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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

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Cardiopatias Congênitas 
Cardiopatias Congênitas 
 É qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto anos mais tarde. São responsáveis por aproximadamente 40% de todas as malformações congênitas graves em seres humanos. É grave e necessita de tratamento clínico ou cirúrgico ainda no primeiro ano de vida.
Cardiopatias Congênitas 
Classificação
Acianogênicas
 Podem ser obstrutiva, de circulação em paralelo ou de mistura comum (cardiopatias complexas), e são subdivididas em: comunicação interatrial, comunicação interventricular, defeito do septo entre outras.
 Cianogênicas:
 Podem ser subdivididas em tetralogia de Fallot e transposição dos grandes vasos, cardiopatias de shunt e cardiopatias obstrutivas entre outras.
Cardiopatias Acionalgenicas 
Definição
 É uma anormalidade tanto da estrutura, como da função cardiocirculatória presente já ao nascimento, mesmo que seja identificada muito tempo depois”.
Subdivide-se em: comunicação interatrial, comunicação interventricular, defeito do septo atrioventricular, persistência do canal arterial, estenose pulmonar, estenose aórtica e coarctação da aorta.
Comunicação Interatrial (CIA)
O que é Comunicação Interatrial?
 A comunicação interatrial é um defeito congênito de fechamento do septo interatrial, que é a estrutura que divide parte do coração entre os lados direito e esquerdo. 
Comunicação Interatrial (CIA)
	Causa
A causa é multifatorial, incluindo fatores ambientais, genéticos, uso de medicamentos, droga e álcool, doenças materna como: diabetes, o lúpus e infecções como: rubéola e a sífilis que posam agir no momento da formação fetal do coração que ocorre nas primeiras 8 semanas da gravidez. Trata-se de uma doença do coração que pode vir associada a outras malformações.
Comunicação Interatrial (cia)
Tipos
 Existem diversos tipos de comunicação interatrial, sendo a mais comum delas a do tipo ostium secundum, que localiza-se normalmente no meio do septo. Ponde evoluir para diversos tamanhos e permitindo a mistura em graus variados do sangue do lado esquerdo (rico em oxigênio) ao do lado direito (pobre em oxigênio), causando aumento do fluxo sanguíneo que passa pelos pulmões a cada batimento cardíaco podendo causar um quadro conhecido por hipertensão pulmonar.
Comunicação interatrial (CIA)
Sintomas
 Em algumas crianças é assintomática, falta de ar, cansaço, embolia pulmonar.
 Em casos de embolia podemos ter: paralisia de parte do corpo, alterações de comportamento e/ou memória, alterações de visão, dor abdominal, dificuldade de fala, esfriamento de parte do corpo (perna/braço/pé).
 
Comunicação interatrial (CIA)
	Diagnostico
 Por meio da auscultação, ultrassom morfológico através de exames complementares, que englobam: eletrocardiograma, radiografias torácicas e ecocardiograma, cateterismo, holter de 24h e angiotomografia. 
Comunicação interatrial (CIA)
Cuidados após o diagnóstico
O diagnóstico precoce pode salvar a vida da criança, principalmente em cardiopatias mais graves, quando o parto deve ser planejado e a criança precisa ser operada nos primeiros dias de vida. 
Aderir a vacinação contra a rubéola e do consumo de ácido fólico. Algumas cardiopatias não necessitam de tratamento. 
Em algumas pessoas podem ser necessários transplantes de coração. Com tratamento apropriado, o prognóstico é geralmente bom, mesmo dos problemas mais complexos.
Comunicação interatrial (CIA)
Tratamento
 Infelizmente não existe tratamento com remédios para a comunicação interatrial. 
Cirúrgico Convencional;
Cirúrgico Minimamente Invasivo;
Tratamento por cateter.
Comunicação interatrial (CIA)
Tratamento Cirúrgico Minimamente Invasivo
 Tradicionalmente é necessária uma incisão mediana longa, porém já é possível realizar o procedimento através de incisões menores, medianas ou laterais
Comunicação interatrial (CIA)
Figure 2: imagem de figura minimante invasiva 
Comunicação interatrial (CIA)
Tratamento por cateter
 Em alguns indivíduos, na dependência das condições clínicas, do tamanho e da localização do defeito cardíaco é possível realizar o fechamento por técnicas de cateterismo cardíaco que são significativamente menos agressivas e de recuperação mais rápida.
 Neste procedimento um oclusor especialmente desenvolvido para este fim é colocado no coração por técnicas de cateterismo cardíaco através de um pequena punção na região da virilha. Com auxílio de aparelhos de radiografia e ecocardiografia a prótese e posicionada dentro do coração e fecha o defeito.
Comunicação interatrial (CIA)
Implante em (CIA)- passo a passo.
Como a válvula a prótese chega ao coração ?
 Habitualmente a prótese é colocada dentro do coração através de uma punção na veia femoral (virilha) (menor que 1 cm) sob anestesia local e sedação.
Comunicação interatrial (CIA)
Conclusão
 Muitos pacientes com cirurgia ou procedimentos intervencionistas, alteram a história natural da doença para melhor, com modificação da categoria da gravidade da cardiopatia pelo menos no momento da avaliação.
 Portanto considera-se um servidor (ativo ou inativo) portador de Cardiopatia, quando ocorrer uma doença cardíaca, que acarrete o total e definitivo impedimento das condições laborativas, com expectativa de vida reduzida ou diminuída, baseados na documentação e no diagnóstico da cardiopatia.
Comunicação interatrial (CIA)
A importância da identificação das cardiopatias congênitas precocemente faz toda diferença quando se trata de salvar vidas. È de suma importância prestar uma assistência de enfermagem de qualidade, buscando assim suprir as necessidades dos pacientes e dos familiares. Portanto os profissionais de saúde devem estar preparados para orientar e acolher os portadores de cardiopatias, afim de amenizar os sofrimentos e medo dos mesmos.
FIM

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