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Dados analíticos e estatística Profa Dra Ruth Vidal Cronograma Semana Data Conteúdo 01 21/08 Introdução à Química Analítica Quantitativa 02 28/08 Erros e Tratamento estatístico de dados 03 04/09 Erros e Tratamento estatístico de dados 04 11/09 Introdução à Análise volumétrica 05 18/09 Volumetria de Neutralização 06 25/09 Volumetria de Neutralização 07 02/10 Volumetria de Neutralização 08 09/10 1a AP 09 16/10 Volumetria de precipitação 10 23/10 Volumetria de precipitação 11 30/10 Volumetria de oxidação-redução 12 06/11 Volumetria de oxidação-redução 13 13/11 Gravimetria 14 20/11 Gravimetria 15 27/11 2a AP 16 04/12 2a Chamada 1ª e 2ª AP AF – 11/12/2017 Bibliografia • VOGEL, Análise Química Quantitativa. 6ª ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2002. • HARRIS, D.C., Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC – Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2005. • BACCAN, N. et al., Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a ed., Campinas: Edgard Blücher, 2001. • SKOOG, D. A; WEST, D. M.; HOLLER, F. J., Fundamentals of Analytical Chemistry. 6a ed., Saunders CollegePublishing, Orlando. 1992. • OHLWEILER, O. A., Química Analítica Quantitativa, 3ª ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro,1981. ALEXÉEV, V., Análise Quantitativa, 2ª ed., Lopes da Silva, Porto, 1979. Química Analítica • Campo da ciência que se dedica ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos de identificação, separação e quantificação de um analito na amostra que está sendo analisada. • Matriz • Analito Aplicação da Q. A. Medicina Química Clínica Química Medicinal Farmácia Toxicologia Essencial • SENSIBILIDADE – É uma medida da habilidade em discriminar pequenas diferenças na concentração de um analito. • ESPECIFICIDADE - São reações que permitem identificar um único íon em presença de uma mistura de outros íons. • SELETIVIDADE – Refere-se ao grau em que o método está livre de interferentes contidos na amostra. Métodos analíticos Tipos de análise • Elementar – Determina-se a quantidade de cada elemento na amostra, sem levar em consideração os compostos realmente presentes. • Parcial - Determina-se apenas os constituintes da amostra. • Completa – Determina-se a proporção de cada constituinte da amostra. • Constituintes-traço – caso especial em que se determina constituintes que estão presentes em quantidades muito pequenas (ppb, ppt) Tamanho da amostra Tipo de análise Quantidade da amostra Macro > 0,1 g Meso (semimicro) 10-2 a 10-1 g Micro 10-3 a 10-2 g Submicro 10-3 a 10-4 g Ultramicro < 10-4 g Marcha Analítica A escolha do método • Tipo de análise: Elementar, molecular, rotineira, episódica. • Natureza da amostra: radiatividade, corrosividade, solubilidade. • Interferentes. • Faixa de concentração. • Exatidão • Disponibilidade de equipamento • Tempo • Número de determinações • Necessidade de método destrutivo • Custo Amostragem • É a etapa mais crítica da análise e determina, muitas vezes, a exatidão e a precisão da análise. Lote Amostra Bruta Amostra de Laboratório Alíquota (representativa de todo o lote) Teste de Gravidez Resultado: Positivo Paciente: Raimundo José da Silva Algarismos Significativos • Determine a massa específica de um material à partir dos seguintes dados: m= 4,635 0,002g V= 1,13 0,05 mL d= 4,635 = 4,101g.mL-1 1,13 Incertezas m= 0,002 g v= 0,05 mL d= ? Alg. Sig. Algarismos Significativos (A.S.) • Definição: Número mínimo de algarismos para escrever um determinado valor em notação científica sem a perda da exatidão. • Ex1.: 142,7 (4 A.S.) = 1,427x10 2 • Se escrevermos 1,4270x102 (5 A.S.) subtende-se que é conhecido o valor do digito “0”, o que não é verdade. • Ex2.: 6,302x10 -6 (4A.S.) podemos escrever 0,000006302 (4 A.S.) os zeros á esquerda do número não são significativos visto que apenas representam a quantidade de casas decimais. Algarismos Significativos (A.S.) 9,25x104 (3A.S.) Ex3.: 92500 9,250X10 4 (4A.S.) 9,2500X104 (5A.S.) REGRA: 1 – no meio do número Zero é significativo 2 – No final do número, do lado direito da vírgula decimal (quando pertence à medida) É preferível qualquer uma das três notações científicas do que 92500 para indicar quantos A.S. O último A.S. em um número que foi determinado experimentalmente, terá sempre uma incerteza associada. Abs 0,234 (3 A.S.) 2 A. S. estão completamente Ponteiro certos o “4” é estimativapessoas podem ler Indica 0,233 ou 0,235. Trans 58,3 (3 A.S.) estimativa da incerteza: 58,3 0,2 Obs.: A escala de Trans é menor que a de Abs há maior incerteza no último A.S. A.S. Observações • Em qualquer medida existe uma incerteza, mesmo que o instrumento de medida tenha um mostrador digital que não flutua. Quando um medidor de pH digital indica um valor de 3,51, há incerteza no algarismo 1. • Quantos A.S. devem existir na resposta final após as operações aritméticas? • O arredondamento deve ser efetuado somente na resposta final a fim de evitar o acúmulo de erros A.S. na Aritmética • 1 – Adição e subtração • 1.1 – Os números que participam da operação têm a mesma quantidade de A.S. a resposta deve ter o mesmo número de casas decimais que os algarismos envolvidos na operação. • Ex1: 1,362x10 -4 Obs. O no de A.S. na resposta +3,111x10-4 pode ser menor ou maior que os 4,473x10-4 existentes nos dados. Ex.: Ex2: 5,345 (4 A.S.) Ex3: 7,26x10 14 (3A.S.) +6,728 (4 A.S.) -6,69x1014 (3A.S.) 12,073x10-4(5 A.S.) 0,57x1014 (2A.S.) A.S. na Aritmética • 1 – Adição e subtração • 1.2 – Os números que participam da operação não possuem a mesma quantidade de A.S. a resposta deve seguir número que tem menor quantidade de A.S. • Ex1: Calcular a massa da molécula KrF2 • Dados: F: 18,9984032 g.mol-1 Kr: 83,798 g.mol-1 MM 18,9984032 +18,9984032 +83,798 . 121,794(8064) Não Significativos O no 121,7948064 pode, no final, ser arredondado para: 121,795 g.mol-1 Regras • 1 – Quando se arredonda um número, deve-se observar todos os algarismos além da última casa decimal desejada. • 2 – quando o primeiro algarismo não significativo é: - Maior que o último A.S. arredonda o último A.S. para cima. Ex.: 121,7948 (6A.S.)121,795 - Igual ao último A.S. arredonda o último A.S. para cima - Menor que o último A.S. deixa o último A.S. como está. Ex.: 121,7943 (6A.S.) 121,794 A.S. na Aritmética • 1 – Multiplicação e divisão • Aqui limitamo-nos normalmente ao no de A.S. contidos no numeral com menos A.S. Ex1: 3,26x10 -5(3A.S.) X1,78 (3A.S.) 5,80x10-5 (3A.S.) Ex2: 4,3179x10 12 (5 A.S.) Ex3: 34,60 (4A.S.) x3,6x10-16 (2 A.S.) 2,46287 (6A.S.) 1,6x10-6 (2 A.S.) 14,05 (4A.S.) Exercícios 01. Estabeleça qual o número de algarismos significativos para cada um dos seguintes resultados experimentais. a) 0,001000 b) 2500 c) 0,000000305 d) 0,2045 e) 75400 f) 0,007 g) 809738000 h) 0,005550 02. Faça o arredondamento dos seguintes valores experimentais para que contenham quatro, três e dois algarismos significativos. a) 12,9994 b) 3,00828 c) 38655 d) 4702801 e) 0,0030452 03. Sabendo que a densidade do clorofórmio é de 1,4832 g/mL a 20°C, qual seria o volume necessário para ser usado num procedimento extrativo que requer 59,59 g desse solvente? Expresse o resultado utilizando as regras para algarismos significativos. 04. Sugira algumas fontes de erros aleatórios na medida da largura de uma mesa de 3 m com uma régua de 1 m. 05. Cite três tipos de erros sistemáticos. 06. Descreva pelo menos três erros sistemáticos que podem ocorrer na pesagem de um sólidoem uma balança analítica. 07. Descreva pelo menos três maneiras pelas quais um erro sistemático pode ocorrer durante o uso de uma pipeta para transferir um volume conhecido de um líquido. 08. Como os erros sistemáticos de método podem ser eliminados? 09. Para cada um dos seguintes conjuntos de valores experimentais, calcule a média aritmética e o desvio padrão. a) 42,33; 42,28; 42,35; 42,30 mL b) 0,032; 0,038; 0,036; 0,032; 0,034; 0,035 g 10. Efetuando a medidas de densidade de um sólido foram obtidos os seguintes valores experimentais: Massa do sólido = 3,003 ± 0,002g Volume do sólido = 23,005 ± 0,004 mL Calcule a densidade expressando o erro experimental propagado de forma correta. 11. A fim de se determinar experimentalmente o volume de um certo frasco no laboratório, este é inicialmente pesado vazio, e depois é pesado novamente cheio com água deionizada. A temperatura da água usada é medida e a densidade desta água é obtida usando uma tabela adequada. Numa aula experimental, os seguintes dados forma obtidos por um estudante: Massa do frasco cheio de água = 50,0078 ± 0,0025g Massa do frasco vazio = 25,0324 ± 0,0032g Temperatura da água = 26,00 °C Densidade da água a 26,00 °C = 0,99681 ± 0,00001mg/L Com esses dados, calcule corretamente o volume do frasco expressando o erro experimental. ERROS INTRODUÇÃO • Toda medida possui alguma incerteza que é chamada de erro experimental. • As conclusões científicas podem ser expressas com alto ou baixo grau de confiança, mas nunca com completa certeza. • O erro experimental é classificado como sistemático ou aleatório. Erros em medidas Químicas • A realização de uma medida física tem sempre envolvida 3 (três) elementos principais: O sistema; A instrumentação utilizada; O analista. • Mesmo quando estes 3 (três) elementos são idênticos, os resultados obtidos nas sucessivas medidas diferirão, em maior ou menor extensão, do valor verdadeiro, e também entre si, de outra parte. Os erros em química podem ser classificados em: • Erros determinados ou sistemáticos; • Erros aleatórios Causas de Erros em uma Análise Erro Sistemático ou determinado • Tendência de um instrumento em registrar resultados sistematicamente acima ou abaixo do valor real. • Ex.: A tolerância do fabricante para uma bureta de 50 mL classe A é de 0,05 mL. • Volume transferido =29,43 mL pode ser de 29,40 mL e está dentro do limite de tolerância. • É reprodutível (bureta acima) - erro é sempre -0,03 mL. • Pode ser + em algumas regiões e – em outras. • Pode ser detectado e corrigido. Erro Sistemático ou determinado • 1. Instrumentais Ex.: um instrumento mal calibrado, tal como um termômetro que lê 102°C quando imerso em água em ebulição, e 2°C quando colocado em água com gelo a pressão atmosférica. • 2. Observacionais Ex.: a paralaxe na leitura de uma escala com ponteiro. • 3. Ambientais Ex.: uma fonte elétrica “queimada” que causa correntes elétricas muito baixas. • 4. Teóricos. Devido a simplificações do modelo de sistema ou aproximações nas equações que o descrevem. Ex.: se a força de atrito que age durante o experimento não for incluída na teoria, os resultados teóricos e experimentais irão discordar de maneira sistemática. Erro Aleatório ou Indeterminado • Surge dos efeitos de variáveis que não estão/são controlados. • A probabilidade de ser + ou – é a mesma. • Está sempre presente e não pode ser corrigido. • Ex1.: Uma pessoa lendo o mesmo instrumento diversas vezes pode obter várias leituras diferentes. • Ex2.: Decorrente de ruído elétrico em um instrumento. • São minimizados fazendo várias repetições e tratando estatisticamente os resultados INTRODUÇÃO AO TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS ANALÍTICOS Precisão e Exatidão • Precisão – medida da reprodutibilidade de um resultado. Uma grandeza medida várias vezes produzindo valores muito próximos uns dos outros indica que a medida é PRECISA. Exatidão – Se refere a quão próximo um valor de uma medida está do valor real. Ex.: Solução padrão errada série de titulações precisas mas inexatas. Incerteza • Absoluta – Expressa a margem de incerteza associada à uma medida. • Relativa – é uma expressão que compara o tamanho da incerteza absoluta com o tamanho de suas medidas associadas Incerteza • Incerteza absoluta: Se a incerteza estimada na leitura de uma bureta calibrada for 0,02 mL, chamamos esse grandeza (0,02 mL) de incerteza absoluta associada à leitura. • A incerteza relativa da leitura 12,35 0,02 mL da bureta citada, é um quociente adimensional. • In. Rel. = Incerteza absoluta = 0,02 mL = 0,002 Magnitude da medida 12,35 mL A incerteza relativa percentual é simplesmente: Inc. relat. % = Inc. relat.x100 = 0,2% Erro Aleatório e Incerteza • Geralmente é possível estimar ou medir o erro aleatório associado a uma medida. A incerteza pode ser baseada na estimativa de com quanta certeza um instrumento pode ser lido ou na experiência pessoal do operador com determinado método. Quando é possível, a incerteza deve ser expressa como desvio padrão ou como intervalo de confiança. Ex.: 1,2 0,026 Incerteza e operações matemáticas • Na maioria dos experimentos é necessário realizar operações aritméticas envolvendo diversos números, cada um associado a um erro aleatório. A incerteza mais provável no resultado não é simplesmente a soma dos erros individuais, pois muitos são provavelmente positivos e outros negativos. É possível que alguns erros se cancelem entre si. Adição e subtração • Ex.: 1,76 (0,03) e1 (incerteza entre parênteses) + 1,89 (0,02) e2 - 0,59 (0,02) e3 3,06 (?) e4 3,06 0,04 No caso de adição e subtração: e4= e1 2 + e2 2 + e3 2 e4= (0,03) 2+ (0,02)2+ (0,02)2 = 0,04 Inc. Rel.% = Inc. Abs. X100 0,04x100 = 1% Res. da soma 3,06 Multiplicação e divisão • Aqui convertemos, inicialmente, as incertezas em Inc. Rel. % e então calculamos o erro no produto ou no quociente, com o auxílio da seguinte equação: • %ex= (%e1) 2 + (%e2) 2+ (%e3) 2+.... (%en) 2 • Ex.: 1,66(0,03) x 1,89(0,02) = 5,64 ex 0,59 (0,02) %e4= (1,7) 2+ (1,1)2+ (3,4)2 = 4,0% 5,644,0% Para converter a Inc. Rel. % em absoluta: 4,0%x5,64 = 0,04x5,64 = 0,23 5,640,23 Em termos de A.S. Inc. Rel.%= 5,64% Inc. Abs.=5,60,2 Com mais de um tipo de operação aritmética • Ex.: 1,76(0,03) – 0,59(0,03) = 0,619(?) 1,89(0,03) 1 – Calcula a Inc. da subtração : es=(0,03) 2+ (0,02)2= 0,036 Resp.: 1,170,036 2 – Conv. Inc. Abs. em Inc. Rel. %: 0,036= 3,1% e 0,02=1,1% eq=(3,1) 2+ (1,1)2=3,3% 3 – Calc. Inc. Abs.: 3,3%= 0,033 0,033x0,619=0,02 Inc. Abs: 0,62 0,02 Inc. rel. %0,62 3% em termos de A.S. A Distribuição Gaussiana • Quanto mais vezes o experimento for repetido, mais os resultados se aproximam de uma curva suave ideal, chamada distribuição gaussiana. Em geral, temos repetições de um mesmo experimento de 3 a 5 vezes e não 2000 vezes, assim é necessário estimar os parâmetros estatísticos que descrevem um conjunto grande de dados a partir de um conjunto de dados menos Média e desvio padrão • Média aritmética ou média ( ): É a soma de todos os valores/no de medidas : • Desvio padrão (S): Mede como os dados são agrupados em torno da média: • Os graus de liberdade do sistema de dados são dados por: n-1. • O ceficiente de variação ou variância é 100 x Exemplo • Suponha que são efetuadas quatro medidas 821; 783; 834 e 835. Calcule a média aritmética, o desvio padrão e o coeficiente de variação. • = (783+821+834+835)/4 = 818 • S = ((3)2+ (35)2+ (16)2+ (17)2)/3 = 24,4 • V=100x(24,4/818) = 2,98 Desvio Padrão e probabilidade • A fórmula da curva gaussiana é: • O valor máx.de Y é em X= • É mais prático expressar os desvios de valor médio em múltiplos (Z) do desvio padrão, ou seja transformar X em Z • A probabilidade de se medir “Z” em um certo intervalo é igual à área desse intervalo. • O desvio padrão mede a largura da curva gaussiana, quanto maior for o valor de (S) mais larga será a curva. S Intervalo de confiança • O teste t de Student é uma ferramenta estatística utilizada frequentemente para expressar intervalos de confiança e para comparação de resultados de experimentos diferentes. • Ex.: O teor de carboidratos de uma glicoproteína foi determinado como igual a 12,3; 11,9; 13,0; 12,7 e 12,5g de carboidratos por 100g de proteína. Calcule os intervalos de confiança de 80 e 95 %. Tabela teste t Teste de Grubs – rejeição de resultados • Gcalculado> Gtabelado O dado suspeito deve ser descartado. G= valor suspeito- X s Ex.: Estudantes dissolveram zinco a partir de um prego galvanizado e mediram a perda de massa desse prego para calcular qual é o seu conteúdo de zinco. A seguir apresentam-se os 12 resultados obtidos. Perda de massa (%) : 10,2; 10,8; 11,6; 9,9; 9,4; 7,8; 10,0; 9,2; 11,3; 9,5; 10,6; 11,6. O valor 7,8 deve ser rejeitado ou mantido? Valores Críticos de G para rejeição de valores dispersos Número de observações G (95% de confiança) 4 1,463 5 1,674 6 1,822 7 1,938 8 2,032 9 2,110 10 2,176 11 2,234 12 2,285 15 2,409 20 2,557 Teste Q – rejeição de resultados • Este teste rejeita valores críticos com nível de confiança de 90%. • Realização: • Colocar os valores obtidos em ordem crescente. • Det. diferença entre o maior e o menor valor da série. • Det. diferença entre o menor valor e o res. mais próximo. • Dividir essa diferença (módulo) pela faixa = valor Q. • Se Q>Q90%, o menor valor é rejeitado. • Se o menor valor for rejeitado, determinar a faixa para os valores restantes e testar o maior valor da série. • Repetir o processo até que o menor e o maior valores sejam aceitos. Teste Q • Ex.: Os seguinte valores foram obtidos para análise de NO3 - em amostras de água de rio: 0,403; 0,410; 0,401; 0,380; 0,400; 0,413; 0,408 mg/L. Aplique o teste Q para rejeitar possíveis resultados anômalos. Exercícios • 1 – Tem-se uma amostra de 10 indivíduos adultos de sexo masculino, cuja estatura média é 168 cm e desvio padrão 4 cm, qual é: a. o intervalo de alturas em que 95% da população está compreendida? b. a probabilidade de um indivíduo ter estatura entre 160 e 178 cm? c. encontrar alguém com altura superior a 183,68 cm ? • 2 - Uma amostra de 1000 recém-nascidos mostrou peso corporal médio igual a 3.300 g, desvio padrão igual a 70 g. Qual é: a. o intervalo que deve conter 95% da distribuição desses pesos? b. a probabilidade de um bebê ter peso igual ou superior a 2.500 g? c. encontrar um bebê com peso inferior a 1928g? E d. com peso entre 2.600 e 3.510g? • 3 - Faça o arredondamento dos seguintes valores experimentais para que contenham quatro, três e dois algarismos significativos. a) 12,9994 b) 3,00828 c) 38655 d) 4702801 e) 0,0030452 • 4 - Sabendo que a densidade do clorofórmio é de 1,4832 g/mL a 20°C, qual seria o volume necessário para ser usado num procedimento extrativo que requer 59,59 g desse solvente? Expresse o resultado utilizando as regras para algarismos significativos. • 5 - Cite três tipos de erros sistemáticos. • 6 - Descreva pelo menos três erros sistemáticos que podem ocorrer na pesagem de um sólido em uma balança analítica. • 7 - Descreva pelo menos três maneiras pelas quais um erro sistemático pode ocorrer durante o uso de uma pipeta para transferir um volume conhecido de um líquido.
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