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A escolha do tema e o risco de um erro fatal

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Matéria: Metodologia da Pesquisa
Resenha: A PRÁTICA DA PESQUISA (2° Edição) – Capítulo 3
	O sucesso para a escolha do tema de pesquisa, tem como base três critérios: Importância, Originalidade e Viabilidade. Dificilmente um tema saciará esses critérios, podendo apenas ter base em um ou dois dos mesmos. Caso não esteja qualificado em nenhum deles, poderá (e será) um grande fracasso.
Importância: temas importantes são os que, de alguma forma, vai desembocar em consequência prática ou teórica o bem-estar da sociedade atual;
Originalidade: Um tema original é aquele cujos resultados têm o potencial para nos surpreender. O fato de não haver verificado antes não confere necessariamente originalidade a um tema;
Viabilidade: é possível completar a pesquisa, considerando os prazos, os recursos financeiros, a competência do futuro autos, a disponibilidade potencial de informações, o estado da teorização a respeito e o apoio que terá dos seus orientadores? Se sim, então a pesquisa será viável.
 	A pesquisa pura ou pesquisa básica tem por finalidade o conhecer por conhecer. Está mais a nível da especulação mental a respeito de determinados fatos. Chama-se também de pesquisa teórica. Já a pesquisa aplicada é aquela em que o pesquisador é movido pela necessidade de conhecer para aplicação imediata de resultados. Contribui para fins práticos, visando à solução mais ou menos imediata de problemas encontrados na realidade.
Costuma-se afirmar que a ciência opera com três estágios de ambição: entender, prever e manipular a realidade. A passagem de uma dessas fases para a seguinte se faz com dificuldade crescente. Infelizmente, dada a dificuldade do objeto de estudo, as ciências sociais apenas muito desastradamente conseguem passar da primeira fase; se é que conseguem. As possibilidades de previsão de fenômenos sociais as extremamente limitadas em comparação com os sucessos já obtidos na compreensão da realidade. Ainda mais remota está a fase de utilização de conhecimentos científicos para manipular a realidade social. Tal ambição está limitada a campos mais restritos.
Exploratória, descritiva e explicativa...Tais conceituações se relacionam às diferentes classes às quais uma dada pesquisa pode pertencer. Assim sendo, quando seu objeto de estudo já se encontra prontamente definido, é chegado o momento de escolher quais procedimentos metodológicos serão utilizados para chegar a uma resposta, a uma definição, a partir daquilo que o pesquisador se propuser a analisar.
No intuito de tornar clara a presente elucidação, a partir do momento que você, pesquisador (a), se dispõe a pesquisar acerca de um determinado assunto é porque este partiu de uma dada situação-problema passível de ser investigada. Dessa forma, constata-se que tal procedimento (pesquisa) representa um caminho cujo destino é a produção do conhecimento. Caminho esse que se for traçado de forma planejada e, consequentemente, bem executado, resultará na concretização dos objetivos pretendidos.
Assim, ao falarmos em classes, torna-se fundamental que você compreenda que elas estão intrinsecamente relacionadas ao objeto a ser pesquisado, bem como às metas que se pretende alcançar. Então, enquadrar sua pesquisa na classe “x” ou “y”, significa, sobretudo, deixar explícitos os procedimentos que serão empregados na sua investigação científica.
Pesquisa exploratória:
Como o próprio nome indica, a pesquisa exploratória permite uma maior familiaridade entre o pesquisador e o tema pesquisado, visto que este ainda é pouco conhecido, pouco explorado. Nesse sentido, caso o problema proposto não apresente aspectos que permitam a visualização dos procedimentos a serem adotados, será necessário que o pesquisador inicie um processo de sondagem, com vistas a aprimorar ideias, descobrir intuições e, posteriormente, construir hipóteses. 
Por ser uma pesquisa bastante específica, podemos afirmar que ela assume a forma de um estudo de caso, sempre em consonância com outras fontes que darão base ao assunto abordado, como é o caso da pesquisa bibliográfica e das entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado.
Um exemplo prático de tal modalidade pode estar relacionado ao objetivo de um determinado pesquisador, cuja intenção se manifesta pela busca de uma resposta acerca da queda de um determinado produto no mercado. Assim sendo, de modo a concretizar seu objetivo, o pesquisador terá de aprofundar suas especulações e encontrar as reais causas da ocorrência de tal fenômeno.
Pesquisa descritiva:
A pesquisa descritiva tem por objetivo descrever as características de uma população, de um fenômeno ou de uma experiência. Esse tipo de pesquisa estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Variáveis relacionadas à classificação, medida e/ou quantidade que podem se alterar mediante o processo realizado.
Quando comparada à pesquisa exploratória, a única diferença que podemos detectar é que o assunto já é conhecido e a contribuição é tão somente proporcionar uma nova visão sobre esta realidade já existente.
Pesquisa explicativa:
Considera-se ser este o tipo de pesquisa que explica a razão, o porquê dos fenômenos, uma vez que aprofunda o conhecimento de uma dada realidade. Assim, pelo fato de esta modalidade estar calcada em métodos experimentais, ela se encontra mais direcionada para as ciências físicas e naturais. Mesmo que a margem de erros represente um fator relevante, sua contribuição é bastante significativa, dada a sua aplicação prática.
Em face dessas características, pode-se dizer que a pesquisa explicativa geralmente utiliza as formas relativas à pesquisa experimental. Por exemplo, a partir de um objeto de estudo, no qual se identificam as variáveis que participam do processo, bem como a relação de dependência existente entre estas variáveis. Ao final, parte-se para a prática, visando à interferência na própria realidade.

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