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resumo_pre_historia_da_psicanalise

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE TEORIAS PSICANALÍTICAS
GRADUANDA VANESSA LOSS VOLPATTO
Depois desta grande transição que foi o século XVI, onde muitas pessoas se viam sem chão e norte (com a desmestificação de algumas verdades absolutas), o que para alguns, gerou um conflito internto muito intenso. O indivíduo teve que deparar com si mesmo, o seu eu, sozinho, desamparado, sem nenhuma certeza de segurança. 
O fato descrito acima pode ter gerado um estado em muitos, de “loucura”, pois em questão de pouco tempo, toda uma base sólida de uma vida fora questionada. Uma relação nova e solitária entre o eu e a própria consicência. 
Muitos estudos surgiram a respeito da loucura, (seus porquês, suas consequências, como tratar…). Algumas teorias diziam que a loucura não atingia o pensamento – visto que o pensamento é controlado pela razão- , mas somente o homem. Alguns estudiosos argumentavam que a loucura era produzida no hospital (conflito com a medicina). Aí o saber psiquiátrico começa a ser questionado e “desvalorizado”, sendo o psiquiátra apenas o agente que isola o louco e o diagnostica. Mas o que se sente falta é de um aparo, um questionamento dos mesmos, um tratamento para esses loucos. 
A psiquiatria se preocupava em achar o agente causador da loucura, e foi considerada a hereditariedade como fator, graças e muitas conversas com os pacientes, onde eles deixavam isso claro. Mas o que se era almejado pelos psiquiatras era uma confissão dos pacientes. A confissão iria desde impor a superioriedade do médico até mesmo a cura do paciente. 
Muitos avanços foram feitos, mas ninguém tinha um conceito de loucura. Moreau Tours fez experimentos nele mesmo com o haxixe, para que ele possa obter um saber direto e não mais indireto. A partir daí, e relação psiquiatria-locura passa a ser própria (direta) e não mais externa. Aí caminhamos para compreesnão da loucura. 
Depois do experimento de Tours, fica criado um “espaço comum ao normal e ao patológico”, que nem precisa ser criado, pois no prórpio sonho que todos temos, a loucura é manifestada. 
A hipnose por Anton Mesmer foi feita de modo alternativo. Ao invés de usar o imã, ele conseguia magnetizar as pessoas apenas com a energia termica produzida pela sua mão. Ele começou a ter demandas grandes de atendimentos, então ele passava a fazer coletivamente, colocando os pacientes em uma grande tina com água e os magnetizavam. Ele foi acusado de charlatagem, mas não havia nada disso; as pessoas se curavam com ilusão de que aquilo poderia dar certo. A partir da medade do século XIX isso muda, e James Braid impõe uma nova técnica, em que o hipnotizador não possui nenhhum poder especial, sem apelo a nennhum fluído magnético. O efeito hipnótico é apenas resultado do estado físico e psíquico do paciente. 
Enquanto isso Charcot buscava estudar a Histeria. Ele buscava entender se a existência ou não de lesão anatômica poderia influenciar no desenvolvimento da histeria. Visto que não havia sentido algum, ele começa a introduzi-lá no campo das perturbações fisiológicas do sistema nervoso, e aplica a hipnose como intervenção clinica principal. 
Se buscava, também, encaixar a histeria no campo das doenças neurológicas, senão o indivíduo seria considerado louco. Charcot consegue por meio de drogas e hipnose trazer uma regularidade ao quadro histérico, tirando-a das mãos do psiquiatra. Porém os pacientes histérios começam a investiver mais mais nos tratamentos médicos, devido à influências dos mesmos. Aí surge a teoria de trauma.
O trauma leva a pessoa a produzir um estado hipnótico que torna a pessoa suscetível à sugestão.
Em contraponto Freud propõe dois tipos de tratamentos para os traumas, que basicamente é o isolamento do paciente do abiente traumático e das pessoas que causaram/assistiram aquele trauma, juntamente uma hipnóse que fazia o paciente encontrar o momento do seu trauma, e eliminá-lo. 
Freud notou que essa questão de fazer a pessoa eliminar o momento do trauma não era eficaz e criavam obstáculos em suas pesquisas, pois criava uma defesa na pessoa que não permitia uma total eficácia do tratamento. 
A sexualidade sempre esteve presente no estudo da psicanálise, e não só por Freud (que era considerado sexólogo). Isso mesmo aconteceu com Breuer e sua paciente Anna O; a peciente desenvolveu um desejo pelo terapeuta, e Breuer simplesmente fugiu, por questões pessoais. Como diz Freud, “Breuer deixou cair a chave que poderia decifrar o grande segredo oculto das neuroses”. A histeria estava muito interligada com fatores sexuais. 
Os séculos XVIII e XIX conheceram a grande explosão a respeito do sexo. Então Freud não foi o que introduziu fatores sexuais interligados a questoes psíquicas.

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