Buscar

5.2 O modelo OA DA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 1
O equilíbrio no médio prazo:
O modelo OA-DA
(Modelo de Oferta Agregada-Demanda Agregada)
Prof. Carlos Henrique Horn
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Ciências Econômicas
Departamento de Economia e Relações Internacionais
ECO-02/236 – Teoria Macroeconômica I
Estrutura da exposição
Referência: Blanchard (2011): cap. 7
O capítulo apresenta a versão básica do modelo OA-DA
(Modelo de Oferta Agregada-Demanda Agregada).
1. Relação de oferta agregada.
2. Relação de demanda agregada.
3. O modelo OA-DA e o produto de equilíbrio.
4. Efeitos de uma expansão monetária.
5. Efeitos de uma contração fiscal.
6. Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo).
2
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 2
Relação de oferta agregada
Representa os efeitos do produto sobre o nível de preços
Derivada do comportamento de salários e preços
No exame do mercado de trabalho (cap. 6), chegamos a:
• Determinação do salário nominal:
W = Pe F(u , z)
Adotamos a premissa de que P = Pe.
Neste ponto, removemos tal premissa.
Hipótese: Pe é normalmente diferente de P no curto prazo, mas 
tende a ser igual a P no médio prazo.
• Determinação dos preços:
P = (1 + μ)W
3
Relação de oferta agregada
• Substituindo a expressão de W na equação de preços, temos:
P = Pe (1 + μ) F(u , z)
(– , +)
Onde:
P = Nível geral de preços
Pe = Nível geral de preços esperado
 = Margem (mark-up) sobre custos diretos de produção
u = Taxa de desemprego
z = Variável institucional (fatores determinantes das decisões de salários)
• Suponha  e z constantes.
Vamos nos concentrar nas relações entre u, Pe e P.
4
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 3
Relação de oferta agregada
• A função de produção é dada por: Y = AN.
Y = Produto agregado
A = Produtividade média do trabalho
N = Nível geral de emprego
Supondo A = 1, temos Y = N.
• Dado u = U/L = (L – N)/L = 1 – (N/L), temos: u = 1 – (Y/L).
Aumentos em Y, dado L, reduzem u.
• Substituindo na expressão de preços, encontramos a relação de 
oferta agregada (relação OA):
P = Pe (1 + μ) F{1 – (Y/L) , z}
Expressa: relação do mercado de trabalho e margem . 
5
Explorando a relação de oferta agregada
P = Pe (1 + μ) F{1 – (Y/L) , z}
• Um aumento no produto Y leva a um aumento no nível de preços 
P. Mecanismos de transmissão:
1. Y↑ → N↑
2. Dado L, N↑ → U↓ → u↓
3. u↓ → W↑ (equação de salários)
4. W↑ → P↑ (equação de preços:  cte.)
• Um aumento no nível esperado de preços Pe leva a um aumento 
no nível de preços efetivo P de mesma magnitude. Mecanismos de 
transmissão:
1. Pe ↑ → W↑ (equação de salários)
2. W ↑ → P↑ (equação de preços)
6
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 4
Relação de oferta agregada
Curva OA: efeitos do produto Y sobre o nível de preços P,
dado Pe, μ, L e z 
7
Relação de oferta agregada
Curva de oferta agregada (curva OA)
• Curva OA passa pelo ponto A, em que Y = Yn e P = Pe.
• Produto acima do nível natural:
Se Y > Yn, temos u < un.
O menor desemprego efetivo pressiona por maior W.
Dada a rigidez do mark-up (), o resultado é que P > Pe.
• Produto abaixo do nível natural:
Se Y < Yn , temos u > un.
O maior desemprego efetivo pressiona por menor W.
Dada a rigidez do mark-up (), o resultado é que P < Pe.
• Apenas no ponto A ocorre estabilização dos salários e preços.
8
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 5
Relação de oferta agregada
Um aumento em Pe desloca a curva OA para cima: dado o produto Y (e a taxa 
de desemprego u), ocorre um aumento em W (equação de salários), que leva 
a um aumento em P (equação de preços) 
9
Relação de demanda agregada
Representa os efeitos do nível de preços sobre o produto
Derivada das condições de equilíbrio do mercado de bens e dos mercados 
financeiros (modelo IS-LM)
• Equilíbrio no mercado de bens (relação IS):
Y = C(Y – T) + I(Y , i) + G
Produto igual à demanda por bens (consumo, investimento e gastos do 
governo).
• Equilíbrio nos mercados financeiros (relação LM):
M/P = Y L(i)
Oferta de moeda (estoque real) igual à demanda por moeda.
O estoque real de moeda se altera em face de mudanças no estoque 
nominal de moeda (M) ou no nível de preços (P).
• O que ocorre com o equilíbrio IS-LM quando aumenta o 
nível de preços P? (ver Figura 7.3)
10
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 6
Relação de demanda agregada
Curva DA: um aumento no nível de preços P leva a uma diminuição no 
estoque real de moeda (M/P), a um aumento na taxa de juros (i) e a uma 
redução no produto Y.
11
Relação de demanda agregada
Dadas as variáveis monetárias (M) e fiscais (G e T) e o consumo 
autônomo (C0), temos:
• Variações no nível de preços P determinam variações inversas no 
produto Y (devido ao impacto de ΔP sobre M/P e, logo, sobre a taxa 
de juros i):
– P↑ → (M/P)↓. Logo: i↑ e Y↓ até novo equilíbrio IS-LM.
– P↓ → (M/P)↑. Logo: i↓ e Y↑ até novo equilíbrio IS-LM.
• Mudanças nas condições do equilíbrio IS-LM (M, G, T e C0) 
deslocam a curva DA. Por exemplo (Figura 7.4):
– Aumento em G desloca a curva DA para a direita (para um mesmo 
nível de preços P, o produto Y é maior).
– Redução no estoque nominal M devido a uma política monetária 
contracionista desloca a curva DA para a esquerda (para um mesmo 
nível de preços P, o produto Y é menor).
12
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 7
Relação de demanda agregada
Deslocamentos da curva DA
13
Relação de demanda agregada
• A relação de demanda agregada (relação DA) reflete 
relações nos mercados de bens e financeiros.
• Mostra o efeito de variações nos preços (P) sobre o estoque 
real de moeda (M/P) e, logo, sobre juros (i) e produto (Y).
Em síntese:
Y = Y (M/P , G , T)
(+ , + , –)
14
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 8
O modelo OA-DA e o produto de equilíbrio
Temos duas relações:
• Relação OA (representa a fixação de salários e de preços). 
Mostra os efeitos de variações no produto sobre os preços:
P = Pe (1 + μ) F{1 – (Y/L) , z}
• Relação DA (representa o equilíbrio nos mercados de bens e 
financeiros, ou equilíbrio IS-LM).
Mostra os efeitos de variações nos preços sobre o produto:
Y = Y (M/P , G , T)
• Dados Pe, μ, L, z (relação OA) e M, G, T (relação DA), ambas as 
relações determinam os níveis de equilíbrio de Y e P.
15
O modelo OA-DA e o produto de equilíbrio
Equilíbrio no curto prazo (Figura 7.5)
• No curto prazo, o nível de preços esperado pelos fixadores de 
salários Pe é dado e define a posição da curva OA.
Há um ponto (ponto B) na curva OA em que P = Pe.
No ponto B, Y = Yn (u = un). 
• A posição da curva DA é dada por M, G e T.
• A interseção de OA e DA define os níveis de P e Y no equilíbrio de 
curto prazo (ponto A):
– Equilíbrio no mercado de bens: produto Y igual à demanda agregada.
– Equilíbrio nos mercados financeiros: estoque real de moeda (M/P) 
igual à demanda por moeda.
– O nível de preços P resulta da operação de FS e FP.
Dado u e Pe, FS fixou W. Como u < un, (W/Pe) é maior do que (W/P) 
associado ao mark-up planejado. Logo, firmas fixam P > Pe.
16
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 9
O modelo OA-DA e o produto de equilíbrio
Equilíbrio no curto prazo (ponto A) não coincide com o produto natural 
(ponto B). Não é equilíbrio de médio prazo.
17
O modelo OA-DA e o produto de equilíbrio
Mecanismo de ajustamentoao equilíbrio no médio prazo (Figura 7.6)
• Enquanto P ≠ Pe, haverá pressões por mudança no ponto de 
equilíbrio de curto prazo. 
Se P > Pe, como no ponto A, os fixadores de salários esperarão um 
nível de preço maior no futuro (Pe↑).
A fixação de salários W refletirá o maior Pe (P´e > Pe).
• O aumento em Pe desloca a curva OA para cima (para OA’).
A fixação de maior W leva as empresas a ajustarem P para cima.
Um novo equilíbrio se atinge com maior P e menor Y (ponto A’).
• Como P > P´e no ponto A’, o ajuste prossegue até o nível natural de 
produto, onde P = Pe (ponto A’’). Neste ponto cessam as pressões 
em FS e FP e um equilíbrio de médio prazo é atingido com maior P 
e menor Y.
18
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 10
O modelo OA-DA e o produto de equilíbrio
Equilíbrio de médio prazo: diferenças entre P e Pe mantêm FS e FP em 
ajustamento, deslocando a curva OA até o ponto da taxa natural de 
desemprego (onde P = Pe) e Y = Yn. 
19
Efeitos de uma expansão monetária
Quais os efeitos, no curto prazo e no médio prazo, de uma política 
monetária expansionista (aumento em M)?
• Na Figura 7.7, um aumento em M desloca a curva DA para a direita 
(para DA’) conforme a relação DA (efeito da relação LM):
Y = Y (M/P , G , T)
• Se a economia estivesse inicialmente em um equilíbrio de médio 
prazo (ponto A), a expansão monetária levaria a:
– Equilíbrio (de curto prazo) com Y’ > Yn e P’ > Pe (ponto A’).
– Descompasso entre Pe e P.
• Dado Y’ > Yn e P’ > Pe, o ajustamento em FS e FP desloca a curva OA 
para cima. As pressões cedem em OA’’, quando o desemprego 
aumentou o suficiente para estabilizar salários e preços em um 
novo equilíbrio (de médio prazo) com Y = Yn e P’’ > P.
20
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 11
Efeitos de uma expansão monetária
21
Efeitos de uma expansão monetária
“Visão dos bastidores”
22
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 12
Efeitos de uma expansão monetária
Quais os efeitos, no curto prazo e no médio prazo, de uma política 
monetária expansionista (aumento em M)?
• Partindo de uma posição de equilíbrio de médio prazo (Y = Yn), a 
expansão monetária leva a uma diminuição na taxa de juros (i), a 
um aumento no produto (Y) e a um aumento parcial no nível de 
preços (P) no curto prazo.
• No médio prazo, a expansão monetária leva exclusivamente a um 
aumento proporcional no nível de preços (P).
A moeda é neutra no médio prazo: não produz efeito sobre a taxa 
de juros e o produto.
• Políticas monetárias são totalmente ineficazes? Podem ser úteis 
para ajudar uma economia a sair da recessão (Y < Yn) e retornar 
mais rapidamente ao nível natural do produto.
23
Efeitos de uma contração fiscal
Quais os efeitos, no curto prazo e no médio prazo, de uma política 
fiscal contracionista (redução em G)?
• Na Figura 7.9, uma redução em G desloca a curva DA para a 
esquerda (para DA’) conforme a relação DA (efeito da relação IS):
Y = Y (M/P , G , T)
• Se a economia estivesse inicialmente em um equilíbrio de médio 
prazo (ponto A), a redução nos gastos do governo levaria a:
– Redução na taxa de juros (i) (efeito da relação LM).
– Redução em P (causada por Y < Yn), o que aumenta M/P e 
desloca curva LM para baixo.
– Equilíbrio (de curto prazo) com menor i (i’), Y (Y’) e P (P’) (ponto 
A’).
– Descompasso entre Pe e P, com P’ < Pe, pois Y’ < Yn.
24
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 13
Efeitos de uma contração fiscal
Quais os efeitos, no curto prazo e no médio prazo, de uma política 
fiscal contracionista (redução em G)?
• Dado P < Pe, as operações em FS e FP deslocam a curva OA para 
baixo.
Reduções em P ocasionam aumento em (M/P) e deslocam a curva 
LM para baixo.
As pressões cedem no ponto A’’ e um novo equilíbrio (de médio 
prazo) será encontrado com Y = Yn e um nível de preços P’’ < P.
• No equilíbrio de médio prazo, após redução de déficit fiscal:
– Produto Y retorna ao nível natural (Yn).
– Taxa de juros i é menor.
– Nível de preços P é menor e P = Pe.
– Investimento I é maior.
25
Efeitos de uma contração fiscal
26
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 14
Efeitos de uma contração fiscal
“Visão dos bastidores”
27
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Quais os efeitos, no curto prazo e no médio prazo,
de uma elevação no preço do petróleo?
• O petróleo é um insumo básico de produção. Devemos alterar a 
equação de preços para levar em conta as alterações nos preços 
dos insumos básicos:
– Podemos considerar o custo unitário dos insumos (ι) como parte dos 
custos diretos de produção:
P = (1 + μ) (W + ι)
– Podemos considerar que a margem μ cobre também o custo dos 
insumos (opção de Blanchard):
P = (1 + μ)W
• Na equação de preços de Blanchard, um aumento no preço do 
petróleo é representado por um aumento na margem μ.
Quais os efeitos sobre o produto e o nível de preços?
28
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 15
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Preço real do petróleo, 1970-2007
29
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Qual o efeito de uma elevação no preço do petróleo
sobre a taxa natural de desemprego?
• Um aumento no preço do petróleo ocasiona um aumento no 
mark-up μ e, portanto, um deslocamento para baixo da curva 
FP para FP’ (Figura 7.12).
O ponto de igualdade se move de A para A’, onde o salário 
real é menor e a taxa natural de desemprego é maior.
• A redução no salário real requer um aumento no desemprego 
(mecanismo de disciplina).
• A maior taxa natural de desemprego (u’n) está associada a um 
menor nível natural de emprego (N’n) e de produto (Y’n).
30
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 16
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Qual o efeito de uma elevação no preço do petróleo
sobre a taxa natural de desemprego?
31
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Efeitos de uma elevação no preço do petróleo
sobre o produto e o nível de preços
• A relação de oferta agregada é dada por:
P = Pe (1 + μ) F{1 – (Y/L) , z}
• Na Figura 7.13, um aumento em μ desloca a curva OA para cima 
(para OA’).
O deslocamento da curva OA para OA’:
(i) leva a um equilíbrio de curto prazo com maior nível de preços P e 
menor produto Y (ponto A’, pois supomos que a curva DA não se 
altere).
(ii) a curva OA passa pelo novo ponto em que P = Pe (ponto B). O 
aumento no preço do petróleo definiu uma nova taxa natural de 
desemprego e nível natural do produto.
32
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 17
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Efeitos de uma elevação no preço do petróleo
sobre o produto e o nível de preços
• No ponto A’, Y’ > Y’n. Ainda não se atingiu o equilíbrio de médio 
prazo.
A curva OA continuará a se deslocar em face da dinâmica de FS e 
FP, em que Pe sobe sistematicamente e impacta W e P.
O equilíbrio de médio prazo ocorrerá no ponto A’’, com ainda 
menor produto (Y’n) e maior nível de preços (P).
• Portanto, um choque de oferta mediante aumento nos preços dos 
insumos básicos:
– Aumenta o mark-up (formulação de Blanchard da equação de preços).
– Aumenta a taxa natural de desemprego.
– Diminui o nível natural de produto.
– Aumenta o nível geral de preços.
33
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Efeitos de uma elevação no preço do petróleo
sobre o produto e o nível de preços
34
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria MacroeconômicaI - Prof. 
Carlos Henrique Horn 18
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Preço do petróleo e inflação, EUA, 1970-2007
35
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Preço do petróleo e taxa de desemprego, EUA, 1970-2007
36
O modelo OA-DA
ECO-02/236 - Teoria Macroeconômica I - Prof. 
Carlos Henrique Horn 19
Preços de insumos básicos (caso do preço do petróleo)
Por que os dados se afastam do modelo a partir dos anos 1990?
• Os trabalhadores norte-americanos perderam poder de 
negociação. Isto limita o deslocamento da curva OA, pois os 
trabalhadores não conseguem fixar os salários W esperados e 
acomodam uma queda de salário real (W/P).
• Mudou a formação das expectativas de preços, de uma 
acomodação esperada de um maior P (logo, maior Pe) para 
uma crença de que o Fed não deixará o aumento no preço do 
petróleo se transmitir ao nível de preços P (logo, menor Pe). 
Isto limita o deslocamento da curva OA.
37
Síntese dos efeitos de curto prazo e médio prazo 
38

Outros materiais