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Análise de Desempenho do Gráfico X-Barra / R Prof. Dr. Rafael H. P. Lima Cálculo dos Limites de Controle Na aula anterior calculamos os limites de controle para o caso do fornecedor de sistemas de direção: X-Barra R LSC 625,564 1,5 LM 625,155 0,71 LIC 624,746 0 Observação: a média está um pouco acima do valor alvo. Cálculo dos Limites de Controle Gráfico X-Barra Gráfico R Note que o processo esteve aparentemente sob controle durante a fase de cálculo dos limites de controle. Fase de Uso do Gráfico Os limites de controle estão fixados Observe o comportamento do processo caso ele mantenha um desvio padrão de 0,305 com média 625,15 durante as 20 primeiras amostras Gráfico X-Barra Gráfico R Fase de Uso do Gráfico Se o processo se mantiver sob controle, a probabilidade de erro do Tipo 1 será α = 0,0027. Assim, o Comprimento Médio da Sequência (CMS) será: Em outras palavras, ocorrerá um erro do Tipo 1 a cada 370 amostras retiradas do processo sob controle 370 0027,0 11 CMS Fase de Uso do Gráfico Suponha que as 20 amostras seguinte foram retiradas do processo fora de controle, com desvio na média igual a 1 desvio padrão A partir daqui o processo está fora de controle Fase de Uso do Gráfico Apesar de os 20 pontos terem sido retirados de um processo fora de controle, apenas 3 foram indicados como causas especiais Quando o processo está fora de controle, estamos interessados em calcular a probabilidade β de cometermos um erro do Tipo 2 O valor de β indica o desempenho do gráfico de controle e resulta em uma Curva Característica de Operação Análise de Desempenho Suponha que a média do processo tenha sofrido um desvio de magnitude k, expresso da seguinte maneira: Como não sabemos o valor exato das médias, temos que usar estimativas: k 01 ˆˆˆ 01 k Análise de Desempenho Graficamente, temos a seguinte situação: nLLSC 0ˆ nLLIC 0ˆ 0ˆLM k 01 ˆˆ ZLSC ZLIC O valor de β será a área entre ZLIC e ZLSC, que corresponde à probabilidade de não detectar a causa especial quando ela está ocorrendo com magnitude k e usando limites de controle com L desvios padrão. Análise de Desempenho O valor de β será obtido da seguinte forma: Transformando a expressão acima em termos de φ(z) que representa a distribuição acumulada normal padrão: kLSCxLIC 01|Pr )()( nkLnkL Análise de Desempenho Exemplo: calcule a probabilidade de não detectarmos uma causa especial de magnitude k = 1σ na primeira amostra, considerando limites de controle de L = 3 desvios padrão e amostras n = 5. E se utilizássemos n = 6, teríamos um melhor desempenho? 7775,0)236,5()764,0( )513()513( O risco de não detectarmos na primeira amostra é 77,75% Análise de Desempenho Podemos calcular o Comprimento Médio da Sequência da seguinte maneira: Em média, usando amostras de tamanho n = 5 e limites de L = 3, precisaremos de 4,49 amostras para detectar uma variação de magnitude k = 1σ 49,4 7775,01 1 1 1 CMS Análise de Desempenho Curva Característica da Operação Análise de Desempenho O gráfico de R busca avaliar as variações na variância do processo ao longo do tempo Suponha que uma mudança no desvio padrão tenha ocorrido com magnitude λ 0101 0 1 Análise de Desempenho Graficamente temos a seguinte situação: RLRLSC ˆ RLM 01 RR ZLSC ZLIC RLRLIC ˆ Análise de Desempenho Note que: 0 1 0 2 2 1 0 1 . R R R d d R 2 03 0303 ˆˆˆˆ 10 d Rd dd RR Análise de Desempenho O valor de β para amostras de tamanho n ≤ 6 é: Para amostras com tamanho n > 6: L d d 1 1 3 2 L d dL d d 1 1 1 1 3 2 3 2 Análise de Desempenho Exemplo: para amostras de tamanho n = 5, qual é a probabilidade de não detectarmos uma variação no desvio padrão de magnitude λ = 2 ? Há uma probabilidade de 56,12% de não detectarmos na primeira amostra uma causa especial que dobre o desvio padrão do processo. 5612,0)1539,0( 2 3 1 2 1 864,0 326,2 Análise de Desempenho Curva Característica da Operação
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