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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ - CHRISFAPI CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL I BLOCO: I PROFESSOR: FRANCISCO DAS CHAGAS DE M. BRITO UTILIZAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ABRAÃO MENDES MELO VIANA ANTÔNIO ADMIR SÁ DE LIMA JÚNIOR EVERALDO FERNANDES DA SILVA GUSTAVO DE BRITO SOUSA JOÃO EDUARDO DE LIMA RAFAEL PEREIRA CAMPOS SUELEN RIBEIRO SILVA THIAGO DE BRITO SOUSA XIMENES WESLLEY RHANNIEL MOITA CARVALHO PIRIPIRI AGOSTO/2017 2 ABRAÃO MENDES MELO VIANA ANTÔNIO ADMIR SÁ DE LIMA JÚNIOR EVERALDO FERNANDES DA SILVA GUSTAVO DE BRITO SOUSA JOÃO EDUARDO DE LIMA RAFAEL PEREIRA CAMPOS SUELEN RIBEIRO SILVA THIAGO DE BRITO SOUSA XIMENES WESLLEY RHANNIEL MOITA CARVALHO UTILIZAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA Relatório de aula prática sobre a utilização de vidrarias e equipamentos básicos de um laboratório de química apresentado como requisito básico para obtenção da 1ª nota prática na disciplina de Química Geral I do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil, sob orientação do Professor Francisco das Chagas de Melo Brito. PIRIPIRI AGOSTO/2017 3 RESUMO Esta aula prática foi realizada no dia 15 de agosto do corrente ano, ás 20:30h, ministrada pelo Professor Francisco das Chagas de Melo Brito, onde durantes a aula foi apresentado os mais diversos aparelhos e equipamentos, e suas funções e eaplicações em uma Laboratório de Química. Avaliou-se diversos tipos de frascos de medidas quesão utilizados em laboratórios e os respectivos erros que podem ocorrer em cadaum deles. Nos experimentos, são utilizados frascos volumétricos, que possuem medidas mais precisas, e frascos graduados, que tem sua precisão menor e o erroaproximado determinado pela metade da menor divisão da graduação. O principalobjetivo do experimento é ensinar a manusear os equipamentos de laboratórios. Palavras-chaves: Química; Laboratório; Experimentos; Vidrarias. 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05 2 OBJETIVOS............................................................................................................06 3 METODOLOGIA.....................................................................................................07 3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................07 4 RESULTADO E DISCUSÇÃO................................................................................08 5 CONCLUSÃO.........................................................................................................15 REFERÊNCIAS..........................................................................................................16 5 1 INTRODUÇÂO Em laboratórios de pesquisas ou de ensino em Química possui uma grande quantidade de peças que são denominamos de aparelhagem de laboratório. Cada uma destas peças tem um uso específico. Estas aparelhagens de laboratório não fazem parte do nosso dia a dia, mas vários têm formato muito semelhantes instrumentos que não fazem parte do dia a dia. Muitos apresentam formato ou funções semelhante aos equipamentos que possuímos nas cozinhas de nossas residências, enquanto que outros tem formatos e aplicações totalmente e as vezes até não imagináveis para alguém que ainda não estudou um pouco de química (MORAIS, 2016). Um grande recurso que facilita a construção dos conceitos de Química, além da compreensão e correlação entre os diversos conteúdos das ciências, é a experimentação, em que é possível vivenciar e observar na prática esses conhecimentos (FOGAÇA, 2016). A química é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das transformações das substâncias, de sua composição e das relações entre estrutura e reatividade. Os princípios fundamentais em que a química se apoia são baseadas em fatos experimentais, razão pela qual o estudante deve dedicar grande parte de seu esforço de aprendizagem a aperfeiçoar-se em métodos de execução de trabalho experimental, e para isso, é fundamental que possua noções de como utilizar vidrarias e equipamentos em um laboratório de química (AZEVEDO, 2015). Todo experimento químico tem que ser desenvolvido tomando todos os cuidados necessários, por saber que existe certo risco de acidentes associados ao uso de laboratórios, é imprescindível conhecer a função de cada equipamento a ser utilizado e o procedimento para uso correto dos mesmos, os instrumentos utilizados no trabalho de laboratório são feitos dos mais diversos materiais (vidro, cerâmica, metal, entre outros), por isso, além de conhecer suas finalidades, modo de limpeza e armazenamento correto, é preciso considerar suas limitações físicas e químicas (SANTOS, 2017). 6 2 OBJETIVOS Conhecer as vidrarias e equipamentos básicos de um laboratório de Química, bem como aprender a manuseá-los corretamente tornando-os aptos a desenvolverem quaisquer procedimentos experimentais futuros. 7 3 METODOLOGIA 3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foram apresentadas as vidrarias mais comuns num laboratório de Química como Becker, bastão de vidro, balões fundo chato, balões de fundo redondo, condensadores, dessecadores, erlenmeyer, kitasato, funil de separação, funil de büchner, funil simples, tudo de ensaio, vidro de relógio, cadinho, almofariz e pistilo. Logo em seguida foi demonstrado como se deve utilizar as vidrarias de medição de volumes precisos como provetas, balões volumétricos, buretas, pipetas graduadas e pipetas volumétricas. Dando continuidade à aula foi apresentado os materiais que mais são utilizados em um laboratório de Química como espátula, estante para tubos de ensaio, “pêra”, “banana”, bico de bunsem, pinças, tela de amianto, tripé, argola, garras metálicas, suporte universal, estante para tubos de ensaio, pissetas e etc. 8 4 RESULTADO E DISCURÇÃO Durante a aula foi apresentado as seguintes vidrarias e equipamentos mais utilizados em um laborátório de Química: NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 1. PIPETA VOLUMÉTRICA É um tubo longo e estreito, feito em vidro, com uma zona central mais larga, aberto nas duas extremidades, marcado com uma linha horizontal. Permitir a medição e transferência rigorosa de volumes de líquidos. 2. PIPETA GRADUADA É um tubo longo e estreito, feito de vidro, aberto nas duas extremidades, marcado com linhas horizontais que constituem uma escala graduada. Permitir a medição e transferência de (alíquotas) volumes variáveis de líquidos. 3. PROVETA É um utensílio cilíndrico, estreito e alto, feito em vidro, fechado em umas das extremidades. Destinado para medir volumes de líquidos. 4. BALÃO VOLUMÉTRICO É um frasco comformato semelhante a uma pêra, mas com um longo pescoço cilíndrico e um maior fundo plano. É utilizado em laboratórios científicos para preparação de líquidos em volumes muito precisos e exatos, geralmente usado quando o volume é grande para se medir com uma pipeta ou bureta. 9 NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 5. BALÃO DE FUNDO CHATO Tem o mesmo formato de um balão so que com o fundo achatado, pode ser feito de vidro ou âmbar. Para armazenar, preparar, aquecer ou recolher soluções. 6. BALÃO DE FUNDO REDONDO É um recipiente de forma esférica, redondo no fundo, com uma embocadura (gargalo) na sua extremidade superior para enchimento e ligação a outras peças de equipamento laboratorial Serve para armazenar, preparar, aquecer ou recolher soluções. 7. CONDENSADOR São colunas de vidro com tamanho variável entre 10 cm e 1,7 metro, dentro das quais existem tubos em forma reta, espiral ou bolas sequenciais. São utilizados em destilações. 8. BICO DE BUNSEN Aquecedor a gás com chama de temperatura variável, de acordo com a regulagem. Serve para aquecer soluções. 10 NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 9. ERLENMEYER É um frasco de vidro ou plástico que leva o nome do químico alemão, Emil Erlenmeyer. Sua utilização é vasta, podendo ser usado para misturas e soluções, mas a sua utilização mais comum é para a titulação, processo que determina a quantidade de uma determinada substância em uma solução. 10. PISSETA Frascos de plástico com bicos longos e finos. Pode conter solventes, água ou soluções de sabões e é utilizada para efetuar lavagens de outras vidrarias. 11. TUBO DE THIELEN É um tubo de vidro munido de um braço lateral, onde se realiza o aquecimento do líquido contido no tubo. Assim denominado devido ao químico alemão Johannes Thiele. É utilizado principalmente, para determinação de pontos de fusão de substâncias. 12. KITASSATO É um recipiente de forma cónica com duas aberturas: uma no topo e outra mais fina, na extremidade lateral, para que se possa ligar o tubo de vácuo. É usado na filtração a vácuo, ou sob pressão, e é o recipiente de recolha do fluído que se pretende separar da fase sólida por filtração. 11 NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 13. PINÇA METÁLICA Feita em aço inoxidável em formato de tesoura. É um utensílio utilizado para pegar em objetos de pequenas dimensões, em alguns casos objectos quentes. Há vários tipos de pinças usadas em laboratório. 14. BURETA Pode ser de vidro ou de polietileno, ela possui uma torneira embaixo que pode ser aberta para fazer escoar o líquido de forma rápida e gota a gota, de modo que o volume transferido seja exatamente como o desejado. É utilizada em titulações, colocando-se nela o titulante e fazendo o seu gotejamento sobre a solução titulada que se deseja descobrir a concentração e que está adicionada com um indicador ácido-base. 15. ALMOFARIZ Também chamado de gral, pilão, moedor ou morteiro, pode ser de vidro, porcelana e aço inox. É um utensílio que serve para moer pequenas quantidades de produtos 16. PISTILO Pode ser de vidro, porcelana e aço inox. É utilizado junto com o almofariz para triturar produtos. 12 NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 17. FUNIL DE SEPARAÇÃO Recipiente em vidro com uma torneira em uma das extremizades que, ao ser aberta, escoa lentamente o líquido mais denso para um béquer ou erlenmeyer que está posicionado na abertura embaixo. Utilizado na separação de misturas de líquidos imiscíveis. 18. VIDRO DE RELÓGIO Tem formato cônico e é feito de vidro. É usado para pesar pequenas quantidades de substâncias, evaporar soluções e cobrir béqueres ou outros recipientes para não deixar o líquido ou a solução evaporar ou ser contaminada. 19. PINÇA DE HOFFMAN Feita em latão cromado, com braço móvel. É utilizada para impedir ou reduzir a passagem de líquidos ou gases, através de tubos flexíveis. 13 NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 20. FUNIL DE VIDRO SINTERIZADO Feito em vidro com uma placa sinterizada. Permite a filtração de um volume de solução maior. 21. PÊRA DE SUCÇÃO Também conhecida como pipetador de três vias, geralmente feito de borracha Serve para sugar produtos químicos e biológicos 22. PIPETADOR Os pipetadores do tipo roldana possuem uma roda que ao ser deslizada para cima suga o líquido e este vai sendo descartado através de um “botão”. Tem a mesma função da pera. 23. GARRAS E PINÇAS Geralmente feira de ferro contendo algumas partes emborrachadas. Usados para segurar e sustentar vidrarias, como balões e condensadores, entre outros. 24. TRIPÉ DE FERRO Um equipamento feito de ferro com a parte de cima em formato circular e três pés. Usado como apoio para tela de amianto e outros objetos a serem aquecidos. 14 NOME DESCRIÇÃO UTILIZAÇÃO 25. TELA DE AMIANTRO Tela de ferro com um circulo central aplicado amiantro. Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pela chama do bico de Bunsen. 26. TUBO DE ENSAIO Tubos feito em vidro com abertura em apenas um lado. Recipientes de vidro onde ocorrem reações e análises. Também utilizados para coleta de amostras em pequena quantidade. 27. ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO Feita em ferro. É utilizado para apoiar tubos de ensaio. 28. BASTÃO OU BAQUETA É um bastão de vidro maciço. Serve para agitar e facilitar as dissoluções ou manter massas líquidas em constante movimento. 15 6 CONCLUSÃO Conclui-se que é de suma importancia conhecer e manusear adequadamente as principais vidrarias e equipamentos de um laboratório e sua importância para que o estudante tenha um bom desempenho nas futuras atividades práticas que serão realizadas no mesmo, sabendo como se manuseia e para que eles servem, dessa forma obtendo um melhor desempenho em aulas de Química. 16 REFERÊNCIAS 1. AZEVEDO, Silva. Vidrarias e Equipamentos– Laboratório. 2015. Disponível em: < https://quimica.ufg.com.br/documents/-1-vidrarias-e- equipamentos.html>. Acesso em: 24 de agosto de 2017. 2. FOGAÇA, Jennifer. Vidrarias de laboratório – Manual da Química. 2016. Disponível em: <http://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/vidrarias- laboratorio.htm>. Acesso em: 24 de agosto de 2017. 3. MORAIS, K; ANDRADE, B; BALBINO, M; Vidraria. 2016. Disponível em: <http://alipio1.dominiotemporario.com/doc/aula_pratica_1_vidraria.pdf> . Acesso em: 24 de agosto de 2017. 4. SANTOS, V; O; GOMES, R.; ESTEVAM, W.; SANTOS, T. Os matérias básicos utilizados no laboratório de química.Ebah.2017. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/contentt/ABAAABvzAAG/materias-basicos-no- laboratorio-de-quimica>. Acesso em: 24 de agosto de 2017.
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