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RESUMO CINCO LIÇÕES DE PSICANÁLISE

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PRIMEIRA LIÇÃO
Freud relata que não participou da origem da psicanalise e que não cabe a ele algum mérito existente por dar vida à ela por não ter uma participação diretiva em sua fundação pois na época estava em formação e preocupado com seus estudos, atribuindo essa função a Breuer sendo responsável pelo método psicanalítico o utilizando pela primeira vez em uma jovem histérica em 1880-1882. 
A jovem paciente de Breuer tinha 21 anos e era intelectualmente acima da média passou por mais de dois anos com sofrendo com a doença e apresentava serias perturbações ficas e psíquicas graves apresentava paralisia espástica de ambas as extremidades do lado direito, com anestesia, sintoma que podia aparecer do lado oposto, perturbações dos movimentos oculares e várias alterações da visão, dificuldade em manter a cabeça erguida, tosse nervosa intensa, repugnância pelos alimentos e impossibilidade de beber durante várias semanas, redução da capacidade verbal, que chegou a impedi-la de falar ou entender sua língua nativa e, finalmente, estados de ausência, de confusão, de delírio e de uma alteração total da personalidade.
Quando descobrem relatos de outros casos sendo tratados por médicos e com outro diagnostico é observado que com essa série de sintomas físicos e psíquicos os médicos veem a histeria com total antipatia, pelo fato de ser uma doença que vá além de seus conhecimentos tão que pra eles são absolutos, mas como explicar esses sintomas em jovens que ao fazer exames exatos não apresentam nenhuma alteração em seus órgãos, mas era presente o abuso psicológico ou sofrimento psíquico, ocorrendo um desamparo do próprio médico por falta de conhecimento a respeito afetando ainda mais o quadro da doença, com ausência de do apoio medico e respostas.
Breuer induziu sua paciente com hipnose para que associasse as palavras ditas em seus momentos de histeria com as suas ideias e fantasias, assim aos poucos os estados de confusão da paciente se amenizavam quando ela falava sobre suas experiências, se mostrando relaxada e com mais controle do seu consciente, concluindo que o ela só se aliviaria após essas fantasias pessoais serem reveladas e conversadas durante terapia.
Freud da exemplo de outro sintomas de histeria e que anos depois utilizou os métodos de Breuer em seu consultório e generaliza a histeria de acordo com o primeiro caso onde mostrou que quando há um sintoma, também há um vazio na memória e quando é preenchido diminui as condições que levam ao sintoma, assim, o sintoma fica em evidência, mas sua causa ainda não fica clara permanece no inconsciente, assim a histeria pode ser causado por diversos eventos resultando em diversos traumas e o tratamento e cura aconteceria quando os traumas psíquicos eram apresentado ao contrário da ordem ocorrida, primeiro os sintomas e depois apareciam os traumas e assim descobrindo o causador, compreendendo que os quadros de histeria era a consequência de vários traumas psíquicos.
SEGUNDA LIÇÃO
Na mesma época em Paris surgia Charcot com as doentes histéricas da Salpêtrière, as investigações de onde havia de surgir nova concepção da enfermidade, mas os conhecimentos não eram sabidos por Breuer e Freud, dez anos depois eles publicaram a “Comunicação Preliminar” que falava sobre os mecanismo psíquicos dos fenômenos histéricos, e eles se consideravam influenciados pelo trabalho de Charcot, apesar da sua influência foi seu aprendiz Jeanet que buscou adentrar mais intimamente os processos psíquicos particulares da histeria, tornando a divisão da mente e a dissociação da personalidade como ponto central da teoria de Breuer e Freud como a de Janet, mostrando o papel da hereditariedade e da degeneração, a histeria é uma forma de alteração degenerativa do sistema nervoso, que se manifesta pela fraqueza congênita do poder de síntese psíquica.
Posteriormente Freud ao conhecer outro ponto de vista a respeito da dissociação histérica (a divisão da consciência). Era inevitável a divergência, e decisiva para resultados futuro, não partindo as ideias de Janet, de experiências de laboratório e sim do trabalho terapêutico, com a insatisfação e a ideia de algo místico com o método de Breuer com a hipnose Freud a abandona vendo que não podia modificar a vontade o estado psíquico dos doentes tornando o método catártico independente, sendo difícil alguém falar de algo que nem mesmo ela se lembra Freud se recorda de um casa que presenciou onde pacientes induzidos ao sonambulismo hipnótico ao serem questionados sobre o que havia acontecido após despertarem falavam que não se recordavam mas com a insistência na pergunta aos poucos eles se lembravam, as lembranças só estavam inconscientes mas não perdidas, e quando as lembranças eram tentadas trazer a consciência ocorria o fenômeno que chamou de resistência.
Ilustrando com um caso Freud mostra o processo de repressão e a necessária relação deste com a resistência, mostrando a divergência entre as ideias de Janet, não atribuindo a divisão psíquica à incapacidade inata para a síntese da parte do aparelho psíquico, mas sim explicando dinamicamente pelo conflito de forças mentais contrárias, reconhecendo nele o resultado de uma luta ativa da parte dos dois agrupamentos psíquicos entre si, a partir disso surge novos problemas, os conflitos psíquicos são excessivamente frequentes e se observa com muita regularidade o esforço do eu para se defender de recordações sofríveis, sem que isso produza a divisão psíquica, isso seria forçado, portanto, admitir que outras condições são também necessárias para que do conflito resulte a dissociação, junto com a hipótese da repressão, estavam no limiar de uma teoria psicológica.
Com novos estudos chega à convicção, pelo exame dos histéricos e outros neuróticos, de que a repressão das ideias, a que o desejo insuportável se junta, a inutilizando, tirando da consciência e da lembrança, isso mostra um livramento aparentemente de uma grande quantidade de desprazeres, mas o impulso continua a existir no inconsciente à se revelando em certos momentos, concebe a formação de um substituto do reprimido, disfarçado e irreconhecível, para lançar à consciência, que logo se liga a mesma sensação de desprazer que se julgava evitada pela repressão, esta substituição da ideia reprimida, é protegida contra as forças defensivas do ego e em lugar do breve conflito, começa então um sofrimento interminável.
TERCEIRA LIÇÃO
Freud se corrige por uma fala que fez em uma conferencia “Dizia-lhes eu que quando, posto de lado o hipnotismo, eu forçava os doentes a comunicarem o que lhes viesse à mente pois que saibam, apesar de tudo, aquilo que supunham ter esquecido, e a ideia que lhes brotasse havia de certamente conter em si o que se procurava”, assim fala que nem sempre é fácil falar a verdade, então o paciente é convidado a falar abertamente sobre o que quiser, o que vier sua mente naquela hora, pois sua fala não causará fuga, e assim a associação livre exibe o conteúdo reprimido, mesmo não causando dor na exposição dos traumas. Isso faz com que a interpretação, inclusive dos sonhos, leva ao excesso de resistência do paciente, mas também aos seus desejos reprimidos e latentes.
Esse conteúdo associativo que o paciente rejeita como insignificante, que em vez de estar sob a influência do médico está sob a da resistência, representa para o psicanalista o conteúdo mais relevante e precioso, se diante de um doente quiserem ter um conhecimento rápido e provisório dos complexos reprimidos, sem lhes penetrar na ordem e nas relações, podem dispor da experiência da associação, cuja técnica foi aperfeiçoada por Jung. Não é o estudo das divagações, quando o paciente se sujeita à regras psicanalíticas, o único recurso técnico para sondagem do inconsciente da mesma forma servem dois outros processos a interpretação de sonhos e o estudo dos lapsos e atos casuais.
Quando estamos acordados, costumamos tratar os sonhos da mesma forma com que os doentes rejeitam as ideias soltas despertadas pelo psicanalista, as rejeitando e desprezando, esse descaso temfundamento no caráter exótico apresentado mesmo pelos sonhos que possuem clareza e sentido, e sobre a evidente loucuras dos demais, esse repulsa é explicada pelas tendências imorais e menos aceitáveis que passam em muitos deles, mas nem todos os sonhos são estranhos e incompreensíveis. Tomando por exemplo os sonhos de crianças, desde um ano e meio de idade, esses são extremamente simples e de fácil explicação já os sonhos dos adultos têm um conteúdo ininteligível, sem nenhuma semelhança com a satisfação de desejos. Tentando examinar o processo mediante o qual os pensamentos inconscientes do sonho se disfarçam no conteúdo manifesto, chamado de elaboração onírica, é considerado digno do maior interesse teórico, porque em nenhuma outra circunstância pode-se estudar melhor do que nele os processos psíquicos, não-suspeitados, que se passam no inconsciente, ou, mais exatamente, entre dois sistemas psíquicos distintos, como consciente e inconsciente entre tais processos psíquicos descobertos ressaltam o da condensação e o do deslocamento.
O psicanalista se distingue pela rigorosa fé no determinismo da vida mental, para ele não existe nada insignificante, arbitrário ou casual nas manifestações psíquicas, antevê um motivo suficiente em toda parte onde habitualmente ninguém pensa nisso está até disposto a aceitar causas múltiplas para o mesmo efeito, enquanto nossa necessidade causal, que supomos inata, se satisfaz plenamente com uma única causa psíquica. Ademais, os atos falhos e cotidianos são outros objetos de análise na terapia, por mais insignificantes que pareçam. Não apenas são de fácil interpretação, como também possuem relação direta com nossos traumas reprimidos. Quando se junta atos falhos, análise dos sonhos e associação livre, o profissional pode revelar a origem de um trauma e finalizar o quadro patológico. “Nossa técnica já é suficientemente capaz de realizar aquilo que se propôs: conduzir à consciência o material psíquico patogênico, dando fim desse modo aos padecimentos ocasionados pela produção dos sintomas de substituição”.
QUARTA LIÇÃO
A partir de auxílio dos meios técnicos descritos foi averiguado os complexos patogênicos e dos desejos reprimidos dos neuróticos, Freud fala que “o exame psicanalítico relaciona com uma regularidade verdadeiramente surpreendente os sintomas mórbidos a impressões da vida erótica do doente; mostra-nos que os desejos patogênicos são da natureza dos componentes instintivos eróticos: e obriga-nos a admitir que as perturbações do erotismo têm a maior importância entre as influências que levam à moléstia, tanto num como noutro sexo”.
A essa centralização da vida sexual na teoria, mas Freud ratifica que determinadas patologias até podem possuir outras motivações, contudo, estas reforçam a ação do elemento sexual, jamais o substitui. Ou seja, a sexualidade desejosa da infância é chave para a compreensão das patologias na vida adulta. O autor afirma que “foram os desejos duradouros e reprimidos da infância que emprestaram à formação dos sintomas força sem a qual teria decorrido normalmente a reação contra traumatismos posteriores”. Ao contrário do que pensavam os antecessores, Freud fala que a criança desde que nasce possui os instintos e algumas atividades sexuais. Contudo, há resistência por parte da educação atual sobre sexualidade isso faz com que as pessoas não se traz a consciência esse fato, mas um fato importante é que poucos sabem que Freud considera o conceito sexual tudo aquilo que está vinculado a sensações agradáveis, os quais muito cedo a criança passa a experimentar pelos orifícios da boca, ânus, uretra e pele.
Mesmo apresentando essa riqueza a sexualidade infantil ela não é ordenada, passando ao longo da puberdade por um processo de condensação e organização em duas direções, a subordinação de todos os impulsos ao domínio da zona genital e a escolha de objeto, ou seja, a necessidade de satisfazer os impulsos na pessoa amada, de acordo com Freud nesse processo a masturbação, desejo primitivos pelos objetos do desejo são reprimidos pela moral e são experimentados com nojo e algo errado, contudo “nem todos os impulsos parciais se sujeitam à soberania da zona genital; o que ficou independente estabelece o que chamamos perversão e pode substituir a finalidade sexual normal pela sua própria”. Por ser um assunto polemico e que traga desconforto as pessoas principalmente naquela época, Freud fazem uma citação de uma trabalho feito pelo Dr. Sanford Bell, impresso em 1902, em The American Journal of Psychology antes de Freud publicar seu “livro Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade” nesse trabalho, intitulado “A Preliminary Study of the Emotion of Love Between the Sexes” escreve o autor:
“A emoção do amor sexual… não aparece pela primeira vez no período da adolescência, como se tem pensado.’ Procedendo `à americana’, como diríamos na Europa, reuniu durante 15 anos nada menos de 2.500 observações positivas, das quais 800 são próprias. O espírito mais desprevenido, observando estas manifestações em centenas de casais de crianças, não poderá deixar de atribuir-lhes uma origem sexual. O mais rigoroso espírito satisfaz-se quando a estas observações se juntam as confissões dos que em criança sentiram a emoção intensamente e cujas recordações daquela época são relativamente nítidas”.
Como falado anteriormente, nem todos os impulsos parciais se sujeitam à soberania da zona genital então o que ficou independente estabelece o que é chamado de perversão e pode substituir a finalidade sexual normal pela sua própria, assim para Freud, torna-se fundamental se livrar de fixações infantis e trazer compreensão sobre as crianças para os pais, afirmando que “a finalidade do tratamento psicanalítico pode ser vista como o “simples aperfeiçoamento educativo destinado a vencer os resíduos infantis”.
QUINTA LIÇÃO
Freud com o mesmo argumento do quanto a vida sexual é absolutamente central na compreensão do padecimento de seus pacientes, bem como apresenta o conceito de transferência. Segundo Freud “vemos que os indivíduos adoecem quando, por obstáculos exteriores ou ausência de adaptação interna lhes faltam na realidade a satisfação das necessidades sexuais. Observamos que então se refugiam na moléstia, para com o auxílio desta encontrar uma satisfação substituta”.
A fuga da realidade insatisfatória para aquilo que os danos biológicos produz ”doença” não deixa de proporcionar ao doente um prazer imediato, e ela acontece pela regressão às primeiras fases da vida sexual onde não faltou satisfação, esta regressão se mostra por dois aspectos o “temporal”, porque a libido na necessidade erótica, volta a se fixar estados mais remotos e primitivos, e o “formal”, porque emprega os meios psíquicos originários e primitivos para manifestação da mesma necessidade, pelos dois aspectos a regressão se orienta para a infância, voltando a um estado infantil da vida sexual.
Outra possibilidade de fuga da realidade, para além dos sintomas é a criação artística, para além de fazer uma teoria sobre a patologia, Freud desvenda complexos que estão presentes tanto em pessoas sãs como doentes, “conforme as circunstâncias de quantidade e da proporção entre as forças em choque, será o resultado da luta a saúde, a neurose ou a sublimação compensadora”
A transferência para o doente consagra ao médico uma série de sentimentos afetuosos, mesclados muitas vezes de hostilidade, não justificados em relações reais e que, pelas suas particularidades, devem provir de antigas fantasias tornadas inconscientes, a parte da vida cuja lembrança já não pode ser trazidas a tona, o paciente torna a vive-las em sua relação com o médico, e só por essa volta da transferência é que o doente se convence da existência e do poder desses sentimentos inconscientes. A transferência surge espontaneamente em todas as relações humanas, não é uma criação da psicanálise, mas, ela desvenda a transferência à consciência, apossando-se dela com finalidade terapêutica.
Segundo Freud “Não devemos deixar de contemplar também o terceirodos possíveis desenlaces do tratamento psicanalítico. Certa parte dos desejos libidinais reprimidos faz jus à satisfação direta e deve alcançá-la na vida. As exigências da sociedade tornam o viver dificílimo para a maioria das criaturas humanas, forçando-as com isso a se afastarem da realidade e dando origem às neuroses, sem que o excesso de coerção sexual traga maiores benefícios à coletividade. Não devemos ensoberbecer-nos tanto, a ponto de perder completamente de vista nossa natureza animal, nem esquecer tampouco que a felicidade individual não deve ser negada pela civilização”.
O fato de tornar conscientes os desejos reprimidos e as frustrações não levam a uma intensificação desses desejos, na verdade é ao contrario quando trazemos à consciência de maneira controlada elas são compreendidas e dissolvidas, nesse processo os sintomas podem se dissolver e tornar um outro produto psíquico, ocorrendo sublimação quando “a energia dos desejos infantis não se anula, mas permanece utilizável substituindo-se o alvo de algumas tendências por outro mais elevado, possivelmente mais não de ordem sexual”. Contudo, Freud sinaliza que nem tudo deve ser sublimado pois como dito, “não devemos esforçar-nos em desviar a totalidade da energia do instinto sexual da sua finalidade própria”.
CONSIDERAÇÕES
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico, para Freud desde a metapsicologia, a imprevisão e alterações das pulsões com seus diferentes destinos, que criam diversos percursos para a sexualidade organizar capacidades psíquicas de satisfação ou de sintomas. A aparelhagem psíquica humana não está desenvolvida desde o começo, as capacidades posteriores resultam de articulações entre o endógeno e o exógeno e da intersubjetividade na direção da subjetivação. As noções de aparelho psíquico e de pulsão sexual estão diretamente relacionadas com o conceito de inconsciente, e com o ego partilham uma origem fundadora da concepção de uma dimensão psíquica. Essa dimensão propõe o modelo das formas de ação do inconsciente: os sonhos, atos falhos, sintomas e a transferência, os quais são as evidências enigmáticas de produtivas capacidades psíquicas de um sujeito psíquico, trazendo o embasamento e funda a Psicanálise de Freud.

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