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FOTOGRAFIA 1ª Semana MARCELO ALUISIO MAIO/2017 APRESENTAÇÃO O Curso de Fotografi a é um curso onde quem não sabe ou tem pouco conhecimento de fotografi a possa desfrutar das funcionalidades de sua câmera ou celular. Fotografar é registrar um momento que pode ser eternizado e hoje em dia comparƟ lhado com todos. A velocidade da internet torna a informação instantânea em todo mundo, e a fotografi a ilustra as informações, registra o momento, concreƟ za o fato aos olhos do mundo. A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profi ssional vem com o projeto OportunidadES oferecer diversos cursos de formação, dando novas oportunidades e formando o cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas oportunidades na vida. Então a todos um bom estudo, com novas OportunidadES sempre. PRIMEIRA SEMANA 1.1 Breve Histórico 1727 – Alemanha – Johann Heinrich. Fenômeno da fotossensibilidade em sais de prata. 1826 – França - Joseph Nicéphore Nièpce. Inventa a Héliographie. Morreu antes de ver seu invento mundialmente aclamado. 1835 – William Henry Fox Talbot. Inventa a CaloƟ pia ou TalboƟ pia (Desenho fotogênico). Fazia uso de um Ɵ po de negaƟ vo de papel = ReproduƟ bilidade. 1839 – França – Jean Jacques Mandé Daguerre inventa a Daguerreotypie: - Placa de cobre revesƟ da com prata polida; - Imagem única e rara; - Longas horas de exposição (ruim para retratos). 1869 – Hauron e Cros – Imagens em cores na mesma época, sem que um Ɵ vesse conhecimento do outro. 1907 – Autochrome Lumiére – Féculas de batata previamente Ɵ ngidas (RGB) em placas de vidro. 1935 – Leopold Manner e Leopold Godowsky – Filme diaposiƟ vo (slide) – Kodachrome – Emulsões de sais de prata em 3 camadas independentes (RGB). 1941 – Kodak - NegaƟ vo / PosiƟ vo em cores. 1947 – Ektacolor – Filme colorido que podia ser processado pelo próprio fotógrafo. Década 80 – Popularização da revelação em cores (processo C41), com entrega em 24 hs. Década 90 – Popularização da revelação em cores, processo C41, com entrega em 1 hora. Início dos anos 2000 - Terceiro milênio – Lançamento da fotografi a digital (160 ANOS APÓS). Uma das principais e mais profundas revoluções tecnológicas. Os anos 2000 em diante houve uma popularização e massifi cação das fotos, as maquinas fotográfi cas digitais juntamente com os primeiros aparelhos celulares com câmera mesmo com qualidade inicialmente inferior, mas com as facilidades equipamentos e a importante prerrogaƟ va da praƟ cidade, podendo a qualquer momento ser uƟ lizado, bem como Ɵ rar fotos e ver se fi caram realmente boas, e repeƟ ndo quantas vezes fosse necessário para que a foto fi que boa. A possibilidade de verifi car imediatamente se a foto havia fi cado boa é exatamente a vantagem que as pessoas comuns procuravam para migrar da máquina fotográfi ca com fi lme para a máquina fotográfi ca digital. 1.2 Por que fotografar? Fotografi a tem função em diversas ações, como: Registrar o coƟ diano, enxergar detalhes, descobrir novos olhares, captar fl agrantes, provocar reações, dar efeitos de luz e sombra, criar arte, etc. Fotografar para guardar boas lembranças em alguns países serve até para aprovar um casamento! Fotografar é uma paixão, que vai se tornando maior conforme suas fotos vão fi cando melhores, e a práƟ ca sempre leva a perfeição. Exercício: Procure um site especializado em fotografi a e criƟ que algumas fotos, pode achar as fotos lindas, realistas, estranhas, impactantes, tristes, alegres, ruins, etc. 1.3 Luz e Cores Luz - (Aurélio) ópt. toda radiação eletromagnéƟ ca sensível à visão humana e cujos comprimentos de onda estão conƟ dos na faixa entre 400 e 740 nanômetros aprox. [É comum uƟ lizar o nome luz para regiões do espectro vizinhas mas não visíveis, como nos casos das regiões ultravioleta e infravermelha. ]. Visão - O que vemos, portanto, é a refl exão destas ondas diante de uma superİ cie (Luminância). As cores (Crominância) que enxergamos acontecem porque estas ondas vibram em frequências disƟ ntas, após incidirem em superİ cies de materiais disƟ ntos. Ou seja, cada superİ cie absorve e refl ete ondas, as ondas que são refl eƟ das são as que vemos e idenƟ fi camos as cores, o exemplo mais interessante seria quando temos uma superİ cie preta, onde todas as ondas são absorvidas e não enxergamos cor alguma (lembra roupa preta esquenta, é que absorve todas as ondas da luz), já a cor branca é a que refl ete todas as ondas de luz. Fontes de luz: Naturais: 1) Sol ● Direta – Luz “dura”, com alto contraste. Boa para detalhar relevo e texturas. ● Indireta – Luz difusa, com baixo contraste. Boa para fotografar pessoas (atenua as marcas de expressão, imperfeições e rugosidades). 2) LUA – Muito tênue e demasiadamente fraca para registro. ArƟ fi ciais: Incandescente, Fluorescente, Vapor de Mercúrio, Vapor de Sódio, Flash (Direta, difusa ou rebaƟ da) etc. As cores Olho humano: A visão humana é capaz de disƟ nguir cores a parƟ r do infravermelho, até o ultravioleta (as cores visíveis no arco-íris), a parƟ r de três pigmentos visuais dispostos nas células cones, no fundo da reƟ na do globo ocular (Hearn e Baker). Cores primárias (Cores puras): PosiƟ vas: RGB = Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). Gráfi cas usam o padrão CYMK. Cyan, Yellow, Magenta e K-Black. Cores secundárias ou primárias negaƟ vas: CMY = Cyan (ciano), Magenta e Yellow (amarelo). Resultantes da mistura entre duas cores primárias. Cores terciárias São formadas por uma primária e uma secundária. As cores adiƟ vas são cores formadas por luz, quando todas se misturam, há mais luz e a cor formada é branca este é o sistema RGB, já as subtraƟ vas são cores pigmentares, usadas em impressoras por exemplo, e a adição máxima de pigmentos gera a cor preta. As cores adiƟ vas e subtraƟ vas são importantes pois no momento da que você bate a foto, as cores capturadas são as adiƟ vas, as da luz que está refl eƟ ndo no objeto, mas, na hora de imprimir a foto, as cores que serão uƟ lizadas são as pigmentares, e se você exige perfeição, deve possuir um equipamento de impressão que dê o mínimo de distorção nesta transição de cor luz e cor pigmentar. A temperatura de cor Cada fonte de luz possui uma frequência de onda diferente, fazendo com que os objetos sejam vistos, pelas suas respecƟ vas refl exões, com cores diferentes das originais. No século 19, o escocês Lord Kelvin criou uma tabela capaz de medir os desvios de proporção da luz branca, a parƟ r de uma barra de ferro sendo aquecida. Da cor negra, abaixo dos 1000o Kelvin, a medida em que ia aquecendo a barra de ferro, passava a emiƟ r irradiação luminosa, com cores variáveis, do vermelho (1200o K), ao azul (11000o K), conforme gráfi co abaixo. Por padrão, imagens iluminadas com fonte luminosa natural, do sol ao meio dia e à sombra, por exemplo, produz uma imagem tendendo à cor branca. Já ao crepúsculo, produz imagens avermelhadas. De forma análoga, cada fonte luminosa produz um padrão cromáƟ co disƟ nto. Um bom fotógrafo sabe disƟ nguir quais são essas tendências de aberrações, antes mesmo do registro. Veja o gráfi co abaixo com alguns exemplos desses efeitos com as fontes luminosas mais comuns: De forma inteligente, o cérebro humano, ao receber os pulsos nervosos normais com a imagem, automaƟ camente, ajusta o balanço de cor, fazendo com que as cores pareçam mais reais e naturais, se baseando nas luminâncias mais altas, deixando-as brancas. Por esse moƟ vo, não percebemos esses efeitos. Os fi lmes fotográfi cos possuem fi ltros cromáƟ cos para correção de temperatura de cor, bem como fazem os equipamentos fotográfi cos e fi lmadoras, que corrigem, manualmente ou automaƟ camente, essas aberrações naturais, paraque as cores pareçam mais reais. Quando esse ajuste é feito manualmente, usa-se o termo “bater o branco” ou “White Balance seƫ ng”. Nas máquinas fotográfi cas digitais existem diversos recursos automáƟ cos para correção das distorções de iluminação, as vezes as correções são tantas que a foto pode perder a magia do momento, e nas maquinas digitais mais elaboradas há a possibilidade de confi gurar da forma mais adequada ao que você deseja registrar. Os celulares e tablets geralmente não tem estas correções, o que difi culta a fotografi a em pouca ou muita luz. Exercício: Escolha um local e fotografe em diferentes horários do dia, inclusive a noite com luz arƟ fi cial, veja o resultado. 1.4 Digitais x Convencionais (equipamentos e formatos) Componentes básicos ObjeƟ va – Anéis de foco, zoom e diafragma Corpo – Botões de obturador, Ɵ mer e de compensação de exposição, seletores de funções automáƟ cas e de velocidade de obturador, etc. Classifi cação dos Ɵ pos de equipamentos Quanto ao uso: amadores Dotada de recursos automáƟ cos para facilitar a vida do fotógrafo, tais como foco, velocidade, abertura e ajuste de ISO automáƟ cos ou fi xos. São muito limitadas. Quanto ao uso: profi ssionais Uso de recursos manuais e automáƟ cos, respecƟ vamente, para oferecer controle total da exposição e para facilitar a vida do fotógrafo, tais como ajustes de foco, velocidade, abertura e de ISO ou ASA automáƟ cos ou fi xos. A maior caracterísƟ ca de um equipamento profi ssional é a presença do SLR - Single Lens Refl ex - (monorefl ex) hoje DSLR (o D de digital), na qual a imagem enquadrada passa pela objeƟ va e chega, por meio de espelhos, até o visor (ocular). Tal recurso favorece o enquadramento e a certeza do foco, evitando o erro de paralaxe. A paralaxe é um efeito que consiste na observação de um objeto próximo em relação a um plano de fundo com diferentes posições, dependendo de onde está o observador, podendo prejudicar a Ɵ rada de fotos panorâmicas e sua consequente montagem. Quanto a forma de registro: convencionais São os equipamentos que fazem uso de películas fotográfi cas negaƟ vas ou posiƟ vas (slides e instantâneos), à base de haleto de prata. Os fi lmes deram à fotografi a a natureza intrínseca: a reproduƟ bilidade. Quanto maior a área do fi lme, maior a defi nição da imagem. Formatos de fi lmes: ExƟ ntos: 110, 126 etc. Atuais: APS, 135 (mais usado) e 120 (6x6cm ou 6x7cm). ● NegaƟ vos ou posiƟ vos (slides) ● Preto & branco ou em cores ● Instantâneo (polaroid). Quanto a forma de registro: digitais São os equipamentos que fazem uso de sensores eletrônicos (CCD ou CMOS) para registrar a imagem e gravam em arquivos de formatos binários (JPG, TIF, RAW etc.). Quanto maior o número de pixels (pontos de imagem) no chip, maior a defi nição e qualidade da imagem. 1.5 Lentes objeƟ vas Levam em conta o ângulo da abordagem fotográfi ca e são classifi cadas em função da distância, em milímetros, entre o fi lme (ou sensor) e a primeira lente do conjunto ópƟ co da objeƟ va. Com base em câmeras de fi lmes 35mm, podem ser: ● Fish eye (Olho de peixe) – Abaixo de 20mm. ● Grande angular – Entre 20 e 45mm. ● Normal – 45 ~60 mm. ● TeleobjeƟ va – Acima de 70 mm. ● Zoom – Distância focal variável. ● Macro – Capaz de focar objetos muito próximos (poucos cenơ metros). ● PC – PerspecƟ ve control – Grande angular com capacidade de corrigir distorções. CaracterísƟ cas focais: ObjeƟ va – grande angular ● São as objeƟ vas com distância focal entre 20 e 45mm (fi lme 135); ● Oferecem campo de visão ampliado; ● Grande profundidade de campo (área em foco); ● Altera a perspecƟ va gerando distorções na imagem. Os assuntos mais próximos fi cam muito maiores do que os mais distantes. ObjeƟ va - normal ● São as objeƟ vas com distância focal aproximada de 50mm (fi lme 135); ● Oferecem campo de visão análogo ao olho humano; ● Profundidade de campo moderada (área em foco); ● Altera muito pouco a perspecƟ va. ObjeƟ va - teleobjeƟ va ● São as objeƟ vas com distância focal acima de 55mm (fi lme 135); ● Oferecem campo de visão fechado; ● Baixa profundidade de campo (área em foco); ● Altera bem menos a perspecƟ va. ObjeƟ va - zoom ● São as objeƟ vas com distância focal ou campo de visão VARIÁVEIS; ● Profundidade de campo (área em foco) depende do ângulo usado e da abertura; ● A distorção de perspecƟ va altera, também, em função do ângulo. Observação: O Zoom digital é um recurso que deve ser usado de forma muito restrita, pelo fato de ser mais um mero apelo de venda da indústria do que um úƟ l recurso. O maior problema é que ele causa deformações na imagem fi nal, ao ampliar os pixels e ao tentar criar novos pontos semelhantes. Seus efeitos podem ser irreversíveis e nocivos à uma boa imagem. Exercício: Faça 3 fotos com distâncias focais em grande angular, normal e tele e anotem os resultados. Dica: Cuidado com as gordinhas! 1.6 Flashes Fornecem luz balanceada (temperatura de cor da luz do dia = cor branca), para situações de baixa luminosidade. Podem gerar iluminação muito dura (luz “chapada”, com altos contrastes, deixando a imagem muito plana). Esses efeitos indesejados podem ser atenuados pelo uso de difusores ou de rebatedores, presentes nos modelos profi ssionais e em alguns modelos semi- profi ssionais. Para algumas situações é muito obvio o uso do fl ash, quando se está muito escuro e quer se iluminar o “assunto” da fotografi a, mas há momentos em que é muito necessário o uso do fl ash, aliás necessário e imprescindível, veja a foto abaixo: O fundo está ensolarado e a primeira foto mostra quanto isso atrapalha na foto, já a segunda foto está com o fl ash ligado, iluminando o assunto da foto, sem perder a imagem iluminada ao fundo. Existe ainda a situação de Ɵ rar a foto noturna com um monumento ao fundo, onde o fl ash ilumina a pessoa a frente do monumento e não ilumina o monumento, fi cando até sem graça de olhar aquela pessoa cheia de pose num fundo escuro para corrigir com fl ash esta foto se usa o modo sincronização lenta, você deve fi car ciente que o fl ash vai demorar a aparecer e você deve fi car imóvel para evitar que quando o fl ash esƟ ver iluminando e o obturador abrir você esteja se movendo, isso vai gerar uma foto tremida, então com este fl ash para iluminar o fundo quando há pouca luz, lembre-se de fi car imóvel por mais um instante. O ideal mesmo seria o uso de tripé. Ah! Não se esqueça de avisar quem está na pose que deve fi car mais um tempo imóvel, ou irão sair tremidos mesmo que você não se mova. Existem muitos sites de dicas para iluminação, você pode visitar alguns deles e estudar mais sobre a iluminação com fl ash. Alguns modelos fazem leitura do ambiente, de sorte a adequar a intensidade luminosa às condições de iluminação do ambiente e ao valor do diafragma previamente escolhido. Outros ainda possuem a capacidade de ajustar o foco, automaƟ camente, em função da distância focal do zoom e, ainda, de trocar informações com as câmeras monorefl ex (sistema TTL – Through the lens), para garanƟ r um melhor ajuste automáƟ co. Red eye reducƟ on: Há um efeito desagradável que ocorre com as câmeras compactas, cujo fl ash embuƟ do, por necessidade de projeto de desenho, fi ca disposto muito próximo da lente, que deixa as pessoas com os olhos vermelhos. Esse efeito ocorre porque o ângulo de refl exão da luz está muito fechado, fazendo com que a luz do fl ash ilumine, diretamente, o fundo do olho e retorne direto para a lente. Como o globo ocular é irrigado por vasos sanguíneos, resulta na cor vermelha da pupila. Para evitar esse efeito, algumas câmeras possuem um recurso chamado de Red Eye ReducƟ on (redutor de olhos vermelhos), que consiste na emissão deum foco de luz ou de pequenas rajadas de fl ashes, para que, por esse esơ mulo, as pupilas se contraiam e atenuem esse efeito. 1.7 Cartões de memória Responsáveis pelo armazenamento da imagem nas câmeras digitais. É como se fosse a gasolina de um automóvel, portanto, é indispensável. Quanto maior a sua capacidade de armazenamento, maior quanƟ dade de fotos podemos armazenar neles. Quanto ao armazenamento usamos as unidades de informáƟ ca para quanƟ fi car os cartões de memória, como 4GB (4 giga byte), 8GB (8 giga byte), 16GB (16 giga byte), 32GB (32 giga byte), etc. Porém quanto isso representa? O que é GB (giga byte)? Podemos pensar no bit, que é a unidade mínima na informáƟ ca representando o 0 ou 1 (zero ou um) e sabendo que com isso não daria para guardar informações foi feito um estudo para que se pudesse usar múlƟ plos de bits que representassem conjuntos de informação, o que foi feito é que 8 bits é igual a 1 byte. Esta unidade de medida não parou por aí e então foi feito: Bytes Múltiplos 1024 Bytes 1 KB (kilo byte) 1.048.576 Bytes 1MB (mega byte) 1.073.741.824 Bytes 1GB (giga byte) 1.099.511.627.776 Bytes 1TB (tera byte) 1.125.899.906.842.624 Bytes 1PB (peta byte) Para entender o que signifi ca para uma foto por exemplo podemos dizer que uma câmera de 5MP (mega pixel) geralmente as usadas para selfi e, em um cartão de 4GB pode ser armazenados em torno de 1.560 fotos, e dizemos em torno por que uma fotografi a pode ter um tamanho um pouco maior ou menor que outra. Para entender melhor o que é MP (mega pixel) primeiramente vamos defi nir o que é pixel, podendo então entender seu múlƟ plo mega pixel. Então pixel é o menor elemento que consƟ tui uma imagem digital, as imagens formadas em fi lmes não tem este pormenor de mega pixel, pois estão gravadas em um fi lme no negaƟ vo e podem ser ampliadas ao limite que se puder, já as imagens digitais são capturadas e formadas de pequenos pontos, tão pequenos que não percebemos, estes pontos são os pixels, o caso é que uma imagem digital não pode ser ampliada ao limite indefi nido, pois os pixels começam a aparecer quando esƟ cadas demais, e para se ter uma excelente qualidade o bom é que exista muitos pixels por milímetro quadrado. Vemos na imagem acima, que à esquerda está a cena completa, e à direita, o recorte aumentado várias vezes, mostrando apenas a ponta da orelha do animal. Cada um dos quadradinhos que formam a imagem são os pixels, e quando esta está em seu tamanho natural é impossível para nós vermos os pixels individualmente a olho nu. Uma resolução de imagem a 1080px x 700px, por exemplo, quer dizer que a mesma é composta por 1080 pixels horizontais e 700 pixels verƟ cais. MulƟ plicando estes números teremos a quanƟ dade exata de pixels que compõem aquela imagem. Temos então que um megapixel é exatamente igual a 1 milhão de pixels. Uma imagem de 10 megapixels, por exemplo, tem dez milhões de pixels. Sendo assim, quanto mais megapixels um sensor Ɵ ver, maiores detalhes da imagem serão captados por ele, e imagens de melhor qualidade serão geradas. Somente a quanƟ dade de pixels não é sufi ciente para afi rmar que a qualidade e uma foto é melhor ou pior entre uma máquina ou outra, ainda incidem diversos fatores de qualidade nos sensores que podem trazer fotos melhores que outras. O tamanho das fotos é diretamente proporcional a quanƟ dade de pixels de uma fotografi a, claro que outros fatores de qualidade aumentam o tamanho consideravelmente e usar cartões de armazenamento adequado é ideal. As fotos devem ser pensadas também quanto a sua fi nalidade, afi nal, não adianta ter uma foto enorme cheia de qualidades para colocar na internet e as pessoas não conseguirem visualizar por demorar muito para “baixar” a foto. A fi nalidade da foto deve ser levada em consideração, um banner, um anexo no e-mail, uma lembrança, um documento, o que vai ser sua foto? 1.8 Pilhas recarregáveis Quando compramos nossas primeiras câmeras digitais, nem sempre observamos se a câmera em questão uƟ liza pilhas ou baterias recarregáveis. Normalmente, as câmeras mais baratas uƟ lizam pilhas comuns, do Ɵ po AA, em pares ou grupos de 4 pilhas. Claro, essas pilhas alcalinas são muito boas para se uƟ lizar em calculadoras, relógios, eletrônicos que consomem pouca energia. As câmeras digitais não são tão econômicas assim, pois mesmo desligando o fl ash ainda temos um alto consumo de energia, tornando o uso de pilhas alcalinas comuns algo economicamente inviável. A grande solução para câmeras digitais baratas é o uso de pilhas recarregáveis para câmera digital, que após o uso podem ser recarregadas centenas de vezes. Você pode imaginar uma sessão fotográfi ca com muitos fl ashes e tudo mais que você desejar uƟ lizar, então basta remover as pilhas da câmera e colocá-las em um carregador de pilhas plugado na tomada de casa. As pilhas recarregáveis são bem mais caras que as pilhas comuns, ainda temos que calcular o custo do carregador de pilhas que também não é tão barato assim; porém com o tempo, o invesƟ mento nesse kit de sobrevivência (pilhas recarregáveis + carregador) retorna em economia e saƟ sfação. Existem dois Ɵ pos de tecnologias de pilhas recarregáveis e saber quais são pode ajudá-lo a encontrar a melhor para o seu caso. O primeiro Ɵ po, o mais anƟ go, é o NiCd (Nickel Cadmium). Essa tecnologia tem a vantagem de ser mais barata, porém tem menor vida úƟ l e capacidade de carga. Podemos perceber um efeito memória nesse Ɵ po de bateria. Por exemplo: quando uƟ lizamos apenas parte da carga da bateria, pode ocorrer da pilha viciar e não conseguir ser carregada completamente. Para evitar esse efeito, podemos uƟ lizar essas pilhas até que o equipamento não funcione mais, só então devemos submeter essa pilha a uma nova recarga. As NiCd estão caindo em desuso por seus problemas e por ser altamente poluente. Agora o segundo Ɵ po de pilha recarregável é o NiMH (Níquel- Metal Hydride), essas são uƟ lizadas atualmente, com muito mais capacidade de carga, maior vida úƟ l, suportam mais recargas se comparadas ao NiCd. Também temos um Ɵ po chamado de LiIon ou LíƟ o Íon. Essas são muito mais vantajosas, porém ainda muito mais caras que as demais. As maquinas que vem com bateria tem durabilidade maior de uso, a bateria pode ser comprada junto a um carregador separado para que exista um backup de bateria, mas no caso de exisƟ r uma só bateria, a própria máquina fotográfi ca ligada em um carregador USB recarrega a bateria. 1.9 Tripé O tripé para máquina fotográfi ca é um item de equipamento básico, ele cria estabilidade para a imagem. Em exposições longas ou planos fechados o tripé para apoiar a câmera é essencial. Ele é muito uƟ lizado em fotografi as noturnas e macro para não sair uma imagem com borrão ou distorcida, é uƟ lizado também em estúdio quando é necessário total controle da composição da imagem. De maneira geral, pode ser usado em qualquer situação, porém, no dia a dia ou em locais com boa luminosidade as pessoas optam por fotografi as sem tripé, devido à agilidade. Para escolher um tripé para máquina fotográfi ca defi na: ● Se vai carregar em um carro ou na mão; ● Para o que irá uƟ lizar mais, se será para fotografi a noturna ou para macro; ● Fotografi a de ambiente ou estúdio; ● Se irá fazer vídeo. Todos os tripés para máquina fotográfi ca são arƟ culados na cabeça, eles fazem movimentos para cima, para baixo, para os lados. Eles permitem virar a câmera na verƟ cal também. Alguns possuem a cabeça removível (algumas marcas vendem sem a cabeça, a cabeça é comprada a parte, fi que atento), a cabeça dele sai e isso permite que você prenda a cabeça em outra superİ cie, é óƟ mo ter essa opção, mas se não Ɵ ver, tudo bem também. Seja criaƟ vo e penseem outra maneira de fazer a fotografi a. 1.10 Bolsa de proteção As bolsas de proteção devem facilitar a vida do fotografo, o espaço nestas bolsas deve contemplar espaço para a máquina fotográfi ca, acessórios básicos e ser fácil de carregar, não se tornando um inconveniente para quem fotografa. O lugar onde a máquina e lentes estarão armazenadas deve ser acolchoado, evitando baƟ das e trancos, o material da bolsa pode ser lona ou couro, pensando sempre na durabilidade e conservação de seu equipamento. Impermeabilidade é um fator importante, não sendo imprescindível. Existem bolsas no mercado modernas e que se adequam a quem está interessado em fotografar com conforto. A própria máquina fotográfi ca tem uma alça para ser carregada, mas isso é só para a máquina, sem nenhum cuidado deixando a mostra e a ação do tempo a máquina fotográfi ca, a alça deve ser usada na hora da ação, ou seja, na hora de uma seção de fotos onde a bolsa que carrega os acessórios esteja próxima. Esta bolsa pode ser chamada também de Case. 1.11 Filtro polarizador Capaz de polarizar a refl exão da luz, eliminando refl exos indesejáveis. O fi ltro polarizador é o queridinho da maioria dos fotógrafos de paisagens. Uma de suas funções é melhorar o contraste e saturação da foto: este fi ltro evita que partes muito claras da paisagem como o céu fi quem sem contraste. A riqueza de cores e detalhes é melhorada e o resultado fi ca bem mais realista e interessante. Porém o efeito mais importante e “menos reproduzível digitalmente” do fi ltro polarizador é a diminuição do refl exo em áreas não metálicas como água e vidro. É graças ao fi ltro polarizador que fotos com águas cristalinas como assunto fi cam lindas. Sem ele a água refl ete o céu e não dá para ver nada embaixo. 1.12 Lente close up Lente de aproximação, que amplia a imagem. Os fi ltros close-up têm por objeƟ vo permiƟ r que as objeƟ vas possam obter foco mais próximas do que a distância mínima de foco para a qual foram projetadas. Estes fi ltros são muito usados para a macro fotografi a e normalmente estão disponíveis em dioptria +1, +2 e +4. Os fi ltros close-up podem ser usados sobrepostos, para possibilitar uma maior aproximação, sendo que quanto maior a dioptria total, mais a objeƟ va poderá ser aproximada do objeto que deverá permanecer em foco. Observação: existem diversos fi ltros, como UV, ND, Skylight, etc, mostramos os mais populares, afi nal hoje você pode comprar lentes de macro até para celular. Exercício: Quantos Gigabytes tem o seu cartão de memória e quantos Megapixels tem seu sensor de imagem? Qual é o zoom ópƟ co e digital de sua câmera
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