Buscar

aula macroeconomia classica teoria quantitativa da moeda

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE HUMANIDADES
UNIDADE ACADÊMICA DE ECONOMIA
MACROECONOMIA CLÁSSICA:
•TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
•DEMANDA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO
•POUPANÇA, INVESTIMENTO E O PAPEL DA TAXA DE JUROS NO
CLÁSSICO
• EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAL E MONETÁRIA NO MODELO CLÁSSICO
Bibliografia básica:
FROYEN, Richard. T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999.
VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de Vasconcelos; LOPES, Luiz
Manual de Macroeconomia: básico e intermediário. 2 ed. São Paulo: Atlas,
DETERMINANTES DO PRODUTO E DO EMPREGO NO MODELO
CLÁSSICO
• No modelo clássico, os fatores que determinam a produção e o emprego
são os que determinam as posições da curva de oferta e demanda
trabalho, bem como a posição da curva de produção agregada.
– A função de produção é deslocada por:
¸Mudanças tecnológicas (A);
¸Mudanças no estoque de capital (K)
– A curva de demanda por trabalho (PMgL) será deslocada por:
¸Mudanças na produtividade do trabalho, que ocorre em virtude
mudanças tecnológicas (A) ou de formação de capital (K);
– A curva de oferta de trabalho se desloca por:
• O tamanho da força de trabalho se altera (Ex.: crescimento
populacional);
•Mudanças nas funções das preferências dos indivíduos, que expressam
seus trade-offs entre trabalho e lazer.
OBS: uma característica comum aos fatores que determinam a produção
no modelo clássico é que todos são variáveis que afetam o lado da
ou seja, as quantidades que as firmas escolhem produzir. No modelo
clássico, os níveis de produção e emprego são determinados
exclusivamente por fatores associados à oferta.
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS”
q Para entender a determinação do nível de preços no sistema clássico,
necessário analisar o papel da moeda. Na teoria clássica, a quantidade
moeda determina o nível de demanda agregada, que, por sua
determina o nível de preços.
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA (“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL
PREÇOS”)
ABORDAGEM FISHERIANA: O ponto de partida da teoria quantitativa
moeda é a equação de trocas, uma identidade que relaciona o volume
transações (lado direito da equação), avaliadas a preços correntes,
estoque de moeda multiplicado pela taxa de circulação da moeda
velocidade da moeda (que mede o número de vezes que cada unidade
monetária disponível na economia é utilizada em transações durante
dado período).
Onde,
– M = quantidade de moeda em circulação (oferta de moeda).
– VT = velocidade de circulação da moeda;
– PT = índice de preços dos itens transacionados;
– T = volume de transações.
Obs.: Transações inclui tanto vendas como compras de bens 
produzidos no período e em períodos anteriores e de ativos financeiros.
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS” 
- Outra versão da Equação de trocas se restringe às transações em
da renda (Y - produto da
Segundo Irving Fisher, a equação que representa a teoria quantitativa
da moeda, determina que o nível de preços varia:
– Diretamente com a quantidade de moeda em circulação; (pressuposto
teoria quantitativa da moeda)
– Diretamente com sua velocidade de circulação (VT);
– Inversamente com o volume de transações (Y).
V- fixo no curto prazo e determinada por fatores institucionais (hábitos
tecnologias da realização de pagamentos na sociedade).
(Ex.: uso de contas de crédito afeta a velocidade de circulação da moeda)
Prazos de pagamento mais curtos ‡ aumento na velocidade
circulação.
Y- fixado pela oferta de moeda – determinado pelas autoridades
monetárias.
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS” 
•Portanto, podemos concluir que a teoria quantitativa da moeda mostra
que há uma proporcionalidade entre o nível de preços e o estoque
moeda e, portanto, a quantidade de moeda determina o nível de preços
• Duplicar M‡ duplicar P.
•Pela equação, vemos que a relação entre o produto e o nível de
é inversamente proporcional ‡ um aumento no estoque de moeda,
provoca um aumento no nível de preços e tal fato desloca a curva
demanda para cima e para a esquerda.
•No entanto, como a curva de oferta agregada é uma reta vertical
mudança no estoque de moeda NÃO provocará qualquer aumento
produto, apenas uma variação no nível de preços.
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS” 
Então, tem-se que um aumento
estoque de moeda, segundo
clássicos, não provoca qualquer
alteração no nível de renda (produto)
provocando apenas uma mudança
nível de preços
A DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
Definindo-se a Demanda Agregada como uma relação estabelecida
entre a quantidade demandada de bens e serviços e o nível
preços,é possível derivar a demanda agregada no modelo clássico
com base na teoria quantitativa da moeda.
Vista como uma equação de equilíbrio do mercado monetário,
mostra que a oferta de moeda é igual à demanda de moeda e que
demanda é proporcional à quantidade de produto real Y.
Uma vez que a teoria clássica, em sua versão mais rígida, supõe
que a velocidade renda da moeda é constante para uma velocidade
constante, e para uma dada oferta de moeda M, temos uma relação
inversa entre o nível de preços P e o produto real Y.
A DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
Assim, para determinada oferta de moeda (M1), quanto maior o nível
preços P, menor o estoque real de moeda (M1/P), para satisfazer
transações, e, por conseguinte, menor a quantidade de bens e serviços
a ser demandada Y.
A DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
Ampliações na oferta de moeda, ou seja, uma elevação de (M0) para
desloca a curva de demanda agregada para a direita. Assim, para
nível de preços P, a quantidade demandada se ampliará.
FATORES QUE NÃO AFETAM O PRODUTO E O EMPREGO NO MODELO CLÁSSICO
qA questão que se coloca é: que papel desempenha a demanda agregada
produtos no modelo clássico?
qSabe-se que a quantidade produzida pelas empresas independe de variáveis
nominais (moeda), ou seja, o produto e o emprego são determinados pela
(pela tecnologia e pelos estoques de fatores).
qDessa forma, o nível de demanda agregada não terá efeito sobre o nível de
na economia, portanto, os seguintes fatores não interferem no nível de produto
emprego:
¸Nível de demanda por bens de capital por parte das empresas.
¸Nível de gastos do governo;
¸Quantidade de moeda;
EFEITO DE UMA MUDANÇA NA DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA SOBRE O PRODUTO
E O NÍVEL DE PREÇOS
Dada a oferta de moeda e o nível de produto definido pela oferta agregada,
demanda agregada apenas determina o nível de preços da economia.
•Alterações na demanda agregada oriunda de alterações na oferta de
promovem mudanças apenas sobre o nível de preços, sem qualquer impacto
produto real.
MUDANÇAS NA DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
Se o produto real é dado pela oferta, a única variável determinada
demanda é o nível de preços.
Como a posição da curva de demanda é determinada pela oferta
moeda, concluímos que, no modelo clássico, políticas monetárias
expansionistas ampliam a demanda e, como a oferta é dada
condições reais, as únicas variáveis afetadas pela moeda são as nominais
(preços).
O mundo clássico é governado pela chamada “Lei de Say”,
estabelece que “a oferta cria sua própria procura”.
Segunda a “Lei de Say” toda a renda criada no processo de produção
(lado da oferta) seria gasta, de forma a adquirir toda a produção.
De acordo com esta lógica, não seria possível uma situação
insuficiência generalizada de demanda.
Para que esta lei seja valida, considera-se que só haja demanda
moeda pelo motivo transação, ou seja, toda a renda ganha pelas
é gasta apenas na compra de bens e serviços.
DICOTOMIA CLÁSSICA
A NEUTRALIDADE DA MOEDA NO MODELO CLÁSSICO
Existe no modelo clássico uma separação clara entre o chamado
real e o lado monetário da economia.
ÿAs variáveis reais - produto, nível de emprego, salário real, preços
relativos etc... – nãosão afetadas pela quantidade de moeda,
apenas determina as variáveis nominais - preços e salário nominal.
ÿEssa é a chamada dicotomia clássica, que confere à moeda um
totalmente passivo para a demanda agregada, ou seja, mostra
chamada “Neutralidade da Moeda”.
ÿEm tais circunstâncias a política monetária só terá alguma influência
sobre variáveis reais caso haja alguma imperfeição nos mercados
que não é considerado no modelo clássico.
POUPANÇA, INVESTIMENTO E O PAPEL DA TAXA DE JUROS
MODELO CLÁSSICO
O consumo, a poupança e o investimento agregados dependem
fundamentalmente da taxa de juros no modelo clássico:
– Oferta de Fundos – poupança agregada no modelo clássico.
– Demanda de Fundos – demanda de investimentos no modelo clássico
– Equilíbrio entre oferta agregada de fundos e demanda agregada
fundos.
Ou seja, na teoria clássica a taxa de juros era aquela que garantia que
montante de fundos que os indivíduos desejavam emprestar
exatamente igual aquele que os outros indivíduos desejassem tomar
emprestado.
OFERTA DE FUNDOS
POUPANÇA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO.
A parcela de recursos que é direcionado para a aquisição de títulos
economia corresponde à parcela da renda não consumida pelos agentes
econômicos, ou seja, à poupança.
Podemos entender a decisão de alocação da renda entre poupança
consumo como uma escolha intertemporal entre consumir hoje
futuro, entendendo a poupança como uma transferência de poder
compra ao longo do tempo, ou seja, o indivíduo, ao poupar, somente
para consumir no futuro.
O sacrifício pela renúncia de consumo presente implica um “prêmio
espera”, ou seja, o indivíduo só poupará se puder consumir mais no
do que no presente.
Assim, a poupança depende do tamanho do prêmio pela espera,
da taxa de juros, que remunera o sacrifício do indivíduo.
OFERTA DE FUNDOS
POUPANÇA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO
.
Quanto maior a taxa de juros ‡ mais caro o consumo presente
termos de consumo futuro.
Então: menor o estímulo ao consumo presente e maior o estímulo
poupança (consumo futuro).
Assim temos:
DEMANDA DE FUNDOS
DEMANDA DE INVESTIMENTO NO MODELO CLÁSSICO.
A demanda por fundos é realizada por aqueles que desejam realizar
investimentos (demanda por investimentos).
O investimento corresponde ao acréscimo do estoque de capital
economia com o objetivo de ampliar sua capacidade produtiva.
A decisão de investimento, assim como a decisão de contratar
trabalhadores pela empresa, segue a lógica da maximização de lucro
pelas mesmas.
O retorno decorrente de uma unidade a mais de capital corresponde
ao valor da produtividade marginal do capital (quantidade adicional
produto gerado por uma unidade a mais de capital vezes o preço
produto).
O custo do investimento é a taxa de juros que se paga para obter
empréstimo para a aquisição do bem de capital; ou o custo
oportunidade (taxa de juros) em que o detentor de recursos incorre
não aplicar sua poupança em títulos e imobilizar esses recursos
produção.
DEMANDA DE FUNDOS
DEMANDA DE INVESTIMENTO NO MODELO CLÁSSICO.
OFERTA DE FUNDOS
POUPANÇA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO.
Assim como ocorre para o fator trabalho, a produtividade marginal
capital é decrescente ‡ investimentos adicionais ocorrem desde
custo do capital (taxa de juros) se reduza.
¸Assim temos que a demanda por recursos financeiros é inversamente
relacionada com a taxa real de juros. Desse modo, a demanda
investimentos (função de Investimentos) no modelo clássico é dado
I1 I2
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO
MODELO CLÁSSICO
A condição de equilíbrio no mercado de bens e serviços, em
economia simples, sem governo, é determinada por:
Tanto o consumo, como o investimento dependem da taxa de juros
Pela definição de poupança temos que:
Ou, equivalentemente:
Substituindo C(r) na função de demanda agregada, temos:
DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS NO MODELO CLÁSSICO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
A taxa de juros de equilíbrio r*, é aquela que iguala a oferta de fundos
empréstimos [Poupança (S)], com a demanda por fundos de empréstimos
[Investimentos (I)].
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
Ao considerar o governo e a política fiscal, deve-se notar que os impostos
arrecadados pelo governo subtraem a renda do setor privado, e como
diminuem suas despesas.
Por outro lado, os gastos do governo representam elementos adicionais
de demanda na economia.
Considera-se o governo como um agente exógeno, que arrecada
impostos (T) e realiza gastos (G).
Sendo assim, a condição de equilíbrio no mercado de bens e serviços,
em uma economia com governo, é determinada por:
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA
GOVERNO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
Agora, tanto o consumo, como a poupança passam a depender
renda disponível que resta após o pagamento de impostos (Y-T),
taxa real de juros (r). Assim, temos:
Pela definição de poupança temos que:
Ou, equivalentemente:
Substituindo C(Y-T, r) na função de demanda agregada temos:
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
- É possível redefinir o conceito de poupança desmembrando-o em poupança
pública e poupança privada.
A poupança pública corresponde à diferença entre a arrecadação
impostos e os gastos do governo (G – T).
Assim, a oferta de recursos no mercado financeiro corresponderá
chamada poupança nacional, que é dada pela soma entre a poupança
e a poupança pública;
A poupança nacional S é determinada pela soma da Poupança Privada
da poupança Pública (Sg).
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA
GOVERNO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
ÿA taxa de juros de equilíbrio r*, é aquela que iguala a oferta de fundos
de empréstimos [que consiste na poupança (S) mais tributos (T)],
demanda por fundos de empréstimos [que consiste na soma
investimentos (I) e dos gastos do governo (G)].
EFEITO DO AUMENTO DA DEMANDA POR INVESTIMENTOS
MODELO CLÁSSICO
•Um aumento dos investimentos desloca a curva de demanda de
para a direita.
•A taxa de juros de equilíbrio aumenta de r0 para r1. À medida que
de juros de equilíbrio vai aumentando, há uma redução nos investimentos,
induzidas pela taxa de juros mais alta, e também há uma aumento
poupança, que é igual e simétrica a uma redução no consumo.
• A redução do consumo e dos investimentos, induzidos pelo aumento
taxa de juros compensam exatamente a elevação do investimento
deixando o nível do produto, do emprego e dos salários reais inalterados
EFEITOS DA POLÍTICA FISCAL NO MODELO CLÁSSICO
•Um aumento nos gastos do governo desloca a curva de demanda
fundos de empréstimos para a direita, de I para I+ΔG.
•A taxa de juros de equilíbrio aumenta de ro para r1. O aumento
taxa de juros causa uma queda nos investimentos e um aumento
poupança (igual a queda no consumo).
•A queda nos investimentos e no consumo compensa exatamente
aumento nos gastos do governo, deixando o nível do produto,
emprego e dos salários reais inalterados.
Assim, a política fiscal é tida como ineficaz para os clássicos.
EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA NO MODELO CLÁSSICO
Segundo a escola clássica, conforme especifica a teoria quantitativa
moeda, a quantidade de moeda determina o nível de preços e, para
determinada renda real, o nível de renda nominal.
Neste sentido a política monetária se torna importante para
clássicos enquanto garantidora da “estabilidade monetária”
consequentemente, da estabilidade de preços.
Fora isso, a moeda não tem nenhuma relevância, é considerada
um “véu” que determina os valores nominais pelos quais medimos
variáveis como o nível de atividade econômica, porém, não
nenhum efeito sobre variáveis reais.
A quantidade de moeda não afeta os valores de equilíbrio das variáveisreais no sistema, tais como: produto, emprego, salário real, taxa de
A política monetária não afeta as taxas de juros reais, pois
determinantes da taxa de juros são: a demanda real por investimentos,
poupança real e o valor real do déficit do governo. O que os economistas
clássicos chamaram de forças “da produtividade e da frugalidade”
DESEMPREGO NO MODELO CLÁSSICO
Segundo a abordagem clássica, a economia está sempre em equilíbrio
pleno emprego. Se, eventualmente, existir desemprego, ele é explicado
por:
As pessoas preferirem “voluntariamente” ficar desempregadas,
menos, durante curto espaço de tempo (quando alguém se demite
emprego para procurar outro, ou para fazer cursos de especialização
treinamento, para estudos, etc..).
Várias forças do mercado de trabalho – leis, instituições, tradições
evitam com que o salário real se estabeleça no nível de equilíbrio
emprego.
Exemplos:
– Os salários mínimos legais podem estar fixados acima do salário
equilíbrio de pleno emprego;
– O pagamento de seguro desemprego pode ser tão generoso,
pessoas preferem recusar salários menores;
– Sindicatos poderosos fixam salários acima daqueles com que
não sindicalizadas gostaria de aceitar;
– Indexação dos salários aos preços, faz com que o salário nominal
perfeitamente ajustado aos preços, predeterminando, automaticamente
salário real em um nível superior ao necessário para assegurar o nível
pleno emprego.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO MODELO CLÁSSICO
Os economistas clássicos enfatizam a tendência ao auto-ajuste
economia, ou seja, confiam na “mão invisível” e nas forças do mercado
para assegurar o pleno emprego e a estabilidade da economia.
As ações do governo, via de regra, causam instabilidade e atrapalham
o setor privado em sua tarefa de alocação eficiente dos recursos
economia.
A flexibilidade da taxa de juros, dos preços e dos salários nominais
vital para garantir o pleno emprego dos fatores de produção no
clássico.
A curva de oferta agregada clássica vertical é determinada num
de pleno emprego da força de trabalho.
A curva de oferta vertical clássica reflete o fato de que, para que
equilíbrio no mercado de trabalho, valores mais elevados do nível
preços exigem níveis proporcionalmente maiores de salário monetário
(w), para assegurar com que o salário real permaneça constante
consequentemente, o nível do produto de equilíbrio de pleno emprego
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO MODELO CLÁSSICO
No nível de equilíbrio de pleno emprego o salário real, o emprego
produto permanecem inalterados.
Na teoria clássica (lado da oferta) os fatores reais determinam
variáveis reais. A produção e o emprego dependem principalmente
população, da tecnologia e da formação de capital.
A taxa de juros depende da produtividade e da frugalidade. A curva
oferta vertical ilustra a natureza de que o produto, no modelo clássico,
“determinado pela oferta”.
A moeda é tida como um véu que determina os valores nominais
quais se medem as quantidades, mas os fatores monetários
desempenham uma função na determinação dessas quantidades reais
A demanda agregada (independente de qual seja a forma de sua
ou posição), não afeta a produção de equilíbrio de pleno emprego
afeta apenas o nível de preços.
A estabilidade assegurada pelo setor privado levou os economistas
clássicos a concluir por políticas não intervencionistas.

Continue navegando