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WA 2 - CÁLCULOS TRABALHISTAS

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ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO
 
WEB AULA 1
Unidade 2 - Cálculos Trabalhistas
 
Apresentação
Meu caro aluno,
Continuando o nosso estudo sobre cálculos trabalhistas, nesta web aula, vamos tratar do 13º salário, também chamado de gratificação natalina, das férias e da rescisão do contrato de trabalho.
Bom estudo a mim e a você!
GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO)
Vamos juntos estudar os aspectos pertinentes à teoria e à prática quanto ao 13º Salário (Gratificação Natalina) levando em consideração as seguintes bases legais: Lei Nº. 4.090, de 13/07/1962 (DOU-I DE 26/07/1962) (BRASIL, 1962).
É devida pelo empregador, no mês de dezembro, a gratificação salarial a todos os empregados (urbano, rural, doméstico, avulso, e temporário) independente do salário a que fizer jus. A mesma é paga em duas parcelas: a primeira entre os meses de fevereiro e novembro; a segunda até vinte de dezembro ou “dia útil” anterior.
O valor do 13º Salário corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração (salário básico e demais proventos) do mês de dezembro, por mês de serviço; sendo considerado mês integral a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias trabalhados no mês (por exemplo, o empregado que trabalhou 15 dias no mês de fevereiro tem direito a 1/12 de 13º Salário).
Além das disposições acima, é facultado aos empregados o direito de receber a primeira parcela do 13º Salário, por ocasião de suas férias (Lei no 4.749/1965), em qualquer dos meses entre fevereiro e novembro, desde que tenha requerido, por escrito, no mês de janeiro do ano corrente (por exemplo, se o empregado desejar receber a primeira parcela do 13º Salário juntamente com as férias que serão gozadas no mês de maio do ano corrente, deve requerer no mês de janeiro do mesmo ano).
	Vamos ver os artigos 1º e 3º do Decreto Nº 57.155,de 3 de novembro de 1965 que regulamentou a Lei 4.090 de 13 de julho de 1962 considerando as alterações introduzidas pela Lei  4.749 de 12 de agosto de 1965.
Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.
Parágrafo único. A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente, sendo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral.
Art. 3º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior.
§ 2º O empregador não estará obrigado a pagar o adiantamento no mesmo mês a todos os seus empregados.
§ 3º A importância que o empregado houver recebido a título de adiantamento será deduzida do valor da gratificação devida.
§ 4º Nos casos em que o empregado for admitido no curso do ano, ou, durante este, não permanecer à disposição do empregador durante todos os meses, o adiantamento corresponderá à metade de 1/12 avos da remuneração, por mês de serviço ou fração superior a 15 (quinze) dias (BRASIL, 1965).
P�gina
Vamos calcular a primeira parcela do 13º salário que deve ser paga até o dia 30 de novembro, considerando que a nossa empregada trabalhou todos os meses do ano de 2012 e que o salário em novembro de 2012 permanece em R$2.000,00 mensais.
Vamos desconsiderar as horas extras e os seus reflexos, pois não temos informações das horas que ocorreram em outros meses do ano, vamos então considerar apenas os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno. Vamos considerar que o adicional noturno se repetiu em todos os outros meses do ano.
Figura 1 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Consideramos, então, o valor equivalente a metade dos salários conforme diz a legislação.
Vamos calcular agora a segunda parcela do 13º salário, que deve ser paga até o dia 20 de dezembro, considerando que a nossa empregada trabalhou todos os meses do ano de 2009 e que o salário em dezembro de 2009 permanece em R$2.000,00 mensais.
Vamos desconsiderar as horas extras e os seus reflexos, pois não temos informações das horas que ocorreram em outros meses do ano, vamos então considerar apenas os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno. Vamos considerar que o adicional noturno se repetiu em todos os outros meses do ano.
Como total de proventos, calculamos R$2.890,55; portanto, o cálculo do INSS, utilizando a tabela, terá: R$317,96 (R$2.890,55 x 11%).
Vamos calcular então o IRRF sobre o 13º salário, lembrando que a tributação é integral na 2ª parcela, uma vez que na 1ª parcela não é descontado, vamos continuar considerando que a empregada tem 4 dependentes:
	Proventos R$2.890,55
	(-) INSS, R$317,96
	(=) R$2.572,59
	R$2.572,59
	(-) Dependentes, 4 x R$164,56
	(=) R$1.914,35
	R$1.914,35
	(x) 7,5% conformetabela
	(=) R$143,58
	R$143,58
	(-) R$122,78 conformetabela
	(=) R$20,80
 
	Questões para reflexão
Por ser um direito seu, você considera no seu planejamento financeiro familiar os valores de 13º salário que irá receber no final do ano?
Onde você aplica os recursos do 13º salário, consumo, bens duráveis ou investimentos financeiros?
 Figura 2 – Recibo de pagamento de salário
FÉRIAS
Segundo o Art. 130 CLT - “após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado tem direito a férias na seguinte proporção” (BRASIL,1943):
	Nº. de faltas injustificadas
	Dias corridos de férias
	0 a 5 faltas
	30 dias
	6 a 14 faltas
	24 dias
	15 a 23 faltas
	18 dias
	24 a 32 faltas
	12 dias
	Acima de 32 faltas
	0
O art. 7º, inciso XVII, da Constituição Federal de 1988, veio estabelecer que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos,1/3 a mais do que o salário normal. Salário normal refere-se ao salário fixo acrescido dos respectivos adicionais, como diárias para viagem, desde que excedentes a 50% do salário, gratificações, prêmios, utilidades fornecidas com habitualidade, horas extras, comissões, adicional de insalubridade, periculosidade, dentre outros.
O Art. 134 da CLT dispõe que as férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Somente em casos excepcionais as férias serão concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos; as férias dos menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade serão sempre concedidas de uma só vez.
O art. 135 da CLT determina que a concessão das férias seja participada, por escrito, ao empregado, com antecedência mínima de 30 dias, sendo que dessa participação o interessado dará recibo. O empregado não poderá entrar em gozo de férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.
O art. 136 da CLT veio determinar que a época da concessão das férias seja a que melhor consulte os interesses do empregador. No entanto, os membros da mesma família que trabalharem na mesma empresa terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar em prejuízo para o serviço. Do mesmo modo, o empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
O art. 145 da CLT dispõe que o pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período de gozo. O pagamento poderá ser feito por meio de depósito bancário ou cheque emitido diretamente em favor do empregado. Porém, se o empregado for analfabeto, o pagamento da remuneração de férias somente poderá ser efetuado em dinheiro. O empregado pode dar quitação ao empregador dos valores recebidosa título de férias utilizando um recibo único.
Sobre férias incidem os seguintes encargos: Férias acrescidas de 1/3 constitucional: haverá incidências de INSS, FGTS e IRRF; Férias em dobro, incluindo o acréscimo de 1/3 constitucional: não haverá incidências de INSS e FGTS, apenas sendo devido o IRRF.
Período aquisitivo: é o período trabalhado pelo empregado referente a 12 meses, este período começa na admissão e encerra 12 meses depois quando se inicia o próximo período aquisitivo independente do empregado ter gozado férias ou não.
Período concessivo: é o período que o empregado deve gozar as férias referentes ao período aquisitivo anterior, este período começa no dia seguinte ao final do período aquisitivo e termina 12 meses após; isto quer dizer que o empregador tem 12 meses para conceder férias aos empregados, importante ressaltar que o empregado deverá encerrar o gozo de férias dentro do período concessivo.
Período de gozo de férias: é o período que o empregado se ausenta da empresa em férias, este período é de 30 dias, facultando a lei o descanso de 20 dias e abono pecuniário dos outros 10 dias.
Abono Pecuniário: O art. 143 da CLT determina que seja facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. O valor do abono pecuniário deve ser calculado sobre a remuneração de férias acrescida de mais 1/3 do salário normal. O abono significa a conversão em dinheiro de 1/3 da duração original das férias (por exemplo: empregado com direito a 24 dias de férias converterá oito dias em abono pecuniário, ou seja, 1/3 de 24). O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo.
Férias em Dobro: O art. 137 da CLT estabelece que sempre que as férias forem concedidas após o prazo determinado pela legislação, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Vencido o referido prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, de época do gozo das mesmas.
Exemplo de Férias em Dobro: Admissão: 01/03/2007; Período aquisitivo: 01/03/2007 a 28/02/2008; Período concessivo: 01/03/2008 a 28/02/2009; Gozo de férias em 05/2008.
Inicialmente vamos ver um modelo de AVISO PRÉVIO DE FÉRIAS e RECIBO DE FÉRIAS e depois vamos simular várias situações de férias.
 
 
	Descrição do evento
	Ref.
	Proventos
	Descontos
	Férias gozadas
	30
	2.000,00
	 
	Adicional 1/3 sobre férias gozadas
	 
	666,67
	 
	INSS sobre férias
	11%
	 
	293,33
	IRRF sobre férias
	7,5%
	 
	0,00
	 
	 
	 
	 
	Totais proventos e descontos
	 
	2.666,67
	293,33
	Líquido de férias
	 
	2.373,34
 
	Proventos R$2.666,67
	(-) INSS, R$293,33
	(=) R$2.373,34
	R$2.373,34
	(-) Dependentes, 4 x R$164,56
	(=) R$1.715,10
	R$1.715,10
	(x) 7,5% conformetabela
	(=) R$128,63
	R$128,63
	(-) R$122,78 conformetabela
	(=) R$5,85
Desconsidera-se valor de IRRF menor que R$10,00
Esta situação é a mais recomendável, por ser de fácil entendimento do empregado, pois estando de férias os 30 dias de um determinado mês o empregado entende facilmente que, como recebeu as férias antecipadamente, no próximo 5º dia útil não terá nenhum salário a receber. Nem sempre é possível a concessão de férias com esta característica.
Simulação 2 – Férias de 20 dias de 01 a 20 de junho de 2012 e abono pecuniário de 21 a 30 de junho de 2012, salário fixo de R$2.000,00, empregado com 4 dependentes.
	Descrição do evento
	Ref.
	Proventos
	Descontos
	Férias gozadas
	20
	1.333,33
	 
	Adicional 1/3 sobre férias gozadas
	 
	444,45
	 
	Abono Pecuniário
	10
	666,67
	 
	Adicional 1/3 sobre abono pecuniário
	 
	222,22
	 
	INSS sobre férias (base cálculo: R$1.777,78)
	11%
	 
	195,55
	IRRF sobre férias
	7,5%
	 
	0,00
	 
	 
	 
	 
	Totais proventos e descontos
	 
	2.666,67
	195,55
	Líquido de férias
	 
	2.471,12
 
	Proventos R$2.666,67
	(-) INSS, R$195,55
	(=) R$2.471,12
	R$2.471,12
	(-) Abono pecuniário, R$666,67
	(=) R$1.804,45
	R$1.804,45
	(-) Dependentes, 4 x R$164,56
	(=) R$1.146,21
	R$1.146,21
	(x) 0,0% conformetabela
	(=) R$0,00
Neste caso, porém, na apuração do salário deste mês, o empregado terá 10 dias de trabalho a ser recebido no próximo 5º dia útil, pois como as férias foram de 01 a 20 de junho, do dia 21 a 30 houve trabalho normal.
Os empregadores poderão também conceder férias coletivas, seja para a empresa toda ou para um departamento todo, a legislação não prevê a possibilidade de férias coletivas apenas para alguns empregados.
O grande objetivo das férias coletivas na gestão das empresas está na administração de pessoa em períodos sazonais de produção ou atividade empresarial. Assim a empresa pode escolher um ou dois períodos no ano para conceder férias a todos os seus empregados em conjunto.
	Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.  (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977 (BRASIL, 1943).
As regras ficam bem claras neste artigo da CLT, pois estabelece algumas regras para que seja possível a concessão de férias coletivas aos empregados, as quais devem ser cuidadosamente observadas pelo empregador para que sejam consideradas válidas.
Um requisito importante que a legislação estabelece como necessário para validar as férias coletivas é que poderão ser gozadas em até 2 (dois) períodos anuais distintos, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. Assim, serão inválidas as férias gozadas em períodos inferiores a 10 dias ou se dividas em 3 (três) ou mais períodos distintos.
As férias poderão ser concedidas parte como coletivas e parte individualmente, ou seja, a empresa pode conceder 10 (dez) dias de férias coletivas e os 20 (vinte) dias restantes, poderão ser concedidos individualmente no decorrer do ano, desde que este saldo seja quitado de uma única vez.
O processo para concessão das férias coletivas ainda prevê que o empregador deverá, com no mínimo 15 (quinze) dias de antecedência, formalizar as comunicações ao órgão local do Ministério do Trabalho, ao Sindicato dos trabalhadores e aos empregados da empresa através de murais de avisos.
Para os empregados menores de 18 (dezoito) e maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias terão que concedidas sempre de uma única vez.
Para os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses, ou seja, que não completaram ainda o período aquisitivo integralmente, estes gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao período trabalhado, para cada mês trabalhado o gozo de férias de 2,5 dias (dois dias e meio). Para estes empregados, o período aquisitivo de férias deverá ser alterado, iniciando o novo período na data do início das férias coletivas. Mas para os empregados que possuem períodos aquisitivos completos, não há alteração.
	LINKS
Para aprender mais sobre férias anuais e férias coletivas, acessehttp://www.professortrabalhista.adv.br/ferias_anuais.html.
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
O Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) ou recibo de quitação,é o documento que formaliza a rescisão contratual, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato. Este deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado seu valor, sendo válida a quitação, apenas relativamente às parcelas devidamente nomeadas, ou seja, agregar várias parcelas em uma pode implicar em descaracterização do pagamento.
O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão, em dinheiro, depósito em conta corrente do empregado ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro. Qualquer compensação no pagamento não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.
1) AVISO PRÉVIO DEMISSIONAL
Aviso Prévio Trabalhado (CLT, art. 487)
Dispõe o artigo 1º da Lei 12.506, de 11 de outubro de 2011 que: Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 5452, de 1 de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contém até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
Quando o empregador conceder aviso prévio e optar pelo trabalho, a jornada de trabalho será reduzida em 2 horas sem prejuízo do salário integral. Assim, caberá ao empregado optar em entrar duas horas mais tarde, sair duas horas mais cedo, ou ainda, aumentar o horário de almoço (CLT, art. 488). Ao empregado cabe também a opção de não reduzir sua jornada de trabalho em duas horas e, em contrapartida, trabalhar apenas 23 dos 30 dias do aviso.
Quando o aviso prévio trabalhado for concedido pelo empregado, considerando que a finalidade do aviso prévio é favorecer a procura de novo emprego, neste caso, como foi um pedido de demissão, pressupõe que o empregado já tenha conseguido uma nova colocação, razão pela qual a redução da jornada citada no item anterior, bem como a conversão em 7 dias corridos de falta não é garantida.
Aviso Prévio Indenizado (CLT, art. 487)
O empregador pode indenizar o aviso prévio ao empregado, ou seja, o desligamento ocorre imediatamente, porém o empregador fica obrigado a pagar no TRCT uma indenização (aviso prévio indenizado) calculada de acordo com a projeção dos trintas dias da data da dispensa. Neste caso, é computado como tempo de serviço para todos os efeitos legais, isto é, o empregador passará a ter direito a mais 1/12 avos de 13º salário e 1/12 avos de férias com seu respectivo terço constitucional.
O empregado pode pedir demissão e não cumprir o aviso prévio. Neste caso o empregador poderá descontar do empregado (das verbas rescisórias a que o mesmo tiver direito) o valor respectivo, porém, o prazo do aviso não é computado como tempo de serviço.
BASE DE CÁLCULO DA RESCISÃO
O valor base para cálculo e pagamento das verbas da rescisão de contrato será sempre a maior remuneração a que o empregado fizer jus no mês da demissão. Todas as parcelas integrantes ao salário do empregado entram na maior remuneração (Adicional Noturno, Insalubridade, Periculosidade, Horas Extras e demais proventos, exceto os dispostos nas CCTs como não passíveis de inclusão na referida remuneração).
Para cálculo das rescisões deve-se observar a legislação sobre as verbas rescisórias a que tem direito o funcionário.
	DISPENSA SEM JUSTA CAUSA
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	Aviso Prévio
	Aviso Prévio
	Férias Proporcionais
	Férias Proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	13º salário
	Férias Vencidas
	FGTS + multa rescisória
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	 
	FGTS + multa rescisória
	DISPENSA COM JUSTA CAUSA
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	 
	Férias Vencidas
	 
	1/3 Constitucional s/ férias
	CULPA RECÍPROCA
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	FGTS + 20%
	Férias Vencidas
	 
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	FGTS + 20%
	RESCISÃO INDIRETA
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	Aviso Prévio
	Aviso prévio
	Férias Proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	13º salário
	Férias Vencidas
	FGTS + multa rescisória
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	 
	FGTS + multa rescisória
	PEDIDO DE DEMISSÃO
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salário
	Saldo de salários
	13º salário
	Férias proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	Férias Vencidas
	 
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO POR PEDIDO DE DEMISSÃO (REGIDO PELO ART. 481 DA CLT)
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	13º salário
	Férias proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	Férias Vencidas
	 
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO SEM JUSTA CAUSA (REGIDO PELO ART. 481 DA CLT)
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	Aviso Prévio
	Aviso Prévio
	Férias Proporcionais
	Férias Proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	13º salário
	Férias Vencidas
	FGTS + multa rescisória
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	 
	FGTS + multa rescisória
	RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO SEM JUSTA CAUSA (REGIDO PELO ART. 479 DA CLT)
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	Indenização do art. 479 da CLT
	Indenização do art. 479 da CLT
	Férias proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	13º salário
	Férias Vencidas
	FGTS + multa rescisória
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	 
	FGTS + multa rescisória
	EXTINÇÃO DO CONTRATO POR FALECIMENTO DO EMPREGADO
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	13º salário
	Férias Proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	Férias Vencidas
	FGTS / Código 23
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	 
	FGTS / Código 23
	RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO POR PEDIDO DE DEMISSÃO (REGIDO PELO ART. 479 DA CLT)
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salário
	Saldo de salários
	13º salário
	Férias proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional  s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	Férias Vencidas
	 
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	EXTINÇÃO DO CONTRATO POR FECHAMENTO DA EMPRESA
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	Aviso prévio
	Aviso prévio
	Férias Proporcionais
	Férias Proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	13º salário
	Férias vencidas
	FGTS + multa rescisória
	1/3 Constitucional s/ férias
	 
	13º salário
	 
	FGTS + multa rescisória
	EXTINÇÃO DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO (INCLUSIVE O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA)
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	Férias proporcionais
	Férias proporcionais
	1/3 Constitucional s/ férias
	1/3 Constitucional s/ férias
	13º salário
	Férias vencidas
	FGTS
	1/3 Constitucional
	 
	13º salário
	RESCISÃO DE CONTRATO A PRAZODETERMINADO COM JUSTA CAUSA (REGIDO PELO ART. 479 DA CLT)
	Com menos de um ano
	Com mais de um ano
	Saldo de salários
	Saldo de salários
	 
	Férias vencidas
	 
	1/3 Constitucional s/ férias
A rescisão deve ser quitada até o primeiro dia útil imediato ao término do aviso prévio trabalhado ou do contrato por prazo determinado (por exemplo, Contrato de Experiência). Até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
2) FGTS DEPÓSITOS RESCISÓRIOS
O FGTS foi criado para compensar a estabilidade do emprego, assim a cada ano trabalhado o empregado tem em sua conta vinculada aproximadamente um salário mensal. Ocorrendo a rescisão por dispensa sem justa causa, a empresa deverá recolher, na conta vinculada, aberta em nome do empregado, junto a Caixa Econômica Federal o valor correspondente a 50%, sabendo que 40% serão resgatados pelos empregados e 10% vão para o fundo, do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada, durante a vigência do contrato de trabalho, somado com os 8% das verbas rescisórias.
O recolhimento dos depósitos rescisórios deve ser efetuado nos seguintes prazos: até o 1º dia útil subsequente à data do efetivo desligamento do trabalhador, quando o aviso prévio for cumprido; até o 10º dia corrido, contado da data da dispensa do trabalhador, quando da ausência de aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa do seu cumprimento.
	Questões para reflexão
Os especialistas em finanças pessoais orientam para que as pessoas tenham uma reserva financeira e que mensalmente acrescente aproximadamente 10% da remuneração a essa reserva. O FGTS é um tipo de reserva financeira, mas o seu resgate depende das regras do Fundo Gestor. Se seguirmos a orientação dos especialistas no momento de demissão, teríamos reservas pessoais um pouco maior do que o valor do saldo do FGTS, qual sua opinião? Pense. Reflita.
CÁLCULO PRÁTICO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Vamos considerar que a empregada Fabíola Cidral foi demitida sem justa causa por iniciativa do empregador. Vamos considerar as seguintes informações:
1) Data da demissão, 18/05/2012.
2) Salário fixo, R$1.500,00;
3) Periculosidade, 30%,R$450,00;
4) Admissão, 01/02/2010;
5) Férias gozadas, somente uma em 06/2011;
6) Aviso prévio trabalhado;
7) Não têm dependentes;
8) Não tem vale transporte;
9) Saldo FGTS até o depósito abril/2012, R$3.445,85.
 
	Proventos
	Descontos
	Salário Mensal
	18d
	900,00
	INSS sobre Salários
	8%
	72,00
	13º Salário Proporcional
	5m
	625,00
	INSS sobre 13º salário
	8%
	50,00
	Férias Vencidas
	12m
	1500,00
	IRRF s/ Férias
	 
	93,20
	Adicional 1/3 férias venc
	 
	500,00
	 
	 
	 
	Férias proporcionais
	4m
	500,00
	 
	 
	 
	Adicional 1/3 férias prop
	 
	166,67
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Soma dos proventos
	4.191,67
	Soma dos descontos
	215,20
	Líquido de rescisão a pagar
	3.976,47
Vamos detalhar o cálculo do IRRF sobre férias:
	Valor das férias
	R$2.666,67
	Aplica percentual tabela (15%)
	400,00
	(-) Parcela a deduzir
	306,80
	IRRF a descontar
	93,20
FGTS a recolher em GRRF:
	Descrição
	Cálculo
	Valor
	FGTS do mês
	(Salário R$900,00 + 13º salário R$625,00) x 8%
	122,00
	Multa s/ FGTS (empregado)
	(Saldo R$3.445,85 + FGTS do mês R$122,00) x 40%
	1.427,14
	Multa s/ FGTS (fundo)
	(Saldo R$3.445,85 + FGTS do mês R$122,00) x 10%
	356,79
	Total a recolher
	1.905,93
O empregado poderá resgatar o valor acima recolhido (somente R$1.549,14, pois não se considera o valor de 10% que vai para o fundo) acrescido do saldo anterior que havia na conta (R$3.445,85), portanto nesta simulação o valor total de R$4.994,99.
	
Portaria Nº 302, de 26 de junho de 2002
Aprova o modelo de Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho a ser utilizado como recibo de quitação das verbas rescisórias e para o saque de FGTS.
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, I, da Constituição da República Federativa do Brasil, e o art. 913 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e
CONSIDERANDO o disposto no art. 36 do Regulamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e
CONSIDERANDO a necessidade de atualização do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho em face das alterações legais, resolve:
Art. 1º Aprovar o modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho e suas respectivas especificações técnicas, em anexo.
Art. 2º O Termo de Rescisão de Contrato do Trabalho é o instrumento de quitação das verbas rescisórias, e será utilizado para o saque do FGTS.
Art. 3º O modelo de Termo de Rescisão de Contrato do Trabalho aprovado pela Instrução Normativa nº 2, de 12 de março de 1992 poderá ser utilizado até 31 de dezembro de 2002.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
PAULO JOBIM FILHO
O anexo desta portaria determina o modelo oficial de TRCT. (BRASIL, 2002)
 
	Links
Veja o anexo da Portaria Nº 302 de 26 de junho de 2002, com o modelo e as orientações para preenchimento do TRCT – Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho.
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SEGURO DESEMPREGO
O Seguro Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo art. 7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal, e tem por finalidade promover a assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, em virtude de dispensa sem justa causa. Além de conceder este benefício, o Programa destina-se também a auxiliar os trabalhadores em geral na busca de novo emprego, podendo, para este efeito, promover ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
A partir de 1º de julho de 1994, entrou em vigor a Lei nº 8.900/94 (BRASIL, 1994), que estabeleceu novos critérios diferenciados para a concessão de parcelas do benefício, quais sejam:
[03] três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos 36 meses;
[04] quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo doze meses e no máximo vinte e três meses, nos últimos 36 meses;
[05] cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou física a ela equiparada, de no mínimo vinte e quatro meses nos últimos 36 meses (BRASIL, 1994).
	TABELA PARA CÁLCULO DO BENEFÍCIO DO SEGURO-DESEMPREGO
Janeiro de 2012
	Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses trabalhados e aplica-se a tabela
	FAIXAS DE SALÁRIO MÉDIO
	VALOR DA PARCELA
	Até R$ 1.026,77
	Multiplica-se salário médio por 0,8 (80%).
	De R$1.026,78 até R$1.711,45
	Multiplica-se R$1.026,77 por 0,8(80%); o que exceder a R$1.026,77 multiplica-se por
 0,5 (50%) e somam-se as parcelas.
	Acima de R$1.711,45
	O valor da parcela será de R$1.163,76, invariavelmente.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Obs.:
Salário mínimo a partir de 1o de janeiro de 2012: R$622,00.
O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do salário-mínimo.
Esta tabela entra em vigor a partir de 1o de janeiro de 2012.
	Leia a lei do Seguro desemprego atualizada com as alterações posteriores acessando
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L7998.htm
3) PARA CONCLUIR
O empregador deve entender que a relação de emprego só termina após a quitação da rescisão do contrato de trabalho e as obrigações acessórias, como a documentação para o Seguro Desemprego, se for o caso.
Os cálculos da rescisão devem observar a legislação de forma rigorosa para não enseja entendimento dúbio evitando assim problemas futuros.
Juntamente como o cálculo da rescisão, obrigatoriamente o cálculo do FGTS a recolherse reveste de importância vital nesta fase final da relação de emprego.
4) RESUMO
Começamos essa fase final da relação de emprego com o Aviso de demissão que pode ser originado por ambas as partes, tanto o empregador quanto o empregado devem avisar a outra parte com no mínimo 30 dias de antecedência ao desligamento, quando isso não for possível deverá indenizar a outra parte.
Nas verbas rescisórias, deve conter no mínimo os seguintes proventos: o salário dos dias trabalhados que não entraram no último Recibo de Pagamento de Salário; o 13º salário proporcional; férias vencidas, se houver; férias proporcionais, se houver. E também deve conter no mínimo os seguintes descontos: INSS sobre salário; INSS sobre 13º salário; IRRF sobre salários, se houver; IRRF sobre férias, se houver.
O valor do FGTS deve ser calculado sobre as verbas rescisórias e a multa sobre o saldo depositado adicionado do FGTS da própria rescisão.

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