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RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
CURSO DE MEDICINA
GABRIEL DE CARVALHO CERVEIRA
JOSÉ ALBERTO MORAES NETO
RAYNANDA MOREIRA MOTA
SANDRO CÁRDENAS MIRANDA COELHO
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 2 DE BIOQUÍMICA
São Luís
2017
GABRIEL DE CARVALHO CERVEIRA
JOSÉ ALBERTO MORAES NETO
RAYNANDA MOREIRA MOTA
SANDRO CÁRDENAS MIRANDA COELHO
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 2 DE BIOQUÍMICA
Relatório apresentado à disciplina de Bioquímica do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção de nota referente à 1° unidade. 
Professor: Msc. Ahirlan Silva de Castro
São Luís
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................04 
2. OBJETIVOS...............................................................................................................06 
3. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................07 
4. PROCEDIMENTOS..................................................................................................07 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................................08 
6. CONCLUSÃO............................................................................................................09 
7. REFERÊNCIAS.........................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
Os lipídios são componentes celulares insolúveis em água que podem ser extraídos de solventes não polares. Apresenta função estrutural, servindo de componente das membranas celulares. Também são armazenadores de energia. Os ácidos graxos, fornecedores dos componentes hidrocarbônicos de muitos lipídios, geralmente têm número par de átomos de carbono (12-24) podendo ser saturados ou insaturados. Ácidos graxos tem duplas ligações cis, geralmente na posição ∆9. Triacilgliceróis têm 3 moléculas de ácidos graxos esterificados aos 3 grupos –OH do glicerol.
Estrutura do ácido graxo, do glicerol e do triacilglicerol
 
Torção causada pela insaturação
Os lipídeos polares com cabeças polares e caudas não polares são os principais componentes das membranas celulares dos seres vivos, sendo os glicerofosfolipídios, os mais abundantes.
Os óleos e gorduras sofrem reação de hidrólise ácida, produzindo simplesmente o glicerol e os ácidos graxos constituintes. Já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais desses ácidos graxos, chamados de sabão. Essa reação, a hidrólise básica de um triéster de ácidos graxos e glicerol, é chamada de saponificação:
À primeira vista, pode-se ter a impressão de que estes sais são solúveis em água; de fato, podem-se preparar as chamadas "soluções da sabão". Elas não são, entretanto, verdadeiras soluções, onde as moléculas do soluto movem-se livremente entre as moléculas do solvente. Verifica-se, na realidade, que o sabão se dispersa em agregados esféricos denominados micelas, cada uma das quais pode conter centenas de moléculas de sabão
Uma molécula de sabão tem uma extremidade polar, -COO-Na+, e uma parte não polar, constituída por uma longa cadeia alquílica, normalmente com 12 a 18 carbonos. A extremidade polar é solúvel em água. A parte apolar é insolúvel em água, e denomina-se hidrófoba, mas é evidentemente solúvel em solventes apolares. Moléculas deste tipo denominam-se anfipáticas - que têm extremidades polares e apolares e, além disso, são suficientemente grandes para que cada extremidade apresente um comportamento próprio relativo à solubilidade em diversos solventes. 
De acordo com a regra "polar dissolve polar; apolar dissolve apolar", cada extremidade apolar procura um ambiente apolar; em meio aquoso, o único ambiente deste tipo existente são as partes apolares das outras moléculas do sabão, e assim elas se agregam umas às outras no interior da micela. As extremidades polares projetam-se da periferia dos agregados para o interior do solvente polar, a água. Os grupos carboxilatos carregados negativamente alinham-se à superfície das micelas, rodeados por uma atmosfera iônica constituída pelos cátions do sal. As micelas mantêm-se dispersas devido à repulsão entre as cargas de mesmo sinal das respectivas superfícies.
Apenas a água não é capaz de dissolver as gorduras, por serem hidrofóbicas; as gotas de óleo, por exemplo, em contato com a água, tendem aglutinar-se umas às outras formando uma camada aquosa e outra oleosa. A presença do sabão, entretanto, altera este sistema. As partes apolares das moléculas do sabão dissolvem-se nas gotículas do óleo, ficando as extremidades de carboxilatos imersas na fase aquosa circundante. A repulsão entre as cargas do mesmo sinal impede as gotículas de óleo de coalescerem. Forma-se, então, uma emulsão estável de óleo em água que é facilmente removida da superfície que se pretende limpar (por agitação, ação mecânica, etc.).
A chamada água dura contém sais de cálcio e magnésio que reagem com o sabão formando carboxilatos de cálcio e magnésio insolúveis (a crosta que se forma nas bordas do recipiente que continha o sabão).
2. OBJETIVOS
Observar, através de experimentos, a reação de saponificação, bem como a interferência que o cloreto de cálcio pode causar nesse processo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Utilizou-se, nesse experimento os seguintes materiais: 
Utensílios: pipetas de vidro, 3 de 5 mL e 1 de 1 mL; 1 pipeta Pasteur; 3 tubos de ensaio.
Soluções: solução de óleo vegetal; solução etanólica de hidróxido de potássio 5%; solução de cloreto de cálcio 10%. 
4. PROCEDIMENTOS
Em um primeiro momento, foram pipetados 2 mL de óleo e 5 mL da solução etanólica de hidróxido de potássio em um mesmo tubo de ensaio. Esse tudo foi aquecido a aproximadamente 60 °C no banho-maria até que se verificasse que a reação de saponificação estivesse completa. 
Posteriormente, foram indicados dois tubos: tubo 1, no qual adicionou-se 1 mL de água e 2 mL do sabão anteriormente preparado; e o tubo 2, com 2 mL do sabão anteriormente preparado e 5 gotas da solução de cloreto de cálcio. Os dos tubos foram agitados.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O resultado da primeira parte do experimento é a reação de saponificação. Nela, a ação do hidróxido de potássio (KOH) – uma base forte – foi utilizada para hidrolisar as ligações do tipo éster. Essas ligações combinam o glicerol com os ácidos graxos para a formação dos triacilgliceróis, presentes no óleo. A princípio, essa reação deveria ser realizada em 5 minutos, a uma temperatura de 100 ºC, no entanto, verificou-se que o banho-maria estava com defeito, por isso, a solução ficou em banho-maria por mais tempo, até que a reação fosse finalizada.
Num segundo momento, a mistura de sabão e água no tubo 1 produziu espumas. Isso se deve à diminuição da tensão superficial da água, causada pelo comportamento anfipático dos sais de ácido graxos. Estes possuem uma parte polar, o -COO-K+, e uma parte apolar, as longas cadeias alquílicas.
A mistura de água e cloreto de cálcio, no tubo 2, produziu um precipitado esbranquiçado: os sabões de cálcio incapazes de produzir espumas. Isso se deve à reação de substituição do íon potássio pelos íons de cálcio, presentes na solução aquosa.
Isso ocorre segundo a seguinte equação:
R-COO-K+ + CaCl2 → [R-COO-]2Ca++ + 2KCl
A partir do experimento realizado, pode-se contextualizar com as prática utilizadas e estudadas na medicina legal, como o processo de saponificação de cadáveres, que se caracteriza pela transformação do cadáver em uma substância untuosa, mole e quebradiça, com uma aparência de cera ou sabão. O que ocorre, devido ao contato da gordura dos cadáveres com elementos minerais do solo.
6. CONCLUSÃO
A prática de saponificação possibilitou o estudo e a análise desse processo,bem como dos possíveis interferentes, como o cloreto de cálcio e a sua influência no resultado final do processo de saponificação. Analisou-se também os fundamentos bioquímicos de uma reação de saponificação, na qual houve uma hidrólise com formação de glicerol. O estudo e a análise desses processos bioquímicos faz-se essencial para uma real compreensão de como esses ocorrem e as suas aplicações no cotidiano e na prática médica, desde a receita adequada de medicamentos, como análise de cadáveres na perícia criminal ou na medicina legal propriamente dita.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAMPE, Pámela C.; HARVEY, Richard A. Bioquímica Ilustrada. 2ª ed. (7ª reimpressão) Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. 
Lehninger, A.L.; Nelson, D.L.; Cox, M.M. (2007) Lehninger: Princípios de Bioquímica, 4a. Edição, Editora Sarvier 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. 9 p.

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