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fases de grupo - Rogers

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Fase de hesitação, de andar à volta;
Nesta fase caracteriza-se a preocupação com a liderança. Inicialmente após o facilitador expressar que o grupo possui a liberdade de dirigir o encontro, a tendência é seguir um processo de confusão, para além do silêncio incomodativo, principalmente de quem participa pela primeira vez de uma experiência como esta. Os participantes do grupo se envolvem em conversas paralelas e também é gerado o sentimento de frustação em alguns indivíduos, possivelmente algum sujeito irá sugerir a discussão de determinado tema e irá esperar nitidamente por uma resposta do grupo. 
Resistência a expressão ou exploração pessoais;
Nesta fase, os participantes do grupo tendem a manifestar certo receio em se expressar verdadeiramente, optando em revelar atitudes pessoais e com maior foco na exterioridade das suas vivências. Mais tarde, alguns participantes trocarão a exterioridade pela intimidade do seu eu.
Descrição de sentimentos passados;
Com o decorrer do tempo, mesmo com certas contradições e desconfianças existentes, os integrantes gradualmente se abrem à manifestação dos seus próprios sentimentos. Nesta fase é apresentado sentimentos relativos a realidades passadas.
Expressão de sentimentos negativos;
Nesta a fase, a atenção dos participantes vira-se para outros membros, com a tendência no aqui e agora, até mesmo para os facilitadores, alguns indivíduos tendem a revelar sentimentos muitas vezes negativos em relação ao outro.
Expressão e exploração de material com significado pessoal;
Nesta fase há uma tendência dos participantes em confiarem gradualmente no próprio grupo e em considerá-lo como seu. Os indivíduos percebem uma maior liberdade e compreensão do grupo, mesmo ainda que com algumas resistências, conseguem expressar sentimentos mais profundos.
Expressão de sentimentos interpessoais imediatos no grupo;
 Durante o processo, em algum momento, será possível identificar no grupo sentimentos positivos e negativos. Caracterizado por expressões de alguns membros relativamente a outros participantes;
Desenvolvimento da capacidade terapêutica no grupo;
Nesta fase, é fascinante observar que participantes possuem potencial natural e espontâneo, em intervir de forma terapêutica, a dor e o sofrimento dos outros.
Com frequência no decorrer do processo, identificamos a preocupação e dedicação de alguns participantes em apoiar e oferecer certo cuidado aos indivíduos que expressam maior nível de profundidade em relação a seus sentimentos.
Aceitação de si e começo de mudança;
Esta fase é caracterizada, quando o participante consegue num contexto grupal aceitar-se como é e não como os outros gostariam que ele fosse, então começa a verificar-se a mudança e a criarem-se as condições para o seu desenvolvimento pessoal.
O estalar das fachadas;
Nesta fase consequentemente surge a impaciência crescente para as defesas, os participantes não toleram que alguns utilizem uma mascara para falar de si, exigindo que o outro fale de seus sentimentos mais profundos, sem esconder o que verdadeiramente é.
O indivíduo é objeto de reação (feedback) por parte dos outros;
Durante o processo de interação do grupo, os participantes tornam-se por vezes alvo das avaliações dos outros membros. Os sentimentos por outros integrantes podem ser expressos positivamente ou negativamente.
Confrontação;
Pode ocorrer em determinados momentos, confrontos entre dois ou mais participantes. Confrontos que podem ser espontâneos e de resolução imediata, podendo gerar sentimento de desconforto para os que foram atingidos,
Relação de ajuda fora das sessões do grupo;
Esta relação ocorre com frequência no interior do grupo, muitas vezes acontece nos intervalos, ou em outros ambientes. Alguns participantes se sentem suficientemente confortáveis em ajudar o outro, pois conseguiram uma maior aproximação e disponibilização de si.
O encontro básico;
Esta fase refere-se à intensidade e profundidade da relação humana. Pessoas que se encontram num contexto de ligação com maior profundidade. Os sentimentos 
trazem uma mudança significativa no contexto dessa relação, mudança que as podem determinar o desenvolvimento e experiência do grupo. 
Expressão de sentimentos positivos e intimidade;
Após algum tempo, é possível identificar sentimentos positivos entre os participantes do grupo, um sentimento de calor humano e de confiança, permitindo manifestar não só atitudes positivas, como também sentimentos verdadeiros,.
15. Mudanças de comportamento no grupo.
Podem ocorrer muitas mudanças comportamentais durante e depois da formação do grupo, com maior frequência, essas são positivas. É provável também que muitos não estejam preparados para estas mudanças. O contato novamente com pessoas que não participaram do grupo pode ser revelador e até mesmo complexo para alguns, pois o outro não vivenciou a mesma experiência.

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