanto, um empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias, por meio de criatividade. Isso muitas vezes significa mudar tudo o que já existe. Já viu aquelas pessoas que conseguem transformar crises em oportunidades e que influenciam os outros com suas ideias? Provavelmente são bons empreendedores.
Aproveitar as oportunidades do mercado e transformar crises em oportunidade é uma característica do brasileiro. Dados do Relatório de Empreendedorismo no Brasil de 2018, mostram que houve um aumento no número de pessoas que empreendem por oportunidade. 
De acordo com o levantamento, 61,8% dos empreendedores abriram o próprio negócio porque identificaram uma oportunidade. O dado é o maior desde 2014, quando atingiu a marca de 70,6%. Enquanto isso, a necessidade tem influenciado cada vez menos a decisão de empreender. O índice caiu para 37,5% em 2018. A menor taxa desde 2014. 
A pesquisa também mostra que houve um crescimento no número de jovens empreendedores. De 2017 para 2018, a participação de pessoas de 18 a 24 anos subiu de 18,9% para 22,2%. 
Os jovens estão mais interessados em ter o próprio negócio e colocar suas ideias em prática, criando soluções inovadoras para a sociedade. Mas como identificar um empreendedor? Veja a seguir quais são as características presentes nesse perfil.
Características de um empreendedor
 Ninguém nasce empreendedor. É o contato social e estudos que favorecem o desenvolvimento de talentos e características na personalidade, que podem ser fortalecidos ao longo da vida. Todos os contatos e referências irão influenciar diretamente no nível de empreendedorismo de uma pessoa, já que um empreendedor é um ser social. Abaixo, elencamos algumas peculiaridades encontradas nos diversos perfis de empreendedores:
Otimismo: não confunda otimista com sonhador. O otimista sempre espera o melhor e acredita que tudo vai dar certo no final, mas faz de tudo para chegar aos seus objetivos. Isso inclui, claro, mudanças em seu negócio. Já o sonhador não enxerga riscos, e mesmo que seu negócio esteja falindo, continua fazendo a mesma coisa por acreditar cegamente que basta sonhar para realizar.
Autoconfiança: acreditar em si mesmo é fundamental para valorizar seus próprios talentos e defender suas opiniões. Assim, esse tipo de empreendedor costuma arriscar mais.
Coragem: sem temer fracasso e rejeição, um empreendedor faz tudo o que for necessário para ser bem sucedido. Essa característica não impede que sejam cautelosos e precavidos contra o risco, mas os faz entender a possibilidade de falhar.
Persistência e resiliência: motivado, convicto e entusiasmado, um bom empreendedor pode resistir a todos os obstáculos até que as coisas finalmente entrem nos eixos. Ele não desiste facilmente, supera desafios e segue até o fim, sempre perseverante.
Quem reúne essas característicasjá está em vantagem quando o assunto é empreendedorismo, mas isso não é suficiente. Para ter sucesso como empreendedor, em alguma atividade é fundamental ter um bom projeto, investir no planejamento e no plano de negócios. A seguir, listamos algumas dicas que podem ajudar quem quer empreender. 
4- dicas para quem quer investir no empreendedorismo
Carlos Wizard Martins começou do zero e se tornou um dos principais empresários do Brasil. O empreendedor fundou o Grupo Multi Holding, detentor do Mundo Verde líder da América Latina no segmento de produtos Naturais, Orgânicos e Bem-Estar, do serviço de pagamento online Akatus e do Vale Presente. 
Em matéria para o portal da revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, Wizard lista suas dicas para quem quer empreender:
Definição de atividade
Em qual segmento você quer atuar, tem afinidade ou entende um pouco sobre o mercado? A primeira dica do empresário é analisar as necessidades do consumidor e entender o que pode ser uma boa oportunidade. Evite investir em um tipo de negócio só porque está na moda, a tendência pode acabar e você terá que arcar com os custos do investimento. 
Diferenciação
Ofereça uma diferenciação. O cliente precisa ter uma motivação para escolher o seu negócio e não o do concorrente. “Quando comecei a dar aulas, foquei na necessidade do aluno aprender a  falar o inglês rapidamente. Foi por isso que lancei a chamada “Fale Inglês em 24 Horas”. Essa chamada simples, mas poderosa, foi o diferencial necessário para atrair milhares de alunos”, conta o empreendedor
Escalar
Depois de definir a atividade empresarial do negócio, identifique quais ações podem ser tomadas para atender o mercado em larga escala. Quanto maior o potencial de escalabilidade da empresa, maiores serão suas chances de crescer, receber investimento etc.
Converse com especialistas
Esteja por dentro dos eventos e atividades do seu segmento. Participe de feiras, workshops, palestras, busque os especialistas do setor e converse com eles. Ter a visão de outros profissionais vai te ajudar em diferentes aspectos, principalmente daqueles que estão há mais tempo no mercado. O Sebrae conta com uma série de cursos, desenvolvidos por especialistas, promove e apoia eventos, além de diversas atividades que colocam os empreendedores em contato. Caso queira um atendimento mais personalizado, o empreendedor. Também pode contar com as consultorias particulares especializadas.
Organização empresarial 
Afirmar que a sua empresa está desorganizada e que ela precisa de ajuda para que tudo fique em seu devido lugar, é verdadeiramente um ato de coragem. Nem sempre um gestor, líder, empresário ou empreendedor consegue assumir essa responsabilidade, e isso acontece porque muitas estratégias e medidas precisarão ser tomadas, por isso, passar pelo estágio de aceitar que a empresa está bagunçada, até chegar ao estágio de encontrar formas de como organizá-la, pode ser um caminho extenso e até mesmo delicado.
Entretanto, por mais que seja um processo delicado e difícil de encarar, é imprescindível que as mudanças sejam realizadas o quanto antes, de preferência assim que forem detectados os pontos que estão mais desorganizados, pois quanto mais tempo se deixar para implementar o processo de organização, mais chances a empresa tem de ser impactada negativamente por essa “bagunça”.
Pensando nisso, hoje vou compartilhar com você três dicas poderosas para que você possa organizar a sua empresa de maneira assertiva e alcançar ainda mais resultados extraordinários em sua trajetória.
Como detectar que a sua empresa está bagunçada
Existem alguns indicativos que apontam para o fato de que uma empresa não está muito bem e precisa, com urgência, da implementação de processos que sejam verdadeiramente efetivos e contribuam para que esta consiga se reorganizar. Entre eles estão:
· Não atender aos prazos que são estabelecidos para a entrega de produtos/serviços para seus clientes ou fornecedores;
· Realizar reuniões, com o objetivo de organizar ou de elaborar novas estratégias de crescimento, porém nenhuma atitude é tomada;
· Conflitos entre as equipes de trabalho;
· Falta de planejamento das atividades que pretende-se aplicar;
· Contatos frequentes de clientes para registrar reclamações e insatisfações;
· Aumento do turnover dos colaboradores;
· Desentendimentos entre gestores, empresários ou empreendedores
· Despesas maiores do que receitas;
· Atrasos nos pagamentos dos colaboradores e dos fornecedores.
Além destes, existem diversos outros indicadores que ajudam a medir o quanto a sua empresa está precisando de ações imediatas para melhorar o seu cenário.  
A boa notícia é que tudo isso pode ser resolvido com simples atitudes, que são as que vou compartilhar com você a seguir.
3 dicas para organizar a sua empresa
Após a compreensão dos principais pontos que levam empresários, empreendedores e gestores a enxergar o que está prejudicando a empresa e precisa ser melhorado, aqui vão três dicas que vão ajudar no processo de organização e implementação de melhorias para o alcance de resultados mais expressivos.
Implementação da gestão de processos
Também conhecida como Business Process Management – BPM, a gestão de processos de negócio nada mais é do que uma forma sistematizada de identificar os pontos de melhoria desenhar a maneira como estes serão organizados, executar este planejamento e consequentemente acompanhar, monitorar, medir e controlar os processos de negócios de uma empresa, para que assim seja possível atender às expectativas dos clientes, entregando cada vez mais melhores resultados e alcançando constantemente os objetivos de crescimento da organização.  
Falar sobre organização sem falar de gestão de processos é quase impossível, por isso, a minha primeira e principal dica é: entenda o que é, e como funcionam os processos de sua empresa, para que esta esteja sempre organizada e consequentemente entregue resultados extraordinários aos clientes, que não esperam nada, além disso.
Através da gestão de processos é possível ter o controle das atividades da empresa, promovendo sempre a interação entre equipes, colaboradores e departamentos. É por meio também desse modelo de gestão que se torna possível produzir mais e com uma assertividade maior.
A gestão de processos é uma estratégia tradicional de gerir uma empresa, contudo, é também uma estratégia que contrapõe a gerência por departamentos, seções e setores, por isso, é fundamental estudar e colher mais e mais informações sobre esse modelo de gestão, que promete unir gestão de negócios com tecnologia da informação para que os processos internos e externos de uma empresa gerem sempre resultados significativos.
Controle os gastos para manter a sua empresa organizada
Algumas vezes a bagunça de uma empresa pode estar no departamento financeiro, ou seja, no fato de estar gastando mais do que recebe. Nesse caso, é fundamental fazer um levantamento, para se ter uma noção maior sobre os maiores custos que a organização está tendo, para que assim seja possível compreender o que é essencial e o que pode ser cortado, uma vez que a permanência dos negócios no mercado dependem destes cortes no orçamento.  
Muitas empresas encontram programas e plataformas que são capazes de ajudá-las no departamento financeiro, que é o que chamamos de gestor online. Seu trabalho é monitorar custos de todos os processos e tarefas realizadas dentro da empresa, monitorar o tempo que é gasto em cada uma das atividades executadas, o valor que entra na empresa e os valores que saem, entre muitos outros custos que impactam diretamente na organização de um negócio.
Fazer isso permite também que o gestor, empresário ou empreendedor saibam qual a rentabilidade que cada cliente traz para os negócios.
Sabendo dessas e de outras informações, se torna ainda mais fácil descobrir se a empresa está bem ou se ajustes financeiros precisam ser realizados com urgência, tornando fácil também a manutenção do controle custos, despesas e receitas da organização.
Uma boa comunicação pode ser o que falta
A faltade comunicação entre gestores, líderes e equipe pode ser um dos verdadeiros motivos pelo qual uma empresa se encontra desorganizada. O caos pode aparecer com um simples comentário feito por algum colaborador, ou até mesmo por conta de um e-mail mal interpretado. Por isso, vale a pena conversar e ser aberto com todos, caso contrário, conflitos podem surgir em questão de dias, e, se nenhuma atitude for tomada, o desafio para conter toda essa situação pode ser ainda maior.
E se o ponto for diálogo e comunicação ao passar uma tarefa para os colaboradores, existem diversas plataformas de gerenciamento e acompanhamento de tarefas que também podem facilitar esse processo e até mesmo trazer melhorias para o dia a dia da equipe, bem como para a produtividade da mesma. Plataformas como estas permitem a comunicação entre as pessoas de uma equipe, mas também facilita a interação de líderes e gestores com seus colaboradores.
O que é oportunidade de negócio 
Você está cheio de ideias, mas ainda não sabe qual delas é viável? Criar uma doceira, comprar um pet shop, abrir uma loja de escapamentos, investir em e-commerce de uniformes… Qual será a melhor oportunidade de negócios? Quando se pensa em abrir uma empresa, é normal surgirem dúvidas sobre qual ramo seguir ou qual atividade investir. Nesse momento, é importante lembrar que uma boa ideia, por si só, não garante o sucesso do negócio. Uma ideia somente se transforma em oportunidade de negócio quando seu propósito vai ao encontro de uma necessidade de mercado, ou seja, quando há potenciais clientes.
Empreendedor por oportunidade
É importante entender também que as oportunidades de negóciostêm momento certo, isto é, um momento favorável. Vamos pegar como exemplo a primeira rede de fast-food, criada em 1921, em Wichita, Kansas, EUA. Naquela época, já existia a dúvida quanto a real composição dos hambúrgueres. Muitas pessoas achavam que os lanches vendidos em feiras, circos, lanchonetes e por vendedores ambulantes eram de baixa qualidade, inclusive produzidos com sobras de matadouros e carne deteriorada (não muito diferente dos boatos atuais do hambúrguer feito de minhoca).
Vender hambúrguer não parecia um bom negócio, por causa da má fama. Porém, olhando por outro ângulo, existia a oportunidade de mudar a imagem do produto. Assim, Billy, Ingram e Walter Anderson construíram restaurantes com grandes janelas, para que os clientes observassem a comida enquanto era preparada. O nome do restaurante, White Castle (Castelo Branco), foi escolhido para indicar limpeza, higiene e nobreza. Isso ajudou a dar à carne do hambúrguer uma reputação melhor e, assim, difundir o lanche pelo mundo. Fique atento a esta estratégia: em um ponto fraco ou em uma restrição de consumo pode estar uma ótima oportunidade de negócio!
Qual é o seu problema?
Vinod Khosla, cofundador da Sun Microsystems e fundador do grupo de capital de risco Khosla Ventures define a viabilidade de uma ideia de uma forma muito simples: “Todo grande problema é uma grande oportunidade de negócio. Se você não tem um grande problema, não tem uma grande oportunidade de negócio nas mãos. Ninguém irá pagá-lo para resolver algo que não é um problema”.
Muitas vezes, uma oportunidade de negócio próprio surge de um desconforto ou inquietação pessoal. Observe situações do dia a dia em que você e/ou as pessoas a sua volta sentem falta de determinado produto. Nesta ausência pode estar um nicho de mercado. Na cidade de Springfield, Virgínia, EUA, o casal Joe e Linda Smaldore detectou uma oportunidade assim. Quando descobriram que seu neto tinha um problema de pele incomum, procuraram produtos sem toxinas ou elementos químicos para tratá-lo, que não fizessem mal à pele delicada. Porém, não encontraram nenhum. Então, decidiram criar, em 2009, seu próprio produto, o Bean-B-Clean. Estrategicamente, distribuíram amostras grátis do produto para pais de bebês com o mesmo problema e, logo se transformaram em um grande sucesso.
Segmentação
Você conhece o público que deseja explorar? Aqui não estamos falando somente de segmentá-lo por sexo/idade/estado civil. Pesquise seus hábitos, preferências e necessidades, por exemplo: mulheres entre 30 e 40 anos que utilizam produtos anti-idade e são fãs de novela. Aí está o ponto de partida para pesquisar o público de um creme cuja embalagem é inspirada na moça elegante da novela das nove. Onde elas estão? Como elas poderiam conhecer o produto? Qual a quantidade potencial de clientes para este negócio? Quais são suas necessidades?
Antes de executar suas ideias, pesquise as possibilidades e analise as oportunidades. 
O SEBRAE indica um pequeno roteiro de perguntas para serem respondidas que ajudarão a organizar esta etapa: O que será feito? Como será feito? Quanto irá custar? Quem irá fazer? Por que será feito? Quando será feito? É possível que neste momento você perceba algum item que inviabilize sua ideia em relação ao aproveitamento da oportunidade, mas não desista! Estude, pesquise e, principalmente, observe! Queremos saber suas experiências! Você já passou por estes processos ou está ensaiando sua carreira de empreendedor por oportunidade?
A politica de trabalho emprego renda 
A política de trabalho, emprego e renda abrange as políticas de apoio ao desempregado, como o seguro-desemprego e o abono salarial; as políticas de qualificação profissional e de intermediação de mão de obra; as políticas de microcrédito; as políticas voltadas para a economia popular solidária; as políticas de incentivo ao primeiro emprego. Abrange ainda a produção de informações sobre o mercado de trabalho, o apoio à geração de emprego e de renda, e a fiscalização do trabalho, que prioriza o combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo, promovendo o conceito de trabalho decente.
A conformação da política pública de trabalho, emprego e renda no País teve alguns marcos históricos importantes como a criação do Ministério do Trabalho em 1930; a Consolidação das Leis Trabalhistas em 1943; a instituição do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço — FGTS — em 1966; a criação dos Programas de Integração Social — PIS — e de Formação do Patrimônio do Servidor Público — Pasep — em 1970; a criação do Sistema Nacional de Emprego — Sine — em 1975, atendendo à determinação da Convenção nº 88 da Organização Internacional do Trabalho1 — OIT; e a instituição do seguro-desemprego em 1986.
Apesar dessas importantes iniciativas, até o final da década de 1980 o sistema público de emprego ainda não havia se consolidado no País. Foi a Constituição da República de 1988 que estabeleceu as bases para a organização de um programa de amparo ao trabalhador desempregado mais consistente. O Programa do Seguro-Desemprego resultante daí e sua forma de financiamento vieram a constituir o eixo organizador de um conjunto de benefícios e serviços no que se refere às políticas de emprego.
A Lei Federal nº 7.998, de 19902, instituiu o Fundo de Amparo ao Trabalhador — FAT — e o Conselho Deliberativo do FAT — Codefat. A criação do FAT, por determinação constitucional, permitiu ampliar o escopo das políticas públicas de emprego, consolidando a atuação em três áreas: políticas de apoio ao desempregado, seguro-desemprego e abono salarial; políticas ativas de emprego, especialmente as de qualificação profissional e de intermediação do trabalhador para inserção no mercado de trabalho; e políticas de crédito produtivo.
Pode-se observar que o sistema público de trabalho e emprego apresenta uma política centralizada no Ministério do Trabalho — MT — , ainda que os programas sejam implementados de forma descentralizada, a partir das unidades do Sine.
O Sine foi instituído pelo Decreto Federal nº 76.403, de 19753, e sua coordenação e supervisão fica a cargo do Ministério do Trabalho. Quando foi criado, sua principal finalidade era promover a intermediação de mão de obra. Com a instituição do Programa do Seguro-Desemprego, os recursos para custeio e investimento do Sine passaram a ser provenientes do FAT e suas normas e diretrizes de atuação passaram a ser definidaspelo Ministério do Trabalho e pelo Codefat. As ações contempladas pelo Programa do Seguro-Desemprego eram as de pagamento deste benefício, as de intermediação de mão de obra, as de qualificação profissional, as de geração de informações sobre o mercado de trabalho e as de apoio operacional ao Programa de Geração de Emprego e Renda.
O Sine passou a ser entendido então como uma rede de atendimento em que as ações do Programa do Seguro-Desemprego são executadas, prioritariamente, em articulação com os Estados e Municípios, exceto o pagamento do benefício do seguro-desemprego pela Caixa Econômica Federal — CEF.
O desempenho do mercado de trabalho é muito sensível à dinâmica da economia. Os altos índices de desemprego e de precarização do trabalho observados no País, na década de 1990, tiveram impacto sobre a proteção social, levando a uma queda nos padrões de cobertura (redução do número de trabalhadores e dos riscos cobertos) e à baixa qualidade da proteção oferecida.
Diante desse cenário, o governo brasileiro assumiu perante a Organização Internacional do Trabalho — OIT —, em 2003, o compromisso de estabelecer um programa de cooperação técnica para elaborar uma agenda nacional do trabalho decente, com a promoção de emprego de qualidade, a extensão da proteção social e o respeito aos princípios e aos direitos fundamentais do trabalho.
O Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente — PNETD —, lançado em maio de 2010 na ocasião da 1ª Conferência Nacional de Trabalho Decente, resultou de um amplo processo de consulta tripartite, de diálogo e de cooperação entre diversos órgãos do governo. Nele se define trabalho decente como trabalho produtivo adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna.
Foram estabelecidas três prioridades no Plano, com o objetivo de reduzir a informalidade, a rotatividade no emprego, as desigualdades de gênero, raça e etnia, bem como de aumentar os rendimentos e a produtividade e de melhorar as condições de segurança e de saúde nos locais de trabalho.
A primeira delas é gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento, por meio de investimentos em setores estratégicos para esse fim; da manutenção da política de valorização do salário mínimo; do fortalecimento do sistema público de emprego, trabalho e renda, de forma a integrar as políticas de qualificação profissional, de intermediação de mão de obra e de seguro-desemprego; do fortalecimento da proteção social aos trabalhadores e suas famílias; e de políticas que possibilitem a transição da informalidade para as atividades formais.
A segunda é erradicar o trabalho escravo e o trabalho infantil, por meio da implementação, do monitoramento e da avaliação dos Planos Nacionais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e do II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo.
A terceira prioridade do Plano é fortalecer os atores tripartites (governo, empregadores e trabalhadores), os mecanismos e as instâncias de diálogo social como instrumento de governabilidade democrática.
Para elaborar políticas públicas de trabalho e emprego, é fundamental a produção de informações sobre o mercado de trabalho. No Estado, destaca-se a Pesquisa de Emprego e Desemprego — PED — realizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte — RMBH —, em parceria com a Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego — Sete —, com a Fundação João Pinheiro, com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos — Dieese —, com a Fundação de Sistema Estadual de Análise de Dados — Seade — e o Ministério do Trabalho — MT. Seu objetivo é levantar mensalmente os principais indicadores conjunturais do mercado de trabalho, como taxa de desemprego, taxa de atividade, índices de ocupação e de rendimento por setor e posição na ocupação. Os resultados da pesquisa são utilizados, principalmente, para elaboração do Planejamento Estratégico da Sete, definição do foco das qualificações profissionais na RMBH, subsídio de diagnóstico para novas políticas públicas, bem como para avaliação das ações atuais; também se prestam a análises pontuais e longitudinais dos indicadores de mercado de trabalho da RMBH e comparações entre regiões metropolitanas.
Referencias 
https://politicaspublicas.almg.gov.br/temas/trabalho_emprego_renda/entenda/informacoes_gerais.html?tagNivel1=10&tagAtual=10
http://www.guiatrabalhista.com.br/
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm

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