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Metodologia de Pesquisa 9 10sem UNIP

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METODOLOGIA DE 
PESQUISA 
Prof. MSc Marco Antonio T. Paffetti 
 
I - EMENTA 
 
Iniciar o aluno no trabalho intelectual alicerçado na 
busca do conhecimento por meio da aplicação da 
metodologia científica. Capacitar o aluno a utilizar os 
instrumentos necessários à busca de informação, 
mostrar os tipos de pesquisa científica, apresentar os 
instrumentos para coleta de dados e propiciar as 
bases necessárias para a compreensão dos 
fundamentos da metodologia científica. 
. 
Ementa (do latim ementum, "pensamento", "idéia", de e e mens, "juízo", "razão", 
"mente") 
II – OBJETIVOS GERAIS 
 
 Desenvolver as habilidades para escrever um projeto 
de pesquisa. Possibilitar o conhecimento das diferentes 
fases de uma pesquisa, desde a pesquisa bibliográfica 
até a redação de um trabalho. 
 
 
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Detalhar as etapas para elaboração de um projeto 
de pesquisa. Mostrar as diversas técnicas de 
pesquisa. Estabelecer procedimentos para coleta, 
apresentação tratamento e interpretação de dados. 
Mostrar as etapas para elaboração e divulgação de 
um relatório de pesquisa. 
 
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
A pesquisa como produção de conhecimento. 
Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. 
Tipos de pesquisa: estudos de caso, bibliográficas, descritivas, observacionais, 
correlacionais. 
Estudos prospectivos e retrospectivos, experimentais, de grupo, de sujeito único. 
Técnicas de pesquisa. 
O projeto de pesquisa. 
Estrutura do trabalho de pesquisa; escolha e delimitações do assunto de pesquisa. 
Coleta e apresentação dos dados. Análise dos dados, tratamento estatístico. 
Interpretação dos dados. O relatório da pesquisa. Seções do relatório da pesquisa. 
A divulgação da pesquisa. Comunicação científica oral e escrita. 
Normas de citações e referências bibliográficas. 
V - Bibliografia e Referências 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria der Andrade. Fundamentos de metodologia 
científica. 7ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. 297p. 
 
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996. 
 
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; 
elaboração de trabalhos na graduação. 6 edição. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª ed. São Paulo: 
Editora Cortez, 2007. 304p. 
 
SANTOS, Gerson Tenório ,et al. Orientações metodológicas para elaboração de 
trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gion Editora, 2000. 113p. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1987. 
159p. 
 
TACHIZAWA, Takeshi; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 5ª ed. 
São Paulo: Ed. FGV, 2000. 138p. 
Cont. Bibliografia e Referências 
 
CERVO, A. L. et al. Metodologia científica, São aulo, Makron Books, 1996. 
 
CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Ed. Cortez, 
1995. 
 
CRUZ NETO, O. O Trabalho de Campo como Descoberta e Criação. In MINAYO, M. 
C. S., Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 9.ª Ed. Petrópolis, Vozes, 2000, 
p. 51-66. 
 
GIL, A. C. Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994. 
 
GOMES, R. A Análise de Dados em Pesquisa Qualitativa. In: MINAYO, M. C. S., 
Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 9a Edição, Petrópolis/RJ, Vozes, 
2000, p 67-80. 
 
Cont. Bibliografia e Referências 
 
CORTELLA, Mario Sergio; CASADEI, Silmara Rascalha. O que é a pergunta? São 
Paulo: Cortez, 2008. 55p. 
 
LOBÃO, Antônio Carlos A. É possível ser feliz fazendo uma monografia: Um guia 
para eficiência nos estudos. São Paulo: Hucitec, 2004.119p. 
 
HORIUCHI, Alice; SCHIAVI, Bruna O. Guia de normalização para apresentação de 
trabalhos acadêmicos da Universidade Paulista. São Paulo: UNIP, 2012. 51p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 14724:2011 
Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos – Apresentação 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6028:2003 
Informação e documentação - Resumo - Apresentação 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6023:2002 
Informação e documentação - Referências - Elaboração 
 
Cont. Bibliografia e Referências 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 10520:2002 
Informação e documentação - Citações em documentos – Apresentação 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6024:2012 
Informação e documentação — Numeração progressiva das seções de um 
documento — Apresentação 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6027:2012 
Informação e documentação — Sumário — Apresentação 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6034:2004 
Informação e documentação - Índice - Apresentação 
 
Análise Crítica 
“A planejada reforma de nosso sistema tributário deve 
simplificar as classificações e com isso levar a uma diminuição 
dos custos e dos tributos. Fundamentalmente o moinho fiscal 
deve ser construído na correnteza e não na fonte. Diante 
desta premissa, deve haver uma diminuição dos tributos 
através da simplificação da administração”. 
“A luta contra uma cosmovisão materialista, em prol de uma 
verdadeira comunidade do povo serve tanto para os 
interesses da nação quanto ao bem-estar de nossa fé cristã”. 
1. Qual seria o seu cargo? 
2. Qual seria seu partido político? 
3. Tendência de esquerda ou direita? 
4. Pelo discurso você pensaria em votar nele caso fosse um candidato à presidência? 
“Muitas vezes as rotinas 
diárias, mensais, anuais, 
podem nos levar a um 
processo de continuidade de 
ações sem que façamos 
análises periódicas sobre a 
validade, a pertinência, a 
atualização do que estamos 
fazendo, lendo, aceitando, 
acreditando”. 
Análise Crítica 
Análise Crítica 
“O senso crítico tornou-se uma capacidade 
rara, sendo substituído pelo senso comum; 
para complicar, o senso comum está cada 
vez menos submetido à reflexão (em tempos 
pretéritos, pelo menos, os mais velhos e 
experientes ditavam o senso comum, hoje 
dominado pela mídia e pela moda)”. 
 
 MANZI, José Ernesto 
Análise Crítica 
“Enquanto o senso crítico busca o 
conhecimento (como crença justificada), 
buscando primeiro convencer quem dele se 
vale, o senso comum contenta-se com a 
opinião e sua subjetiva validade, sem 
preocupar-se com a validade “in genero”, 
nem com a observância do método científico e 
suas limitações, que nos faz, muitas vezes, 
por humildade científica, a reconhecer a 
incorreção de nossas hipóteses”. 
 
MANZI, José Ernesto 
Do Medo à Ciência 
A evolução humana corresponde ao desenvolvimento da 
sua inteligência. Sendo assim, podemos definir 3 níveis 
de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos 
desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, 
o misticismo e a ciência. 
O Medo 
Do Medo à Ciência 
O Misticismo 
IRA DIVINA DÁDIVA DIVINA 
Do Medo à Ciência 
A Ciência 
Como as explicações mágicas não bastavam para 
compreender os fenômenos, os seres humanos finalmente 
evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que 
pudessem ser comprovados. Desta forma, nasceu a ciência 
metódica, que procura sempre uma aproximação com a 
lógica. 
Do Medo à Ciência 
O ser humano é o único animal na natureza com 
capacidade de pensar. Esta característica permite que os 
seres humanos sejam capazes de refletir sobre o 
significado de suas próprias experiências. Assim sendo, 
é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus 
descendentes. 
 O desenvolvimento do conhecimento humano está 
intrinsecamente ligado à sua característica de viver em 
grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a 
outro, que, por sua vez, aproveita-se deste saber para 
somar outro.Assim evolui a ciência. 
A Ciência 
Do Medo à Ciência 
Ciência e Conhecimento Científico 
O que é “conhecer”? 
 
Conhecer é estabelecer uma relação entre a pessoa que 
conhece e o objeto conhecido; 
Conhecer é criar um modelo/conceito mental do objeto 
conhecido. As formas de aquisição de conhecimento 
são: os sentidos, o raciocínio, a tradição e a autoridade. 
Ciência e Conhecimento Científico 
"Conhecimento é a incorporação de um conceito novo 
ou original sobre um fato ou fenômeno qualquer”. 
 
“O conhecimento não nasce do vazio, mas das 
experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, 
por meio das experiências, dos relacionamentos 
interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos”. 
NOGUEIRA, 2011 
Os Quatro Tipos 
de Conhecimento 
Ciência e Conhecimento Científico 
Conhecimento Empírico, Popular, Vulgar ou Senso Comum 
Superficial 
Sensitivo 
Subjetivo 
Assistemático 
Acrítico 
 
Ander-Egg (1978) 
O que é “Empírico”: 
 
Empírico é um fato que se apoia somente em experiências 
vividas, na observação de coisas, e não em teorias e 
métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento 
adquirido durante toda a vida, no dia-a-dia, que não tem 
comprovação científica nenhuma. 
 
Método empírico é um método feito através de tentativas e 
erros, é caracterizado pelo senso comum, e cada um 
compreende à sua maneira. O método empírico gera 
aprendizado, uma vez que aprendemos fatos através das 
experiências vividas e presenciadas, para obter 
conclusões. O conhecimento empírico é muitas vezes 
superficial, sensitivo e subjetivo. 
http://www.significados.com.br/empirico/ 
Ciência e Conhecimento Científico 
Conhecimento Filosófico 
 
É caracterizado pelo esforço da razão para questionar 
os problemas humanos e poder discernir entre o certo e 
o errado, unicamente recorrendo às luzes da própria 
razão humana. 
 
O conhecimento filosófico não é verificável, embora 
racional. 
Conhecimento Filosófico 
Conhecimento Filosófico 
Conhecimento Filosófico 
Ciência e Conhecimento Científico 
Conhecimento Teológico 
 
Apoia-se em doutrinas que contêm 
proposições sagradas, por terem sido 
reveladas pelo sobrenatural e, por esse 
motivo, tais verdades são consideradas 
infalíveis e indiscutíveis (exatas); 
É um conhecimento sistemático do mundo 
(origem, significado, finalidade e destino) 
como obra de um criador divino; suas 
evidências não são verificadas: está sempre 
implícita uma atitude de fé perante um 
conhecimento revelado. 
Conhecimento Teológico 
Conhecimento Teológico 
Conhecimento Teológico 
É o conhecimento racional, sistemático, exato e 
verificável da realidade. Sua origem está nos 
procedimentos de verificação baseados na 
metodologia científica. Podemos então dizer que o 
Conhecimento Científico: 
 - É racional e objetivo. 
 - Atem-se aos fatos. 
 - Transcende aos fatos. 
 - É analítico. 
 - Requer exatidão e clareza. 
 - É comunicável. 
 - É verificável. 
 - Depende de investigação metódica. 
 - Busca e aplica leis. 
 - É explicativo. 
 - Pode fazer predições. 
 - É aberto. 
 - É útil (GALLIANO, 1979, p. 24-30). 
Conhecimento Científico 
Conhecimento Científico 
• Aurélio definição para a expressão senso comum: 
• Conjunto de opiniões tão geralmente aceitas em época determinada 
que as opiniões contrárias aparecem como aberrações individuais. 
 
• o senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo 
alcançado pela maioria numa determinado período histórico, 
embora possa existir uma minoria mais evoluída que alcançou um 
conhecimento superior ao aceito pela maioria. 
Conhecimento científico versus senso comum 
Estas minorias por destoarem deste "senso comum" são geralmente 
discriminadas. 
 
• GALILEU  ao afirmar que era a Terra que girava em volta do Sol 
quase foi queimado pela Inquisição. Teve que abjurar-se para salvar 
a vida. 
• Grandes navegações: o mundo era plano e quem navegasse pelo 
oceanos estaria sujeito a chegar num ponto onde terminava mundo 
e começava um abismo. COLOMBO E FERNÃO DE MAGALHÃES 
demonstraram na prática que o mundo era redondo. 
• Outro exemplo famoso foi a teoria da geração espontânea dos 
micróbios que foi derrubada por PASTEUR. 
 
• Um exemplo de senso comum ainda aceito pela maioria é 
o da solidez da matéria. 
• Nos círculos científicos esta já é uma ideia superada. 
– Um corpo físico não passa de um estado vibratório que 
apresenta a ilusão de densidade e impenetrabilidade, em função 
das altíssimas velocidades das partículas constitutivas dos 
átomos. 
– a matéria é um grande vazio, onde circulam partículas 
subatômicas, que também são constituídas de partículas 
menores e estas, por outras ainda menores (ex: quarks). 
 
 
O senso comum baseia-se em conhecimentos espontâneos e 
intuitivos, uma forma de conhecimento que fica no nível das 
crenças. 
 
Este conhecimento vai do hábito à tradição – desconhece a 
ciência. 
 
No entanto há momentos em que as crenças se tornam 
problemáticas, aí o homem começa a pensar e surgem novas 
respostas, é neste momento que surge a Ciência. 
Conceito de Ciência 
Entendemos por ciência uma sistematização 
de conhecimentos, um conjunto de 
proposições logicamente correlacionadas 
sobre o comportamento de certos fenômenos 
que se deseja estudar: “ A ciência é todo um 
conjunto de atitudes e atividades racionais, 
dirigidas ao sistemático conhecimento com 
objeto limitado, capaz de ser submetido à 
verificação” (Trujillo Ferrari, 1974) 
O método científico é um planejamento 
estruturado para reunir, organizar e 
comunicar informações. 
O objetivo de qualquer método científico é 
resolver um problema ou entender melhor 
um evento observado. 
Métodos Científicos 
Observação 
Observação – é a informação que você 
obtem com seus sentidos. 
• O que você vê? 
• O que você ouve? 
• Que odor você percebe? 
• O que você sente? 
• Que gosto tem? 
Métodos Científicos 
A pesquisa como produção de conhecimento. 
Pode-se definir pesquisa como o procedimento 
racional e sistemático que tem como objetivo 
proporcionar respostas aos problemas que são 
propostos. A pesquisa é requerida quando não se 
dispões de informação suficiente para responder ao 
problema, ou então quando a informação disponível 
se encontra em tal estado de desordem que não possa 
ser adequadamente relacionada ao problema. 
 
Ref.: GIL, A C Como elaborar projetos de pesquisa. 
 
A pesquisa como produção de conhecimento. 
Pesquisas é um “procedimento reflexivo sistemático, 
controlado e crítico, que permite descobrir novos 
fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo 
do conhecimento” Ander-Egg (1978) 
 
Ref.: MARCONI, MA & LALATOS, EM Fundamentos de Metodologia Científica. 
 
A pesquisa como produção de conhecimento. 
Por que se faz pesquisa? 
• Intelectual 
– Desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer. 
 
• Prática 
– Desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira eficiente. 
A pesquisa como produção de conhecimento. 
• Qualidade pessoais do pesquisador 
– Conhecimento do assunto a ser pesquisado; 
– Curiosidade; 
– Criatividade; 
– Integridade intelectual; 
– Atitude autocorretiva; 
– Sensibilidade social; 
– Imaginação disciplinada; 
– Perseverança e paciência; 
– Confiança na experiência. 
 
• Recursos humanos, materiais e financeiros 
O que é necessário para fazer uma pesquisa? 
Ref.: GIL, A C Como elaborar projetos de pesquisa. 
Noções gerais, conceito e etapasdo projeto de pesquisa. 
 Formulação do problema de pesquisa / Seleção do tópico; 
 Definição e diferenciação do problema / Construção de 
hipóteses ou proposições teóricas; 
 Definição de objetivos; 
 Especificação da estratégia de pesquisa; 
 Definição das variáveis de análise; 
 Seleção da amostra; 
 Coleta, Sistematização e Classificação dos dados; 
 Análise e interpretação dos dados; 
 Previsão da forma de apresentação dos resultados; 
 Cronograma da execução da pesquisa; 
 Definição de recursos humanos, materiais e financeiros a 
serem alocados. 
Quais os elementos de um projeto de pesquisa 
Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. 
1. Escolha do tema. 
Planejamento da Pesquisa 
Escolher o tema significa: 
 
a) Selecionar um assunto de acordo com as inclinações, as 
possibilidades, as aptidões e as tendências de quem se 
propõe a elaborar um trabalho científico; 
 
b) Encontrar um objeto que mereça ser investigado 
cientificamente e tenha condições de ser formulado e 
delimitado em função da pesquisa. 
Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. 
2. Formulação do problema. 
Planejamento da Pesquisa 
- Especificar em detalhes precisos e exatos; 
- O problema deve ser levantado, formulado, de 
preferência em forma interrogativa e delimitado com 
indicações das variáveis que intervêm no estudo de 
possíveis relações entre si; 
- Pensar reflexivo; 
- A proposição do problema é tarefa complexa; 
 
Faça uma pergunta. 
Após avaliar suas observações, faça uma pergunta. 
O que você quer encontrar? Indique o problema 
como uma pergunta. Faça a pergunta tão 
específica quanto possível. 
 
 
“Nunca tenha certeza de nada, porque a sabedoria 
começa com a dúvida”. (Freud) 
 
Passo 1: Faça uma Pergunta. 
Pergunta + Resposta = Mais Pergunta 
Não é fácil elaborar uma pergunta. 
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta: 
- Quantos rins nós temos? 
- Quatro! Responde o aluno. 
O que faz uma pergunta vigorosa e desafiadora? 
 
As boas perguntas são aquelas que nos dirigem para fora da 
caixa e nos levam a explorar novos caminhos, a dar asas a 
nossa imaginação e procurar respostas não convencionais. 
Uma pergunta vigorosa: 
 
• Desperta a curiosidade. 
• Estimula a reflexão e a criatividade. 
• Revela e desafia as suposições e crenças da situação 
vigente. 
• Abre novas perspectivas e possibilidades. 
• Gera energia e movimento. 
• Canaliza a atenção e promove a investigação. 
• Promove novas abordagens e a cooperação entre 
pessoas e equipes. 
• Dá origem a mais perguntas. 
A construção da pergunta 
 
O modo como a pergunta é construída pode fazer uma diferença enorme 
na abertura ou fechamento de nossas mentes na consideração de novas 
possibilidades. Uma pergunta pode ser fechada, levando a somente duas 
opções, sim ou não, ou pode ser aberta, abrindo uma ampla janela para 
uma grande variedade de respostas. 
A figura a seguir mostra as formas mais usuais de palavras interrogativas 
que podemos utilizar na construção de uma pergunta. 
Pra ilustrar, considere a seguinte sequência de perguntas: 
• Você está satisfeito com nossos serviços? 
• Quando você teve a maior satisfação com nossos serviços? 
• O que em nossos serviços você considera mais satisfatório? 
• Por que será que nossos serviços têm seus altos e baixos? 
• Como podemos melhorar nossos serviços aos clientes? 
Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. 
3. Construção de Hipóteses 
Planejamento da Pesquisa 
Hipóteses 
• Podemos considerar a hipótese como um 
enunciado geral de relações entre variáveis 
(fatos, fenômenos): 
a) Formulado como solução provisória para um 
determinado problema; 
b) Apresentando caráter explicativo ou preditivo; 
c) Compatível com o conhecimento científico e 
revelando coerência lógica; 
d) Sendo passível de verificação empírica em suas 
consequências. 
Hipótese 
• A hipótese é uma primeira resposta para uma 
pergunta que você formulou. 
• O que você pensa que seria a causa do problema 
que está estudando? Proponha uma resposta 
lógica para sua pergunta. Esta resposta, que é a 
sua hipótese, deve dar uma explicação possível 
para a causa. 
Passo 2 – Formule uma Hipótese 
Experimento Planejado 
Os cientistas planejam experimentos para testar 
suas hipóteses. 
Um experimento deve ser exato e preciso para ser 
reproduzível. 
 
Precisão: indica o quanto as medidas repetidas 
estão próximas umas das outras. 
Exatidão: indica o quão próximo do valor real (do 
valor normalmente aceito como referência), está o 
valor medido. 
 
 
O objetivo do experimento é testar sua hipótese. 
Qual é a variável? Qual será o controle? Escreva um 
procedimento passo-a-passo claro para que outra 
pessoa possa repetir o mesmo processo. 
Passo 3 - Planeje seu experimento 
Avaliar - Você vê alguma tendência ou padrões nos 
dados? Será que os dados sustentam a sua hipótese ou 
previsão? Você precisa de mais informações? 
Analise os Dados 
Aspectos que podem comprometer o êxito das 
investigações: 
1. Confusão entre afirmações e fatos; 
2. Incapacidade de reconhecer limitações; 
3. Tabulação descuidada ou incompetente; 
4. Procedimentos estatísticos inadequados; 
5. Erros de cálculos; 
6. Defeitos de lógica; 
7. Parcialidade inconsciente do investigador; 
8. Falta de imaginação. 
Analise os Dados 
Representação dos dados: Tabelas x Quadros 
Analise os Dados 
Tabela. É construída, utilizando-se dados obtidos pelo próprio pesquisador em 
números absolutos ou porcentagens. 
Quadro. É elaborado tendo por base dados secundários, isto é, obtidos de fontes 
como IBGE e outros, inclusive livros, revistas etc. Necessitam indicação da fonte. 
Representação dos dados: Gráficos 
Analise os Dados 
São figuras que servem para a representação 
dos dados. O termo é usado para grande 
variedade de ilustrações: gráficos, esquemas, 
mapas, diagramas, desenhos etc. 
Passo 4 – Interprete os dados. 
Elabore a sua conclusão com base em seus dados. 
Seus dados devem ou apoiar a sua conclusão ou levá-
lo a uma outra hipótese ou a novos questionamentos. 
 
Elaborando a Conclusão 
Passo 5 – Elabore a conclusão 
Publique os Resultados 
Tipos de pesquisa 
Fonte: Apresentação Profª Andreina Ozório 
Classificação das pesquisas 
Do ponto de vista de sua natureza: 
 
Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos para 
avanço da ciência sem aplicação prática prevista. 
 
Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para 
aplicações práticas dirigidos à solução de problemas 
específicos. 
Do ponto de vista da forma de abordagem ao problema: 
 
Pesquisa quantitativa: considera que tudo é quantificável, 
o que significa traduzir opiniões e números em 
informações as quais serão classificadas e analisadas. 
 
Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação 
entre o mundo e o sujeito que não pode ser traduzida em 
números; a pesquisa é descritiva, o pesquisador tende a 
analisar seus dados indutivamente. 
Classificação das pesquisas 
Do ponto de vista dos objetivos: 
 
Pesquisa exploratória: objetiva proporcionar maior familiaridade com 
um problema; envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com 
pessoas que tiveram experiências práticas com o problema 
pesquisado e análise de exemplos; assume em geral a forma de 
pesquisas bibliográficas e estudos de caso. 
 
Pesquisa descritiva: objetiva descrever as características de certa 
população ou fenômeno, ou estabelecer relações entre variáveis; 
envolvem técnicas de coleta de dados padronizadas (questionário, 
observação); assumeem geral a forma de levantamento. 
 
Pesquisa explicativa: objetiva identificar os fatores que determinam 
fenômenos, explica o porquê das coisas; assume em geral as formas 
de pesquisa experimental e pesquisa ex‐post‐facto. 
Classificação das pesquisas 
• BIBLIOGRÁFICA: explica um problema a 
partir de referências teóricas. Baseia-se na 
análise da literatura já publicada em forma 
de livros, revistas, imprensa escrita e até 
disponibilizada na internet. 
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos: 
• DOCUMENTAL: utilização de materiais que 
ainda não receberam tratamento analítico. 
Ex.: documentos conservados em arquivos 
de instituições públicas e privadas; 
relatórios e dados estatísticos, fotos, cartas, 
vestimentas... 
• EXPERIMENTAL: cria condições pra 
interferir no aparecimento ou na 
modificação dos fatos, a fim de explicar o 
que ocorre quando dois ou mais 
fenômenos são relacionados. Demonstrar 
como e por que determinados fatos são 
produzidos. 
Pesquisa em que se determina um objeto de estudo, 
selecionam‐se variáveis que o influenciam, definem‐se 
as formas de controle e de observação dos efeitos que as 
variáveis produzem no objeto. 
• ESTUDO DE CASO: envolve o estudo 
profundo e exaustivo de um ou poucos 
objetos de maneira que se permita o amplo 
e detalhado conhecimento. 
• PESQUISA EX-POST-FACTO: experimento 
que se realiza depois dos fatos. 
O pesquisador não tem controle sobre as 
variáveis. Ex.: Se uma determinada região tem 
duas cidades com similaridades, sendo que em 
uma delas instala-se uma indústria, as 
modificações que ocorrem com a instalação é 
que devem ser observadas sob o foco da 
observação. 
• PESQUISA-AÇÃO: o pesquisador se integra 
no processo e seu objetivo é agir sobre a 
realidade. É útil para a solução de 
problemas comunitários e pode ser 
utilizada na realização de estágio. 
Pesquisa concebida em associação com uma 
ação; os pesquisadores e participantes da 
situação ou problema estão envolvidos de modo 
cooperativo ou participativo; 
• PESQUISA HISTÓRICA: determinação, 
avaliação e compreensão de eventos 
passados com o propósito de entender o 
presente e melhor prever o futuro. 
• PESQUISA DE CAMPO: o pesquisador põe-se 
em contato direto com o fenômeno a ser 
estudado e coleta os dados no local. Utiliza 
instrumentos como questionário, formulário, 
entrevista e observação com fito de obter 
informações sobre o objeto de estudo, 
partindo da realidade presente no campo. 
• LEVANTAMENTO (Surveys) : coleta de dados 
referentes a uma população a partir de uma 
amostra selecionada dentro de critérios 
estatísticos. As conclusões obtidas com a 
amostra são projetadas para o universo. 
Oferece uma visão estática do momento. 
Trabalha com comparações. Apresenta dados 
mais descritivos que explicativos. 
Pesquisa que envolve questionamento direto das 
pessoas cujo comportamento se deseja conhecer; 
Pesquisa participante: pesquisa desenvolvida 
pela interação entre pesquisadores e membros 
das situações investigadas; 
Tipos de Estudo 
Estudos Observacionais 
 
“Diferente dos estudos descritivos, estes trabalhos pretendem 
avaliar se existe associação entre um determinado fator e um 
desfecho sem, entretanto, intervir diretamente na relação 
analisada. Neste caso, é e essencial o tratamento estatístico dos 
dados coletados da pesquisa, o que caracteriza um estudo 
analítico” 
Por exemplo, em uma pesquisa na qual se quer estudar algum aspecto de 
um grupo de alcoólatras, não há a possibilidade de induzir um grupo a 
tornar-se alcoólatra, então o estudo é observacional e inclui o grupo que já 
era alcoólatra e um grupo de não alcoólatras como grupo controle. 
Estudos prospectivos 
 
Nos estudos prospectivos os indivíduos são seguidos da “causa” para o 
“efeito”, ou seja, pra frente acompanhando o processo a ser pesquisado 
neles. É mais fácil obter um grupo controle, porém é mais caro e mais 
trabalhoso do que um estudo retrospectivo. 
 
Comparam-se proporções. 
 
Por ex: acompanha-se um grupo de fumantes e um grupo de não-
fumantes por determinado tempo e depois se contam, em cada grupo, 
quantos têm problemas respiratórios. 
Estudos retrospectivos 
 
Nos estudos retrospectivos a situação se inverte, os indivíduos são seguidos 
do “efeito” para a “causa”, ou seja, para trás, o processo a ser pesquisado já 
ocorreu e isso lhes confere um barateamento quando comparados aos 
prospectivos, entretanto há a dificuldade em escolher um grupo controle, 
que seja em tudo compatível com o grupo tratado e há ainda, o perigo de 
tendenciosidade na escolha do grupo controle. Um grupo controle quando 
escolhido inadequadamente pode levar a uma conclusão errada. 
Por ex: toma-se um grupo de pessoas que têm problemas respiratórios e 
um grupo de pessoas que não têm problemas respiratórios. 
 
Calcula-se a proporção de fumantes em cada grupo para comparação 
Estudo prospectivo 
 
 
 
 
Estudo retrospectivo 
causa 
 
efeito 
 
 
 
efeito 
 
 
causa 
Nos estudos experimentais ou estudo de intervenção existe uma 
intervenção intencional do pesquisador sobre o objeto de estudo, 
seja pela exclusão, inclusão ou modificação de um determinado 
fator. São estudos onde o investigador se faz a seguinte pergunta: 
determinada intervenção funciona? Tem efeito? É melhor do que 
outra intervenção? Portanto podemos definir os estudos 
experimentais como um teste. Uma comparação entre fazer 
alguma coisa e não fazer nada ou entre fazer alguma coisa e fazer 
outra diferente para ver qual a melhor decisão a ser tomada. 
Estudos experimentais 
Exemplo: Vitamina C previne gripe? 
Estudo de Sujeito Único 
TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS 
A coleta de dados é uma das etapas da 
pesquisa que objetiva adquirir informações 
sobre a realidade. Uma vez definidos os 
objetivos da pesquisa e elaboradas as 
hipóteses pode então o pesquisador formular 
as questões do instrumento de coleta de 
dados. 
Tipos de coleta de dados 
• ENTREVISTA: comunicação verbal entre duas ou mais 
pessoas, especialmente indicada para o levantamento de 
experiências. O pesquisador precisa localizar pessoas que 
acumulem informações importantes sobre o problema que 
se pretende investigar. 
 
Padronizada ou estruturada: formulário prévio de perguntas. 
Despadronizada ou não estruturada: perguntas abertas – 
conversação informal. 
Painel: repetição de perguntas de tempos em tempos, às 
mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em 
períodos curtos. 
Tipos de coleta de dados 
• QUESTIONÁRIO: instrumento constituído de 
perguntas ordenadas, que devem ser 
respondidas por escrito. 
Aberto 
Fechado 
Misto 
 
Aplicação: presencial ou à distância. 
Tipos de pergunta 
• FECHADAS: limitam as respostas às alternativas apresentadas 
Ex.: Você estuda diariamente? 
( ) Sim ( ) Não 
 
• ABERTAS: permite que o entrevistado expresse sua opinião. 
Ex.: Porque você estuda diariamente? 
_________________________________ 
 
• SEMI-ABERTA: pode ser fechada em uma resposta e aberta na 
continuação. 
Ex.: Quando chegou à faculdade, sua impressão foi: 
( ) agradável ( ) desagradável 
Por quê? ________________________ 
Tipos de pergunta 
• ENCADEADAS: quando resposta da segunda pergunta está condicionada à 
primeira questão formulada. 
Ex.: Você chegou a esta cidade por avião? 
( ) sim ( ) não 
Em caso afirmativo, que empresa aérea utilizou? 
__________________________________ 
 
• PERGUNTA COM ORDEM DE PREFERÊNCIA: quando se pede indicação de 
uma resposta, efetuando uma avaliação. 
Ex.: Indique sua preferência por cidades a serem visitadas numerando-as de 1 
a 3,sendo 1 para a de maior preferência e 3 para a de menor: 
1._____________________ 
2._____________________ 
3._____________________ 
Tipos de pergunta 
• PERGUNTA COM ESCALA: para medir graus e não 
qualidades 
Itemizada 
Ex.: Com relação ao grau de satisfação com os serviços oferecidos por 
nossa empresa, você afirma que está: 
( ) totalmente satisfatório ( ) parcialmente satisfatório 
( ) parcialmente insatisfatório ( ) totalmente insatisfatório 
 
De Atitude 
 Usadas em estudos psicossociológicos, quando se deseja medir 
atitudes ou levantar opiniões. 
Ex.: Assinale as proposições sobre São Luis que correspondem à sua 
opinião pessoal: 
Tipos de pergunta 
 CT CP NA DT DP 
São Paulo possui boa ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 
infra-estrutura turística 
 
São Paulo é uma cidade ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 
Simpática 
 
Simpatia e descontração ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 
São essenciais para o turismo 
 
 
CT – Concordo Plenamente DT – Discordo Plenamente 
CP – Concordo Parcialmente DP – Discordo Parcialmente 
NA – Não Concordo nem discordo 
Tipos de coleta de dados 
• FORMULÁRIO: questionário aplicado pelo 
pesquisador e por ele deve ser preenchido. Utilizado 
em pesquisas rápidas com pessoas não alfabetizadas 
ou impossibilitadas de escrever. 
 
• OBSERVAÇÃO: usada na abordagem qualitativa. 
Pode ser associada a outros instrumentos de coletas 
de dados. Deve ser orientada pelos objetivos da 
pesquisa. Precisa ser planejada, registrada de forma 
imediata. 
ANÁLISE DOS DADOS 
A análise e a interpretação estão contidas no mesmo 
movimento: o de olhar atentamente para os dados da 
pesquisa. 
Finalidades da fase de análise: estabelecer uma compreensão 
dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos da 
pesquisa e/ou responder às questões formuladas e ampliar 
o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o 
ao contexto cultural da qual faz parte. 
 
A análise evidenciará as relações existentes entre os dados 
obtidos e os fenômenos estudados... 
TÉCNICAS DE PESQUISA 
 
É bom que se tenha uma ideia do que se vai escrever para que se 
adapte ao público e à forma como irá organizar o seu escrito. No 
entanto, é importante notar que, mesmo com essas providências 
tomadas, a primeira versão, ou mesmo: primeiras versões estarão 
longe do formato final que pretende atingir. 
 
A primeira atividade é pensar sobre o assunto, ao mesmo tempo em 
que escreve as ideias em um rascunho para organizá-las de maneira 
lógica. Este exercício ajuda a manter em perspectiva o artigo e 
selecionar os tópicos que serão abordados e como o serão. 
Provavelmente, este rascunho será borrado, terão setas conectando 
uma ideia a outra, lembretes etc., mas é a forma como se começa. 
Fonte: Manual de Metodologia Científica UMD 
Tenham em mente quais respostas devem responder ao público que 
lerá o seu trabalho, você deve responder ao seguinte: 
 
a) Por que fez esse trabalho? (introdução, justificativa e objetivos); 
b) Como o fez? (materiais e métodos); 
c) O que encontrou? (resultados); 
d) O que acha que seus resultados significam? (discussão e 
conclusões) 
 
Em seguida deve-se escrever um resumo, destacando uma sentença 
para a justificativa, os objetivos, uma referência aos métodos 
utilizados, lista dos resultados mais importantes e qualquer 
conclusão alcançada. Assim, segundo aquela autora, você poderá 
começar a escrever o artigo em si de forma organizada. 
Tente começar escrevendo as partes mais simples, normalmente os 
“materiais e métodos”, e os “resultados”. Depois, escreva as outras 
partes, “introdução” (com justificativa e objetivos), “discussão” e 
“conclusões”, sem perder de vista o seu objetivo geral, que dirá o 
ponto que deve enfatizar no trabalho. 
A seguir, encontra-se amostragem correspondente ao conteúdo 
que deve ser mostrado no trabalho. Ao organizar cada um dos 
tópicos, lembre-se que a organização parte das unidades mais 
abrangentes para as menos abrangentes. 
 
Assim, pense em “subseções” e “parágrafos” dentro de cada 
“seção” a ser escrita. 
A Introdução deve servir a três propósitos: 
 
1- Chamar a atenção para o assunto específico ou 
hipótese que irá discutir, 
 
2- Fornecer um respaldo e justificar um estudo em 
relação à sua importância e ao resultado de outros 
estudos, e, 
 
3- Listar os objetivos do seu projeto de pesquisa ou 
fornecer à audiência informação sobre o que você 
planeja alcançar no seu projeto. 
A seção de Métodos será uma receita revelando como se 
adquiriu os dados. 
 
A organização aqui é normalmente fácil, com processos 
passo a passo mantidos na mesma ordem que os 
objetivos que você listou na introdução. Você pode 
prefaciar este procedimento com uma listagem dos 
materiais usados, condições apresentadas, ou design do 
projeto. Além da necessidade de detalhes nos materiais e 
métodos utilizados, a audiência também estará fazendo 
duas perguntas principais: 
Dá para acreditar no trabalho do pesquisador? 
 
E 
 
 Posso utilizar os mesmos métodos? 
Para responder a essas perguntas, você deve fornecer 
informação completa sobre ingredientes, ações, condições, 
desenho experimental, replicações, repetições, e análise 
estatística. 
 
Pergunte a si mesmo: Poderia um outro cientista seguir as 
minhas palavras nesta parte do artigo e realizar os mesmos 
experimentos com os mesmos resultados? 
 
Uma seção de métodos bem escrita apoiará uma resposta 
positiva. 
Os Resultados devem ser organizados de forma que o 
leitor vá de uma exposição à outra dos dados com 
desenvolvimento lógico mostrando como os seus 
achados satisfazem os seus objetivos. 
 
Os resultados podem ser apresentados na mesma ordem 
que os objetivos ou os procedimentos experimentais. Os 
dados são frequentemente apresentados em tabelas ou 
figuras, e o texto servirá simplesmente para ligar os dados 
aos seus objetivos ou para chamar atenção aos pontos 
principais. 
Além da validade do desenho experimental que apresenta 
nos seus métodos, seus resultados e sua Discussão 
estabelecerá a sua credibilidade. A discussão algumas vezes 
acompanha os resultados, enquanto em outras comporá 
uma seção separada. O comentário fornecerá uma 
interpretação dos resultados e mostrará relações com outras 
pesquisas. Sumariar afirmações “amarrará” os resultados 
como delineados pelos vários conjuntos de dados. 
A discussão deverá apresentar o significado geral do seu 
trabalho e ajudará a direcionar o pensamento da sua 
audiência, mas uma vez que tenha feito uma afirmação 
sobre o que os seus dados querem dizer, não vá muito a 
fundo com especulação. Mostre como os resultados se 
adequam ou os compare com aqueles de estudos 
similares, e deixe para a mente dos leitores a maior parte 
da especulação. Pense no seu trabalho como uma peça de 
arte colocada à frente dos espectadores. Assegure-se de 
que seus objetivos, métodos e resultados são claros, e 
então apenas deixe-os ler suas próprias interpretações 
nele. Por outro lado, não hesite em sugerir uma direção 
que você deseja que o pensamento dos leitores deva 
tomar; apenas não exagere suas próprias especulações. 
Assegure-se de fazer afirmações conclusivas ao final da 
sua discussão ou em uma seção chamada Conclusões. 
Enumere sucintamente essas conclusões; elas devem 
ser os pontos que permanecerão mais tempo na mente 
dos leitores. 
Primeiro, ao começar a escrever pense de forma 
prática; não espere por uma ideia brilhante para 
começar a escrever, você deve seguir simplesmente 
quatro abordagens:defina, compare-contraste, 
enumere, e forneça causa-efeito. 
Segundo, não esqueça de fazer transições entre os 
parágrafos, para que as ideias em um texto tenham 
ligação entre si. 
Finalmente, não esqueça as regras para escritos 
científicos e técnicos: 
a) Pode-se ser interpretado de mais de uma forma, está errado; 
 
b) Conheça sua audiência; conheça o seu assunto; conheça o seu 
propósito; 
 
c) Se você não consegue pensar em uma razão para colocar uma 
vírgula, deixe para lá; 
 
d) Mantenha seu escrito claro, conciso e correto; 
Pesquisar é quase que sinônimo de estudar, significando, 
quando muito, uma forma especial de estudo. O 
acadêmico que estuda para melhor fundamentar sua 
argumentação no processo faz pesquisa, sem dúvida. 
Especificamente, contudo, o trabalho de pesquisa é mais 
ambicioso, apresentando-se de forma sistemática, com 
pretensões de racionalidade e aplicação generalizada. Ele 
precisa apoiar-se o mais claramente possível no objeto 
investigado, seja este objeto formado por eventos, um 
conjunto de normas ou opiniões de leigos, agentes 
jurídicos, doutrinadores. Daí a importância das fontes de 
referência, que serão comentadas adiante. 
Devido à inseparabilidade entre teoria e práxis, o trabalho 
de pesquisa precisa descrever seus pontos de partida e ao 
mesmo tempo problematizá-los e explicá-los, isto é, 
procurar compreendê-los dentro de uma visão (“teoria”) 
de mundo coerente. Esquecer as bases empíricas do 
direito faz a “visão de mundo” irreal e inútil, ainda que 
pareça coerente; reduzir-se a descrever dados empíricos 
sem uma teoria, por outro lado, deixa a informação fora 
de rumo e dificulta a comunicação. 
Elaboração do Projeto 
de Pesquisa 
Fonte: FMB – Fac. Medicina Botucatu 
Pesquisa 
O termo “projetar” vem do latim projectare, que significa “lançar para 
adiante”. O sentido de “projeto”, portanto, é “lançar ou jogar para frente”. 
Projetar quer dizer avançar. Um projeto é um instrumento para avançar 
até um objetivo, até um resultado. Projetar envolve definir dois pontos: o 
de partida (onde estamos?) e o de chegada (aonde queremos chegar?). 
Pesquisa é um conjunto de atividades, que tem como finalidade solucionar e 
esclarecer dúvidas e problemas; comprovar hipóteses; 
Utiliza procedimentos próprios, racionais, sistemáticos que possibilitam o 
confronto entre o conhecimento teórico acumulado sobre o assunto e dados 
e informações coletados sobre ele, ou seja, o confronto entre teoria e 
prática. 
Projeto 
Projeto de pesquisa 
Elaborado para responder questões bem definidas 
 Propõe um conjunto de atividades programadas, com 
começo meio e fim e que são executadas no tempo 
definido 
Não corresponde às atividades de rotina 
FASES DE UM PROJETO 
Iniciação 
•identificação e estruturação do problema 
•objetivos do projeto 
Planejamento 
•identificação das estratégias de ação 
•detalhamento de recursos, custos, cronograma e equipe 
Execução 
•realização do planejado 
Controle 
•acompanha a execução, propõe mudanças e adequações 
Finalização 
•avaliação do executado e dos resultados, prestação de contas e relatórios 
de atividades 
Qual é o problema? Conhecimento disponível 
Tema objeto de estudo 
O que se sabe 
sobre o problema? 
O que não se sabe 
sobre o problema? 
O que é controverso 
sobre o problema? 
Qual a hipótese para 
o problema? 
Qual o objetivo do 
projeto de pesquisa? 
Quais os resultados 
esperados? 
O desenvolvimento do projeto de pesquisa vai permitir avanços e beneficiar setores, 
indivíduos, processos. O projeto de pesquisa e exequível no período proposto. 
Elementos de um projeto de pesquisa 
Tema – definição do problema - 
Relevância do problema (revisão da literatura) 
Hipótese 
Objetivos 
(Justificativa) 
Métodos 
Cronograma de execução 
Identificação de recursos e custo 
Indicadores de resultados 
Bibliografia 
 
Elaboração do projeto – estrutura básica (modelo simplificado) 
• Introdução 
• Objetivos 
• Métodos 
• Orçamento 
• Outras fontes de financiamento ou plano de financiamento 
• Equipe (a apresentação desse item pode estar no início) 
• Cronograma de execução 
• Referências bibliográficas 
Para a apresentação de projetos para as agências de fomento é necessário, 
além da elaboração do projeto propriamente dito, preencher os formulários 
de apresentação de propostas. 
INTRODUÇÃO 
1- tem uma função didática 
2- deve ter uma proposta clara do trabalho 
3- explorar pontos importantes (com fundamentação da literatura): 
•importância do assunto ou do tópico 
•que se sabe sobre o assunto 
•que não se sabe sobre o assunto 
•as áreas de controvérsia 
•a natureza e a extensão da contribuição pretendida 
4- Hipótese 
 
Elaboração do projeto – estrutura básica (modelo simplificado) 
Nessa opção, a introdução e a justificativa compõem um único tópico. 
 
OBJETIVO 
•é a ação que se pretende realizar 
A AÇÃO: definida por um verbo no infinito –implantar, criar, desenvolver, 
definir, analisar, aaliar 
O OBJETO: sobre o qual a ação exerce e/ou da qual ele (objeto) resulta 
REQUISITOS, RESTRIÇÕES OU CONDIÇÕES: que complementam a ação e 
ou objeto 
Exemplo: 
Estudar a resistência à tração do concreto podre. 
Tema – definir a área em que o projeto vai se situar 
Título – em geral, associado à questão central do 
projeto 
Justificativa – porque é relevante desenvolver o 
projeto, quais perguntas serão respondidas 
 1- Delimitar o problema 
 2- Formular hipóteses 
Objetivos 
PPSUS – como elaborar 
projetos de pesquisa, 2010 
Elaboração do projeto – formatos específicos 
Referencial teórico 
Pode ser designado como revisão da literatura 
Corresponde ao “estado da arte” sobre o tema: 
1- Resumo do conhecimento atual sobre o problema 
2- Citar os principais autores que produziram evidencias científicas sobre o 
problema 
3- Descrever os métodos utilizados pelos autores 
4- Citar as controvérsias na literatura sobre o problema 
5- Analisar as causas das controvérsias 
6- Descrever os fundamento teóricos dos principais indicadores de resultados 
que serão utilizados no projeto 
PPSUS – como elaborar 
projetos de pesquisa, 2010 
Metodologia – Descrever com clareza o que será feito (métodos) e como será 
feito (tecnica) para se obter os resultados esperados e atingir os objetivos 
propostos 
Como vou desenvolver minha pesquisa? Que tipo de pesquisa (desenho) é 
mais adequada ao meu objetivo? Ela é exequível neste momento? Há 
implicações éticas que a limitam? Minha população do estudo é 
representativa da população como um todo? Já tenho definidas minhas 
variáveis de estudo? Com que dados vou trabalhar? Como vou obter os 
dados? Tenho ferramentas adequadas para mensurar esses dados? Que 
quantidade de dados será suficiente para alcançar os resultados a que me 
proponho? Vou processá-los de alguma maneira? Como vou interpretá-los? 
Cronograma de atividades - lista, por ordem e prazos, da realização e 
conclusão das atividades relacionadas com a pesquisa. 
PPSUS – como elaborar 
projetos de pesquisa, 2010 
Orçamento - lista de custos de materiais e mão de obra necessários 
para a realização da pesquisa. 
Bibliografia - lista de obras consultadas para a elaboração do projeto de 
pesquisa 
Cabe ressaltar que, no caso de a pesquisa envolver seres humanos, é 
necessária a apreciação prévia do projeto por um Comitê de Ética em 
Pesquisa e a formulação de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
– TCLE. 
PPSUS – como elaborar 
projetos de pesquisa, 2010 
Modelo_projeto_FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisano Est de SP 
 
Roteiro sugerido para formatação do Projeto de Pesquisa 
Programa Auxílio à Pesquisa – Regular 
1)Folhas de rosto (duas, sendo uma em português e outra em inglês) contendo 
título do projeto de pesquisa proposto, nome do Pesquisador Responsável, 
Instituição Sede e resumo de 20 linhas. 
2) Enunciado do problema: Qual será o problema tratado pelo projeto e qual sua 
importância? Qual será a contribuição para a área se bem sucedido? Cite 
trabalhos relevantes na área, conforme necessário. 
3) Resultados esperados: O que será criado ou produzido como resultado do 
projeto proposto? 
4) Desafios científicos e tecnológicos e os meios e métodos para superá-los: 
explicite os desafios científicos e tecnológicos que o projeto se propõe a superar 
para atingir os objetivos. Descreva com que meios e métodos estes desafios 
poderão ser vencidos. Cite referências que ajudem os assessores que 
analisarão a proposta a entenderem que os desafios mencionados não foram 
ainda vencidos (ou ainda não foram vencidos de forma adequada) e que 
poderão ser vencidos com os métodos e meios da proposta em análise. 
 
5) Cronograma: Quando o projeto será completado? Quais os eventos marcantes 
que poderão ser usados para medir o progresso do projeto e quando estará 
completo? Caso o projeto proposto seja parte de outro projeto maior já em 
andamento, estime os prazos somente para o projeto proposto. 
6) Disseminação e avaliação: Como os resultados do projeto deverão ser 
avaliados e como serão disseminados? 
7) Outros apoios: Demonstre outros apoios ao projeto, se houver, em forma de 
fundos, bens ou serviços, mas sem incluir itens como uso de instalações da 
instituição que já estão disponíveis. Note que os autores das propostas 
selecionadas deverão apresentar carta oficial assinada pelo dirigente da 
instituição, comprometendo os recursos e bens adicionais descritos na proposta. 
8) Bibliografia: liste as referências bibliográficas citadas nas seções anteriores. 
9) Plano de Trabalho para as Bolsas de Treinamento Técnico solicitadas (este item 
e os seguintes não devem ser incluídos na contagem de 20 páginas mencionada 
acima): Para cada bolsa solicitada deverá ser apresentado, com a proposta inicial, 
um Plano de Trabalho com até duas páginas, incluindo Título do Projeto de Bolsa, 
Resumo e Descrição do Plano. Não é necessário indicar o nome do bolsista na 
proposta. Caso o projeto seja aprovado, o Pesquisador Principal deverá 
providenciar processo seletivo anunciado publicamente para selecionar os 
bolsistas por mérito acadêmico. 
 
10) Planilhas de orçamento e cronogramas físico-financeiros: planilhas disponíveis em www.fapesp.br/formularios/planilhas. Uma 
vez preenchidas, farão parte do Projeto de Pesquisa, como item 8), mesmo que a submissão seja pelo sistema SAGe. Em qualquer 
caso as planilhas deverão compor, com o “Projeto de Pesquisa”, um único documento. 
10.a) Planilha do Orçamento Consolidado, por rubrica e por fonte (FAPESP e outras fontes como universidade, institutos, outras 
agências) 
10.b) Planilhas para itens a serem financiados pela FAPESP: 
i) Planilha para itens da rubrica Material Permanente Nacional 
ii) Planilha para itens da rubrica Material Permanente Importado 
iii) Planilha para itens da rubrica Material de Consumo Nacional 
iv) Planilha para itens da rubrica Material de Consumo Importado 
v) Planilha para itens da rubrica Serviços de Terceiros no País 
vi) Planilha para itens da rubrica Serviço de Terceiros no Exterior 
vii) Planilha para itens da rubrica Transporte 
viii) Planilha para itens da rubrica Diárias 
10.c) Cronograma físico-financeiro anual dos recursos solicitados à FAPESP 
i) Cronograma de execução do projeto. 
ii) Cronograma de desembolso de recursos, feito em modelo fornecido pela FAPESP acessível em www.fapesp.br/formularios. Caso 
a solicitação seja concedida, no momento da assinatura do Termo de Outorga será necessário que o Pesquisador Responsável 
envie o cronograma conforme os itens que tenham sido aprovados. 
11) Documentos adicionais necessários para a análise da proposta: 
11.a) Justificativa para cada um dos itens solicitados no orçamento. 
11.b) Orçamento (não é necessário apresentar pró-formas na submissão) para cada um dos itens de Material Permanente Nacional 
ou Importado. 
11.c) Descrição do apoio institucional e infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento do projeto, incluindo: 
i) Serviços acadêmicos, administrativos e de apoio técnico existentes na(s) instituição(ões) sede, pessoal contratado pela(s) 
instituição(ões) sede para apoio ao projeto. 
11.d) Descrição do parque de equipamentos científicos existentes na(s) instituição(ões) sede. A FAPESP sugere que a(s) 
instituição(ões) sede tenham uma lista pronta, atualizada anualmente, para ser fornecida aos pesquisadores com a chancela 
institucional (Anexo II do Termo de Outorga). 
 
JUSTIFICATIVA (opção 1) – segue uma breve introdução sobre o assunto 
Passa a ser o item mais extenso do projeto, incluindo os argumentos sobre o valor do trabalho e 
qualidade de ser exequível, mostrando: 
•a conceituação e um breve histórico sobre o tema ou assunto -> hipótese 
•a importância e a relevância do projeto 
•a abrangência do assunto ou do objeto proposto 
•os benefícios que o projeto pretende trazer 
•os resultados pretendidos 
•o público alvo beneficiado 
Se o projeto incluir o item “Justificativa”: 
JUSTIFICATIVA (opção 2) – segue uma introdução expandida 
Passa a ser um complemento da Introdução, focando o projeto propriamente dito: 
•os benefícios que o projeto pretende trazer 
•os resultados pretendidos 
•o público alvo beneficiado 
•exequibilidade do projeto proposto pelo(s) pesquisador(es) e instituição solicitantes 
• Desenho do estudo (deve ser adequado para atender o objetivo) 
• Tamanho amostral 
• Critérios de inclusão e de exclusão 
• Variáveis de interesse 
• Descrição detalhada e circunstanciada da metodologia 
• Métodos estatísticos 
• Aspectos éticos devem ser abordados 
Justificativa 
Importância e relevância do projeto 
Benefícios que o projeto trará 
Métodos 
Referências 
•Pertinente e atual 
•Com formatação identificada 
 
Cronograma de execução 
 
Planilha de custos 
 
Outras Informações 
•Aprovação do CEP 
•Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), se solicitado pela 
agência de fomento 
•Apoios financeiros solicitados e/ou obtidos para a execução do projeto 
•Formas de divulgação dos resultados obtidos (podem ser descritas após o 
item “resultados esperados”) 
5- Cronograma de execução 
6- Planilha de custos (quando apropriado, utilizar 
as planilhas padrão da agência de fomento) 
7- Outras informações 
TRABALHOS CIENTÍFICOS 
RELATÓRIOS DE PESQUISA 
• Parte final da pesquisa. 
• Apresentação dos resultados obtidos em 
todas as dimensões. 
 
• ESTRUTURA DO RELATÓRIO 
1. Seção Preliminar 
2. Corpo do Relatório 
3. Seção de Referências 
 
 
 
ESTRUTURA DO RELATÓRIO 
1. SEÇÃO PRELIMINAR 
 1.1. Capa 
 1.2. Folha de Rosto 
 1.3. Agradecimentos (opcional) 
 1.4. Prefácio (dispensável) 
 1.5. Resumo/ Abstract 
 1.6. Relação de tabelas 
 1.7. Sumário (omitidos em relatórios curtos) 
 
ESTRUTURA DO RELATÓRIO 
2. CORPO DO RELATÓRIO 
 2.1. Introdução 
 2.2. Revisão Bibliográfica 
 2.3. Esquema de Investigação 
 2.4. Apresentação, análise e interpretação dos 
dados 
 2.5. Conclusões e Recomendações 
ESTRUTURA DO RELATÓRIO 
3. SEÇÃO DE REFERÊNCIAS 
 3.1. Anexos ou Apêndices 
 3.2. Referências Bibliográficas 
 
4. Redação 
 Clara, precisae objetiva. 
 Evitar vocabulários: popular, vulgar, rebuscado. 
 Deve possuir caráter impessoal. 
MONOGRAFIA 
• “Estudo de um tema específico ou particular, 
com suficiente valor representativo e que 
obedece a rigorosa metodologia.” 
 
• Estudo inicial para pesquisa. 
MONOGRAFIA 
• CARACTERÍSTICAS 
– Sistemático 
– Especificidade de uma ciência ou parte dela 
– Detalhado 
– Tratamento extenso, porém limitado. 
– Metodologia específica 
– Contribuição para ciência 
 
MONOGRAFIA 
• ESTRUTURA 
1. Introdução 
 
2. Desenvolvimento 
2.1. Explicação 
2.2. Discussão 
2.3. Demonstração 
 
3. Conclusão 
MONOGRAFIA 
• Escolha do tema 
– Pessoal 
– Orientador 
– Valor cientifíco 
– Não ser extenso demais e nem restrito 
– Clareza e linearidade 
• Conhecimento bibliográfico 
• Arquivar material: do geral ao específico. 
• Fichamento 
 
 
 
 
DISSERTAÇÃO 
“Estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste 
na ordenação de idéias sobre um tema” 
 
- Temas com extensão, profundidade, reflexivo e 
dotado de rigor técnico. 
 
- TIPOS: 
- Expositiva: apresentação e organização do assunto 
- Argumentativa: interpretação das idéias estudadas. 
 
 
DISSERTAÇÃO 
ESTRUTURA 
1. PRELIMINAR 
1.1. Folha de rosto 
1.2. Página de aprovação 
1.3. Agradecimentos 
1.4. Lista de tabelas/quadros/gráficos 
1.5. Sumário 
 
DISSERTAÇÃO 
2. CORPO DA DISSERTAÇÃO 
 2.1. Introdução 
 2.2. Desenvolvimento 
 2.3. O Problema 
 2.4. Revisão Bibliográfica 
 2.5. Procedimentos Metodológicos 
 2.6. Apresentação e Discussão dos Resultados 
 2.7. Considerações Finais. 
DISSERTAÇÃO 
3. PARTE REFERENCIAL 
 3.1. Referêncis Bibliográficas 
 3.2. Anexos 
 
TESE 
• “Proposição sobre determinado aspecto da 
ciência”. 
 
• Possui o mais alto nível da pesquisa: 
apresentação, explicação, analise e 
interpretação. 
 
• Afirma ou Nega hipoteses. 
TESE 
• ESTRUTURA 
– Igual da dissertação 
ARTIGOS CIENTÍFICOS 
Possui dimensão reduzida comparado a monografia. 
 
Pequenos estudos com o objetivo de informar através de 
publicações em revistas e periódicos. 
 
1. ESTRUTURA 
1.1. Introdução: 
 Apresentação do assunto 
 Objetivo 
 Metodologia 
 
 
 
ARTIGOS CIENTÍFICOS 
1. ESTRUTURA 
 1.2. Desenvolvimento 
 Exposição 
 Explicação 
 Analise e Interpretação 
 
 1.3. Conclusão 
 Exposição dos dados resumidos. 
 
A divulgação científica 
Regina Helena Porto Francisco 
Instituto de Química de São Carlos - USP 
Fundação Educacional de Barretos - SP 
 
A divulgação científica consiste no trabalho de bem compreender um fenômeno 
natural ou qualquer outro assunto estudado por profissionais das áreas de Ciências e 
fazer um relato em linguagem que possa ser compreendida pelo público leigo em 
geral. 
Este relato pode ser distribuído para a população na forma de livros, filmes, 
programas para rádio e televisão, textos e reportagens para jornais e revistas, 
matérias acessíveis via internet, cartilhas, folhetos, cartazes, exposições e atividades 
em Museus e Feiras de Ciências, etc. 
 
Atuando nesta área encontramos cientistas que escrevem livros explicando suas 
próprias pesquisas em linguagem acessível a não especialistas, e outros que, graças à 
sua formação, compreendem bem assuntos de pesquisas estudados por outras 
pessoas e os traduzem para público mais amplo, dirigindo-se principalmente à 
imprensa. Há também jornalistas que se dedicam a fazer esta interface entre 
cientistas, mídia e população. 
Reconhecendo a grande importância desta atividade, Einstein afirmou: 
"A comunidade dos pesquisadores é uma espécie de órgão do corpo da 
humanidade. Esse órgão produz uma substância essencial à vida, que deve ser 
fornecida a todas as partes do corpo, na falta da qual ele perecerá. Isso não quer 
dizer que cada ser humano deva ser atulhado de saberes eruditos e detalhados, 
como ocorre freqüentemente em nossas escolas, nas quais [o ensino das ciências] 
vai até o desgosto. 
Não se trata também do grande público decidir sobre questões estritamente 
científicas. Mas é necessário que cada ser humano que pensa tenha a possibilidade 
de participar com toda lucidez dos grandes problemas científicos de sua época, 
mesmo se sua posição social não lhe permite consagrar uma parte importante de 
seu tempo e de sua energia à reflexão científica. 
É somente quando cumpre essa importante missão que a ciência adquire, do ponto 
de vista social, o direito de existir." 
A. Einstein, Berliner Tageblatt, 20 de abril de 1924 
Uma das funções mais importantes da divulgação científica é levar 
grandes parcelas da população a conhecer melhor a Natureza, 
esclarecendo causas de medos e superstições. Outra função 
igualmente importante é difundir as novidades da área científica, que 
circulam inicialmente em publicações muito especializadas, voltadas 
para profissionais da mesma área. 
O conhecimento que se pode adquirir através destas atividades, 
dificilmente permitirá a alguém atuar profissionalmente na área, mas 
permite o acompanhamento de questões políticas nacionais e 
internacionais importantes, viabilizando a tomada de posição em 
questões como a legislação brasileira referente a bio-segurança e o 
Protocolo de Kioto. 
Outra questão importante é a caracterização do público alvo, pois isto 
afeta a escolha do veículo de comunicação e também a linguagem a ser 
utilizada. 
O papel que se deseja ver desempenhado pelo público precisa ser 
previamente desenhado, pois pode variar desde a leitura isolada de um 
livro até a execução de experimentos simples em Museus de Ciências 
Como começar? 
Escolha um lugar confortável. 
Estabeleça um horário. 
Tenha o material necessário. 
10 Coisas Para não fazer 
durante a produção de uma 
monografia. 
By Ricardo Oliveira 
http://diversita.blog.br/blog/2008/09/17/10-coisas-para-nao-fazer-na-monografia/ 
1. Não procrastine. 
Comprometimento com o prazo final – Obrigação de 
apresentar um resultado final para ser aprovado. 
2. Não seja perdido. 
Saiba exatamente onde você quer chegar 
3. Não queira falar sobre todas as coisas. 
Um trabalho bem sintetizado sem superficialidade 
ganha pontos extras na avaliação. 
4. Não brigue com a ABNT. 
Relaxa e ... 
5. Não escreva sem estilo. 
Reduzir o trabalho a pesquisa de artigos no GOOGLE 
Reduzir o trabalho a uma revisão bibliográfica desatualizada 
 
6. Não brigue com seu computador. 
No meio do estresse e da correria, sempre esquecemos de duas 
coisas: (1) fazer backup frequente do arquivo principal (HD 
externo, pendrive, CD, Email...) 
(2) verificar o funcionamento da impressora. 
7. Não escolha o orientador errado. 
Posicionamento em relação ao orientador; 
Aceitar as diretrizes de pesquisa; 
“Bater o santo” ajuda. 
8. Não fique com apenas duas opiniões. 
Divida suas dificuldades na fundamentação teórica com mais 
alguém que é da área, peça pra que ele leia o texto 
9. Não seja desonesto. 
Cite todas as fontes, não tenha medo de usar aspas. Saber 
fazer citações de forma indireta (seguindo as regras) também 
é uma ótima virtude nessas horas. Mas lembre, tudo tem que 
estar explicadinho na página de referências. 
10. Não seja negligente. 
Este trabalho pode se transformar em artigos para publicação 
em periódicos da sua área, ou servir de referência no seu 
curriculum (acadêmico ou não). Portanto, não fique na média. 
Como Escolher o Tema? 
Escolher o tema é a parte mais importante de sua monografia. 
... e, talvez, seja a mais difícil. 
a) Estude o que lhe interessa; 
b)Temas “fáceis” x Temas “difíceis”; 
c) A monografia e seu trabalho; 
d) Seja criativo; 
e) Escolha um tema acessível; 
f) Escolha seu orientador. 
Definição do Tema de Pesquisa 
 
1. Qual a principal pergunta que você gostaria que o seu 
trabalho respondesse ? 
2. Qual a segunda pergunta que você gostaria que o seu 
trabalho respondesse ? 
3. Qual a relevância do tema escolhido? 
4. Quem são os interessados nos resultados da sua pesquisa? 
5. Quais as áreas do conhecimento dariam suporte para 
responder as perguntas formuladas? 
6. Quais tipos de análise poderiam ser feitas para responder a 
pergunta formulada ? 
7.Quais disciplinas que você estudou ou irá estudar na 
graduação podem lhe dar suporte teórico para responder as 
perguntas? 
8. Apresente dois títulos possíveis para o seu trabalho 
 
Profa.Analice Araujo - UFRJ-IE – Metodologia de Pesquisa 
ATIVIDADE 1 
Objetivo: Trazer um tema para pesquisa. 
 
- Escolha o tema de um assunto que você gosta. 
- Pode ser até o do seu TTC (se já tiver) 
- Vamos usa-lo até o final do semestre. 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
Prazo: Próxima Aula 
Bibliografia 
A bibliografia é o conjunto das obras que serão 
utilizadas no transcorrer da sua monografia. 
Obras que são específicas do tema escolhido ou que 
tratem de assuntos correlatos. Pode ser composta 
por livros, artigos de revistas especializadas ou 
jornais, relatórios oficiais ou particulares. Textos que 
já foram publicados ou que sejam de circulação 
restrita, em papel ou na internet. 
Bibliografia 
a) Conheça os autores; 
b) Procure as fontes; 
c) Divulgue sua bibliografia. 
 
 
Estabeleça um plano de trabalho, com prazos para 
leitura e fichamento dos textos. 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
 A Pesquisa bibliográfica aparece caracterizada como 
revisão de literatura ou revisão bibliográfica. 
 
• É a busca de uma problematizacão de um projeto de pesquisa a 
partir de referencias publicadas. 
 
• Constitui uma excelente técnica para fornecer ao pesquisador a 
bagagem teórica, de conhecimento, e o treinamento científico que 
habilitam a produção de trabalhos originais e pertinentes. 
 
• E a consulta de Fontes de Informação: permite a identificação das 
fontes documentais, para a análise e o levantamento de 
informações pertinentes ao assunto a ser estudado. 
 
 
 Qualquer recurso que responda a uma 
demanda de informação por parte dos 
usuários, incluindo produtos e serviços de 
informação, pessoas ou rede de pessoas, 
programas de computador, etc... 
FONTES DE INFORMAÇÃO 
PRIMÁRIAS 
SECUNDÁRIAS 
TERCIÁRIAS 
TIPOS DE FONTES 
Incluem os textos completos pertinentes ao 
produto de informação elaborado pelo autor, 
(artigos de revistas, livros, relatórios 
científicos, patentes, dissertações, teses, 
trabalhos apresentados em eventos, 
legislação, etc.) 
FONTES PRIMÁRIAS 
São as obras referenciadas por um segundo 
autor. Incluem os índices, bases de dados e 
diretórios, cujos registros fazem referência a 
fontes primárias, revelam a participação de um 
segundo autor, produtor como no caso das 
bibliografias, os dicionários e as enciclopédias, as 
publicações ou periódicos de indexação e 
resumos, os artigos de revisão, catálogos, entre 
outros. 
FONTES SECUNDÁRIAS 
São geradas com valor agregado a partir das 
fontes primárias e secundárias e têm objetivos 
didáticos ou de apoio à tomada de decisão de 
diferentes comunidades de usuários. Podem ser 
as bibliografias de bibliografias, os catálogos de 
catálogos de bibliotecas, diretórios, índices entre 
outros. 
FONTES TERCIÁRIAS 
As obras de referências são obras destinadas à 
consulta de uma informação específica. 
Em virtude disto se constituem em um dos 
instrumentos de disseminação de informação, 
porque favorece a oportunidade de minimizar os 
esforços do pesquisador em busca de 
informações, além de reunir todo conhecimento 
existente. 
OBRAS DE REFERÊNCIA 
DICIONÁRIO 
 Lingüísticos, técnicos,especializados, biográficos e de 
citações. 
ENCICLOPÉDIA 
As Enciclopédias gerais tratam de todo ramo do conhecimento e a 
especializada de uma área específica. 
ANUÁRIO 
Traz informações de um ano específico, pode acompanhar uma 
enciclopédia. Livro do ano; anuário estatístico. 
TIPOS DE OBRAS DE REFERÊNCIA 
BIBLIOGRAFIA 
É uma lista de referencias bibliográficas, com mecanismos (índices) de 
recuperação, normalmente por autor e assunto. 
ÍNDICE 
Facilita a busca de uma informação em uma obra. 
TESAURO 
Listagem de palavras (descritores) indicando a relação hierárquica 
entre as mesmas. 
CATÁLOGO COLETIVO 
Lista obras e indica as bibliotecas que a possuem. 
CATÁLOGO 
Lista metódica, descrição sistemática de algo ou lista de uma 
coleção (biblioteca, museu, etc.) 
CATÁLOGO DE PESQUISA 
Lista a produção científica de uma instituição. 
GUIA BIBLIOGRÁFICO 
Recomenda material bibliográfico em uma determinada área. 
GUIA DE OBRAS DE REFERÊNCIAS 
Recomenda obras de referência. 
GUIA 
Fornece informações para uma região geográfica, classe de 
produtos, classe de instituições. 
DIRETÓRIO 
fornece informações sobre a estrutura e atividades de uma 
instituição e seus membros (cadastro) 
FONTES ESTATÍSTICAS 
* Anuário estatístico * Boletim estatístico * Censos 
 
ATLAS 
Coleção de mapas, cartas, ou lâminas que retratam uma 
estrutura física 
MANUAL 
Fornecem orientações gerais, instruções e procedimentos práticos 
para se efetuar uma tarefa (Roteiro de Procedimentos). 
 FONTE BIOGRÁFICA 
 Dicionários biográficos 
 Enciclopédias 
 Who’s Who (só de pessoas vivas) 
 Biobibliografia (vida e obra) 
 Biografia individual, autobiografia (acervo geral) 
 Exemplos comparativos de fontes primárias, secundárias e terciárias 
DISCIPLINA PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA 
ARTE Obra original Artigo crítico da obra Índice de arte 
CIÊNCIA Artigo reportando a 
pesquisa original 
sobre coral 
1. Resumo 
2. Revisão recente da 
pesquisa sobre cora 
1. - 
2. Resumo 
 
TEATRO Video de atuação Revisão atuação Cronologia da peça 
PSICOLOGIA Notas de um 
psicólogo clinico 
Monografia da 
condição 
Dicionário de 
psicologia 
FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
b) Escolha do tema 
• Material impresso 
• Digitalizados (CD-ROM) 
• Em rede (internet) 
 c) Identificação e Localização da bibliografia: 
a) Elaboração do plano de trabalho: 
 
• Em Bases de Dados referenciais e/ou textuais 
• Projeto 
• Monografia 
• Dissertação 
• Tese 
 d) Localização e obtenção do material (Comutação Bibliográfica) 
1a Etapa: Avaliar o Assunto principal da pesquisa 
2a Etapa: Interdisciplinaridade 
 
3a Etapa: Conhecimento básico dos operadores boleanos 
 (AND, OR, NOT) 
4a Etapa: Formulação da estratégia de busca para obter 
 resultados mais precisos e mais relevantes possíveis 
5a Etapa: Eliminação de termos indesejados 
6a Etapa: Execução da pesquisa em bases de dados 
(Portal da Capes, Portal da Pesquisa, Google Acadêmico, Scielo ou 
buscadores na WEB etc...) 
7a Etapa: Localização e solicitação dos materiais 
 
PLANEJAMENTO DA ESTRATÉGIA DE BUSCA 
Na Web temos os serviços de busca também chamados de ferramentas de 
busca ou buscadores. 
 
É comum os serviços de busca oferecerem dois métodos de pesquisa: 
a busca simples e a avançada. 
A diferença entre eles está no refinamento da busca, no entanto, para a busca 
avançada o usuário deverá estar familiarizado com os recursos disponíveis 
em cada ferramenta de busca. 
Além dos operadores booleanos, as pesquisas também podem ser 
estruturadas atravésda seleção de campos de busca específicos. 
Os campos mais comuns são: Assunto, Autor, Título, Título da Revista. 
 
Ex: AltaVista, Yahoo, Google, Google Acadêmico, Scielo, 
Hotbot, Infoseek , Lycos, Galaxy etc… 
 
PESQUISA NA WEB 
Acesso imediato à produção científica mundial atualizada através do serviço 
oferecido pela CAPES. 
No Portal da Capes a consulta aos RESUMOS é a forma recomendada para iniciar 
uma pesquisa bibliográfica. 
É possível identificar artigos de periódicos e outros documentos científicos 
publicados sobre um assunto, autor, título, título da revista, etc... 
No Portal algumas bases de dados de resumos incluem em suas referências links 
para os textos completos. 
Pesquisa por Áreas do Conhecimento: 
Multidisciplinar, Ciências Ambientais 
Ciências Biológicas, Ciências da Saúde 
Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra 
Engenharias, Ciências Sociais Aplicadas 
Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes 
A página do Portal: http://www.periodicos.capes.gov.br 
 
PORTAL PERIÓDICOS CAPES 
ESTRUTURAÇÃO DO 
TRABALHO 
ACADÊMICO 
Manual UNIP 
Folha de Aprovação 
Folha de Rosto 
Epígrafe 
“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem 
perder entusiasmo.” 
Winston Churchill 
“Vamos agradecer aos idiotas. Não fosse por 
eles não faríamos tanto sucesso.” 
Mark Twain 
“O sucesso é uma consequência e não um 
objetivo.” 
Gustave Flaubert

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