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SISTEMA DIGESTÓRIO Prof. Msc. João Otacilio Libardoni dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Trato Digestivo • Função: Transformar os alimentos, absorvê-los e excretar os seus resíduos, fornecendo água, eletrólitos e substâncias nutrientes; • Movimentação do alimento ao longo do trato digestivo; • Secreção de sucos digestivos e digestão dos alimentos; • Absorção dos produtos da digestão, de água e eletrólitos; • Circulação do sangue pelos órgãos gastrintestinais; • Controle dessas funções pelo SN e hormonal; Esôfago: simples passagem do alimento; Estômago: armazenamento dos alimentos; Intestino delgado: para digestão e absorção; Trato Digestivo • As funções incluem: 1. Motilidade: refere-se ao movimento do alimento pelo sistema digestório. » Ingestão; » Mastigação; » Deglutição » Peristaltismo 2. Secreção » Secreções exócrinas; » Secreções endócrinas; 3. Digestão: refere-se a decomposição de moléculas alimentares. 4. Absorção: refere a passagem do produtos finais digeridos para a corrente sanguínea. 5. Armazenamento: refere-se ao armazenamento temporário de moléculas alimentares não digeríveis. Processos de Absorção e Digestão • Absorção – As moléculas ingeridas são similares as moléculas que formam o tecido humano, o que facilita a sua absorção; Moléculas Grandes (polímeros) Hidrólise Monômeros Parede Intestino Delgado Corrente Sanguínea Absorção Estrutura do Trato Digestivo • Boca (Cavidade Oral) • Esôfago • Estômago • Intestino Delgado • Intestino grosso Acessórios: Dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Estrutura 3-4 horas para deixar o estômago Alimentos Sólidos 4-6 horas para atingir a válvula ileocecal 1 a 2 dias para passar por todo sistema Estrutura do Sistema Digestivo • Boca: responsável pela mastigação; • Esôfago: conduzir o alimento até o estômago; • Estômago: armazenamento e mistura dos alimentos; • Pâncreas: secreção de enzimas para os alimentos; • Fígado: secreta a Bile (importante na secreção e absorção de gorduras); • Cólon: absorção de água, armazenamento da matéria fecal; Estrutura do Sistema Digestivo Parede gastrintestinal – A parede gastrintestinal tem cinco camadas: – Serosa (mais externa) responsável pela proteção – Camada muscular (longitudinal e circular) suas contrações movem e misturam os alimentos – provê o principal suprimento nervoso do trato GI) – Submucosa (altamente vascularizada, onde entram as moléculas absorvidas pela mucosa – Contêm glândulas e plexos nervosos) – Mucosa (principal camada secretora e de absorção - mais interna) Trato Digestivo • MÚSCULO LISO GASTRINTESTINAL: • Camada Muscular Longitudinal; • Camada Muscular Circular (ao redor do intestino); » Estão eletricamente conectadas entre si por meio de junções abertas que permitem o movimento; • Cada camada representa uma malha ramificada de feixes musculares, funcionando como um SINCÍCIO; O potencial de ação se propaga pelo músculo em todas direções. Estrutura Gastrintestinal Atividade Elétrica do Músculo Liso • Atividade elétrica contínua e lenta; • Tipos de ondas: • Ondas Lentas: garante a atividade rítmica de contração, e possuem origem desconhecida; • Ondas em ponta: são verdadeiros potenciais de ação, e ocorrem devido ao aumento do potencial das ondas lentas (cálcio); • Distensão do músculo; • Estimulação pelos nervos parassimpático; Células Intersticiais de Cajal Possui Sistema Nervoso próprio (100 milhões); • Plexo externo (Plexo mientérico): movimentos gastrintestinais; • Plexo Interno (Plexo submucoso): secreção epitelial local e fluxo sanguíneo; Controle Neural da Função Gastrintestinal Sistema Nervoso Entérico Controla a secreção Controla os movimentos gastrintestinais Controle Neural da Função Gastrintestinal • Nervo Vago • As fibras do nervo vago influenciam a motilidade (plexo mientérico) e estão localizadas estratégicamente entre as camadas musculares longitudinais e circulares ; • As fibras que influenciam as secreções ( Plexo submucoso) encontram-se próximas da região glandular na mucosa. – Funciona como sintonizador fino da digestão; – Estimula os movimentos peristálticos; – Relaxa os esfíncteres digestivos; – Promove as secreções gastrointestinais; O Sistema Digestório é regulado extrinsecamente pelo sistema nervoso autônomo e pelo sistema endócrino e intrinsecamente pelo sistema nervoso entérico. Controle Neural da Função Gastrintestinal • Substâncias neurotransmissoras » Acetilcolina: excita a atividade gástrica; » Norepinefrina: inibe a atividade gástrica; • Outras agentes excitatórios e inibidores Trifosfato de adenosina, serotonina, dopamina, colecistocinina, substância P, polipeptideo intestinal vasoativo, somatotastina, leu-encefalina, met-encefalina e bombesina. Controle Autonômico do Trato Intestinal • Inervação Parassimpática – Aumentam a atividade de todo o sistema nervoso entérico; – Estimulam a motilidade e as secreções do trato GI; – O nervo vago é a fonte da atividade parasimpática; – Secreta acetilcolina (excita); • Inervação Simpática – Inibe a atividade do trato gastrointestinal; – Pode bloquear totalmente ao movimentação do alimento; – Estimulam a contração dos músculos esfincterianos; – Secreta norepinefrina (inibe); Movimentos Funcionais no Trato Intestinal • Movimentos Propulsivos (Peristaltismo) – Faz com que o alimento se mova para a frente em velocidade adequada para digestão e absorção; – Distensão do intestino (movimento habitual) devido ao acumulo de alimentos, o que estimula o SNE. – Reflexo mientérico ou reflexo peristáltico; • Movimentos de Mistura – Mantém o conteúdo intestinal misturado por completo (Quimo); – Diferentes nas diversas áreas do tubo alimentar; – Ocorrem por contrações constritivas locais ou até mesmo por contrações peristálticas (progressão bloqueada); Mecânica da Digestão • Funções da Boca • Receber o alimento; • transformá-lo em partículas menores ; • Iniciar a digestão; • Encaminhar o alimento para o estômago; • Inicia-se a mastigação, as secreções salivares e a deglutição; Submandibulares e sublinguais Mecânica da Digestão • Mastigação – Controlada por núcleos situados no tronco cerebral; – Pode ser provocada pela estimulação de áreas situadas no hipotálamo, na amígdala e até mesmo no córtex cerebral , nas proximidades das áreas sensitivas para o paladar e olfato. – Reflexo da Mastigação (inicia-se quando o bolo alimentar toca na mucosa) 1. Presença de bolo alimentar da inicio a inibição dos músculos elevadores da mandíbula (mandíbula cai); 2. A queda causa estiramento dos músculos o que leva a uma contração de rebote; 3. A mandíbula eleva automaticamente , o que comprime o bolo alimentar novamente e o processo se repete. Mecânica da Digestão • Mastigação Elevadores Abaixadores Propulsores Retropulsores Masseter Pterigóide interno Temporal Propulsores Retropulsores Pterigóideos externo Digástrico I Milo-Hióideo Gênio-Hióideo Mecânica da Digestão • Mastigação (Função) Aumenta a área da superfície dos alimentos o que permite que as enzimas digestivas atuem mais eficazmente; a velocidade de digestão; A trituração em partículas muito pequenas evita escoriações do tubo gastrintestinal e facilita o lançamento do estomago para o intestino delgado e para os demais; Mecânica da Digestão • Secreção Salivar • É originada por estímulos na língua e de outras partes da boca; • O sabor ácido é o que mais provoca secreção de saliva; • Os cheiros influenciam a produção de saliva; • Irritações estomacal e intestinal também estimulam a produção de saliva; Mecânica da Digestão • Deglutição 1. Etapa Voluntária 2. Etapa Faríngea (involuntária) 3. Etapa Esofágica (involuntário) Mecânica da Digestão • Etapa Voluntária • Dá inicio ao processo de deglutição; • O alimento é comprimido e empurrado para trás (língua) contra o palato; • Após esse processo a deglutição não pode ser interrompida; Mecânica da Digestão • Etapa Faríngea (involuntária) Ato reflexo • Consiste na passagem do alimento através da faringe; • O bolo alimentar estimula áreas receptoras da deglutição que envia um estimulo ao tronco cerebral, e começam uma série de contrações musculares; 1 a 2 segundos • Fechamento da traquéia • Abertura do esôfago • Onda rápida peristáltica que força o bolo alimentar para a parte superior do esôfago; Bulbo e porção inferior da Ponte Centro da Deglutição Interrompe a respiração Mecânica da Digestão • Etapa Esofágica (involuntário) • Passagem da Faringe para o esôfago; • Apresenta dois tipos de movimentos peristálticos • Peristaltismo Primário (Continuação Faringe); • Peristaltismo Secundário; • SN Mientérico do Esôfago; • Relaxamento receptivo do estômago; • Neurônios inibitórios mientéricos; Consiste na formação de um anel constritor que impulsiona o alimento para a frente. Esfíncter Esofágico Inferior: músculo responsável por controlar a regurgitação (vômito) Azia Mecânica da Digestão • Estômago • Armazenamento de grandes quantidades de alimento até que possam ser processadas no Duodeno; • Mistura desse alimento com a secreções gástricas (Quimo); • Iniciar a digestão de proteínas; • Fundo, Corpo e Antro; • Reflexo vago-vagal (reduz o tônus); • Aumenta 1,5 vezes; • Ocorre apenas a absorção de água, sais, álcool e algumas vitaminas; • Matar bactérias (devido a sua grande acidez); Mistura semi-liquida de alimento com as secreções gástriacas Mecânica da Digestão • Estômago • Dividido em Fundo, Corpo e Antro; • Possui uma válvula superior chamada Cárdia, e uma válvula inferior chamada Piloro; » Cárdia: quando fechada impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago e quando aberta a passagem para o estômago; » Piloro: quando fechada impede o refluxo do conteúdo gástrico para o estômago e quando aberta a passagem para o duodeno; Bomba Pilórica: Bombeia o conteúdo do estômago gradativamente para o duodeno. Mecânica da Digestão • Estômago • Glândulas Gástricas: sucos digestivos; • Ondas constritoras (misturam as secreções com o alimento); • O grau de fluidez do quimo depende da quantidade de alimentos e de secreções gástricas; Contrações de Fome • Ondas peristálticas praticamente desaparecem em função do estômago estar muito tempo vazio. • É um importante meio pelo qual o trato digestivo intensifica o desejo de se alimentar. Mecânica da Digestão • Esvaziamento do Estômago – As partículas só serão liberadas após serem misturados ao quimo e atinjam consistência quase liquida. – O esvaziamento do estômago não é influenciado pelo volume de alimento, e sim pelo estiramento de parede do estômago, o que produz reflexos mientéricos vagais e locais, o que excita a atividade da bomba pilórica. (liberação de acetilcolina) – Gastrina (Carne) influência a atividade da bomba pilórica; – Sinais de Feedback provenientes do duodeno Muito ácido, devido a proteínas e gorduras má processadas. Muito quimo Estrutura Mecânica da Digestão • Intestino Delgado • Formado pelo duodeno, jejuno e íleo; • É o segmento mais extenso do sistema gastrointestinal (5 metros); • Duodeno e o Jejuno, tem como principal função a digestão e absorção dos alimentos (carboidratos, lipidios, aminoácidos, cálcio e ferro); • Controlado pelo plexo nervoso mientérico e plexo submucoso, mas também recebe inervação do SNS (noradrenalina- Inibe) e SNP (Acetilcolina-Estimula) Mecânica da Digestão • Intestino Delgado • Contrações Propulsivas – É onde ocorrem os principais movimentos peristálticos; – Responsável por conduzir o (lento) do piloro até a válvula Íleocecal; – Podem provocar uma descarga peristáltica, devido a irritação intensa da mucosa intestinal (Diarréia); Mecânica da Digestão Intestino Delgado • Contrações de mistura – A presença de quimo no intestino delgado provoca o aparecimento de um tipo de contração chamado de segmentação ou movimentos segmentares. “salsichas” – Essas contrações promovem a mistura das partículas do alimentos sólidos com as secreções do intestino delgado; Mecânica da Digestão • Válvula Ileocecal • Evita o refluxo do conteúdo fecal do conteúdo fecal do cólon para o intestino delgado; Apendicite: descoberto em estágios finais de inflamação. Mecânica da Digestão • Intestino Grosso (Cólon, Reto e Canal Anal) 1. Apresenta pouca ou nenhuma função digestiva; 2. É responsável pela absorção de água, eletrólitos e vitaminas (Complexo B, K e ácido fólico) do quimo; 3. Armazenamento de matéria fecal 1. primeira metade está relacionado a reabsorção; 2. Segunda metade com o armazenamento. * Os movimentos no cólon são muito lentos. Mecânica da Digestão • Produzem ácidos graxos que serão utilizados para a produção de energia pelas células do colo, e auxiliam na absorção de sódio, bicarbonato, cálcio, magnésio e ferro no intestino delgado; Intestino Grosso (Cólon, Reto e Canal Anal) Diarréia • Excreção excessiva de liquido nas fezes. • Cólera: desidratação grave conseqüente da enterotoxina; Estimula o transporte ativo do NaCl para o interior, e conseqüentemente movimento osmótico; • Intolerância a Lactose: aumento da presença de lactose não digerida o que acarreta aumento da osmolaridade. Mecânica da Digestão • MOVIMENTOS DE MISTURA – São semelhantes aos movimentos de segmentação no intestino delgado, mas muito mais lento. • MOVIMENTOS PROPULSIVOS (movimentos de massa) – Não ocorrem movimentos peristálticos no cólon, somente quando este se encontra cheio dai ocorre os movimentos de massa com intervalos de 2 a 4 minutos. – Os movimentos de massa persistem por 10 a 30 minutos, caso não haja defecação e retorna 12 a 24 horas depois; Mecânica da Digestão • Defecação • Controlada pelos reflexos intrínsecos, quando as fezes distende as paredes do reto, o parassimpático que intensifica as ondas peristálticas. • Normalmente o reto não contém fezes; • Movimento de massa passa fezes para o reto, o que causa a vontade de defecar. • A defecação pode ser iniciada por um a inspiração profunda, movendo o diafragma para baixo e contraindo os músculos abdominais. Secreções Gastrintestinais • Substâncias químicas produzidas pelas glândulas ao longo do organismo; • São misturadas aos alimentos para realizar a digestão; • São dedois tipos: • Muco: protege as paredes do tubo digestivo; • Enzimas: decompõe as grandes moléculas dos alimentos em substâncias mais simples. Secreções Gastrintestinais Muco (Proteção da Mucosa) • Secretado em todos os setores do sistema digestório; • Contém grandes quantidades de muco proteínas, que são resistentes a praticamente todas secreções digestivas; • Lubrifica a passagem do alimento ao longo da mucosa, evitando lesões; • É Anfotérico, ou seja, capaz de neutralizar tanto ácidos quanto bases; Secreções Gastrintestinais Secreção Salivar • Realizada pelas glândulas parótidas, submaxilares e sublinguais; • É formada por metade muco (lubrificação) e metade por solução da enzima ptialina (digestão de substâncias amiláceas); • A saliva pode digerir mais de 50% da molécula dos aminoácidos (estômago), mas normalmente na boca devido ao tempo de contato, digere de 10 a 15%. Curiosidade Secreções Gastrintestinais Fases da Secreção Salivar • Fase Psíquica: faz com que a boca fique pronta para receber o alimento; • Fase Gustativa: fornece a saliva que é misturada com o alimento durante a mastigação; • Fase Gastrintestinal: prolonga a secreção da saliva até depois do alimento já estar armazenado no estômago; Secreções Esofágicas • Só secreta muco, o que protege sua mucosa de escoriação pelo alimento; Secreções Gastrintestinais 7 segundos para passar pelo esôfago Secreções Gástricas Estômago • Toda a superfície da mucosa é coberta por glândulas gástricas; • As células gástricas também secretam uma grande quantidade de muco; • Na ausência de muco, podem ser produzidos em poucas horas buracos na parede do estômago, que são as Úlceras Gástricas; Secreções Gástricas Substâncias Digestivas • Pepsinogênio • Acido Clorídrico - HCl (ativa o pepsinogênio para formar a Pepsina, que vai ativar as Peptidases, que são enzimas que inicia a digestão das proteínas); • Renina (digestão da caseína, uma das proteínas do leite); Regulação da Secreção Gástrica Mecanismos Neurogênicos • Presença do alimento no estômago; Mecanismos da Gastrina • Regulada por um hormônio chamado Gastrina; • A gastrina é um hormônio secretado devido a presença de alimentos tipo carnes na região antral do estômago; • Esse hormônio, por via sanguínea atinge as glândulas gástricas, o que faz com que seja secretado suco gástrico fortemente ácido. Secreções Gástricas • Fases da Secreção Gástrica • Fase Cefálica: estimula a produção do suco gástrico apenas por se estar pensando em alimentos apetitosos ou sentindo um cheiro agradável do alimento. • Fase Gástrica: a secreção é estimulada pela presença do alimento no estômago. • Fase Intestinal: mesmo após o alimento ter deixado o estômago, a secreção gástrica continua ocorrendo por várias horas (10% secreção total). Secreções Pancreáticas • O pâncreas é uma grane glândula situada imediatamente abaixo do estômago; • Secreta cerca de 1,2 litros de secreções por dia, na parte superior do intestino (poucos centímetros baixo do piloro); • As secreções contêm grandes quantidades de: • Amilase: Digestão de carboidratos; • Tripsina e de Quimotripsina: Digestão das proteínas; • Lípase Pancreática: Digestão das gorduras; • Bicarbonato de Sódio: que reage com o ácido clorídrico (que vem do estômago) formando o cloreto de sódio (sal neutro) e o ácido carbônico (vai ser liberado pelos pulmões), neutralizando assim a acidez do quimo. Regulação da Secreção Pancreática • Mecanismo da Secretina (liberada pela mucosa intestinal) • Impede o excesso de ácido nas partes superiores do intestino delgado (quimo altamente ácido faz liberar quantidades grandes de secretina que vai para o sangue e estimula o pâncreas a produzir bicarbonato); • Neutralização Insuficiente (se o quimo persistir ácido , com grandes quantidades de pepsina, existe alta probabilidade de lesar a parede duodenal, provocando a úlcera duodenal) 4 vezes mais freqüente que a ulcera gástrica; Regulação da Secreção Pancreática • Mecanismo da Colecistocinina (liberada pela mucosa intestinal) • Hormônio liberado ao mesmo tempo que a secretina pela mucosa intestinal, em sua maior parte, em resposta a presença de gorduras, e em menor grau em resposta ao teor das proteínas e dos carboidratos; • Atinge o pâncreas pela circulação sanguínea, mas diferente da secretina, faz com que as células pancreáticas liberem grandes quantidades de enzimas digestivas. Regulação da Secreção Pancreática • Regulação Vagal do Pâncreas • É um efeito secundário dos reflexos vagais para o estômago; • Permite a formação preliminar das enzimas pancreáticas, mesma antes que o alimento chegue ao duodeno; • Muito menos importante do que as secreções hormonais; Secreção Hepática • O Fígado secreta a Bile, que contém grande quantidade de sais biliares, quantidade moderada de colesterol e pequena quantidade de um pigmento verde (bilirrubina). • A única substância importante na digestão são os sais biliares, portanto, eles não são enzimas, digestivas, mas atuam como potente detergente; • Diminuem a tensão superficial entre as interfaces água-gordura, facilitando os movimentos de mistura e a ação das lípases; • A quantidade diária de bile secretada é em média 800 ml; Regulação da Secreção Biliar • Ocorre continuamente sem aumentar ou diminuir em presença do alimento no tubo digestivo; • A secretina é o único hormônio que tem demonstrado influenciá-la (80% em sua maior parte água e bicarbonato) Armazenamento da Bile • Esvaziamento da vesicula biliar (Mecanismo da Colecistocinina) A colecistocinina atinge o fígado pela circulação sanguínea, fazendo com que ocorra a contração da parede muscular dessa vesícula, ao mesmo tempo que provoca um certo grau de relaxamento do esfíncter de Oddi. Secreção do Intestino Delgado • A mucosa do intestino delgado secreta as enzimas sucrase, maltase e lactase para a digestão final dos carboidratos; • Secreta peptidases para digestão das proteínas e pequenas quantidades de lipases; • Secreção de água e de eletrólitos para o lúmen (importante na absorção) 2 litro dia; • Também secreta muco, mas principalmente na região inicial do duodeno; • Regulada, principalmente, por reflexos neurais locais (distensão do tubo digestivo) Secreção do Intestino Delgado Quantidade de secreção (diárias) • Intestino Delgado: cerca de 2 litros; • Saliva: 1,2 litros; • Suco Gástrico: 2 litros; • Suco Pancreático: 1,2 litros; • Bile: 0,8 litros; Secreção do Intestino Grosso • Secreta apenas muco, para lubrificar a passagem das fezes desde a válvula ileocecal ate o ânus; (não participa da digestão) • Proteger o intestino da digestão de enzimas digestivas oriundas do intestino delgado; • O fluxo rápido das enzimas digestivas para o cólon distal tem grande probabilidade de provocar irritação, causando a Diarréia Grave (colite ulcerativa).
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