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Planos Econômicos Brasileiros

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INTRODUÇÃO
 Por muito tempo a economia brasileira permaneceu focada nos interesses de Portugual, sua metrópole. Era caracterizada por uma economia fornecedora, tendo vários ciclos econômicos que possibilitou a formação de sociedades diferentes em cada um deles.
 A necessidade de elaborar planos econômicos surgiu devido o Brasil ser um país primário-exportador, isto é, exportador de produtos como insumos agrícolas. Esta caracteristica lhe foi atribuída por imposição da métropole, que colonizou o país atráves da exploração. A condição de país primário-exportador, a qual as exportações ficavam reféns de poucos produtos, fez com que a economia brasileira se tornasse vunerável frente a economia internacional, assim sendo necessário que os planos econômicos viessem para que a economia se estabilizasse diante de crises mundiais.
OS PLANOS BRASILEIRO
 Marechal Deodoro da Fonseca, em 1889, logo após a proclamação da República, nomeou como ministro da Fazenda, Rui Barbosa. Este adotou uma política de expansão monetária e do crédito. O Encilhamento, plano proposto por Barbosa, tinha como objetivo estimular o crescimento econômico , em particular a indústria. Sendo assim, autorizou bancos a conceder créditos a qualquer pessoa que desejasse abrir uma empresa e para cobrir os empréstimos, permitiu a impressão de moeda. À época, a moeda brasileira tinha como referência a libra inglesa, e a emissão de dinheiro sem lastro acabou por aumentar rapidamente a inflação. Muitos desses empréstimos foram investidos para abrir empresas fantasmas (que mesmo não existindo tinham suas ações negociadas na bolsa de valores) e/ou no consuo, tendo como resultado um prejuízo para toda sociedade com a alta inflação. Rui Barbosa renunciou em 1891, devido ao desgaste surtido pelo efeito de sua política emissionista.
 Já na chamada República Oligárquica, no governo de Rodrigo Alves, foi adotada uma política econômica de valorização do café, que ficou conhecida como Socialização das Perdas, esta consistia na redução da taxa cambial sempre que o preço do café caía no mercado internacional, assim desvalorizando a moeda e aumentando o lucro dos cafeicultores. A consequência dessa desvalorização da moeda provocava maior inflação, aumentando assim o custo de vida da população. Outra consequência importante dessa política economica foi a superprodução. Uma vez que seriam amparados por essa política, os fazendeiros elevaram demasiadamente a produção de café, causando a crise da superprodução. Em uma tentativa de valorizar o produto novamente, foi criado o Convênio de Taubaté, pelo qual os governos estaduais dos estados conveniados (SP, RJ e MG) recorreriam a empréstimos externos para comprar o excedentes da produção e estocá-los, para que assim os preços se estabilizassem e os lucros dos cafeicultores fossem garantidos. Em troca, os cafeicultores se comprometeriam a evitar novamente uma crise do gênero. Rodrigo Alves não reconheceu o convênio, e este só passou a ser válido no governo seguinte de Afonso Pena.

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