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Aula 10 Classificação dos Solos

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1 1 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
ENGENHARIA CIVIL 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 
Aula 10 
 
RENATO CABRAL GUIMARÃES 
MECÂNICA DOS SOLOS I 
2 2 
1. Introdução 
 Os diversos ramos da ciência e tecnologia como a agronomia, 
geologia e a engenharia desenvolveram sistemas de classificação 
dos solos com finalidade de uso diferentes, sendo que cada uma 
dessas áreas utiliza classificações diferentes. 
 A diversidade e a enorme diferença de comportamento 
apresentada pelos diversos solos perante as solicitações de 
interesse de Engenharia levou ao seu natural agrupamento em 
conjuntos distintos, aos quais podem ser atribuídas algumas 
propriedades. 
 A importância da classificação dos solos, sob o ponto de vista 
de engenharia, é o de poder estimar o provável comportamento 
do solo ou, pelo menos, orientar o programa de investigação 
necessário para permitir a adequada análise do problema. 
3 3 
1. Introdução 
 A classificação de solos em grupos com comportamento 
similar, em termos de índices simples, pode fornecer aos 
engenheiros geotécnicos indicativos sobre as propriedades de 
engenharia dos solos a partir da experiência acumulada. 
Índices simples 
Granulometria 
wL, IP 
Sistema de 
Classificação 
(Linguagem) 
Estimativa de 
propriedades de 
engenharia 
Alcançar 
objetivos de 
engenharia 
Uso da 
experiência 
acumulada 
Comunicação 
entre 
engenheiros 
4 4 
1. Introdução 
 Os sistemas de classificação comumente adotados 
em geotecnia classificam os solos levando-se em 
consideração: 
 
 A origem do solo: transportado, residual e orgânico; 
 
 O grau de evolução do solo: residual jovem e residual maduro; 
 
 A composição química do solo: laterítico e não laterítico; 
 
 As características do solo: fino e granular; 
 
 As propriedades do solo: argila plástica e solo ativo. 
5 5 
1. Introdução 
 Os sistemas de classificação existentes são empíricos 
(baseados na experiência acumulada). Os sistemas de 
classificação mais utilizados no Brasil são: 
 
 Sistema Unificado de Classificação dos Solos – SUCS 
(classificação Casagrande); 
 
 American Association of State Highway and Transportation 
Officials – AASHTO (TRB ou HRB); 
 
 MCT (corpos de prova Miniatura, Compactados e constituídos de 
solos Tropicais). 
6 6 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
 O sistema foi desenvolvido pelo Professor A. 
Casagrande em 1942 visando a construção de pistas de 
pouso e decolagem de aviões durante a 2ª Guerra 
Mundial. Posteriormente, em 1952, foi revisto em 
cooperação com o U.S. Bureau of Reclamation e o U.S. 
Army Corps of Engineers para estender seu emprego a 
barragens, fundações e outras construções. 
 
 É o sistema mais usado na geotecnia em geral. 
 
 Divide os solos em três grandes grupos: 
 Solos grossos: menos de 50% em peso dos grãos passado pela 
peneira Nº 200 (0,075 mm); 
 Solos finos: 50% ou mais em peso dos grãos passa na # 200; 
 Turfas: solos essencialmente orgânicos. 
7 7 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
 Solos grossos: 
 Pedregulho Areia 
Solos finos: 
 Silte Argila 
# 200 
0,075 mm 
• Granulometria 
• Cu 
• Cc 
• Gráfico de plasticidade 
50% 
# 4 
4,75 mm 
Ensaios necessários: 
Peneiramento 
Limites de Atterberg 
50% 
8 8 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
• Símbolos de solos: 
 G: Gravel - Pedregulho 
 S: Sand - Areia 
 M: Silt - Silte 
 C: Clay - Argila 
 O: Organic - Orgânico 
 Pt: Peat - Turfa 
• Símbolos do wL: 
 H: High (Alto) (wL>50) 
 L: Low (Baixo) (wL<50) 
 
• Símbolos de graduação: 
 W: Well-graded (Bem-graduado) 
 P: Poorly-graded (Mal-graduado) 
9 9 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
 Solos Grossos: 
 Pedregulhos ou solos pedregulhosos = GW, GP, GC e GM; 
 Areia ou solos arenosos = SW, SP, SC e SM. 
Pode haver casos de símbolos duplos: solos granulares com finos 
entre 5% e 12%. Ex: GW-GC, GM-GC. 
 Solos Finos: 
 Argila = CL e CH; 
 Silte = ML e MH; 
 Solos orgânicos: OL e OH. 
 Turfas 
 São solos essencialmente orgânicos – PT (peat). 
10 10 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
11 11 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
12 12 
2. Sistema Unificado de Classificação dos Solos - SUCS 
 Exemplo: 
 30% passa peneira 200  70% passa peneira 4 
 wL = 33% e IP = 12%  SC – Areia argilosa 
13 13 
3. American Association of State Highway and 
Transportation Officials – AASHTO 
 O sistema foi originalmente desenvolvido por 
Hogentogler e Terzaghi em 1929 como sendo o Public 
Roads Classification System. Posteriormente sofreu 
várias revisões. O sistema atual AASHTO (1978) baseia-
se na versão de 1945. 
 Sistema de classificação muito usado pelos 
engenheiros de estrada (qualificação do subleito). 
 Neste sistema, também se inicia a classificação pela 
constatação da porcentagem de material que passa na 
peneira 200 (solos grossos têm menos de 35% passado). 
 Os solos seguem uma ordem decrescente de 
qualidade de A1 a A8: 
A1 = ótimo 
A8 = péssimo 
14 14 
3. American Association of State Highway and 
Transportation Officials – AASHTO 
 8 grupos principais: A1 a A7 (com vários sub-grupos) 
e solos orgânicos A8. 
 Ensaios necessários: peneiramento e limites de 
Atterberg. 
 O índice de grupo, equação empírica, é usado para 
avaliar solos dentro de um grupo (sub-grupos). 
A4 a A7 A1 a A3 
Materiais Granulares 
 35% passa na peneira 200 
Materiais Finos (silte e argila) 
 36% passa na peneira 200 
15 15 
3. American Association of State Highway and 
Transportation Officials – AASHTO 
16 16 
3. American Association of State Highway and 
Transportation Officials – AASHTO 
IP – Índice de Plasticidade 
 O índice de grupo é um número inteiro, que varia de 0 a 20 e define 
a capacidade de suporte de um solo quando é utilizado como 
fundação de um pavimento. O valor 0 indica um solo bastante 
resistente (ótimo) e maior que 20 um solo mole (péssimo). 
Obs: 
- Se a equação produzir um valor negativo, este é considerado 0; 
- O IG calculado é arredondado para o número inteiro mais próximo. 
17 17 
3. American Association of State Highway and 
Transportation Officials – AASHTO 
 Exemplo: 
 86% passa 
peneira 200 
 wL = 70% 
 IP = 32% 
 wL – 30 = 40% 
 IG = 33,47 = 33 
 A-7-5 (33) 
18 18 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
 A classificação MCT (Miniatura, Compactado, 
Tropical), proposta por Nogami e Villibor (1981), se 
baseia em ensaios de compactação e perda de massa 
por imersão de corpos-de-prova. É a classificação de 
maior aceitação e uso no meio técnico rodoviário 
brasileiro. 
 Sua metodologia de classificação envolve, 
basicamente, ensaios de compactação com corpos-de-
prova de 50 mm de diâmetro, denominados Mini-MCV, ou 
de 26 mm de diâmetro, denominados subminiatura; e 
ensaios de perda de massa por imersão. 
19 19 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
Ensaio de Compactação 
Mini-Proctor 
Metodologia MCT 
GRUPO DE ENSAIOS 
Mini-CBR e Associados 
GRUPO DE ENSAIOS 
Mini-MCV e Associados 
Ensaio de Compactação 
Mini-MCV 
ENSAIOS ASSOCIADOS 
Capacidade de Suporte Mini-CBR, Expansão 
Contração, Infiltrabilidade, Permeabilidade 
Ensaio de Perda de 
Massapor Imersão 
20 20 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
1) Ensaio Mini-MCV 
Equipamento utilizado Metodologia de execução 
21 21 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Número de Golpes
 a
n 
(m
m
)
2 4 6 8 10 12 14 16 18
2 3 4 6 8 12 16 24 32 48 641
Mini-MCV
300,00
275,00
250,00
225,00
200,00
Pi (%)
73 72 70
65
68
Coeficiente c’ 
Coeficiente d’ 
1,65
1,70
1,75
1,80
1,85
1,90
1,95
6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 22,0
Teor de umidade (%)
M
as
sa
 e
sp
ec
ífi
ca
 s
ec
a 
(g
/c
m3
)
6 golpes
8 golpes
12 golpes
16 golpes
22 22 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
2) Perda de Massa por Imersão 
Metodologia de execução 
Parâmetro obtido 
Índice Pi 
100
w
s
m
m
Pi
23 23 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
1) Classificação MCT Tradicional 
Índice e’ 
3
100'
20
' 












Pi
d
e
Carta de classificação 0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Coeficiente c'
Ín
di
ce
 e
'
NG'
LG'
NS'
NA'
LA'
LA
NA
1,15
0,27
0,7 1,7
0,7 1,7
b) Determinação da Classificação 
24 24 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
 A classificação MCT agrupa os solos tropicais em 
duas grandes classes quanto ao comportamento: 
lateríticos (L) e não-lateríticos (N). 
 Estas duas grandes classes se subdividem em 
grupos, de acordo com seu comportamento, designados 
pelas suas características granulométricas. De acordo 
com os ensaios é possível classificar os solos em um 
dos sete grupos, podendo-se com isto prever suas 
propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos quando 
compactados para fins de obras viárias. 
25 25 
4. MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT 
 LG’: argilas lateríticas e argilas lateríticas arenosas; 
 LA’: areias argilosas lateríticas; 
 LA: areias com pouca argila laterítica; 
 NG’: argilas, argilas siltosas e argilas arenosas não-
lateríticas; 
 NS’: siltes caolínicos e micáceos, siltes arenosos e 
siltes argilosos não-lateríticos; 
 NA’: areias siltosas e areias argilosas não-lateríticas; 
 NA: areias siltosas com siltes quartzosos e siltes 
argilosos não-lateríticos.

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