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SEMINÁRIO CÂNCER DE MAMA

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CÂNCER DE MAMA
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
Salvador/2017
O que é câncer de mama ? 
O câncer de mama é uma neoplasia que atinge as células da mama, que começam a se proliferar de maneira descontrolada. Existem vários tipos de câncer de mama, como o carcinoma ductal, carcinoma lobular, carcinoma inflamatório, sarcoma de mama e outros tumores raros.
Introdução 
AS MAMAS SÃO GRÂNDULAS FORMADAS POR LOBOS QUE SE DIVIDEM EM ESTRUTURAS MENORES CHAMADA LÓBULOS E DOCTOS MÁMARIOS. 
MAMA: POSSUI DE 15 A 20 LOBOS QUE SÃO FEITOS DE LÓBULOS E DOCTOS LACTÍFEROS.
 Estimativa | 2016
 Incidência de Câncer no Brasil
É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.
Estimativa de novos casos: 57.960 (2016 - INCA)
Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres (2013 - SIM)
Brasil
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados de 49.400 novos casos de câncer de mama em 2010, com um risco de 49 casos a cada 100 mil mulheres, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde já existe uma concentração maior de diagnósticos da doença. Segundo dados do DataSUS do Ministério da Saúde, o número de mulheres que morreram por causa do câncer de mama aumentou 45% em 10 anos. O mapa abaixo mostra dados do INCA para 2010 de acordo com os estados do Brasil:
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA
Câncer de Mama Inflamatório. É rum tipo raro que representa cerca de 1 a 3% dos cânceres de mama.
Doença de Paget. Este tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola. É raro, representando cerca de 1% dos casos de câncer de mama.
Tumor Filoide. É um tipo de tumor de mama muito raro, que se desenvolve no estroma (tecido conjuntivo) da mama, em contraste com os carcinomas, que se desenvolvem nos ductos ou lobos.
Angiosarcoma. Este tipo de câncer começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Raramente ocorre na mama.
Fonte: American Cancer Society (18/08/2016)
Mamografia 
Retirada da mama 
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados  modificáveis.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.
A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário. 
Prevenção 
Mastectomia preventiva
Mastectomia em mulheres com alto risco de câncer de mama 
As mulheres com alto risco de câncer de mama podem optar pela remoção das mamas, o que é chamado de mastectomia preventiva. A famosa atriz americana de Hollywood Angelina Jolie comunicou em maio de 2013 no jornal “New York Times” que ela havia feito uma mastectomia dos dois seios como medida preventiva. Muitas mulheres da família de Angelina Jolie morreram de câncer de mama, como a sua tia materna, no final de maio de 2013
Mastectomia após a descoberta do câncer em uma das mamas
De acordo com um estudo americano publicado em maio de 2014, cerca de 70% das mulheres decidem se submeter a uma mastectomia total após a descoberta do câncer em uma das mamas, mesmo havendo um risco muito baixo de desenvolver um tumor no peito que não está doente. “Este é o medo entre as mulheres, o ressurgimento do câncer, que as levou a decidir a mastectomia
diagnóstico
Como o diagnóstico é experienciado pela Mulher:
O paciente, ao procurar um médico, não sabe ainda a natureza da sua doença e, assim, não procura diretamente um especialista. 70% dos diagnósticos de câncer são feitos por médicos não-cancerologistas, o que evidencia a importância destes profissionais no controle da doença.
O médico chega a uma suposição diagnóstica através de várias etapas, durante as quais deve proceder a uma análise cuidadosa, com base principalmente em seu conhecimento do caso e da patologia, olhando sempre o paciente como um todo, não se restringindo ao sistema-alvo da sua especialidade. Neste processo, toma diversas decisões, cujo acerto ou erro repercute sobre a sobrevida do paciente e/ou sua qualidade de vida. No Brasil, muito ainda tem de ser feito para que os médicos assumam a responsabilidade que lhes cabe quanto à prevenção e ao controle do câncer. A adequação das condutas diagnósticas e terapêuticas, e a agilidade no encaminhamento do caso constituem o âmago do exercício efetivo de tal responsabilidade.
Diagnóstico: como detectar ?
 Auto-Exame
Como detectar ?
Nem todas as mulheres apresentam nódulos. Possíveis sinais:
Dores ou sensibilidades 
Mudança na forma ou tamanho 
Veias mais proeminentes
Endurecimento ou escamação
Vermelhidão, mudança de textura, secreção. 
Inchaço na altura dos braços, ou debaixo dos mesmos 
Diagnóstico precoce:
Mamografia Periódica
Auto - Exame
Acompanhamento de uma especialista
Mamografia 
Ultrassom de Mama e Ressonância Magnética 
Além da mamografia, seu médico também poderá pedir outros exames adicionais, como: Ultrassom e Ressonância magnética. O ultrassom pode ajudar e detectar a presença de cistos. A ressonância magnética pode complementar a mamografia e dar um resultado mais específico para mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama.
Existem possibilidade de cura ?
A possibilidades de cura para câncer de mama estão diretamente relacionadas ao estágios em que a doença é detectada.
Quando mais avançadas a doença, mais difíceis são as chances de cura, contudo o avanço da medicina oferece cada vez mais opções de tratamentos, o que é exatamente favorável na busca pela cura .
Se detectado logo no inicio, o câncer de mama tem até 95% de chances de cura.
Biópsia da Mama
A única maneira de identificar se o nódulo é cancerígeno ou não é por meio da biópsia.
Isso significa que será retirada uma amostra no nódulo para análise pelo médico patologista. Essa amostra pode ser pequena ou grande (nesse caso precisa ser realizada uma cirurgia, que irá retirar parte do nódulo).
O resultado da biópsia confirmara se é um tecido canceroso ou não, e, caso se trate, irá identificar qual o tipo de câncer de mama, (existem diferentes tipos e os tratamentos recomendados variam de acordo com o tipo de câncer).
Prevenção por Medicamentos
Tratamentos:
Radioterapia para câncer de Mama
A radioterapia utiliza radiação para matar as células cancerígenas. Geralmente é utilizada após a cirurgia, como forma de destruir possíveis células cancerígenas que foram removidas como a cirurgia. Também pode ser utilizada junto com a quimioterapia, para tratamento de câncer que já tenha se espalhado a outras regiões do corpo.
A radioterapia, assim como outros tratamentos, pode ter alguns efeitos colaterais, como: 
Fadiga, Sensação de queimação na área atingida pela radiação.
 Aparelho
 de Radioterapia 
Radioterapia: EFEITOS AGUDOS
 Edema mama
 Eritema, descamação seca
 Fadiga
 Efeitos dérmicos
QUIMIOTERAPIA:
A quimioterapia é um tipo de tratamento que tem como finalidade matar células cancerígenas em qualquer local do corpo (ação sistêmica). Geralmente a quimioterapia é realizada por via venosa, porém, também pode ser realizadas por via oral.
QUIMIOTERAPIA:
Em mulheres com câncer de mama avançado, a quimioterapia pode ajudar a controlar o crescimento desordenados das células cancerígenas, por ser um tratamento sistêmico podem aparecer efeitos colaterais tais como:
 Náuseas 
 Fadiga 
 Queda de cabelo 
 Queda do sistema imunológico e infecções.
Hormonioterapia 
A hormonioterapia busca inibir o crescimento do câncer pela retirada do hormônio da circulação ou pela introdução de uma substância com efeito contrário (antagonista). Assim como a quimioterapia, a hormonioterapia tem ação sistêmica ou seja: age em todas as partes do corpo, geralmente é utilizada em combinação com cirurgia, radioterapia e quimioterapia no controle do câncer, não deve se confundir-se o hormonioterapia com tratamento de reposição. 
Tipos de cirurgia 
Existem diferentes tipos de cirurgias para retirada do tumor mamário.
 Tumorectomia: Remove apenas o tumor.
 Quadrantectomia: Retira o tumor, uma parte do tecido normal que o envolve e o tecido que recobre o peito abaixo do tumor.
 Mastectomia simples ou total: Remove apenas a mama as vezes, no entanto, o gânglio linfático mais próximos também são removidos.
 Mastectomia radical: Modifica retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais são retirados e algumas gorduras em excesso da pele. 
cirurgia retirada da mama
Enchimento de silicone – cuidando da autoestima
 Uma alternativa para ajudar na recuperação da autoestima é usar um enchimento de silicone
 O enchimento deve ser colocado dentro do sutiã para mulheres que não querem se submeter a uma nova cirurgia, o enchimento é uma boa opção.
Reabilitação pós cirurgia
 Por vários motivos após a cirurgia da mama, podem surgir complicações no braço da região operada.
 Por isso existem exercícios (Fisioterapia) para reabilitação completa durante os três primeiros meses.
Fisioterapia no câncer de mama
A fisioterapia desempenha um papel imprescindível na abordagem das pacientes mastectomizadas. Independente do tipo de cirurgia de mama, a fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e consequentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama
O programa de fisioterapia deve ser realizado em todas as fases do câncer da mama: pré-tratamento (diagnóstico e avaliação); durante o tratamento (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, e hormonioterapia); após o tratamento (período de seguimento); na recidiva da doença e nos cuidados paliativos. Em cada uma dessas fases, é necessário conhecer e identificar as necessidades do paciente, os sintomas e suas causas e o impacto desses nas atividades de vida diária.
Deve ser instituído tratamento fisioterapêutico sempre que necessário, visando minimizar e prevenir as possíveis sequelas.
A atuação do fisioterapeuta pode ser iniciada no pré-operatório, objetivando conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de risco para as complicações pós-operatórias. Nesse momento as pacientes tem oportunidade de falar sobre suas ansiedades, tirar duvidas sobre curativos, pontos e movimentação do braço. Ainda no pré operatório, a notícia sobre a doença e intervenção cirúrgica, leva à paciente inconscientemente adotar posturas de tensão muscular na região do pescoço e ombros. Por isso nessa fase já é importante que o fisioterapeuta avalie a presença de alterações posturais e tensionais, avalie a força muscular dos braços e sua amplitude de movimento e oriente a paciente como será o acompanhamento no pós operatório e as possíveis complicações.
Pré operatório
O pós operatório é marcado por dificuldade na movimentação do braço e do ombro e por dor. A paciente terá dificuldade de encostar a mão na nuca, vestir suas blusas, escovar os cabelos, abotoar o sutiã. Essa limitação é causada pela dor ocasionada devido à tração da pele e dos músculos da axila, do tórax e do braço e devido à manipulação cirúrgica. Poderão aparecer sensações de peso nos braços, formigamento, queimação ou dormência.
Pós operatório
OBJETIVO
O objetivo da fisioterapia é restabelecer brevemente a função de braço, prevenir complicações respiratórias, diminuir a dor e prevenir a formação de linfedema, cicatrizes, fibroses e aderências. Para isto você deve seguir corretamente as orientações fornecidas pelo seu fisioterapeuta e realizar os exercícios propostos por ele.
REABILITAÇÃO FISIOTERAPEUTICA DO CÂNCER DE MAMA
INCIDÊNCIA
PORQUE FALAR DO CÂNCER DE MAMA ?
O câncer de mama é uma das maiores causas de morte em mulheres no mundo e no Brasil apesar de ser uma doença com alta chance de cura desde que descoberta no início.
Existem ainda mito em torno da doença, seu diagnóstico e tratamento que devem ser esclarecidos.
Números de incidência de 2016 / 2017
 MUNDO 
1.300.000 Novos casos
500.000 Mortes
 BRASIL 
57.960 Novos casos
14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres
Mais da metade dos casos de câncer de mama (51,3%) estimados para este ano devem ocorrer no Sudeste do país, segundo o Inca. Essa é a região do país que apresenta a maior quantidade de casos esperados da doença: 29.760, no total. 
A segunda região com mais casos é o Nordeste (19,3%), seguida pelo Sul (18,9%). Em quarto e quinto lugar aparecem o Centro-Oeste (7,3%) e Norte (3,2%).
DECLARE SEU AMOR POR VOCÊ MESMA !
Outubro Rosa
DATAS COMEMORATIVAS
O Outubro Rosa é um movimento internacional que visa à conscientização sobre a importância de um diagnóstico precoce e da prevenção contra o câncer de mama.
O laço rosa é um símbolo da luta contra o câncer de mama
O símbolo da campanha é um laço rosa, que foi feito, inicialmente, pela Fundação Susan G. Komen e distribuído na primeira corrida pela cura do câncer de mama em 1990. Esses laços rosas popularizaram-se e foram usados posteriormente para enfeitar locais públicos e outros eventos que lutavam por essa causa.
Além do laço rosa, muitas cidades passaram a iluminar os seus monumentos públicos com luz rosa para dar maior destaque ao mês de luta contra a doença. No Brasil, o primeiro sinal de simpatia pelo movimento aconteceu em outubro de 2002, quando o monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, também chamado de Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa. Em outubro de 2008, o movimento ganhou força e várias cidades brasileiras foram iluminadas como uma forma de chamar a atenção para a saúde da mulher.

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