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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
CÂMPUS PATO BRANCO 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINA DE OLIVEIRA PINTO 
ANGÉLICA SERVEGNINI DE WALLAU 
HELOISA JACOBO RAVAZIO 
THAÍS ROBERTA JANSON GONCALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATÓGENOS HABITANTES DE SOLO NO FEIJOEIRO - 
CLASSIFICADAS NOS GRUPOS II, III E IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO FITOPATOLOGIA GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATO BRANCO 
2017 
 
ANA CAROLINA DE OLIVEIRA PINTO 
ANGÉLICA SERVEGNINI DE WALLAU 
HELOISA JACOBO RAVAZIO 
THAÍS ROBERTA JANSON GONCALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATÓGENOS HABITANTES DE SOLO NO FEIJOEIRO - 
CLASSIFICADAS NOS GRUPOS II, III E IV 
 
 
Trabalho elaborado para a disciplina 
de Fitopatologia Geral, do curso de 
Agronomia da Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná, - 
Campus Pato Branco como requisito 
para avaliação do 4º período. 
Professora: Rosangela Dallemole 
Giaretta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATO BRANCO 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
2.0 DESENVOLVIMENTO 
2.1. Rhizoctonia solani 
2.2. Macrophomina phaseolina. 
2.3. Fusarium solani 
2.4. Sclerotinia sclerotiorum 
2.5. Sclerotium rolfsii 
2.6. Pythium spp. 
2.7. Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli 
2.8. Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens. 
3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O feijão é elemento constituinte da dieta diária do brasileiro, é fonte 
de proteína, ferro e carboidratos, se apresentando como alternativa mais barata que 
a carne, e por isso, mais acessível. Além de consumidor o Brasil é produtor do grão, 
no país a cultura do feijão está dentre as culturas economicamente mais importantes 
cultivada, resultando em grandes áreas de cultivo, bem como grande produção de 
grãos, podendo este ser realizado em quase todos os estados do país e durante 
praticamente todo o ano, devido sua grande adaptação edafoclimática 
(DERAL,2012). 
O feijoeiro é uma planta pertencente à família Fabaceae, gênero Phaseolus e 
espécie Phaseolus vulgaris L. Quanto às exigências climáticas, a temperatura do ar 
é o elemento climático que mais exerce influência sobre a porcentagem de 
vingamento de vagens. O rendimento de grãos do feijoeiro é bastante afetado 
quando a temperatura do ar, na floração, apresenta valores acima de 35 °C. Da 
mesma forma, temperaturas do ar abaixo de 12 °C podem provocar abortamento de 
flores, concorrendo para um decréscimo no rendimento. Além disso, a ocorrência 
de altas temperaturas e umidade do ar elevada pode favorecer o aparecimento de 
doenças. O feijão também é afetado pela condição hídrica, já que, tanto a falta 
quanto excesso de água podem diminuir sua produtividade. Essa cultura é bastante 
sensível à seca, pois o maior volume de raízes está concentrado nos primeiros 20 
cm de profundidade (EMBRAPA, 2012). 
Tem-se que culturas de grande demanda exigem cuidados específicos, 
como: manejo, controle de pragas e doenças, entre outras técnicas. No intuito de se 
obter a melhor produtividade, em termos de quantidade e qualidade de grãos, 
fatores como clima, pragas, doenças e qualidade sanitária de solo podem interferir 
significativamente a produtividade do feijoeiro (AMORIN, 2011). 
Ao ser implantada uma lavoura de feijão deve-se ter ciência das doenças que 
podem atacar a cultura e o conhecimento, mediante os três componentes do triângulo 
da doença: patógeno, hospedeiro e ambiente favorável, de como controlá-la. Assim, 
pode-se afirmar que algumas importantes doenças fitopatogênicas do feijoeiro, são 
causadas por microrganismos habitantes de solo, podendo ser fungos ou bactérias, 
sendo capaz de ser agrupadas nos grupos de doenças que causam damping off, 
podridões de raiz e de colo e murchas vasculares e, podem ser controladas por 
fatores químicos, físicos e biológicos. 
Tem-se que as doenças da cultura do feijão podem ser classificadas, segundo 
George L. McNew, nos grupos: II - Doenças causadoras de Damping-off”, ou seja, 
doenças que danificam o desenvolvimento da plântula causando tombamento; III - 
Doenças causadoras de podridões de raízes e de colo, a saber, doenças que afetam 
a absorção de água e nutrientes pela planta e ocasionam subdesenvolvimento; e, IV 
- Doenças vasculares, aquelas que afetam a translocação de água e nutrientes e 
interferem na produtividade. 
As chamadas Damping-off são doenças que afetam tecidos vegetais jovens, 
recém-nascidos ou ainda dependente de reservas nutricionais acumuladas na 
semente. Neste grupo as plantas são atacadas em seus primeiros estádios de 
desenvolvimento, ocasionando redução da densidade de plantas na lavoura e 
resultando em prejuízos, quando cultura de interesse econômico. Muitas podridões 
que ocorrem nas sementes quanto colocadas no solo também estão neste grupo. 
Nesse sentido podem ser encontradas damping-off de pré emergência e de pós 
emergência, aquele quando o ataque ocorre antes da emergência da plântula e este 
após sua emergência respectivamente (AMORIM, 2011). 
Tem-se que os agentes causadores destas doenças são principalmente 
fungos parasitas facultativos, habitantes naturais do solo, que vivem saprofiticamente 
e são considerados patógenos apenas quando atacam uma planta viva. Possuem 
grande diversidade de hospedeiros e são caracterizados como patógenos agressivos, 
matam rapidamente a planta através da produção de enzimas, com objetivo de obter 
alimento através da extração dos nutrientes da planta decomposta. As doenças 
pertencentes a este grupo são cosmopolitas, ocorrendo praticamente em todas as 
regiões onde se pratica a agricultura (AMORIM, 2011). 
O sintoma mais representativo é o tombamento de plântulas, resultado da 
podridão de tecidos tenros da base do caulículo, sendo que se a podridão ocorrer 
antes da emergência da planta, implica em uma redução no estande de semeadura. 
Fator que beneficia os patógenos, em função do hospedeiro, é a demora na 
diferenciação dos tecidos, que inicialmente são tenros e possuem pouca resistência 
ao ataque de doenças causadoras de tombamento (AMORIM, 2011). 
 Podridões de raiz e colo são sintomas de doenças que afetam o sistema 
radicular e, em alguns casos, o colo da planta. Os danos provocados comprometem 
a absorção da água e de nutrientes, interferindo em seu desenvolvimento normal. 
Plantas que tem o sistema radicular atacada por patógenos que causam podridões 
exibem sintomas reflexos na parte aérea, com sintomatologia visível nas folhas na 
forma de murcha, amarelecimento, seca e morte (AMORIM, 2011). 
Tem-se que os agentes causais de podridões de raízes e colo podem atacar 
plantas desde o estádio inicial de desenvolvimento, onde as plantas oferecem menor 
resistência ao patógeno e são totalmente suscetíveis a morte, até o estágio adulto, 
onde podem ocasionar morte da planta ou implicam em redução da produtividade. A 
maior ou menor severidade também está relacionada com fatores ambientais e 
nutrição das plantas (AMORIM, 2011). 
Os sintomas das podridões do sistema radicular tem início com o 
escurecimento das raízes mais novas e se espalham até as raízes mais velhas, o 
escurecimento é gradual, começando marrom claro e escurecendo a medida que a 
doença avança, chegando a ficar com coloração negra. Esse processo é 
acompanhado de decomposição das raízes. No colo as lesões aparecem no caule, 
imediatamente abaixo ou acima da superfície do solo, tem aspectos deprimidos, 
coloração marrom e podem ter inóculo do patógeno (AMORIM, 2011). 
No campoos sintomas da doença são, geralmente, observados em reboleira, 
sendo comum também a existência de plantas infectadas na mesma linha de plantio. 
A diagnose é observada primeiramente na parte aérea da planta, na forma de sintoma 
reflexo, devendo-se proceder com a análise das raízes na procura de indícios de 
podridão (AMORIM, 2011). 
As podridões radiculares do feijoeiro caracterizam-se por perdas de estande 
e vigor das plântulas. Afetam principalmente o sistema radicular e, em alguns casos, 
o colo da planta (BEDENDO, 1995). Quando estabelecidos em determinada área, 
estes patógenos que causam a podridão das raízes, são de difícil controle, e sua 
implantação e disseminação se dá, em grande parte, à falta de informação sobre a 
sobrevivência dos patógenos (CARDOSO, 1994). 
A murcha é um sintoma clássico que pode ocorrer por diferentes causas: 
deficiência hídrica, deficiência nutricional, presença de microrganismos patogênicos, 
e, por que motivo, dificulta o diagnóstico da doença. Entretanto, tem-se que quando 
observada em épocas de chuvas e com nutrientes do solo estáveis alerta-se para um 
colapso no sistema de transporte em função de ataque de patógenos, nestes casos 
a murcha vascular é o resultado da colonização dos patógenos nos vasos do xilema 
(AMORIM, 2011). 
Os organismos fitopatogênicos que causam murcha são mais evoluídos que 
os patógenos que causam damping off e podridões de raízes e isso se deve a maior 
especificidade em relação ao hospedeiro e ao tecido de ataque. O grupo de doenças 
IV, que origina murcha vascular, é capaz de atingir qualquer área cultivada, atacando 
tanto plantas anuais como perenes, e em qualquer estádio de desenvolvimento. Os 
sintomas iniciam na parte aérea e em condições favoráveis a doença leva a morte da 
planta. 
Restos culturais oriundos de plantas com presença de microrganismos 
fitopatogênicos que causam murcha vascular podem liberar talos bacterianos para o 
solo, que se disseminados iniciam novo ciclo. Quando atacada por bactéria a murcha 
vascular é inicialmente visualizada nas folhas mais velhas, tornando flácidos o caule 
e originando seca das folhas e ramos, até a morte da planta. Quando as hastes de 
plantas infectadas são cortadas transversalmente nota-se a descoloração do sistema 
vascular, e, se colocadas em um copo com água é possível visualizar um pus viscoso 
e comprovar o sinal de presença de bactérias. 
Quando fungos, os sintomas tem início nas plantas mais velhas, ocasionando 
clareamento das nervuras e amarelecimento das folhas, que evolui da base para o 
ápice da planta. No decorrer da doença observa-se murcha de folhas e brotos, 
necrose marginal das folhas, queda de flores, frutos e folhas, podendo-se observar, 
com cortes anatômicos em diferentes áreas da planta, a colonização em apenas uma 
parte da planta, que impede a passagem de seiva bruta. 
Patógenos fúngicos são do grupo do Fusarium oxysporum, Verticillium albo-
atrum, Verticillium dahliae e algumas espécies de Ceratocystis. Já as espécies de 
bactérias são do gênero Ralstonia, Xanthomonas e Leifsonia. 
O controle de microorganismos patogênicos indica maneiras de reduzir ou 
eliminar agentes causais da doença, de forma a minimizar as consequências e danos. 
Muitas vezes uma única prática isolada não se apresenta como controle viável e 
efetivo, motivo pelo qual o ideal é integrar práticas de tratos culturais e utilizar 
controles físicos, químicos e biológicos combinados. 
Patógenos habitantes de solo tem controle dificultado pela grande habilidade 
que os organismos têm de sobrevivência, sendo o controle de entrada dos patógenos 
em áreas de cultivo, com técnicas de desinfestação de implementos e maquinários, 
sementes de boa qualidade e quando possível tratada, e resistente, a melhor opção. 
Contudo, quando já infectados, técnicas como rotação de culturas, solarização, 
incorporação de matéria orgânica, de forma a favorecer antagonistas, podem ser 
técnicas utilizadas. 
O controle químico, muito embora exista exceção, é o método mais eficaz 
para controlar fungos e, é realizado com utilização de fungicidas. Por sua vez, para o 
controle de bactérias, não existindo bactericidas efetivos, é necessário o emprego de 
outras práticas de controle. 
O controle químico pode ser utilizado no tratamento de sementes, via aéreo 
ou terrestre. Cada tratamentos possui diferente produto e formas de atuação na 
planta, sendo eles: de atuação sistêmica, quando são absorvidos e translocados pelo 
sistema condutor da planta; de contato, que agem no patógeno quando em contato 
com a planta; o protetor, com efeito “suicida” ao patógeno protege a planta no 
momento em que o inóculo começa a se desenvolver. Também é possível adicionar 
ao tratamento químico, no intuito de melhorar a área de contato entre o produto e a 
planta, reduzindo a tensão superficial e melhorando a penetração do produto, 
substâncias químicas adjuvantes. 
O controle físico é método que se baseia em processos naturais, com objetivo 
de alterar condições físicas necessárias para o desenvolvimento ideal do patógeno, 
e, com isso, reduzir o inóculo. É método de controle, devido à demanda de serviço, 
restrito e indicado para pequenas áreas cultivadas, ou pequenas propriedades. 
Como exemplo temos o controle físico sendo realizado por mudanças na 
temperatura, como: refrigeração de produtos armazenados, utilizado para controle 
pós-colheita, empregando baixas temperaturas em ambiente fechado; tratamento 
térmico de órgão de propagação, utilizado em plantas dormentes que possuem 
alguma parte transplantada e com o objetivo de eliminar o patógeno por tratamento 
de determinada relação tempo-temperatura; a solarização do solo, método de 
desinfestação de solo que eleva a temperatura das camadas superficiais (alta 
profundidade sem eficiência) enfraquece os organismos fitopatogênicos e permite a 
proliferação de organismos antagonistas; o coletor solar, também utilizado para 
desinfestação de solo, onde este é coberto por um filme plástico transparente, 
permitindo a criação do efeito estufa; e, também, aquela oriunda de radiação, 
empregada bloqueando a radiação natural, o uso de radiação ultravioleta ou 
ionizante. 
O controle biológico se utiliza de técnicas que desfazem o ciclo do patógeno, 
eliminado a maior população possível. Dentre as técnicas estão à eliminação de 
plantas daninhas que servem como hospedeiros a muitos patógenos, eliminação de 
insetos e controle de nematoides, os quais causam ferimentos nas plantas e abrem 
portas de entrada aos organismos fitopatogênicos, rotação de culturas (culturas não 
hospedeiras) a fim de quebrar o ciclo do patógeno e estimular os a presença de 
organismos antagonistas, vale destacar que para patógenos com grande gama de 
hospedeiros o potencial de controle através da rotação de culturas é pouco eficaz, 
uma vez que é difícil encontrar plantas não hospedeiras, mas de qualquer forma é 
válida a fim de reduzir a reprodução do patógeno, outra forma de controle é conservar 
boas condições físicas do solo para que este tenha uma boa drenagem, bem como 
controle de umidade em áreas irrigadas, e em alguns casos dependendo do agente 
patogênico pode-se empregar o revolvimento do solo, ou a eliminação de restos 
culturais. 
Assim, a obtenção de um controle eficaz, econômico e duradouro deve-se ao 
emprego simultâneo de práticas de controle físico, químico e biológico e nunca de 
uma única prática isolada. E, para o controle adequado de cada doença, é preciso ter 
entendimento desta e das características fisiológicas dos patógenos. 
Para tanto, o projeto desenvolve, na sequência, particularidades de cada 
doença, sintomas típicos e seu respectivo tratamento,dos patógenos Rhizoctonia 
solani (popularmente conhecida de podridões das raízes); Macrophomina phaseolina 
(também chamada de podridão cinzenta do caule), Fusarium solani f. sp. Phaseoli 
(popularmente conhecida de podridão das raízes); Sclerotinia sclerotiorum (também 
chamado de mofo branco ou murcha de Sclerotinia); Sclerotium rolfsii (causadora da 
doença chamada murcha de Sclerotium, também conhecida como podridão do colo); 
Pythium ssp. (Causam a doença conhecida como podridão radicular); O Fusarium 
oxysporum f. sp. Phaseoli (causador da doença amarelecimento de fusarium, ou 
murcha de fusarium); Curtobacterium flaccumfaciens pv. Flaccumfaciens (também 
conhecida como murcha de Curtobacterium). 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
Desde que as plantas cultivadas passarem a ser a base da alimentação 
humana, a sua escassez tem sido um problema pertinente ao mundo inteiro, para 
isso, é evidente que a produção agrícola tenha um aumento crescente conforme a 
população humana cresce, faz-se necessário a aplicação de todos os recursos 
disponíveis, pois a agricultura está sujeita à enormes variáveis, como clima, tipo de 
solo, pragas, doenças, etc. 
Teoricamente, pode-se dizer que a ocorrência de doenças em plantas 
cultivadas afeta, direta e indiretamente toda a população mundial. Porém podemos 
dizer que muitas dessas doenças tem importância secundária, onde as mesmas, 
ocorrendo normalmente sobre a planta hospedeira, causa pouco ou nenhum estrago 
economicamente, por outro lado, com os outros tipos de patógenos o cenário é o 
inverso, sendo essas divididas em dois grupos: 
- Aquelas que apresentam importância atual: a) provocam quedas de 
produção devido à ação direta do patógeno sobre o hospedeiro ou 
aumento do custo de produção; b) perdas sofridas nos produtos no pós 
colheita; c) aumento do preço do produto ocasionado pelo item anterior, 
afetando assim o consumidor; d) gastos no controle de patógenos; e) 
gastos com a manutenção, na utilização de assistência técnica 
especializada. 
- Aquelas que apresentam potencial importância: sendo elas as que 
ocorrem normalmente numa região, mas que, devido ao uso anormal de 
variedades resistentes, não apresentam maiores problemas e prejuízos 
sérios a cultura. 
 Para melhor esclarecimento do comportamento do patógeno e sua incidência 
no hospedeiro, a seguir será analisado cada patógeno citado no item anterior, 
especificando as características gerais do agente causal, o ciclo da doença, as 
condições ambientais para o desenvolvimento das doenças, a sintomatologia, a 
diagnose e, quais os possíveis métodos de controle. 
 
2.1. Rhizoctonia solani 
 
2.1.1 Características gerais do agente causal 
 
Rhizoctonia solani, também é popularmente conhecida de “Podridões das 
raízes”, é um fungo da subdivisão Deuteromycotina, em que o mesmo produz micélio 
estéril, de cor parda, com ramificações formando um ângulo de 90º. Sendo que, as 
células são geralmente longas e multinucleadas e, alguns isolados podem ainda, 
produzir escleródios. A fase sexuada do patógenos refere-se ao basidiomiceto 
Thanatephorus cucumeris. 
A R. solani possui uma grande variedade de hospedeiros de importância 
econômica, como a batata, o feijão, o fumo, o milho e a soja. Na figura 1, podemos 
observar o ciclo da doença. 
 
Figura 1: Ciclo da doença causada por Rhizoctonia solani em Phaseolus vulgaris. 
 
Sua disseminação se dá pelo solo, por mudas, sementes e pela água de 
superfície, sendo que os basidiósporos são levados principalmente pela ação do 
vento. Podendo sobreviver de um ano para outro, na forma de micélios, em que, para 
que ocorra a penetração é necessário o desenvolvimento prévio do fungo sobre o 
hospedeiro por produção de excreção, a penetração pode ser facilitada ainda na 
presença de matéria orgânica não decomposta. 
A R. solani apresenta inúmeras variações morfológicas de biótipos 
especializados a condições particulares. 
 
2.1.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
O fungo R. solani se desenvolve em temperaturas que variam entre 15 a 18ºC, 
sendo que sua colonização começa-se a reduzir em torno de 21ºC, a umidade, outro fator 
importante, deve ser moderada e alta. 
 
2.1.3 Sintomatologia 
 
O fungo R. solani pode-se manifestar-se tanto abaixo quanto acima do nível 
do solo, na forma de lesões pardo-avermelhadas, deprimidas, bem delimitadas e 
alongadas no sentido comprimento do caule, com o desenvolvimento da doença, as 
lesões tornam-se mais profundas, formando assim cancros avermelhados. 
Se as plantas são novas e suculentas, pode ocorrer a morte do vegetal logo 
após a infecção, se caso contrário o caule ficar com aspecto lenhoso, os sintomas na 
parte aérea são despercebidos a olho nu, havendo somente uma queda de produção. 
Nas plântulas a doença se manifesta na forma de Damping-off, ocorrendo na forma 
de estrangulamento, podendo ser pré ou pós-emergência. 
O fungo ainda pode afetar vagens, acarretando em lesões aquosas ou 
manchas marrons e, ainda manchas amareladas ou esbranquiçadas nas sementes. 
 
Figura 2- Sintoma em feijão causada por Rhizoctonia solani 
 
2.1.4 Controle 
 
Para o controle do fungo Rhizoctonia solani o manejo adequado do solo é 
essencial, além disso, camadas compactadas são um ótimo habitat para Fusarium 
solani f. sp. que associado a Rhizoctonia solani causa um alto índice de danos. Sendo 
assim aração é um meio eficiente de reduzir a compactação e também aumentar a 
degradação dos resíduos infectados. 
 As sementes são um dos principais meios de propagação da doença, sendo a 
escolha de sementes sadias um passo muito importante para o controle da doença, 
além disso, uma semente com alto vigor e bom índice de germinação reduz a 
infecção, pois os tecidos primários da planta tendem a ser frágeis e mais sucessível 
a ataque de patógenos, no qual, sempre que possível deve-se preferir fazer a 
semeadura em períodos quentes, para que assim haja uma rápida emergência e 
desenvolvimento da planta. 
 Rotação de cultura com trigo, aveia e milho auxilia na redução do inóculo 
presente no solo diminuindo o ataque do patógeno. 
O controle químico é feito através do fungicida Acronis® que apresenta duplo 
modo de ação, onde esse pode atuar através do ingrediente ativo 
PIRACLOSTROBINA como inibidor do transporte de elétrons nas células dos fungos, 
não ocorrendo a formação de ATP essencial nos processos metabólicos dos mesmos. 
Também é feito através do ingrediente ativo TIOFANATO METÍLICO que apresenta 
uma alta afinidade pelas proteínas tubulinas, onde estas destroem o processo de 
mitose, fazendo com que ocorra uma falha na separação do novo núcleo, resultando 
assim na morte da célula. Dependendo do patógeno também apresenta ação curativa 
e erradicante, através do ingrediente ativo TIOFANATO METÍLICO fungicida que 
apresenta uma ação protetora e sistêmica. A dose recomendada deste é de 100 - 150 
ml p.c./100 kg Semente (SEAB, 2017). 
Tem também os fungicidas MAXIM® e o SPECTRO® que também são 
utilizados antes da semeadura das culturas recomendadas, como uma única 
aplicação para tratamento de sementes. A dose recomendada para cada fungicida 
respectivamente é de 200 ml pc*/100 kg sementes e 33,4 ml p.c./100 kg Semente. 
(SEAB, 2017). 
 
2.2 Macrophomina phaseolina 
 
2.2.1 Características gerais do agente causal 
 
Macrophomina phaseolina, também chamado de “Podridão cinzenta do caule”, 
ocorre em vários países em áreas de clima quente e em períodos de seca, podendo 
provocar sérios prejuízos. Sendo introduzida no fim de 1968, primeiramente em São 
Paulo e início de 1969 no Paraná, foi atribuída a temperaturas elevadasno mês de 
dezembro, janeiro e fevereiro, podendo afetar um grande número de plantas 
cultivadas, dentre delas soja, algodão, batata, sorgo e milho. 
O fungo Macrophomina phaseolina é imperfeito, da ordem Sphaeropsidales, 
onde o mesmo forma picnídios escuros, não estromáticos, onde os conídios são 
elípticos, hialinos, alongados, unicelulares, com membrana espessa. Fungo polífago, 
tendo uma ampla distribuição geográfica, podendo sobreviver de um ano para o outro 
em seu hospedeiro ou em restos de culturas, favorecido pela sua capacidade 
saprofítica e pela formação de escleródios, em que o mesmo pode permanecer viável 
no solo por mais de um ano. Na figura a seguir é demonstrado o ciclo da doença. 
 
Figura 3- Ciclo da doença causada por Macrophomina phaseolina em Phaseolus vulgaris 
 
O inóculo primário pode ser constituído por sementes contaminadas, 
comportando como de juros simples de vez que, os picnídios se formam em lesões 
de plantas mais desenvolvidas e dificilmente os conídios são disseminados no campo. 
 
2.2.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
As condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento do fungo 
Macrophomina phaseolina são temperaturas mais elevadas, em torno de 27 ºC, em 
combinado com estresse hídrico, baixo índice de pluviosidade e umidade relativa do 
solo, sendo este mais facilmente encontrado em locais de clima seco. 
 
2.2.3 Sintomatologia 
 
A doença pode se manifestar em todos os estádios de desenvolvimento da 
planta, iniciando-se com lesões irregulares na haste da planta, ligeiramente 
deprimidas e escuras, essas lesões vão adquirindo coloração cinza podendo 
ocasionar clorose, murcha e morte de ramos ou de toda a planta. 
Em caso de contaminação de sementes pode ocorrer Damping-off de pré ou 
pós-emergência, quando em pós-emergência ocorre um escurecimento e rápido 
apodrecimento do caule jovem e suculento. Em plantas um pouco mais desenvolvidas 
o fungo passa dos cotilédones para a haste, formando lesões escuras e deprimidos, 
alongadas ou circundantes, ocasionando amarelecimento e murcha, podendo levar a 
planta a morte, podendo ser acompanhadas por formações esclerodiais ou picnidiais. 
Infecções em plantas bem desenvolvidas levam a formação de lesões de 
coloração cinzenta, de desenvolvimento mais lento, mas sempre acompanhados por 
escleródios e picnídios do fungo. 
A infecção nas sementes é ocasionada geralmente pela invasão das vagens, 
ocorrendo principalmente no fim do ciclo e/ou quando as mesmas entram em contato 
com o solo contaminado. 
 
Figura 4- Sintomas em feijoeiro causado pelo Macrophomina phaseolina 
 
2.2.4 Controle 
 
O controle do fungo Macrophomina phaseolina está ligado com seus meios de 
sobrevivência. A seleção de sementes sadias e resistentes ao patógeno, e o uso de 
tratamento de sementes, podem ser utilizados para evitar a ocorrência do mesmo, 
entretanto, como este patógeno é necrotrófico e se alimenta de restos culturais, a 
eliminação de resíduos contaminados associado a rotação de cultura com espécies 
não hospedeiras podem se tornar um controle eficiente ao aumento da população do 
patógeno. 
O controle químico também é feito através dos fungicidas MAXIM® e o 
SPECTRO®. 
 
2.3 Fusarium solani f. sp. phaseoli 
 
2.3.1 Características gerais do agente causal 
 
Fusarium solani f. sp. phaseoli, popularmente conhecida de “Podridão das 
raízes”, é um fungo imperfeito da ordem Moniliales, em que, produz macroconídios, 
microconídios e clamidósporos, tendo uma pequena capacidade saprofítica, onde 
acaba não conseguindo competir com outros microorganismos presentes no solo, 
porém, pode sobreviver por anos, sendo na falta de hospedeiros na forma de 
clamidósporos que se formam dentro e fora de tecidos radiculares destruídos, a 
dormência do mesmo se quebra quando entra em contato com os exsudatos das 
raízes em desenvolvimento, ocasionando assim na sua germinação e 
desenvolvimento miceliano por um curto período de tempo na rizosfera antes da 
penetração da raiz. 
O fungo sobrevive próximo a raízes e sobre a matéria orgânica. Sua 
disseminação se dá através do vento, água e implementos, através de partículas de 
solo e restos culturais infectados, sendo a disseminação a longa distância através de 
sementes contaminadas. O ciclo desta doença está representado na figura a seguir. 
 
Figura 5- Ciclo da doença causada por Fusarium solani em Phaseolus vulgaris 
 
2.3.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
O fungo F. solani sp. phaseoli para se desenvolver necessita de temperaturas 
amenas, em torno de 22ºC, e solos com excesso de umidade, sendo o patógeno é 
favorecido em solos compactados, favorecendo assim os micro poros, e a acidez 
elevada também favorece o desenvolvimento do patógeno. 
 
2.3.3 Sintomatologia 
 
A podridão de Fusarium solani sp. phaseoli se manifesta inicialmente por uma 
descoloração avermelhada da raiz principal, posteriormente surgem lesões 
avermelhadas, com o formato irregular, podendo ter formato de estrias também, 
tornando-se marrons, sem margens definidas acompanhadas de fissuras 
longitudinais e estendendo-se até a superfície do solo, dificilmente passando. 
Podemos observar então, que na raiz principal, que as fissuras longitudinais 
se tornam necróticas, sendo essa necrose limitada às células do córtex. As raízes 
laterais são destruídas e, com isso para se proteger, a planta começa a desenvolver 
raízes adventícias para suprir sua necessidade de absorção de nutrientes. 
As plantas bastante afetadas tem um desenvolvimento reduzido, ficando 
amareladas, derrubando suas folhas e, caso haja produção são poucas vagens, 
imperfeitamente formadas, com sementes pequenas. 
 
Figura 6- Sintoma em plantas de feijão causadas por Fusarium solani sp. phaseoli 
 
2.3.4 Controle 
 
 A principal forma de controle do fungo é evitar a compactação do solo, fazendo 
o manejo correto para corrigir a estrutura do solo, recomendando-se ainda tratamento 
químico das sementes, evitando irrigação de áreas com possíveis infestações e a não 
utilização de implementos que possam estar infectados. O plantio em solos bem 
drenados e com boa fertilidade pode ser um ótimo meio de se evitar a infestação da 
doença, bem como, evitar encharcamento do solo e pouca aeração do sistema 
radicular em plantios irrigados. 
 Como o patógenos apresenta poucos hospedeiros, a rotação de cultura pode 
ser uma boa medida de controle do mesmo, utilizando-se gramíneas para ajudar a 
diminuir a presença do inóculo. Além disto, a utilização de plantas para rotação de 
cultura com uma alta relação C/N em combinado com matéria orgânica ajuda a conter 
a doença favorecendo ainda, a presença de microorganismos antagônicos. 
O controle químico também é feito através dos fungicidas Acronis®, MAXIM® 
e o SPECTRO®. 
 
2.4 Sclerotinia sclerotiorum 
 
2.4.1 Características gerais do agente causal 
 
Sclerotinia sclerotiorum, também chamado de “Mofo branco ou Murcha de 
Sclerotinia, é um fungo ascomiceto, sobrevivendo geralmente na forma de 
escleródios, em que os mesmo são altamente resistentes às intempéries, podendo 
sobreviver no solo por muitos anos. 
O inóculo primário é constituído pelo micélio que se desenvolve a partir dos 
escleródios, presentes no solo, ou também, pelos ascósporos, onde são facilmente 
disseminados pelo vento devido a um mecanismo de ejeção violenta dos ascósporos 
pelo fungo. 
Para sua sobrevivência no solo em condições desfavoráveis, esse fungo forma 
estruturas de resistência, os escleródios. Os escleródios são compostos a partir da 
junção e endurecimentode hifas e podem sobreviver em média 7 anos. Na figura a 
seguir será apresentado o ciclo da doença. 
 
Figura 7- Ciclo da doença causada por Sclerotinia sclerotiorum em Phaseolus vulgaris 
2.4.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
O fungo Sclerotium sclerotiorum tem uma ampla faixa de temperatura favorável 
para sua germinação esta pode variar de 5 a 30 ºC, principalmente em torno de 25 
ºC. A umidade é um fator essencial para o desenvolvimento desse fungo sendo solos 
mais úmidos mais propícios a incidência dessa doença. 
 
2.4.3 Sintomatologia 
 
O fungo pode afetar toda a parte aérea da planta, inicialmente causando lesões 
pequenas e aquosas, geralmente tomando a parte mais próxima do solo, onde essas 
lesões em um curto período de tempo aumentam de tamanho, tomando assim todo o 
órgão afetado. Com o desenvolvimento da doença as partes afetadas vão perdendo 
a cor, ficando amareladas e posteriormente ficando na tonalidade marrom, 
ocasionando com isso a podridão mole nos tecidos. 
Os tecidos afetados são então cobertos pelo crescimento micelial branco 
cotonoso do patógeno, formando massas compactas, inicialmente claras e por fim 
pretas, sendo os escleródios visíveis a olho nu. Dependendo do local e extensão da 
necrose a planta pode amarelecer e morrer. 
A podridão mole provoca morte de ramos, onde o micélio formado ficam com 
textura mais grossa, que nada mais é que os escleródio em formação, onde os mesmo 
são inicialmente brancos e quando maduros se tornam pretos. As vagens quando 
afetadas apresentam escleródios, e as sementes são descoloridas ou recobertas pelo 
micélio branco, com um tamanho mais reduzido que o normal. 
 
Figura 8- Sintomas em feijoeiro causada pelo Sclerotinia sclerotiorum 
 
2.4.4 Controle 
 
Para a eliminação do inóculo primário pode ser utilizado a rotação de culturas 
com gramíneas, como o patógeno é favorecido por alta umidade, deve-se ter um 
controle caso utiliza-se irrigação, evitando assim o encharcamento do solo. É 
recomendado a utilização de técnicas de manejos que melhoram a aeração do solo, 
facilitando a circulação do ar e a penetração dos raios solares. 
A esterilização do solo por meio de solarização, é um meio eficiente de reduzir 
o inóculo, por meio da elevação da temperatura, danificando ou matando o patógeno. 
 O uso de sementes sadias e resistentes ao patógeno pode reduzir a incidência 
do mesmo, levando em consideração também, o espaçamento entre sementes para 
que não haja limitações para o crescimento e acúmulo de umidade entre as plantas. 
 O controle químico pode ser realizado por meio de fungicidas como CANTUS® 
que é um fungicida sistêmico, indicado para pulverização foliar nas culturas 
recomendadas. Este apresenta mecanismo de ação igual ao fungicida Acronis® (Ver 
item 2.1.1.4) que atua sobre todos os estágios de desenvolvimento e reprodução do 
fungo, como inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos 
tubos germinativos, crescimento micelial e esporulação. A dose recomendada para o 
mesmo é de 800 g p.c./ha. E também por fungicidas como ROVRAL SC, SIALEX 500, 
SPOT®, SPOT® SC, TRICHODERMAX EC e UNIX® 750 WG que tem suas 
diferentes recomendações (SEAB, 2017). 
 
2.5 Sclerotium rolfsii 
 
2.5.1 Características gerais do agente causal 
 
Sclerotium rolfsii causa a doença chamada murcha de Sclerotium também 
conhecida como podridão do colo. 
Este é um fungo que caracteriza-se pela ocorrência de um micélio além de 
grampos de conexão nas hifas. São produzidos escleródios globosos, pequenos e 
que medem aproximadamente 0,5 a 1,5 mm de diâmetro, podendo sobreviver no solo 
por no mínimo um ano. Os basidiomicetos Athelia rolfsii, geralmente ignorados, 
correspondem a fase teleomórfica. 
A sobrevivência do Sclerotium rolfsii ocorre através dos escleródios do solo e 
do micélio, o qual está presente na matéria orgânica. A disseminação ocorre através 
da água de irrigação, implementos agrícolas, estercos e sementes. A infecção ocorre 
através de ferimentos, ou aberturas naturais no hospedeiro por penetração direta, 
geralmente quando próximo à superfície do solo. Na figura a seguir o ciclo da doença. 
 
Figura 9- Ciclo das relações patógeno - hospedeiro Sclerotium rolfsii 
 
2.5.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
Este patógeno distribui-se em regiões de clima tropical e subtropical, locais de 
temperaturas altas e umidade seguida de períodos de seca. 
Os escleródios possuem a capacidade de germinar nas temperaturas de 10 
a 35°C, conforme a profundidade do solo aumenta a germinação dos escleródios 
diminui. O pH ideal para germinação é de 2,6 a 4,4, porém pode haver germinação 
entre 2,6 - 7,7, a germinação é induzida pela presença de compostos voláteis os quais 
são emanadas pelos restos culturais, pois trata-se de um fungo saprofítico, 
necessitando assim um crescimento sobre este substrato para então tornar-se 
patógeno. 
 
2.5.3 Sintomatologia 
 
O agente causal afeta um grande número de hospedeiros em diversos gêneros 
de plantas cultivadas e silvestres. Esta doença ocorre de forma generalizada em todo 
o Brasil, atingindo, além do feijão, diversos cultivos de grande importância econômica. 
Os sintomas iniciam-se com lesões marrons e aquosas sobre o colo, as quais 
avançam, produzindo o escurecimento e podridão do caule, resultando em destruição 
do córtex e da raiz principal. Consequentemente, na parte aérea os sintomas são de 
amarelecimento das folhas inferiores, e consequentemente nas folhas superiores. As 
plantas severamente afetadas apresentam estrangulamento do colo, o que provoca 
murcha da parte aérea, seca, queda de folhas e levando a morte da planta. 
Quando o ambiente possui uma alta umidade pode ocorrer o crescimento de 
um micélio branco sobre o colo da planta e podendo também crescer sobre o solo. 
Em cima deste micélio ocorre a formação de escleródios esféricos, inicialmente 
brancos que futuramente tornam-se escuros, podendo ocorrer a redução do estande 
de plântulas em emergência quando afetadas. 
 
2.5.4 Controle 
 
Rotação de cultura com cereais pode ser considerada uma medida a ser 
tomada, já que os cereais reduzem o potencial de inóculo. Pode-se fazer a eliminação 
das plantas daninhas que são suscetíveis ao patógeno, como também fazer a 
destruição de restos culturais. 
O plantio por sua vez, deve ser feito em solos bem drenados e com bom 
espaçamento, pois em solos ácidos, onde podem adotar técnicas de calagem e 
adubação equilibrada para reduzir a severidade da doença em solos mais ácidos, 
além do uso de espécies mais resistentes. 
No mercado atualmente há dois produtos químicos que são registrados para 
o controle do patógeno e, que são economicamente viáveis para uma produção de 
grande e pequena escala, porém o seu uso é liberado com algumas restrições, estes 
são: 
O Cercobin 700 WP®, no qual o ingrediente ativo é o tiofanato-metílico 
(benzimidazol), e é recomendado para aplicações terrestres, onde deve ser utilizar 
cerca de 700 a 1000 L ha-1de água ou então a dose de 0,7 kg ha-1, a primeira 
aplicação é realizada aos 20 dias após a emergência e as demais em pré e pós 
florada, realizando 3 aplicações. 
O Metiltiofan, no qual o ingrediente ativo é o tiofanato-metílico (benzimidazol), 
é recomendado para aplicações terrestres, onde deve-se utilizar cerca de 700 a 1000 
L ha-1 de água ou garantindo a dose de 0,7 kg/ha, no caso do feijão realizar 3 
aplicações, a primeira aplicação deverá ser realizada aos 20 dias após a emergência 
e as demais em pré e pós florada (Agrofit, 2010). 
 
 
Figura 10 - Escleródios de Sclerotiumrolfsii formados sobre o solo, e morte da planta do 
feijoeiro após a ocorrência da murcha de esclerócio. 
 
2.6 Pythium ssp. 
 
2.6.1 Características gerais do agente causal 
 
Os patógenos do gênero causam a doença conhecida como podridão radicular 
de Pythium, e são várias as espécies que podem afetar o feijão entre elas estão: P. 
ultimum, P. irregulare, P. paroecandrum, P. myriotylum, P. aphanidermatum. 
Estes fungos caracterizam-se por apresentar micélio fino, de coloração branca 
e aspecto cotonoso, onde são produzidos os esporângios, responsáveis pela 
reprodução assexuada do fungo. A fase sexuada caracteriza-se pela formação de 
oósporos. 
O patógeno possui sobrevivência em solos saprofiticamente, na maioria das 
vezes ocorre na forma de oósporo. A disseminação ocorre principalmente através da 
água, já que trata-se de oósporos e biflagelados, e equipamentos que podem vir de 
áreas contaminadas trazendo solo infestado ou até mesmo os restos culturais 
contaminados. Na figura a seguir será demonstrado o ciclo da doença. 
 
Figura 11- Ciclo das relações patógeno - hospedeiro Pythium spp. 
 
2.6.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
Esta doença ocorre mais severamente em solos com alto índice de umidade, 
onde preferem temperaturas mais amenas, em torno de 20 a 35ºC. 
 
2.6.3 Sintomatologia 
 
Os sintomas são observados nas raízes, sob a forma de lesões de coloração 
marrom-claro a marrom-escuro, que podem se transformar em grandes áreas 
afetadas e provocar o tombamento de plantas, principalmente após períodos de 
vento. 
O agente Pythium spp. causa o Damping-off nas plantas, podendo ser em pré 
ou pós-emergência. Nas plantas jovens pode causar lesões inicialmente aquosas e 
posteriormente tornando-se necróticas no colo da planta, ocorrendo à destruição das 
raízes e morte da planta. Quando a infecção for de classe fraca obtém-se a podridão 
das radículas e um menor desenvolvimento no sistema radicular. Já quando a 
infecção for de classe severa obtém se o subdesenvolvimento, a clorose, murcha e 
redução da produção, podendo também ocorrer a morte da planta. 
 
Figura 12 - Podridão radicular causada pelo patógeno Pythium spp. 
 
2.6.4 Controle 
 
As medidas mais eficientes para controle do patógeno seria, plantar em solos 
bem drenados, evitando tratos culturais que causem danos ao sistema radicular. 
Outro fator importante é adotar técnicas de manejo que reduza a compactação do 
solo, fazendo assim um plantio menos denso e mais raso, para facilitar a emergência 
das sementes, e com isso, evitar o excesso de irrigação logo após a semeadura. 
Rotação de culturas com espécies não hospedeiras pode ser um ótimo método de 
controle. 
O controle químico pode ser feito também com fungicidas como o Acronis® 
(Ver item 2.1.1.4) (SEAB, 2017). 
 
 
2.7 Fusarium Oxysporum f. sp. phaseoli 
 
2.7.1 Características gerais do agente causal 
 
Fungo causador da doença amarelecimento de fusarium, ou murcha de 
fusarium, está se tornando uma doença muito importante devido ao excessivo plantio 
do feijão nos últimos anos. O Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli pode produzir 
macroconídios fusóides, ligeiramente curvos, possuindo mais de dois septos e 
medindo em torno de 3-6 x 25-30 µm, produz também microconídios elípticos e 
clamidósporos hialinos, que podem ser intercalares ou terminais, com medidas 
aproximadas de 2-4 x 6-15 µm. 
O patógeno penetra principalmente próximo a ponta de raízes ou em 
ferimentos e aberturas naturais. A disseminação ocorre através das sementes 
contaminadas por esporos, que ficam aderidos á superfície das mesmas, pelo vento, 
pela irrigação, com o transporte de conídios produzidos pela planta morta que estão 
no solo. Do ponto de vista epidemiológico, a associação desse fungo com sementes 
é um fato relevante, sendo responsável pela introdução e disseminação de inóculo 
inicial entre regiões de cultivo. Na figura a seguir o ciclo da doença. 
 
Figura 13- Ciclo das relações patógeno - hospedeiro Fusarium oxysporum f. sp. Phaseoli 
 
2.7.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
A doença é favorecida por temperaturas em torno de 20°C, prevalecendo em 
regiões de altas temperaturas, e com períodos de seca. 
É um patógeno que sobrevive em solos com restos culturais e garante a sua 
sobrevivência por anos com a produção de clamidósporos. 
 
2.7.3 Sintomatologia 
 
O sintoma típico da doença é a murcha e/ou o amarelecimento, iniciando de 
baixo para cima na planta, podendo ser facilmente observados na fase de pré-
florescimento ou enchimento de grãos. Posteriormente, as folhas ganham coloração 
amarelo-claro, entrando em senescência prematura. 
O sistema vascular apresenta coloração pardo-avermelhado devido à 
obstrução e colonização do patógeno. Sobre os ramos das plantas, em fase adiantada 
da doença, observa-se a presença de uma massa cotonosa branca ou rosada, 
constituída de micélio e conídios do patógeno, principalmente nos locais mais úmidos. 
 
Figura 14 - Amarelecimento causado pelo Fusarium. 
 
2.3.1.4 Controle 
 
Para o controle desse patógeno, recomenda-se a rotação de cultura com 
plantas não hospedeiras, diminuindo assim a quantidade de inóculo presente na área 
e a severidade da doença, caso haja a presença do patógeno, deve-se queimar os 
restos culturais. 
Em solos ácidos, um bom manejo do solo com calagem associado a uma 
adubação equilibrada, tem-se reduzido os danos causados pelo patógeno, uma vez 
que, a calagem eleva o pH do solo e aumenta assim, a utilização de nutrientes pelas 
plantas além de estimular o desenvolvimento de microorganismos antagônicos ao 
patógeno. Recomenda-se também, a utilização de espécies resistentes a doença. 
Segundo Castillo (2016) os fungos do gênero Trichoderma associados ao 
elemento fósforo, tem mostrado eficiência no controle biológico do patógeno, devido 
a eles auxiliarem no desenvolvimento maior das raízes tornando as plantas mais 
sadias e menos suscetíveis ao patógeno. 
O controle químico também é feito através do fungicida Acronis® (SEAB, 
2017) 
 
2.8 Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens 
 
2.8.1 Características gerais do agente causal 
 
Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, também conhecida como 
“Murcha de Curtobacterium”, é caracterizada com bastonetes retos, ligeiramente 
curvos ou em formas de cunha e curtos, sendo classificada como uma bactéria gram 
positiva e não forma endósporos. 
A principal forma de disseminação do patógeno se dá por sementes 
contaminadas, onde as mesma, podem estar infectadas internamente ou infestadas 
superficialmente. A sobrevivência do patógeno nas sementes e no solo pode chegar 
a dois anos. Na figura a seguir o ciclo da doença. 
 
Figura 15- Ciclo das relações patógeno-hospedeiro Curtobacterium Flaccumfaciens pv. 
flaccumfaciens 
 
2.8.2 Condições ambientais favoráveis para o desenvolvimento da doença 
 
Como o patógeno é uma bactéria aeróbica obrigatória, a temperatura ideal 
para o seu crescimento está em torno de 24 a 27ºC, onde não produz esporos e não 
é oxidativas. 
 
2.8.3 Sintomatologia 
 
No feijoeiro os sintomas mais graves ocorrem em plantas jovens, onde 
inicialmente ocorre um escurecimento parcial das folhas, posteriormente ocorre perda 
de turgor e murcha, geralmente a planta inteira morre antes mesmo de apresentar as 
primeiras folhas trifoliadas totalmente desenvolvidos. Ou seja, a bactéria ataca todas 
as partes da planta que se encontra acima do solo, podendo leva-la a morte na fase 
inicial ou reduzir o seu crescimento, resultando assim naqueda de produtividade. 
Em condições favoráveis a doença, as plantas desenvolvidas infectadas 
apresentam folhas murchas, em contrapartida, em condições menos favoráveis, a 
diagnose é complicada, pois, a murcha ocorre lentamente até a fase de maturação 
dos grãos. A murcha é resultado da degradação dos vasos do xilema. 
 
Figura 16- Murcha do feijoeiro, causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. 
flaccumfaciens. 
 
2.8.4 Controle 
 
O controle se dá pelo uso de cultivares resistentes a doença, rotação de 
culturas com espécies não hospedeiras e no uso de sementes sadias. Um adequado 
manejo da cultura, incluindo o estado nutricional da planta (VALENTINI et al, 2010). 
Pode ser utilizado o tratamento térmico em sementes, reduzindo assim as 
células bacterianas, onde esse método não traz nenhuma problema ambiental e pode 
ser usado na erradicação da doença. 
Em relação ao seu controle químico, não há nenhum bactericida liberado para 
o controle do patógeno (SEAB, 2017). 
 
3.0 REFERENCIAS 
 
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edição. Piracicaba (SP): Agronômica Ceres, 2011. 
 
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BEDENDO, I.P. Manual de fitopatologia. Vol 1, 3ª edição, cap. 43, 1995. 
 
CARDOSO, J.E. Principais doenças do feijoeiro comum e seu controle. 1994 
 
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COELHO, Marcus Vinicius S et al. Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens 
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GALLI, Ferdinando et al. Manual de Fitopatologia: Princípios e Conceitos. 2. ed. São 
Paulo: Agronômica Ceres Ltda, 1978. 381 p. 
 
HENNING, Ademir Assis et al. Manual de Fitopatologia: Doenças de plantas 
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ITO, Marcio Akira. Patogenicidade de Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, adubação 
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KIMATI, H.; AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A. & CAMARGO, 
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