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Sistema Digestório - UFAM

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SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
Prof. Msc. João Otacilio Libardoni dos Santos 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
Trato Digestivo 
• Função: Transformar os alimentos, absorvê-los e excretar os 
seus resíduos, fornecendo água, eletrólitos e substâncias 
nutrientes; 
• Movimentação do alimento ao longo do trato digestivo; 
• Secreção de sucos digestivos e digestão dos alimentos; 
• Absorção dos produtos da digestão, de água e eletrólitos; 
• Circulação do sangue pelos órgãos gastrintestinais; 
• Controle dessas funções pelo SN e hormonal; 
 Esôfago: simples passagem do alimento; 
Estômago: armazenamento dos alimentos; 
Intestino delgado: para digestão e absorção; 
Trato Digestivo 
• As funções incluem: 
 
1. Motilidade: refere-se ao movimento do alimento pelo sistema 
digestório. 
» Ingestão; 
» Mastigação; 
» Deglutição 
» Peristaltismo 
2. Secreção 
» Secreções exócrinas; 
» Secreções endócrinas; 
3. Digestão: refere-se a decomposição de moléculas alimentares. 
 
4. Absorção: refere a passagem do produtos finais digeridos para a 
corrente sanguínea. 
 
5. Armazenamento: refere-se ao armazenamento temporário de 
moléculas alimentares não digeríveis. 
 
Processos de Absorção e Digestão 
• Absorção 
– As moléculas ingeridas são similares as moléculas 
que formam o tecido humano, o que facilita a sua 
absorção; 
 
Moléculas Grandes (polímeros) Hidrólise Monômeros 
Parede Intestino Delgado Corrente Sanguínea 
Absorção 
Estrutura do Trato Digestivo 
 
• Boca (Cavidade Oral) 
 
• Esôfago 
 
• Estômago 
 
• Intestino Delgado 
 
• Intestino grosso 
Acessórios: Dentes, a língua, as glândulas salivares, o 
fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. 
Estrutura 
3-4 horas para deixar o estômago 
Alimentos Sólidos 
4-6 horas para atingir a válvula ileocecal 
1 a 2 dias para passar por todo sistema 
Estrutura do Sistema Digestivo 
• Boca: responsável pela mastigação; 
 
• Esôfago: conduzir o alimento até o estômago; 
 
• Estômago: armazenamento e mistura dos alimentos; 
 
• Pâncreas: secreção de enzimas para os alimentos; 
 
• Fígado: secreta a Bile (importante na secreção e absorção de 
gorduras); 
 
• Cólon: absorção de água, armazenamento da matéria fecal; 
 
 
 
Estrutura do Sistema Digestivo 
Parede gastrintestinal 
– A parede gastrintestinal tem cinco camadas: 
 
– Serosa (mais externa) responsável pela proteção 
 
– Camada muscular (longitudinal e circular) suas contrações 
movem e misturam os alimentos – provê o principal suprimento 
nervoso do trato GI) 
 
– Submucosa (altamente vascularizada, onde entram as moléculas 
absorvidas pela mucosa – Contêm glândulas e plexos nervosos) 
 
– Mucosa (principal camada secretora e de absorção - mais interna) 
 
 
Trato Digestivo 
• MÚSCULO LISO GASTRINTESTINAL: 
• Camada Muscular Longitudinal; 
• Camada Muscular Circular (ao redor do intestino); 
» Estão eletricamente conectadas entre si por meio de 
junções abertas que permitem o movimento; 
 
• Cada camada representa uma malha ramificada de 
feixes musculares, funcionando como um 
SINCÍCIO; 
 
O potencial de ação se propaga 
pelo músculo em todas direções. 
Estrutura Gastrintestinal 
Atividade Elétrica do Músculo Liso 
• Atividade elétrica contínua e lenta; 
 
• Tipos de ondas: 
 
• Ondas Lentas: garante a atividade rítmica de contração, e 
possuem origem desconhecida; 
• Ondas em ponta: são verdadeiros potenciais de ação, e 
ocorrem devido ao aumento do potencial das ondas lentas 
(cálcio); 
• Distensão do músculo; 
• Estimulação pelos nervos parassimpático; 
 
 
Células Intersticiais de Cajal 
 Possui Sistema Nervoso próprio (100 milhões); 
 
 
 
 
 
• Plexo externo (Plexo mientérico): movimentos gastrintestinais; 
• Plexo Interno (Plexo submucoso): secreção epitelial local e fluxo 
sanguíneo; 
Controle Neural da Função 
Gastrintestinal 
Sistema Nervoso Entérico 
Controla a secreção Controla os movimentos gastrintestinais 
Controle Neural da Função 
Gastrintestinal 
• Nervo Vago 
• As fibras do nervo vago influenciam a motilidade (plexo mientérico) e estão 
localizadas estratégicamente entre as camadas musculares longitudinais e 
circulares ; 
• As fibras que influenciam as secreções ( Plexo submucoso) encontram-se próximas 
da região glandular na mucosa. 
 
– Funciona como sintonizador fino da digestão; 
– Estimula os movimentos peristálticos; 
– Relaxa os esfíncteres digestivos; 
– Promove as secreções gastrointestinais; 
O Sistema Digestório é regulado extrinsecamente pelo sistema nervoso autônomo e 
pelo sistema endócrino e intrinsecamente pelo sistema nervoso entérico. 
Controle Neural da Função 
Gastrintestinal 
• Substâncias neurotransmissoras 
» Acetilcolina: excita a atividade gástrica; 
» Norepinefrina: inibe a atividade gástrica; 
 
 
• Outras agentes excitatórios e inibidores 
Trifosfato de adenosina, serotonina, dopamina, 
colecistocinina, substância P, polipeptideo intestinal 
vasoativo, somatotastina, leu-encefalina, met-encefalina e 
bombesina. 
Controle Autonômico do Trato 
Intestinal 
 
• Inervação Parassimpática 
– Aumentam a atividade de todo o sistema nervoso entérico; 
– Estimulam a motilidade e as secreções do trato GI; 
– O nervo vago é a fonte da atividade parasimpática; 
– Secreta acetilcolina (excita); 
 
 
 
• Inervação Simpática 
– Inibe a atividade do trato gastrointestinal; 
– Pode bloquear totalmente ao movimentação do alimento; 
– Estimulam a contração dos músculos esfincterianos; 
– Secreta norepinefrina (inibe); 
 
 
 
Movimentos Funcionais no Trato 
Intestinal 
• Movimentos Propulsivos (Peristaltismo) 
– Faz com que o alimento se mova para a frente em velocidade 
adequada para digestão e absorção; 
– Distensão do intestino (movimento habitual) devido ao acumulo de 
alimentos, o que estimula o SNE. 
– Reflexo mientérico ou reflexo peristáltico; 
 
• Movimentos de Mistura 
– Mantém o conteúdo intestinal misturado por completo 
(Quimo); 
– Diferentes nas diversas áreas do tubo alimentar; 
– Ocorrem por contrações constritivas locais ou até mesmo por 
contrações peristálticas (progressão bloqueada); 
Mecânica da Digestão 
• Funções da Boca 
• Receber o alimento; 
• transformá-lo em partículas menores ; 
• Iniciar a digestão; 
• Encaminhar o alimento para o estômago; 
• Inicia-se a mastigação, as secreções salivares e a 
deglutição; 
Submandibulares e sublinguais 
Mecânica da Digestão 
• Mastigação 
– Controlada por núcleos situados no tronco cerebral; 
 
– Pode ser provocada pela estimulação de áreas situadas no 
hipotálamo, na amígdala e até mesmo no córtex cerebral , nas 
proximidades das áreas sensitivas para o paladar e olfato. 
 
– Reflexo da Mastigação (inicia-se quando o bolo alimentar toca 
na mucosa) 
1. Presença de bolo alimentar da inicio a inibição dos músculos 
elevadores da mandíbula (mandíbula cai); 
2. A queda causa estiramento dos músculos o que leva a uma 
contração de rebote; 
3. A mandíbula eleva automaticamente , o que comprime o bolo 
alimentar novamente e o processo se repete. 
Mecânica da Digestão 
• Mastigação 
 
 Elevadores 
 
 
 
 Abaixadores 
 
Propulsores 
Retropulsores 
Masseter 
Pterigóide interno 
Temporal 
Propulsores 
Retropulsores 
Pterigóideos externo 
Digástrico I 
Milo-Hióideo 
Gênio-Hióideo 
Mecânica da Digestão 
• Mastigação (Função) 
 
 Aumenta a área da superfície dos alimentos o que permite que 
as enzimas digestivas atuem mais eficazmente; a velocidade de digestão; 
 
 A trituração em partículas muito pequenas evita escoriações do 
tubo gastrintestinal e facilita o lançamento do estomago para o 
intestino delgado e para os demais; 
 
Mecânica da Digestão 
• Secreção Salivar 
• É originada por estímulos na língua e de outras partes 
da boca; 
 
• O sabor ácido é o que mais provoca secreção de saliva; 
 
• Os cheiros influenciam a produção de saliva; 
 
• Irritações estomacal e intestinal também estimulam a 
produção de saliva; 
 
Mecânica da Digestão 
• Deglutição 
 
1. Etapa Voluntária 
 
2. Etapa Faríngea (involuntária) 
 
3. Etapa Esofágica (involuntário) 
 
 
 
Mecânica da Digestão 
• Etapa Voluntária 
 
• Dá inicio ao processo de deglutição; 
 
• O alimento é comprimido e empurrado para trás 
(língua) contra o palato; 
 
• Após esse processo a deglutição não pode ser 
interrompida; 
 
Mecânica da Digestão 
• Etapa Faríngea (involuntária) Ato reflexo 
• Consiste na passagem do alimento através da faringe; 
 
• O bolo alimentar estimula áreas receptoras da deglutição que 
envia um estimulo ao tronco cerebral, e começam uma série de 
contrações musculares; 
 
 
 
 
 1 a 2 segundos 
• Fechamento da traquéia 
• Abertura do esôfago 
• Onda rápida peristáltica que força o bolo alimentar para a 
parte superior do esôfago; 
 
Bulbo e porção inferior da Ponte 
Centro da Deglutição 
Interrompe a respiração 
Mecânica da Digestão 
• Etapa Esofágica (involuntário) 
• Passagem da Faringe para o esôfago; 
 
• Apresenta dois tipos de movimentos peristálticos 
• Peristaltismo Primário (Continuação Faringe); 
• Peristaltismo Secundário; 
 
 
• SN Mientérico do Esôfago; 
 
• Relaxamento receptivo do estômago; 
• Neurônios inibitórios mientéricos; 
 
Consiste na formação de um anel constritor 
que impulsiona o alimento para a frente. 
Esfíncter Esofágico Inferior: músculo 
responsável por controlar a regurgitação 
(vômito) 
Azia 
Mecânica da Digestão 
• Estômago 
• Armazenamento de grandes quantidades de alimento até 
que possam ser processadas no Duodeno; 
• Mistura desse alimento com a secreções gástricas (Quimo); 
 
 
• Iniciar a digestão de proteínas; 
• Fundo, Corpo e Antro; 
• Reflexo vago-vagal (reduz o tônus); 
• Aumenta 1,5 vezes; 
• Ocorre apenas a absorção de água, sais, álcool e algumas 
vitaminas; 
• Matar bactérias (devido a sua grande acidez); 
 
 
Mistura semi-liquida de alimento com as secreções 
gástriacas 
Mecânica da Digestão 
• Estômago 
• Dividido em Fundo, Corpo e Antro; 
• Possui uma válvula superior chamada Cárdia, e uma 
válvula inferior chamada Piloro; 
» Cárdia: quando fechada impede o refluxo do conteúdo 
gástrico para o esôfago e quando aberta a passagem 
para o estômago; 
» Piloro: quando fechada impede o refluxo do conteúdo 
gástrico para o estômago e quando aberta a passagem 
para o duodeno; 
 
 Bomba Pilórica: Bombeia o conteúdo do estômago gradativamente para o duodeno. 
Mecânica da Digestão 
• Estômago 
• Glândulas Gástricas: sucos digestivos; 
• Ondas constritoras (misturam as secreções com o 
alimento); 
• O grau de fluidez do quimo depende da quantidade de 
alimentos e de secreções gástricas; 
 
Contrações de Fome 
• Ondas peristálticas praticamente desaparecem em 
função do estômago estar muito tempo vazio. 
• É um importante meio pelo qual o trato digestivo 
intensifica o desejo de se alimentar. 
Mecânica da Digestão 
• Esvaziamento do Estômago 
– As partículas só serão liberadas após serem misturados ao 
quimo e atinjam consistência quase liquida. 
 
– O esvaziamento do estômago não é influenciado pelo volume 
de alimento, e sim pelo estiramento de parede do estômago, 
o que produz reflexos mientéricos vagais e locais, o que excita 
a atividade da bomba pilórica. (liberação de acetilcolina) 
 
– Gastrina (Carne) influência a atividade da bomba pilórica; 
 
– Sinais de Feedback provenientes do duodeno 
Muito ácido, devido a proteínas e 
gorduras má processadas. 
Muito quimo 
Estrutura 
Mecânica da Digestão 
• Intestino Delgado 
• Formado pelo duodeno, jejuno e íleo; 
 
• É o segmento mais extenso do sistema 
gastrointestinal (5 metros); 
 
• Duodeno e o Jejuno, tem como principal função a 
digestão e absorção dos alimentos (carboidratos, 
lipidios, aminoácidos, cálcio e ferro); 
 
• Controlado pelo plexo nervoso mientérico e plexo 
submucoso, mas também recebe inervação do SNS 
(noradrenalina- Inibe) e SNP (Acetilcolina-Estimula) 
Mecânica da Digestão 
• Intestino Delgado 
 
• Contrações Propulsivas 
 
– É onde ocorrem os principais movimentos peristálticos; 
 
– Responsável por conduzir o (lento) do piloro até a válvula 
Íleocecal; 
 
– Podem provocar uma descarga peristáltica, devido a irritação 
intensa da mucosa intestinal (Diarréia); 
 
 
Mecânica da Digestão 
Intestino Delgado 
• Contrações de mistura 
– A presença de quimo no intestino delgado provoca o 
aparecimento de um tipo de contração chamado de 
segmentação ou movimentos segmentares. “salsichas” 
 
– Essas contrações promovem a mistura das partículas do 
alimentos sólidos com as secreções do intestino delgado; 
 
Mecânica da Digestão 
• Válvula Ileocecal 
• Evita o refluxo do conteúdo fecal do conteúdo fecal do 
cólon para o intestino delgado; 
 
Apendicite: descoberto em estágios finais de inflamação. 
Mecânica da Digestão 
• Intestino Grosso (Cólon, Reto e Canal Anal) 
 
1. Apresenta pouca ou nenhuma função digestiva; 
 
2. É responsável pela absorção de água, eletrólitos e vitaminas 
(Complexo B, K e ácido fólico) do quimo; 
 
3. Armazenamento de matéria fecal 
 
1. primeira metade está relacionado a reabsorção; 
2. Segunda metade com o armazenamento. 
 
* Os movimentos no cólon são muito lentos. 
Mecânica da Digestão 
• Produzem ácidos 
graxos que serão 
utilizados para a 
produção de energia 
pelas células do colo, 
e auxiliam na 
absorção de sódio, 
bicarbonato, cálcio, 
magnésio e ferro no 
intestino delgado; 
Intestino Grosso (Cólon, Reto e Canal Anal) 
Diarréia 
• Excreção excessiva de liquido nas fezes. 
 
• Cólera: desidratação grave conseqüente da 
enterotoxina; Estimula o transporte ativo do NaCl 
para o interior, e conseqüentemente movimento 
osmótico; 
 
• Intolerância a Lactose: aumento da presença de 
lactose não digerida o que acarreta aumento da 
osmolaridade. 
 
Mecânica da Digestão 
• MOVIMENTOS DE MISTURA 
– São semelhantes aos movimentos de segmentação no 
intestino delgado, mas muito mais lento. 
 
• MOVIMENTOS PROPULSIVOS (movimentos de massa) 
– Não ocorrem movimentos peristálticos no cólon, somente 
quando este se encontra cheio dai ocorre os movimentos 
de massa com intervalos de 2 a 4 minutos. 
– Os movimentos de massa persistem por 10 a 30 minutos, 
caso não haja defecação e retorna 12 a 24 horas depois; 
 
Mecânica da Digestão 
• Defecação 
• Controlada pelos reflexos intrínsecos, quando as fezes 
distende as paredes do reto, o parassimpático que 
intensifica as ondas peristálticas. 
 
• Normalmente o reto não contém fezes; 
 
• Movimento de massa passa fezes para o reto, o que causa a 
vontade de defecar. 
 
• A defecação pode ser iniciada por um a inspiração profunda, 
movendo o diafragma para baixo e contraindo os músculos 
abdominais. 
Secreções Gastrintestinais 
• Substâncias químicas produzidas pelas glândulas ao 
longo do organismo; 
 
• São misturadas aos alimentos para realizar a 
digestão; 
 
• São dedois tipos: 
• Muco: protege as paredes do tubo digestivo; 
• Enzimas: decompõe as grandes moléculas dos 
alimentos em substâncias mais simples. 
Secreções Gastrintestinais 
Muco (Proteção da Mucosa) 
 
• Secretado em todos os setores do sistema digestório; 
 
• Contém grandes quantidades de muco proteínas, que são 
resistentes a praticamente todas secreções digestivas; 
 
• Lubrifica a passagem do alimento ao longo da mucosa, 
evitando lesões; 
 
• É Anfotérico, ou seja, capaz de neutralizar tanto ácidos 
quanto bases; 
 
Secreções Gastrintestinais 
Secreção Salivar 
• Realizada pelas glândulas parótidas, submaxilares e 
sublinguais; 
• É formada por metade muco (lubrificação) e metade 
por solução da enzima ptialina (digestão de substâncias 
amiláceas); 
• A saliva pode digerir mais de 50% da molécula dos 
aminoácidos (estômago), mas normalmente na boca 
devido ao tempo de contato, digere de 10 a 15%. 
 
Curiosidade 
Secreções Gastrintestinais 
Fases da Secreção Salivar 
 
• Fase Psíquica: faz com que a boca fique pronta para 
receber o alimento; 
 
• Fase Gustativa: fornece a saliva que é misturada com o 
alimento durante a mastigação; 
 
• Fase Gastrintestinal: prolonga a secreção da saliva até 
depois do alimento já estar armazenado no estômago; 
Secreções Esofágicas 
• Só secreta muco, o que protege sua mucosa de 
escoriação pelo alimento; 
Secreções Gastrintestinais 
7 segundos para passar pelo esôfago 
Secreções Gástricas 
Estômago 
• Toda a superfície da mucosa é 
coberta por glândulas gástricas; 
 
• As células gástricas também 
secretam uma grande 
quantidade de muco; 
 
• Na ausência de muco, podem 
ser produzidos em poucas horas 
buracos na parede do estômago, 
que são as Úlceras Gástricas; 
Secreções Gástricas 
Substâncias Digestivas 
 
• Pepsinogênio 
 
• Acido Clorídrico - HCl (ativa o pepsinogênio para 
formar a Pepsina, que vai ativar as Peptidases, que são 
enzimas que inicia a digestão das proteínas); 
 
• Renina (digestão da caseína, uma das proteínas do 
leite); 
Regulação da Secreção Gástrica 
 
Mecanismos Neurogênicos 
• Presença do alimento no estômago; 
 
 
Mecanismos da Gastrina 
• Regulada por um hormônio chamado Gastrina; 
 
• A gastrina é um hormônio secretado devido a presença de 
alimentos tipo carnes na região antral do estômago; 
 
• Esse hormônio, por via sanguínea atinge as glândulas 
gástricas, o que faz com que seja secretado suco gástrico 
fortemente ácido. 
Secreções Gástricas 
• Fases da Secreção Gástrica 
 
• Fase Cefálica: estimula a produção do suco gástrico apenas 
por se estar pensando em alimentos apetitosos ou sentindo 
um cheiro agradável do alimento. 
 
• Fase Gástrica: a secreção é estimulada pela presença do 
alimento no estômago. 
 
• Fase Intestinal: mesmo após o alimento ter deixado o 
estômago, a secreção gástrica continua ocorrendo por várias 
horas (10% secreção total). 
Secreções Pancreáticas 
• O pâncreas é uma grane glândula situada imediatamente 
abaixo do estômago; 
 
• Secreta cerca de 1,2 litros de secreções por dia, na parte 
superior do intestino (poucos centímetros baixo do piloro); 
 
• As secreções contêm grandes quantidades de: 
• Amilase: Digestão de carboidratos; 
• Tripsina e de Quimotripsina: Digestão das proteínas; 
• Lípase Pancreática: Digestão das gorduras; 
• Bicarbonato de Sódio: que reage com o ácido clorídrico (que vem do 
estômago) formando o cloreto de sódio (sal neutro) e o ácido carbônico 
(vai ser liberado pelos pulmões), neutralizando assim a acidez do quimo. 
 
 
Regulação da Secreção Pancreática 
• Mecanismo da Secretina (liberada pela mucosa intestinal) 
 
• Impede o excesso de ácido nas partes superiores do 
intestino delgado (quimo altamente ácido faz liberar quantidades 
grandes de secretina que vai para o sangue e estimula o pâncreas a 
produzir bicarbonato); 
 
• Neutralização Insuficiente (se o quimo persistir ácido , com 
grandes quantidades de pepsina, existe alta probabilidade de lesar a 
parede duodenal, provocando a úlcera duodenal) 
4 vezes mais freqüente que a 
ulcera gástrica; 
Regulação da Secreção Pancreática 
• Mecanismo da Colecistocinina (liberada pela mucosa intestinal) 
 
• Hormônio liberado ao mesmo tempo que a secretina pela 
mucosa intestinal, em sua maior parte, em resposta a 
presença de gorduras, e em menor grau em resposta ao 
teor das proteínas e dos carboidratos; 
 
• Atinge o pâncreas pela circulação sanguínea, mas 
diferente da secretina, faz com que as células 
pancreáticas liberem grandes quantidades de enzimas 
digestivas. 
 
 
Regulação da Secreção Pancreática 
• Regulação Vagal do Pâncreas 
 
• É um efeito secundário dos reflexos vagais para o 
estômago; 
 
• Permite a formação preliminar das enzimas 
pancreáticas, mesma antes que o alimento chegue ao 
duodeno; 
 
• Muito menos importante do que as secreções 
hormonais; 
Secreção Hepática 
• O Fígado secreta a Bile, que contém grande quantidade de sais 
biliares, quantidade moderada de colesterol e pequena quantidade 
de um pigmento verde (bilirrubina). 
 
• A única substância importante na digestão são os sais biliares, 
portanto, eles não são enzimas, digestivas, mas atuam como 
potente detergente; 
 
• Diminuem a tensão superficial entre as interfaces água-gordura, 
facilitando os movimentos de mistura e a ação das lípases; 
 
• A quantidade diária de bile secretada é em média 800 ml; 
Regulação da Secreção Biliar 
• Ocorre continuamente sem aumentar ou diminuir em 
presença do alimento no tubo digestivo; 
 
• A secretina é o único hormônio que tem demonstrado 
influenciá-la (80% em sua maior parte água e bicarbonato) 
 
 
Armazenamento da Bile 
• Esvaziamento da vesicula biliar (Mecanismo da 
Colecistocinina) 
 A colecistocinina atinge o 
fígado pela circulação 
sanguínea, fazendo com 
que ocorra a contração da 
parede muscular dessa 
vesícula, ao mesmo tempo 
que provoca um certo grau 
de relaxamento do 
esfíncter de Oddi. 
Secreção do Intestino Delgado 
• A mucosa do intestino delgado secreta as enzimas sucrase, maltase 
e lactase para a digestão final dos carboidratos; 
 
• Secreta peptidases para digestão das proteínas e pequenas 
quantidades de lipases; 
 
• Secreção de água e de eletrólitos para o lúmen (importante na 
absorção) 2 litro dia; 
 
• Também secreta muco, mas principalmente na região inicial do 
duodeno; 
 
• Regulada, principalmente, por reflexos neurais locais (distensão do 
tubo digestivo) 
Secreção do Intestino Delgado 
Quantidade de secreção (diárias) 
 
• Intestino Delgado: cerca de 2 litros; 
• Saliva: 1,2 litros; 
• Suco Gástrico: 2 litros; 
• Suco Pancreático: 1,2 litros; 
• Bile: 0,8 litros; 
Secreção do Intestino Grosso 
• Secreta apenas muco, para 
lubrificar a passagem das fezes 
desde a válvula ileocecal ate o 
ânus; (não participa da digestão) 
 
• Proteger o intestino da digestão 
de enzimas digestivas oriundas 
do intestino delgado; 
 
• O fluxo rápido das enzimas 
digestivas para o cólon distal tem 
grande probabilidade de 
provocar irritação, causando a 
Diarréia Grave (colite 
ulcerativa).

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