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APOSTILA SEMANA 01 FOTOGRAFIA

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FOTOGRAFIA
1ª Semana
MARCELO ALUISIO
MAIO/2017
APRESENTAÇÃO 
O Curso de Fotografi a é um curso onde quem não sabe ou tem pouco 
conhecimento de fotografi a possa desfrutar das funcionalidades de sua 
câmera ou celular. Fotografar é registrar um momento que pode ser 
eternizado e hoje em dia comparƟ lhado com todos.
A velocidade da internet torna a informação instantânea em todo mundo, 
e a fotografi a ilustra as informações, registra o momento, concreƟ za o 
fato aos olhos do mundo.
A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação 
Profi ssional vem com o projeto OportunidadES oferecer diversos cursos 
de formação, dando novas oportunidades e formando o cidadão que 
procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas oportunidades 
na vida.
Então a todos um bom estudo, com novas OportunidadES sempre.
 
PRIMEIRA SEMANA
1.1 Breve Histórico
 1727 – Alemanha – Johann Heinrich. Fenômeno da fotossensibilidade 
em sais de prata. 
1826 – França - Joseph Nicéphore Nièpce. Inventa a Héliographie. 
Morreu antes de ver seu invento mundialmente aclamado.
1835 – William Henry Fox Talbot. Inventa a CaloƟ pia ou TalboƟ pia 
(Desenho fotogênico). Fazia uso de um Ɵ po de negaƟ vo de papel 
= ReproduƟ bilidade. 
1839 – França – Jean Jacques Mandé Daguerre inventa a 
Daguerreotypie: - Placa de cobre revesƟ da com prata polida; 
- Imagem única e rara; - Longas horas de exposição (ruim para 
retratos).
1869 – Hauron e Cros – Imagens em cores na mesma época, sem 
que um Ɵ vesse conhecimento do outro. 
1907 – Autochrome Lumiére – Féculas de batata previamente 
Ɵ ngidas (RGB) em placas de vidro. 
1935 – Leopold Manner e Leopold Godowsky – Filme diaposiƟ vo 
(slide) – Kodachrome – Emulsões de sais de prata em 3 camadas 
independentes (RGB). 
1941 – Kodak - NegaƟ vo / PosiƟ vo em cores. 
1947 – Ektacolor – Filme colorido que podia ser processado pelo 
próprio fotógrafo. Década 80 – Popularização da revelação em 
cores (processo C41), com entrega em 24 hs. 
Década 90 – Popularização da revelação em cores, processo C41, 
com entrega em 1 hora. 
Início dos anos 2000 - Terceiro milênio – Lançamento da fotografi a 
digital (160 ANOS APÓS). Uma das principais e mais profundas 
revoluções tecnológicas.
Os anos 2000 em diante houve uma popularização e massifi cação 
das fotos, as maquinas fotográfi cas digitais juntamente com os 
primeiros aparelhos celulares com câmera mesmo com qualidade 
inicialmente inferior, mas com as facilidades equipamentos e 
a importante prerrogaƟ va da praƟ cidade, podendo a qualquer 
momento ser uƟ lizado, bem como Ɵ rar fotos e ver se fi caram 
realmente boas, e repeƟ ndo quantas vezes fosse necessário para 
que a foto fi que boa. A possibilidade de verifi car imediatamente se 
a foto havia fi cado boa é exatamente a vantagem que as pessoas 
comuns procuravam para migrar da máquina fotográfi ca com fi lme 
para a máquina fotográfi ca digital.
1.2 Por que fotografar?
Fotografi a tem função em diversas ações, como: Registrar o 
coƟ diano, enxergar detalhes, descobrir novos olhares, captar 
fl agrantes, provocar reações, dar efeitos de luz e sombra, criar 
arte, etc.
Fotografar para guardar boas lembranças em alguns países serve 
até para aprovar um casamento!
Fotografar é uma paixão, que vai se tornando maior conforme suas 
fotos vão fi cando melhores, e a práƟ ca sempre leva a perfeição.
Exercício:
Procure um site especializado em fotografi a e criƟ que algumas 
fotos, pode achar as fotos lindas, realistas, estranhas, impactantes, 
tristes, alegres, ruins, etc.
1.3 Luz e Cores
Luz - (Aurélio) ópt. toda radiação eletromagnéƟ ca sensível à visão 
humana e cujos comprimentos de onda estão conƟ dos na faixa 
entre 400 e 740 nanômetros aprox. [É comum uƟ lizar o nome luz 
para regiões do espectro vizinhas mas não visíveis, como nos casos 
das regiões ultravioleta e infravermelha. ].
Visão - O que vemos, portanto, é a refl exão destas ondas diante 
de uma superİ cie (Luminância). As cores (Crominância) que 
enxergamos acontecem porque estas ondas vibram em frequências 
disƟ ntas, após incidirem em superİ cies de materiais disƟ ntos. Ou 
seja, cada superİ cie absorve e refl ete ondas, as ondas que são 
refl eƟ das são as que vemos e idenƟ fi camos as cores, o exemplo 
mais interessante seria quando temos uma superİ cie preta, onde 
todas as ondas são absorvidas e não enxergamos cor alguma 
(lembra roupa preta esquenta, é que absorve todas as ondas da 
luz), já a cor branca é a que refl ete todas as ondas de luz.
Fontes de luz: 
Naturais: 
1) Sol 
● Direta – Luz “dura”, com alto contraste. Boa para detalhar 
relevo e texturas. 
● Indireta – Luz difusa, com baixo contraste. Boa para 
fotografar pessoas (atenua as marcas de expressão, imperfeições 
e rugosidades). 
2) LUA – Muito tênue e demasiadamente fraca para registro. 
ArƟ fi ciais: 
Incandescente, Fluorescente, Vapor de Mercúrio, Vapor de Sódio, 
Flash (Direta, difusa ou rebaƟ da) etc.
As cores 
Olho humano: 
A visão humana é capaz de disƟ nguir cores a parƟ r do infravermelho, 
até o ultravioleta (as cores visíveis no arco-íris), a parƟ r de três 
pigmentos visuais dispostos nas células cones, no fundo da reƟ na 
do globo ocular (Hearn e Baker). 
Cores primárias (Cores puras): 
PosiƟ vas: RGB = Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). 
Gráfi cas usam o padrão CYMK. Cyan, Yellow, Magenta e K-Black. 
Cores secundárias ou primárias negaƟ vas: 
CMY = Cyan (ciano), Magenta e Yellow (amarelo). Resultantes da 
mistura entre duas cores primárias. 
Cores terciárias 
São formadas por uma primária e uma secundária.
 
As cores adiƟ vas são cores formadas por luz, quando todas se 
misturam, há mais luz e a cor formada é branca este é o sistema RGB, 
já as subtraƟ vas são cores pigmentares, usadas em impressoras 
por exemplo, e a adição máxima de pigmentos gera a cor preta.
As cores adiƟ vas e subtraƟ vas são importantes pois no momento 
da que você bate a foto, as cores capturadas são as adiƟ vas, as da 
luz que está refl eƟ ndo no objeto, mas, na hora de imprimir a foto, 
as cores que serão uƟ lizadas são as pigmentares, e se você exige 
perfeição, deve possuir um equipamento de impressão que dê o 
mínimo de distorção nesta transição de cor luz e cor pigmentar.
A temperatura de cor 
Cada fonte de luz possui uma frequência de onda diferente, 
fazendo com que os objetos sejam vistos, pelas suas respecƟ vas 
refl exões, com cores diferentes das originais. 
No século 19, o escocês Lord Kelvin criou uma tabela capaz de 
medir os desvios de proporção da luz branca, a parƟ r de uma barra 
de ferro sendo aquecida. Da cor negra, abaixo dos 1000o Kelvin, 
a medida em que ia aquecendo a barra de ferro, passava a emiƟ r 
irradiação luminosa, com cores variáveis, do vermelho (1200o K), 
ao azul (11000o K), conforme gráfi co abaixo.
Por padrão, imagens iluminadas com fonte luminosa natural, do 
sol ao meio dia e à sombra, por exemplo, produz uma imagem 
tendendo à cor branca. Já ao crepúsculo, produz imagens 
avermelhadas. De forma análoga, cada fonte luminosa produz um 
padrão cromáƟ co disƟ nto. Um bom fotógrafo sabe disƟ nguir quais 
são essas tendências de aberrações, antes mesmo do registro. 
Veja o gráfi co abaixo com alguns exemplos desses efeitos com as 
fontes luminosas mais comuns:
De forma inteligente, o cérebro humano, ao receber os pulsos 
nervosos normais com a imagem, automaƟ camente, ajusta o 
balanço de cor, fazendo com que as cores pareçam mais reais e 
naturais, se baseando nas luminâncias mais altas, deixando-as 
brancas. Por esse moƟ vo, não percebemos esses efeitos.
Os fi lmes fotográfi cos possuem 
fi ltros cromáƟ cos para correção 
de temperatura de cor, bem 
como fazem os equipamentos 
fotográfi cos e fi lmadoras, 
que corrigem, manualmente 
ou automaƟ camente, essas 
aberrações naturais, paraque 
as cores pareçam mais reais. 
Quando esse ajuste é feito 
manualmente, usa-se o termo 
“bater o branco” ou “White 
Balance seƫ ng”.
Nas máquinas fotográfi cas 
digitais existem diversos 
recursos automáƟ cos para 
correção das distorções 
de iluminação, as vezes as 
correções são tantas que a 
foto pode perder a magia do 
momento, e nas maquinas 
digitais mais elaboradas há a 
possibilidade de confi gurar da forma mais adequada ao que você 
deseja registrar. Os celulares e tablets geralmente não tem estas 
correções, o que difi culta a fotografi a em pouca ou muita luz.
Exercício:
Escolha um local e fotografe em diferentes horários do dia, inclusive 
a noite com luz arƟ fi cial, veja o resultado.
1.4 Digitais x Convencionais (equipamentos e formatos)
Componentes básicos
ObjeƟ va – Anéis de foco, zoom e diafragma
Corpo – Botões de obturador, Ɵ mer 
e de compensação de exposição, 
seletores de funções automáƟ cas 
e de velocidade de obturador, etc.
Classifi cação dos Ɵ pos de equipamentos 
Quanto ao uso: amadores 
Dotada de recursos automáƟ cos para facilitar a vida do fotógrafo, 
tais como foco, velocidade, abertura e ajuste de ISO automáƟ cos 
ou fi xos. São muito limitadas. 
Quanto ao uso: profi ssionais 
Uso de recursos manuais e automáƟ cos, respecƟ vamente, para 
oferecer controle total da exposição e para facilitar a vida do 
fotógrafo, tais como ajustes de foco, velocidade, abertura e de 
ISO ou ASA automáƟ cos ou fi xos. 
A maior caracterísƟ ca de um equipamento profi ssional é a presença 
do SLR - Single Lens Refl ex - (monorefl ex) hoje DSLR (o D de digital), 
na qual a imagem enquadrada passa pela objeƟ va e chega, por 
meio de espelhos, até o visor (ocular). Tal recurso favorece o 
enquadramento e a certeza do foco, evitando o erro de paralaxe. 
A paralaxe é um efeito que consiste na observação de um objeto 
próximo em relação a um plano de fundo com diferentes posições, 
dependendo de onde está o observador, podendo prejudicar a 
Ɵ rada de fotos panorâmicas e sua consequente montagem. 
Quanto a forma de registro: convencionais 
São os equipamentos que fazem uso de películas fotográfi cas 
negaƟ vas ou posiƟ vas (slides e instantâneos), à base de haleto de 
prata.
Os fi lmes deram à fotografi a a natureza intrínseca: a 
reproduƟ bilidade. 
Quanto maior a área do fi lme, maior a defi nição da imagem. 
 
Formatos de fi lmes: 
ExƟ ntos: 110, 126 etc. 
Atuais: APS, 135 (mais usado) e 120 (6x6cm ou 6x7cm).
● NegaƟ vos ou posiƟ vos (slides) 
● Preto & branco ou em cores 
● Instantâneo (polaroid).
Quanto a forma de registro: digitais
São os equipamentos que fazem uso de sensores eletrônicos 
(CCD ou CMOS) para registrar a imagem e gravam em arquivos de 
formatos binários (JPG, TIF, RAW etc.). 
Quanto maior o número de pixels (pontos de imagem) no chip, 
maior a defi nição e qualidade da imagem.
 
1.5 Lentes objeƟ vas 
Levam em conta o ângulo da abordagem fotográfi ca e são 
classifi cadas em função da distância, em milímetros, entre o fi lme 
(ou sensor) e a primeira lente do conjunto ópƟ co da objeƟ va.
Com base em câmeras de fi lmes 35mm, podem ser: 
● Fish eye (Olho de peixe) – Abaixo de 20mm. 
● Grande angular – Entre 20 e 45mm. 
● Normal – 45 ~60 mm. 
● TeleobjeƟ va – Acima de 70 mm. 
● Zoom – Distância focal variável. 
● Macro – Capaz de focar objetos muito próximos (poucos 
cenơ metros).
● PC – PerspecƟ ve control – Grande angular com capacidade 
de corrigir distorções. 
CaracterísƟ cas focais:
ObjeƟ va – grande angular
● São as objeƟ vas com distância focal entre 20 e 45mm (fi lme 
135); 
● Oferecem campo de visão ampliado; 
● Grande profundidade de campo (área em foco);
● Altera a perspecƟ va gerando distorções na imagem. Os 
assuntos mais próximos fi cam muito maiores do que os mais 
distantes.
 
ObjeƟ va - normal 
● São as objeƟ vas com distância focal aproximada de 50mm 
(fi lme 135); 
● Oferecem campo de visão análogo ao olho humano; 
● Profundidade de campo moderada (área em foco); 
● Altera muito pouco a perspecƟ va.
ObjeƟ va - teleobjeƟ va 
● São as objeƟ vas com distância focal acima de 55mm (fi lme 
135); 
● Oferecem campo de visão fechado; 
● Baixa profundidade de campo (área em foco); 
● Altera bem menos a perspecƟ va.
 
ObjeƟ va - zoom 
● São as objeƟ vas com distância focal ou campo de visão 
VARIÁVEIS; 
● Profundidade de campo (área em foco) depende do ângulo 
usado e da abertura; 
● A distorção de perspecƟ va altera, também, em função do 
ângulo.
Observação: O Zoom digital é um recurso que deve ser usado 
de forma muito restrita, pelo fato de ser mais um mero apelo de 
venda da indústria do que um úƟ l recurso. O maior problema é 
que ele causa deformações na imagem fi nal, ao ampliar os pixels 
e ao tentar criar novos pontos semelhantes. Seus efeitos podem 
ser irreversíveis e nocivos à uma boa imagem.
Exercício: Faça 3 fotos com distâncias focais em grande angular, 
normal e tele e anotem os resultados. Dica: Cuidado com as 
gordinhas! 
1.6 Flashes
Fornecem luz balanceada (temperatura de cor da luz do dia = 
cor branca), para situações de baixa luminosidade. Podem gerar 
iluminação muito dura (luz “chapada”, com altos contrastes, 
deixando a imagem muito plana). Esses efeitos indesejados 
podem ser atenuados pelo uso de difusores ou de rebatedores, 
presentes nos modelos profi ssionais e em alguns modelos semi-
profi ssionais.
 
Para algumas situações é muito obvio o uso do fl ash, quando se 
está muito escuro e quer se iluminar o “assunto” da fotografi a, 
mas há momentos em que é muito necessário o uso do fl ash, aliás 
necessário e imprescindível, veja a foto abaixo:
O fundo está ensolarado e a primeira foto mostra quanto isso 
atrapalha na foto, já a segunda foto está com o fl ash ligado, 
iluminando o assunto da foto, sem perder a imagem iluminada 
ao fundo. Existe ainda a situação de Ɵ rar a foto noturna com um 
monumento ao fundo, onde o fl ash ilumina a pessoa a frente do 
monumento e não ilumina o monumento, fi cando até sem graça 
de olhar aquela pessoa cheia de pose num fundo escuro para 
corrigir com fl ash esta foto se usa o modo sincronização lenta, você 
deve fi car ciente que o fl ash vai demorar a aparecer e você deve 
fi car imóvel para evitar que quando o fl ash esƟ ver iluminando e o 
obturador abrir você esteja se movendo, isso vai gerar uma foto 
tremida, então com este fl ash para iluminar o fundo quando há 
pouca luz, lembre-se de fi car imóvel por mais um instante. O ideal 
mesmo seria o uso de tripé. Ah! Não se esqueça de avisar quem 
está na pose que deve fi car mais um tempo imóvel, ou irão sair 
tremidos mesmo que você não se mova.
Existem muitos sites de dicas para iluminação, você pode visitar 
alguns deles e estudar mais sobre a iluminação com fl ash.
Alguns modelos fazem leitura do ambiente, de sorte a adequar 
a intensidade luminosa às condições de iluminação do ambiente 
e ao valor do diafragma previamente escolhido. Outros ainda 
possuem a capacidade de ajustar o foco, automaƟ camente, em 
função da distância focal do zoom e, ainda, de trocar informações 
com as câmeras monorefl ex (sistema TTL – Through the lens), para 
garanƟ r um melhor ajuste automáƟ co. 
Red eye reducƟ on: Há um efeito desagradável que ocorre com 
as câmeras compactas, cujo fl ash embuƟ do, por necessidade de 
projeto de desenho, fi ca disposto muito próximo da lente, que 
deixa as pessoas com os olhos vermelhos. Esse efeito ocorre 
porque o ângulo de refl exão da luz está muito fechado, fazendo 
com que a luz do fl ash ilumine, diretamente, o fundo do olho e 
retorne direto para a lente. Como o globo ocular é irrigado por 
vasos sanguíneos, resulta na cor vermelha da pupila.
Para evitar esse efeito, algumas câmeras possuem um recurso 
chamado de Red Eye ReducƟ on (redutor de olhos vermelhos), que 
consiste na emissão deum foco de luz ou de pequenas rajadas de 
fl ashes, para que, por esse esơ mulo, as pupilas se contraiam e 
atenuem esse efeito.
1.7 Cartões de memória
Responsáveis pelo armazenamento da imagem nas câmeras 
digitais. É como se fosse a gasolina de um automóvel, portanto, é 
indispensável. Quanto maior a sua capacidade de armazenamento, 
maior quanƟ dade de fotos podemos armazenar neles. 
Quanto ao armazenamento usamos as unidades de informáƟ ca 
para quanƟ fi car os cartões de memória, como 4GB (4 giga byte), 
8GB (8 giga byte), 16GB (16 giga byte), 32GB (32 giga byte), etc. 
Porém quanto isso representa? O que é GB (giga byte)?
Podemos pensar no bit, que é a unidade mínima na informáƟ ca 
representando o 0 ou 1 (zero ou um) e sabendo que com isso 
não daria para guardar informações foi feito um estudo para que 
se pudesse usar múlƟ plos de bits que representassem conjuntos 
de informação, o que foi feito é que 8 bits é igual a 1 byte. Esta 
unidade de medida não parou por aí e então foi feito:
Bytes Múltiplos 
1024 Bytes 1 KB (kilo byte) 
1.048.576 Bytes 1MB (mega byte) 
1.073.741.824 Bytes 1GB (giga byte) 
1.099.511.627.776 Bytes 1TB (tera byte) 
1.125.899.906.842.624 Bytes 1PB (peta byte) 
 
Para entender o que signifi ca para uma foto por exemplo podemos 
dizer que uma câmera de 5MP (mega pixel) geralmente as usadas 
para selfi e, em um cartão de 4GB pode ser armazenados em torno 
de 1.560 fotos, e dizemos em torno por que uma fotografi a pode 
ter um tamanho um pouco maior ou menor que outra.
Para entender melhor o que é MP (mega pixel) primeiramente 
vamos defi nir o que é pixel, podendo então entender seu múlƟ plo 
mega pixel.
Então pixel é o menor elemento que consƟ tui uma imagem digital, 
as imagens formadas em fi lmes não tem este pormenor de mega 
pixel, pois estão gravadas em um fi lme no negaƟ vo e podem 
ser ampliadas ao limite que se puder, já as imagens digitais são 
capturadas e formadas de pequenos pontos, tão pequenos que 
não percebemos, estes pontos são os pixels, o caso é que uma 
imagem digital não pode ser ampliada ao limite indefi nido, pois 
os pixels começam a aparecer quando esƟ cadas demais, e para se 
ter uma excelente qualidade o bom é que exista muitos pixels por 
milímetro quadrado.
 
Vemos na imagem acima, que à esquerda está a cena completa, e 
à direita, o recorte aumentado várias vezes, mostrando apenas a 
ponta da orelha do animal. Cada um dos quadradinhos que formam 
a imagem são os pixels, e quando esta está em seu tamanho natural 
é impossível para nós vermos os pixels individualmente a olho nu.
Uma resolução de imagem a 1080px x 700px, por exemplo, quer 
dizer que a mesma é composta por 1080 pixels horizontais e 700 
pixels verƟ cais. MulƟ plicando estes números teremos a quanƟ dade 
exata de pixels que compõem aquela imagem.
Temos então que um megapixel é exatamente igual a 1 milhão 
de pixels. Uma imagem de 10 megapixels, por exemplo, tem 
dez milhões de pixels. Sendo assim, quanto mais megapixels um 
sensor Ɵ ver, maiores detalhes da imagem serão captados por ele, 
e imagens de melhor qualidade serão geradas.
Somente a quanƟ dade de pixels não é sufi ciente para afi rmar que 
a qualidade e uma foto é melhor ou pior entre uma máquina ou 
outra, ainda incidem diversos fatores de qualidade nos sensores 
que podem trazer fotos melhores que outras.
O tamanho das fotos é diretamente proporcional a quanƟ dade 
de pixels de uma fotografi a, claro que outros fatores de qualidade 
aumentam o tamanho consideravelmente e usar cartões de 
armazenamento adequado é ideal.
As fotos devem ser pensadas também quanto a sua fi nalidade, 
afi nal, não adianta ter uma foto enorme cheia de qualidades para 
colocar na internet e as pessoas não conseguirem visualizar por 
demorar muito para “baixar” a foto. A fi nalidade da foto deve ser 
levada em consideração, um banner, um anexo no e-mail, uma 
lembrança, um documento, o que vai ser sua foto?
1.8 Pilhas recarregáveis
Quando compramos nossas primeiras câmeras digitais, nem 
sempre observamos se a câmera em questão uƟ liza pilhas ou 
baterias recarregáveis. Normalmente, as câmeras mais baratas 
uƟ lizam pilhas comuns, do Ɵ po AA, em pares ou grupos de 4 pilhas. 
Claro, essas pilhas alcalinas são muito boas para se uƟ lizar em 
calculadoras, relógios, eletrônicos que consomem pouca energia. 
As câmeras digitais não são tão econômicas assim, pois mesmo 
desligando o fl ash ainda temos um alto consumo de energia, 
tornando o uso de pilhas alcalinas comuns algo economicamente 
inviável.
A grande solução para câmeras digitais baratas é o uso de pilhas 
recarregáveis para câmera digital, que após o uso podem ser 
recarregadas centenas de vezes. Você pode imaginar uma sessão 
fotográfi ca com muitos fl ashes e tudo mais que você desejar 
uƟ lizar, então basta remover as pilhas da câmera e colocá-las em 
um carregador de pilhas plugado na tomada de casa.
As pilhas recarregáveis são bem mais caras que as pilhas comuns, 
ainda temos que calcular o custo do carregador de pilhas 
que também não é tão barato assim; porém com o tempo, o 
invesƟ mento nesse kit de sobrevivência (pilhas recarregáveis + 
carregador) retorna em economia e saƟ sfação.
Existem dois Ɵ pos de tecnologias de pilhas recarregáveis e saber 
quais são pode ajudá-lo a encontrar a melhor para o seu caso.
O primeiro Ɵ po, o mais anƟ go, é o NiCd (Nickel Cadmium). Essa 
tecnologia tem a vantagem de ser mais barata, porém tem menor 
vida úƟ l e capacidade de carga. Podemos perceber um efeito 
memória nesse Ɵ po de bateria. Por exemplo: quando uƟ lizamos 
apenas parte da carga da bateria, pode ocorrer da pilha viciar e 
não conseguir ser carregada completamente. Para evitar esse 
efeito, podemos uƟ lizar essas pilhas até que o equipamento não 
funcione mais, só então devemos submeter essa pilha a uma nova 
recarga.
As NiCd estão caindo em desuso por seus problemas e por ser 
altamente poluente.
Agora o segundo Ɵ po de pilha recarregável é o NiMH (Níquel-
Metal Hydride), essas são uƟ lizadas atualmente, com muito mais 
capacidade de carga, maior vida úƟ l, suportam mais recargas se 
comparadas ao NiCd. Também temos um Ɵ po chamado de LiIon 
ou LíƟ o Íon. Essas são muito mais vantajosas, porém ainda muito 
mais caras que as demais.
As maquinas que vem com bateria tem durabilidade maior de uso, 
a bateria pode ser comprada junto a um carregador separado para 
que exista um backup de bateria, mas no caso de exisƟ r uma só 
bateria, a própria máquina fotográfi ca ligada em um carregador 
USB recarrega a bateria.
1.9 Tripé
O tripé para máquina fotográfi ca é um item de equipamento 
básico, ele cria estabilidade para a imagem. Em exposições longas 
ou planos fechados o tripé para apoiar a câmera é essencial. Ele é 
muito uƟ lizado em fotografi as noturnas e macro para não sair uma 
imagem com borrão ou distorcida, é uƟ lizado também em estúdio 
quando é necessário total controle da composição da imagem. De 
maneira geral, pode ser usado em qualquer situação, porém, no 
dia a dia ou em locais com boa luminosidade as pessoas optam 
por fotografi as sem tripé, devido à agilidade. 
Para escolher um tripé para máquina fotográfi ca defi na: 
● Se vai carregar em um carro ou na mão; 
● Para o que irá uƟ lizar mais, se será para fotografi a noturna ou 
para macro; 
● Fotografi a de ambiente ou estúdio; 
● Se irá fazer vídeo. 
Todos os tripés para máquina fotográfi ca são arƟ culados na cabeça, 
eles fazem movimentos para cima, para baixo, para os lados. Eles 
permitem virar a câmera na verƟ cal também. Alguns possuem 
a cabeça removível (algumas marcas vendem sem a cabeça, a 
cabeça é comprada a parte, fi que atento), a cabeça dele sai e isso 
permite que você prenda a cabeça em outra superİ cie, é óƟ mo 
ter essa opção, mas se não Ɵ ver, tudo bem também. Seja criaƟ vo 
e penseem outra maneira de fazer a fotografi a. 
1.10 Bolsa de proteção
As bolsas de proteção devem facilitar a vida do fotografo, o espaço 
nestas bolsas deve contemplar espaço para a máquina fotográfi ca, 
acessórios básicos e ser fácil de carregar, não se tornando um 
inconveniente para quem fotografa.
O lugar onde a máquina e lentes estarão armazenadas deve ser 
acolchoado, evitando baƟ das e trancos, o material da bolsa pode 
ser lona ou couro, pensando sempre na durabilidade e conservação 
de seu equipamento. Impermeabilidade é um fator importante, 
não sendo imprescindível. 
Existem bolsas no mercado modernas e que se adequam a quem 
está interessado em fotografar com conforto. A própria máquina 
fotográfi ca tem uma alça para ser carregada, mas isso é só para 
a máquina, sem nenhum cuidado deixando a mostra e a ação do 
tempo a máquina fotográfi ca, a alça deve ser usada na hora da 
ação, ou seja, na hora de uma seção de fotos onde a bolsa que 
carrega os acessórios esteja próxima.
Esta bolsa pode ser chamada também de Case.
 
1.11 Filtro polarizador
Capaz de polarizar a refl exão da luz, eliminando refl exos 
indesejáveis.
O fi ltro polarizador é o queridinho da maioria dos fotógrafos de 
paisagens. Uma de suas funções é melhorar o contraste e saturação 
da foto: este fi ltro evita que partes muito claras da paisagem 
como o céu fi quem sem contraste. A riqueza de cores e detalhes 
é melhorada e o resultado fi ca bem mais realista e interessante.
Porém o efeito mais importante e “menos reproduzível 
digitalmente” do fi ltro polarizador é a diminuição do refl exo em 
áreas não metálicas como água e vidro. É graças ao fi ltro polarizador 
que fotos com águas cristalinas como assunto fi cam lindas. Sem 
ele a água refl ete o céu e não dá para ver nada embaixo.
 
1.12 Lente close up
Lente de aproximação, que amplia a imagem.
Os fi ltros close-up têm por objeƟ vo permiƟ r que as objeƟ vas 
possam obter foco mais próximas do que a distância mínima de 
foco para a qual foram projetadas. Estes fi ltros são muito usados 
para a macro fotografi a e normalmente estão disponíveis em 
dioptria +1, +2 e +4. 
Os fi ltros close-up podem ser usados sobrepostos, para possibilitar 
uma maior aproximação, sendo que quanto maior a dioptria total, 
mais a objeƟ va poderá ser aproximada do objeto que deverá 
permanecer em foco.
 
Observação: existem diversos fi ltros, como UV, ND, Skylight, etc, 
mostramos os mais populares, afi nal hoje você pode comprar 
lentes de macro até para celular.
 Exercício: Quantos Gigabytes tem o seu cartão de memória e 
quantos Megapixels tem seu sensor de imagem? Qual é o zoom 
ópƟ co e digital de sua câmera

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