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Porque o mundo era mais fácil de ser entendido no tempo da guerra fria? Na guerra fria o sistema era mais claro, e os ideais de direita e esquerda prevaleciam e eram bem diretos, diferente de agora onde partidos de esquerda tem atitude de direita e tudo isso fica bem confuso na cabeça das pessoas, sendo difícil chegar à solução de como essa politica atual se desenvolve melhor. Por mais perigoso que foi viver na guerra fria o mundo parecia bem mais resolvido e caminhar apenas para um sistema, porém a historia não se desenvolveu em linha tão reta como se imaginava. O socialismo e o capitalismo praticamente dividiram o mundo, essa oposição foi levada ao extremo, numa bipolarização politica, ideológica e militar. Como você descreveria o mundo atual? Com o fim do bloco socialista, instaurou-se uma nova ordem mundial com a completa hegemonia da ordem capitalista. Esta passou a uma nova etapa econômica e produtiva liderada por grandes conglomerados empresariais, possuidores de enormes volumes de capitais. Atualmente o que vemos é o resultado de alguns anos nesse sistema que a começo era divulgado como democrático e o melhor para a sociedade, e com o passar do tempo vemos que não é bem assim. Que o sistema pode sim cair, e se caindo leva muita gente com ele, a segurança está confiada a bancos e ações que já provaram mais de uma vez que não são tão seguros quanto pensamos, e apesar de toda essa acelerada comunicação e tecnologia ainda discutimos etnia, gênero, religião a fim de entender como a humanidade chegou até aqui e como ela irá prosseguir em termos de sociedade. Hoje as pessoas já entraram tanto nesse sistema de acumulação de capital, que a humanidade das pessoas esfriou a solidariedade vista não é suficiente, e as pessoas valem o que tem. Na sua opinião, a história acabou? Quais as perspectivas para o século XXI? A história não acabou. Ainda existem pessoas que acreditam na mudança e melhoria e enquanto essas pessoas ainda lutarem ainda haverá esperança. Embora a sociedade pareça um pouco indiferente ainda há uma faísca e um pingo de revolta, mesmo pelas coisas mais simples como o preço da alimentação, a educação publica muito ruim e etc. Precisamos perder esse medo e esse conformismo, vamos ser a mudança que queremos. A sociedade já sabe que o sistema atual não é o justo – pelo menos a parte que é oprimida – porém é implantado um medo tão grande que nos apegamos a coisas pequenas para não nos revoltarmos pensando a cada eleição que ainda pode haver uma esperança. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS PROFESSOR: ANTÔNIO ALVES PERIODO: 1º ESTUDANTE: KELRYN LAINYM SOARES Questões do texto: A história não acabou RECIFE/2013 Questões do texto: A história não acabou RECIFE/2013
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