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POLUENTES 
SOLVENTES E VAPORES 
HIDROCARBONETOS 
• Os hidrocarbonetos são compostos 
constituídos exclusivamente por carbono e 
hidrogênio. 
• É o grupo de compostos orgânicos mais 
extenso e divide-se em duas classes principais: 
hidrocarbonetos alifáticos e hidrocarbonetos 
aromáticos. 
Classificação dos hidrocarbonetos 
• Os hidrocarbonetos de baixo peso molecular 
são gases. 
• A medida que aumenta o numero de átomos 
de carbono, passam a líquidos cada vez mais 
viscosos, até chegar aos hidrocarbonetos 
sólidos. 
Hidrocarbonetos aromáticos - BTX 
• Benzeno: 
É um hidrocarboneto aromático encontrado no 
estado liquido incolor, lipossoluvel, volátil, 
inflamável, de odor característico, perceptível a 
concentrações de 12 ppm 
• O benzeno esta presente no petróleo, no 
carvão e em condensados de gás natural. 
• Os setores expostos são: setores domésticos; 
produção e refino de gás e petróleo; indústria 
básica de ferro e aço; manufatura de produtos 
plásticos e borracha; manufatura de produtos 
químicos; transportes; institutos de pesquisa, 
entre outros. 
• A principal via de absorção é a via respiratória. Em 
alguns locais de trabalho, a absorção cutânea de 
benzeno pode ocorrer. 
• Na exposição por via respiratória ha retenção de 46 
% do benzeno aspirado. 
• Uma vez absorvido, quase instantaneamente e 
eliminado em 50 % pelos pulmões. 
• Após sua absorção, parte do benzeno distribuído 
pelo organismo é metabolizado no fígado e cerca de 
30 % é transformado em fenol e outros derivados 
que são eliminados pela urina nas primeiras horas 
até 24 horas após cessada a exposição 
• Intoxicação aguda: 
Irritação moderada das mucosas. A aspiração 
em altas concentrações pode provocar edema 
pulmonar. Os vapores são, também, irritantes 
para as mucosas oculares e respiratórias. 
Provoca efeitos tóxicos para o sistema nervoso 
central, causando de acordo com a 
quantidade absorvida, narcose e excitação 
seguida de sonolência, tonturas, cefaléia, 
náuseas, taquicardia, dificuldade respiratória, 
tremores, convulsões, perda da consciência e 
morte 
• Intoxicação crônica: 
Provoca diversos efeitos, destacando-se entre eles a 
mielotoxicidade, a genotoxicidade e a sua ação 
carcinogênica. 
São conhecidos, ainda, efeitos sobre diversos órgãos 
como sistema nervoso central, sistemas endócrino e 
imunológico. 
Não existem sinais ou sintomas típicos da intoxicação 
crônica pelo benzeno. As manifestações neurológicas 
são leves e bem admitidas. Pode ocorrer, também, 
toxicidade hepática e renal, mas os efeitos sobre os 
tecidos sanguíneos são os mais importantes 
• Tolueno: 
É um liquido incolor, com um odor aromático 
característico, não corrosivo, inflamável, insolúvel em 
água, mas solúvel em muitos solventes orgânicos. É 
derivado do alcatrão, do carvão e do petróleo. 
• É utilizado na produão de trinitrotolueno (TNT), 
tolueno diisocianato e benzeno; como um ingrediente 
para corantes, drogas e detergentes e como um 
solvente industrial para borrachas, tintas, 
revestimentos e óleos, e como uma mistura 
adicionada à gasolina. 
• É utilizado na produção de polímeros de uso comum 
como o nylon, plásticos e garrafas, poliuretanos, 
produtos farmacêuticos, tinturas, esmaltes de unhas e 
sínteses de químicos orgânicos. Está presente 
também na fumaça do cigarro 
 
• A exposição ao tolueno acontece por meio da 
inspiração do ar contaminado durante no 
trabalho ou dos gases dos motores de 
combustão dos veículos. 
• Também há exposição para as pessoas que 
trabalham com gasolina, querosene, óleo 
aquecido e tintas ou que consomem água 
contaminada ou ainda, que residem próximo a 
locais contaminados com tolueno. 
• As vias de exposição são inalação, ingestão e 
contato com a pele. 
• Os orgãos afetados por essa exposição são o 
sistema nervoso central, fígado, rins e pele. 
• É narcótico em altas concentrações 
Intoxicação aguda: 
• A inalação pode causar fadiga, sonolência, 
dores de cabeça, náusea, confusão, falta de 
apetite. 
• A inalação em níveis elevados em períodos 
curtos pode causar tonteira ou sonolência. 
• Pode também causar perda da consciência e 
mesmo a morte. Níveis elevados podem 
também afetar os rins 
Intoxicação crônica: 
• A ocorrência de depressão do sistema nervoso 
central tem sido descrita. 
• Os sintomas incluem sonolência, tremores, 
atrofia cerebral, movimentos involuntários dos 
olhos, distúrbios da fala, da audição e visão. 
• Distúrbios comportamentais têm sido 
observados em trabalhadores 
ocupacionalmente expostos. 
• Irritação do trato respiratório superior, olhos, 
garganta, tonteira, dor de cabeça e insônia. 
• Xileno: 
É um hidrocarboneto aromático também 
chamado de alquilbenzeno. 
É um liquido incolor, de odor doce, facilmente 
inflamável. Encontra-se naturalmente no 
petróleo, no carvão e é também produzido 
durante as queimadas 
• É produzido a partir do petróleo. 
• É utilizado como solvente na indústria de 
tintas, vernizes, revestimentos, borrachas e 
couros. 
• É também utilizado como produto de limpeza. 
• Pode ser encontrado em pequena quantidade 
nos combustíveis utilizados em aviões e na 
gasolina. 
• Os isômeros do xileno são usados na 
fabricação de corantes, drogas, pesticidas e 
muitos intermediários orgânicos. 
• O xileno evapora rapidamente para o ar quando 
descartado no solo ou na superfície da água. 
• As pessoas podem ser expostas ao xileno através do 
ar do local onde trabalha ou através do exaustor do 
carro; inspirando o ar contaminado; manipulando 
gasolina, tintas, removedores, vernizes e líquidos que 
previnem a ferrugem que contém xileno; tomando 
água contaminada ou inspirando o ar próximo aos 
locais de descarte ou solo contaminado com xileno. 
• A quantidade de xileno nos alimentos é pequena. 
• A principal via de absorção do xileno é a 
inalação. 
• Outra via importante é o contato do líquido na 
pele. 
• Porém, apenas pequenas quantidades de 
xilenos não são excretadas ou metabolizadas, 
podendo permanecer no tecido adiposo. 
• As exposições repetidas podem causar 
acúmulo no sangue 
• Os órgãos-alvo são o sistema nervoso central, 
olhos, trato gastrointestinal, rins, fígado, 
sangue e pele. 
• Níveis elevados de exposição por curtos 
períodos (14 dias ou menos) ou longos 
períodos (mais de 12 meses) podem causar 
dores de cabeça, falta de coordenação 
motora, tontura, confusão e mudanças no 
senso de equilíbrio. 
Intoxicação aguda: 
• A exposição a elevados níveis de xileno em 
períodos curtos pode também causar irritação 
na pele, olhos, nariz e garganta; dificuldade de 
respirar; problemas pulmonares; 
retardamento; dificuldades de memória; 
desconforto estomacal e possibilidade de 
alterações no funcionamento do fígado e rins. 
• Em níveis elevados pode causar perda da 
consciência e até mesmo a morte. 
Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos - HPAs 
• Constituem uma família de compostos caracterizada 
por possuírem 2 ou mais anéis aromáticos 
condensados. 
• Têm ampla distribuição e são encontrados como 
constituintes de misturas complexas. 
• São poluentes orgânicos de grande persistência 
ambiental, e muitos deles são capazes de reagir, após 
transformações metabólicas com o DNA, tornando-
se carcinogênicos e potenciais mutagênicos. 
HPAs presentes no ar 
• As propriedades físico-químicas são importantes 
para o comportamento ambiental e biológico desses 
compostos. Os HAPs são pouco solúveis na água e 
sua solubilidade diminui com o aumento do número 
de anéis. 
• Apresentam também grande afinidade lipofílica, que 
aumenta com o número de anéis aromáticos da 
molécula. 
• Poroutro lado, a volatilidade desses compostos 
diminui com o aumento do peso molecular. 
Fontes de emissão: 
Antropogênica: veículos, incineração de lixo, processos 
industriais 
Natural: queima de biomassa (queimadas em floresta), 
vulcões 
 
 
• São rapidamente absorvidos por todas as vias 
de exposição (inalação, exposição oral e 
dérmica). 
• Em ambientes fechados, o fumo de cigarro e 
as fontes de aquecimento podem contribuir 
para o aumento dos níveis ambientais. 
• A absorção dérmica é bastante importante em 
algumas atividades industriais, podendo ser a 
responsável por até 90 % da quantidade 
absorvida pelo organismo. 
 
• Alimentos são uma importante fonte de exposição 
humana, devido à formação de HAPs durante o 
cozimento, e à deposição atmosférica sobre grãos, 
vegetais e frutas. 
• Os HAPs quando ingeridos são captados por 
compostos lipofílicos. 
• A absorção gastrointestinal é rápida e aumenta com 
a lipofilicidade ou na presença de óleos no trato 
gastrointestinal. 
• A solubilidade dos HAPs e a presença de bile também 
influenciam a absorção. 
• Os HAPs distribuem-se em quase todos os tecidos. O 
tecido mamário e outros tecidos gordos são 
depósitos de armazenagem importantes, mas, 
devido ao rápido metabolismo não ha acumulação 
significativa. 
• O armazenamento ocorre principalmente nos rins, 
fígado e tecido adiposo, com pequenas quantidades 
no baço, glândulas adrenais e ovários. 
• O trato gastrointestinal contem níveis relativamente 
elevados de metabólitos, independentemente da via 
de administração, como resultado da excreção 
hepatobiliar. 
• O metabolismo dos HAPs torna-os mais 
hidrossolúveis e assim mais rapidamente excretáveis. 
• As maiores rotas de eliminação dessas substâncias 
após metabolismo hepático são predominantemente 
as fezes e em níveis muito baixos, a urina. 
• Quando absorvidos diretamente da fase gasosa, os 
HAPs são rapidamente metabolizados e eliminados 
pelo organismo. Não tem tempo de meia-vida longo. 
• Quando estão associados a partículas respiráveis, a 
eliminação e bem mais demorada podendo levar 
semanas. 
BIFENILAS POLICLORADAS 
(PCBs) 
Estrutura e propriedades químicas • São hidrocarbonetos clorados que consistem em dois anéis de 
benzenos unidos por uma ligação simples C-C, podendo apresentar 
diversas substituições com até 10 átomos de Cl. 
• Tem como fórmula geral C12H10-nCln. 
• No Brasil são conhecidos como Ascarel, tecnicamente chamado de 
Alocloro 124. 
• Não tem cheiro nem gosto, são amarelados, voláteis à temperatura 
ambiente, podendo estar na fase gasosa (até 5 Cl) ou líquida(6 Cl 
ou mais), além de serem hidrofóbicos, possuindo assim alta 
solubilidade em solventes orgânicos (óleos e gorduras). 
 
 
• A produção comercial de PCBs iniciou-se em 1920, 
pela Monsanto, nos EUA. Em 1983 foi proibido o uso 
da substância em todo o território americano. 
• Os PCBs comerciais são uma mistura de 50 ou mais 
congêneres. 
• Possuem elevada estabilidade térmica, alta 
toxicidade e reatividade, são recalcitrantes. 
• Misturas contendo PCBs existiram em diversos 
setores industriais. 
 
Problemas ambientais 
• Contaminação da atmosfera através da combustão incompleta e 
volatilização de material organoclorado. 
• Os PCBs foram detectados na atmosfera à nível mundial, sendo 
encontrados até em regiões polares. 
• Os PCBs são incorporados às águas principalmente através de 
pontos de descarga industrial e urbana nos rios, lagos e águas 
costeiras; 
• A entrada dos PCBs na cadeia trófica é devida a um processo de 
bioconcentração e biomagnificação, em razão da baixa solubilidade 
do composto em água. 
• Estima-se que os PCBs com mais de 3 cloros têm uma meia-vida 
entre três semanas e dois anos na atmosfera, e mais de seis anos 
em solos e sedimentos aeróbicos . 
Efeitos toxicológicos dos PCBs 
• Alteração das funções reprodutivas dos organismos, 
distúrbios na maturação sexual (testes em cobaias); 
 
• Nos seres humanos as conseqüências de 
contaminação por PCBs observadas são cloracne, 
hepatomegalia, atrofia do timo, imunosupressão, 
neurotoxicidade, toxicidade dérmica, 
hiperpigmentação, problemas oculares, além da 
elevação do índice de mortalidade por câncer no 
fígado e vesícula biliar; 
 
 
Avaliação e gestão do risco 
ecotoxicológico 
 Riscos 
 
 Probabilidade de ocorrência de um 
acidente ou evento adverso; 
 
 Probabilidade de danos potenciais; 
 
 Fator, evento ou condição incerta, com 
efeito positivo ou negativo sobre os objetivos da 
instituição ou empresa; 
 Risco Ambiental 
 
 Possibilidade de dano, enfermidade ou 
morte resultante da exposição de seres 
humanos, animais ou vegetais a agentes ou 
condições ambientais potencialmente 
perigosas. 
 
 
 
 
APLICAÇÕES 
• Avaliação e remediação de áreas 
contaminadas 
• Controle de poluição do solo, água e ar 
• Gestão de substâncias químicas em geral: 
alimentos, agrotóxicos entre outros 
Etapas da avaliação de risco 
ambiental 
 Identificação do perigo 
 
 Quantidade e as concentrações dos agentes 
(químicos, físicos e biológicos) nos 
compartimentos ambientais em um determinado 
local ou área de estudo. Identificação dos 
contaminantes de interesse 
 
 Avaliação da Exposição 
 
 Identificação da população exposta e 
avaliação da dose recebida por todos os grupos ou 
subgrupos sensíveis, a partir do estudo do 
transporte ambiental dos contaminantes e/ou de 
análises ambientais e bioensaios. 
 
 
 
 
 
 
Avaliação dose-resposta 
 
Estudo da relação entre as doses recebidas pelos 
grupos expostos e a ocorrência de efeitos 
adversos à saúde. 
Caracterização do Risco 
 
Integração das etapas anteriores para a 
expressão de riscos à saúde em termos 
qualitativos ou quantitativos. Análise de 
incertezas. 
QR = Dose 
 RfD 
QR = quociente de risco 
Dose = incorporação diária do poluente no organismo 
(expresso em mg/Kg/dia) 
RfD = dose de referência para o contaminante de interesse 
(mg/Kg/dia) 
 
 
 Descrição dos diferentes efeitos potenciais 
relacionados com a ameaça. 
 
 É a etapa final da avaliação de risco, ou seja, 
descrição da natureza, incluindo a sua intensidade para os 
seres humanos e o grau de incerteza concomitante 
(probabilidade de ocorrência). 
 
 Descrição dos diferentes efeitos potenciais (danos 
possíveis) e a quantificação da relação entre a magnitude 
do evento e a intensidade do dano esperado, mediante 
metodologia científica. 
 
 
 
 Enumeração dos danos esperados a saúde, 
ao patrimônio, instalações, meio ambiente, etc. 
 
 Quantificação e definição da proporção, por 
meio de estudos epidemiológicos e de modelos 
matemáticos, entre a magnitude do evento e a 
intensidade dos danos esperados (causa e efeito). 
 
 Definição da área e da população em risco.

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