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Unidade XII_Rochas sedimentares

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Rochas Sedimentares
Transporte-deposição-diagênese
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Existem quatro possíveis fontes de sedimentos marinhos:
Precipitados de sais a partir da agua do mar (sedimentos autigênicos)
Fragmento de rochas derivados do continente (Material terrígeno)
Conchas e matéria orgânica deriva da vida marinha ou terrestre (sedimentos biogênicos)
Produtos vulcânico e hidrotermais das atividades magmáticas no meio marinho (sedimentos vulcanogênicos)
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TERRÍGENO
Origem
Quartzo, Feldspatos, Micas e Argilominerais;
Maior parte na margem continental (até 2000m)
Clima: quente e úmido  disponibilidade de água no estado liquido (circulação da água)
 aumento da T
 dissolução
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CARBONÁTICO
Origem: ação biogênica: plâncton (foraminíferos)
Precipitação química (íons = matéria prima)
(relação íons / terrígenos elevada)
Fosfatos, Sulfatos, Nitratos e Sais Halóides
2000 – 4000m (- Antarctica: temperatura  solubilidade dos carbonatos)
 Baixa latitude (clima quente [evaporação] e relativamente seco [íons]) 
 Relevo pouco acidentado (tectônica inativa) – transporte sedimentar lento = acúmulo.
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Que acontece quando o sedimento se acumula em um área negativa (bacia)??
DIAGÊNESE
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3-Lugar de depósito
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Transformando sedimentos em rochas sedimentares
A diagênese: processo que conduz à litificação do sedimento.
Assim como o metamorfismo, a diagênese é uma transformação e adaptação a novas condições físicas (P e T) e químicas (Eh, pH, pressão d’água). A temperatura não ultrapassa 200/250o C).
Os processos de transformação não incluem recristalização no estado sólido, mas dissoluções e reprecipitações a partir de soluções aquosas existentes nos poros.
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Diagenese
Compactação mecânica
Dissolução e compactação química
Cimentação
Recristalização diagenêtica
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1) Compactação mecânica – primeiro estágio. Peso do acúmulo de sedimentos.
2) Dissolução e compactação química – produz compactação por perda de volume. Os minerais
vulneráveis ao pH da água intersticial são corroídos ou dissolvidos totalmente.
Olivinas, piroxênios, anfibólios e feldspatos, por terem comportamento invariavelmente instável nas condições exógenas, são os minerais mais freqüentemente afetados.
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3) Cimentação – precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água intersticial. Os cimentos mais comuns: silicosos (quartzo, calcedônia, opala); carbonáticos (calcita, ankerita, siderita); férricos e ferrosos (pirita, marcassita, goethita, hematita); aluminossilicáticos/argilominerais (clorita, caulinita, ilita e
esmectita).
4) Recristalização diagenética – formação de minerais estáveis a partir de outros instáveis. Ex.: aragonita → calcita (neomorfismo); calcita → sílica (substituição).
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As rochas sedimentares tem Estruturas Sedimentares que dão indicios do ambiente de deposito.
Estrutura é toda a feição petrográfica determinada pela organização de homogeneidades e de heterogeneidades texturais e/ou composicionais, bem como de superfícies de descontinuidade física. 
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ESTRUTURAS SEDIMENTARES
Estruturas Internas
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ESTRUTURAS SEDIMENTARES
Estruturas Externas
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1-Laminação plano-paralela
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Varve	
Par de camadas sedimentares, a inferior clara, mais espessa, normalmente de silte, e a superior delgada, de argila escura, depositado anualmente em lago glacial. Alasca, EUA. 
Varvito	
Correspondente litificado da varve.
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2-Estratificação plano-paralela
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3-Estratificação cruzada
 Forma-se quando os grãos são depositados sobre o plano mais íngreme inclinado no sentido do fluxo de energia (para jusante).
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-Em que tipo de ambiente, pode ser gerada esta estrutura?
Ambientes de crescimento agradacional (Barras em pontal)
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Na formacão de dunas
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4-Estratificação Gradacional
 Variação gradual e progressiva de granulometria
Apresenta-se, muitas vezes, rítmica, indicando ciclos que retratam sazonalidade (ex. sedimentos glácio-lacustrinos) ou retomadas do processo de transporte e deposição quando a energia do ambiente varia com o tempo (ex: ritmitos de correntes de maré). 
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Acamamento gradacional
Comum em sedimentos do talude continental e marinho profundo – correntes de turbidez;
Gradação indica diminuição da corrente que depositou os grãos.
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5-Marcas Onduladas
Superfície ritmicamente ondulada, com comprimento de onda centimétrico a decimétrico, em sedimentos arenosos ou siltosos que se forma em dunas, pela ação do vento, e em ambientes sub-aquáticos, pela ação de ondas e de correntes.
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Ondulações
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Marcas de onduladas
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 5-Gretas de Contração
Fendas em sedimentos de 
granulação fina, heterogêneos, 
inicialmente supersaturados de água, formados por evaporação; aumentam em extensão e largura com o grau de ressecamento. Essas estruturas sedimentares servem para indicar topo e base de seqüências estratigráficas. 
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Gretas de Contração: a ressecação dos sedimentos argilosos faz surgir rachaduras que mais tarde são preenchidos por sedimentos arenosos. Característicos de um tipo de ambiente onde chove e após ocorre resseca- mento com conseqüente rachadura. 
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Marcas de Gotas: marcas de gotas das chuvas podem ficar impressas na superfície de sedimentos macios. Diferenciam-se dos orifícios causados pela extrusão de bolhas pelo fato da borda da pequena cratera apresentar-se soerguida pelo impacto
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6-Convoluta
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Estruturas de Deformação: estas estruturas se formam em sedimentos macios, plásticos, saturados com água, próximas à interfaces água/sedimento, e as suas deformações não são de caráter tectônico.
Dobras Convolutas: são pequenas dobras, com padrão estrutural não muito bem definido, formadas em sedimentos finos, na granulometria de silte ou areia fina, não coesos, muito plásticos e saturados com água. São formadas pela ação de forças internas ao sedimento que facilmente o deformam pela sua alta plasticidade 
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7-Marcas de gotas de chuva
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CLASSIFICAÇÃO
DAS 
ROCHAS 
SEDIMENTARES
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ROCHAS SEDIMENTARES
Originam-se da consolidação dos sedimentos (depósitos de materiais não consolidados que foram transportados pela água, vento ou gelo e sedimentados em uma bacia de deposição).
Tendo em conta a fonte dos materiais que as originam, elas são classificadas em três grandes grupos:
1-Rochas sedimentares clásticas
2-Rochas sedimentares químicas
3-Rochas sedimentares biogênicas
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Rochas Sedimentares
Em comparação com estes três tipos, todos os demais – evaporitos, sílex e outras rochas sedimentares químicas – existem somente em pequenas quantidades.
Abundância relativa dos principais tipos de rochas sedimentares. 
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1-Rochas sedimentares 
clásticas 
São aquelas formadas pela deposição e consolidação de materiais produzidos pela meteorização mecânica ou física de rochas pre-existentes.
 Podem estar constituídas por uma fração detritica principal (arcabouço), unida por uma fracção detrítica de menor tamanho e/o ligada pela precipitação química de algum tipo de substancia mineral.
Elas são classificados com base no tamanho do sedimento ou granulometria.
Composição da fração detrítica:
-fragmentos de rochas
-fragmentos vulcânicos
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(A) DEPOSICIONAIS (Primários)
Já existiam na deposição
Arcabouço, Matriz e Porosidade primária
Componentes
(B) DIAGENÉTICOS (Secundários)
Surgem após a diagênese:
-Cimento (fechar poros)
-Porosidade secundária (abrir poros): interação química: arcabouço, matriz e água.
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Representação genérica de rochas sedimentares, com indicação de seus componentes principais. 
Componentes deposicionais
 Arcabouço
 Matriz
 Porosidade primária
Componentes
diagenéticos
 Cimento
Porosidade secundária
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1-Arcabouço
2-Matriz
3- Cimento
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Arcabouço
Fração clástica principal que dá nome a rocha ou depósito.
Ex. Arenito - arcabouço são os grãos de tamanho areia (0,062 a 2 mm) e evetuais clastos na granulação cascalho (> 2 mm).
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Matriz
 Material clástico mais fino
 Ex: Arenito – a matriz é constituída pelos grãos menores de 0,062 mm, ou seja, grão de silte e argila.
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Porosidade primária
Volume, geometria e distibuição de poros que o agregado tinha no momento da deposição.
Feição efêmera, facilmente modificável pelo soterramento e raramente observável no produto sedimentar final.
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Rochas sedimentares clásticas-Granulometria
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Psefitos
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Rochas rudáceas
Rochas que derivam da litificação de sedimentos de tamanho cascalhos (fragmentos >2mm). Podem ser de dois tipos:
-Conglomerados
-Brechas
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Psefito: Conglomerado
Rochas com os fragmentos predominantemente arredondados
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Psefito: Brecha
Brechas: rochas com os fragmentos maiores predominantemente angulosos
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ortoconglomerado = seixos autosustentados (tocam-se)
paraconglomerado = seixos
sustentados pela matriz.
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Conglomerado – representa maior transporte
Brecha – representa pouco transporte
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Em que ambiente continental podemos gerar material, que por diagenese de como resultado um conglomerado ou brecha???
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Morenas
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Pavimento do deserto
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Panelas
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Leques Aluviais : 
Acumulações de sedimentos formados onde canais repentinamente se dispersam e reduzem a velocidade, na base de uma montanha 
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Delta costeros
Região terrestre, plana, constituída por depósito sedimentar complexo, maiormente aluvional, cortada por muitos canais distributários junto à desembocadura de um rio principal no mar o num lago, e que tem a forma triangular (letra delta do grego) 
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Psamito
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Arenito
Rochas que derivam da litificação de sedimentos tamanho areia (fragmentos e cristais com tamanho entre 2 mm e 0.062 mm)
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Amostra de arenito com granulação média e camadas estratificadas marcadas por micas. 
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Arenitos - mineralogia
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Em que ambiente continental/costero/marinho podemos gerar material, que por diagenese origine um arenito???
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Depósitos fluvio-glaciais
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Dunas
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Superfícies
interdunares
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Barras em pontal
Após diversas cheias
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Pelitos
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Pelito: argilito
Rochas que derivam da litificação de sedimentos finos (fragmentos e cristais com tamanho menores a 0.062 mm e 0.004 mm.) e argila (< 0.062 mm)
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Amostra de folhelho, grãos do tamanho argila e lâminas finas e paralelas esfoliáveis.
Folhelho
Amostra de argilito, aspecto untuoso e coloração clara.
Argilito
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Arenito
Folhelho
Arenito
Folhelho
A alternancia de arenito/folhelo, arenito/folhelo é conhecida como RITMITO
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Calcário-Folhelho/Marga (Formação Irati, Bacia do Paraná-SP)
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Em que ambiente continental/costero/marinho podemos gerar material, que por diagenese origine um siltito/argilito???
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C- Depósitos Glacio-lacustres	
Processo e depósito típico de lagos adjacentes a geleiras. Montanhas Rochosas, Canadá.
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Varve	
Par de camadas sedimentares, a inferior clara, mais espessa, normalmente de silte, e a superior delgada, de argila escura, depositado anualmente em lago glacial. Alasca, EUA. 
Varvito
Correspondente litificado da varve.
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Depósitos de Loess
Caraterísticas: 
-cor amarelo
-sem estratificação
-elevada porosidade e são friáveis
-constituídas por partículas finas e angulosas de quartzo, KF, micas e calcita
-estabilizadas pela deposição de CaCO3
-constituem solos férteis.
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Formando a planície de inundação
Após diversas cheias
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Lagos
Eles são formados em um grande numero de situações em que se desenvolva uma depressão topográfica sem conexão com o oceano ou ocorra barramento de uma ou mais drenagens da bacia hidrográfica.
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1-Granulometria
2- Arredondamento
3- Selecionamento
Rochas sedimentares clásticas ou detríticas
Angulosas
Sub-angulosas
 Sub-arredondadas
 Arredondadas
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2-Rochas sedimentares químicas:
São formadas pela precipitação química de substancia mineral (em forma de cristais) desde soluções aquosas saturadas ou pela ação de organismos. Com base nos componentes químicos, estas rochas são classificadas como rochas carbonáticas, silíceas, evaporíticas e ferríferas.
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Calcário
É a rocha bioquímica mais comum composta principalmente por carbonato de calcio (CaCO3) na forma de calcita. Ela se encontra nas plataformas carbonáticas.
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PLATAFORMA, TALUDE E ELEVAÇÃO CONTINENTAL margem ativa 
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Formações bandeadas de Ferro (BIF) 
Rochas que normalmente contem mais de 15% de ferro na forma de óxidos desse elemento, além de alguns silicatos e carbonatos de ferro.
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Dolomito
São sedimentos calcários e carbonâticos diagenêticamente alterados. A dolomita -Ca, Mg (CO3) 2 -não é um mineral primário, ele se forma só por intercambio catiônico de Mg entre a agua de mar e a calcita ou aragonita.
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Gipsita
Se deposita em ambientes marinhos quando não resta nenhum ion CO3- na água.
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Evaporitos de Halita
Se deposita em bacias oceânicas com o avanço da evaporação
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3-Rochas sedimentares biogênicas:
RS biogênicas bioclásticas: são formadas pela deposição e acumulação de partes duras (exoesqueletos) de organismos mortos.
RS bioquímicas: são formadas pela precipitação química ou fixação de substancia mineral desde uma solução, com a intervenção de organismos viventes.
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Calcários recifais 
Calcareo recifal: rochas biogênicas bioclásticas formadas pela acumulaçao mecânica de organismos que viviam no recife.
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Coquinas
Coquina: rochas biogênicas bioclásticas formadas pela acumulaçao mecânica de conchilhas de bivalvos. 
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Chert: formada fundamentalmente por SiO2 de brilho encerado. O ambiente de formação é o fundo oceânico, onde miúsculos organismos silicosos se concentram ou em áreas onde fluidos ricos em silica se concentram
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Carbon
Rochas biogênicas bioquímicas formada pela diagênese de restos de vegetação de pântanos
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No período Carbonífero, uma imensa variedade de plantas habitavam as terras próximas ao Equador. Muitas delas formaram os grandes depósitos de carvão, hoje explorados na Europa. 
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Estromatolito
Rochas biogênicas bioquímicas formadas pela precipitação de carbonato de cálcio desde algas que viviam no recife.
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Recifes de Corais
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Recifes orgânicos
Recifes: são estruturas carbonáticas formadas de material secretado por organismos, construídas sobre as plataformas continentais ou em ilhas vulcânicas oceânicas.
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Uma classificação básica das rochas sedimentares é baseada nos tipos de materiais que são depositados e nos mecanismos de deposição
TRANSPORTE
Ríos
Vento
Geleiras
Correntes oceânicas
Explosões vulcânicas
ROCHA FONTE
Partículas sólidas
Grãos detríticos
Argila
Óxidos insolúveis
Soluções
Precipitação
DEPOSIÇÃO
Cessação do movimento
Sedimentos químicos
Sedimentos clásticos
Sedimentos orthoquímicos
Sedimentos biogénicos
Sedimentos bioclásticos
Retrabalhamento
Sedimentos terrigenos clástico
Sedimentos vulcanoclásticos
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7-Estromatólitos
Estromatólitos são estruturas bioherma* decimétricas a métricas, carbonáticas, com formas geralmente colunares finamente laminadas, construídas por ação de bactérias em mares rasos e quentes.
*Estrutura recifal, em montículos, em lentes ou dômica desenvolvida in situ por organismos como corais, algas, moluscos, gastrópodes, espongiários..
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8-Bioturbação
Estrutura sedimentar gerada pela deformação e/ou mistura de material sedimentar devida a ação de seres vivos como, por exemplo, as minhocas que deformam camadas
já sedimentadas em um fundo de lago lodoso.
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Bioturbação: são buracos, canais, tubos, de diferentes formas e tamanhos, resultantes da escavação de organismos em sedimentos inconsolidados. O tipo do organismo irá indicar as condições físico-químicas do ambiente. 
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Pegadas de Dinossauro
Pista de Dinossauro Ornitópode no Monumento Natural Vale dos Dinossauros. Passagem das Pedras (fazenda Ilha), município de Sousa (Paraíba). 
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Fósseis (Bacia do Araripe )
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Colocar em qual desses ambientes as rochas classificadas poderiam ter sido formadas
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RETRATO FAMILIAR
Nas margens continentais estão depositadas predominantemente as particulas terrigenas, transportada para o meio marinho na forma de sedimentos levados por tração ou suspensão.
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