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PLANO DE AULA VI

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PLANO DE AULA VI
CASO CONCRETO:
Um integrante da polícia militar de determinado estado da Federação pretende participar de processo eleitoral na condição de candidato a vereador do município onde reside. O militar conta com onze anos de serviço na polícia militar e não possui filiação partidária, mas entende que o art. 142, § 3.º, inciso V, da Constituição Federal, que proíbe que o militar, enquanto em serviço ativo, possa estar filiado a partido político, aplica-se apenas aos militares federais. Assim, ele pretende participar da convenção partidária que vai oficializar a relação de candidatos de determinado partido, orientado que foi no sentido de que o registro da candidatura suprirá a ausência de prévia filiação partidária. Nessas circunstâncias, o militar solicita aos seus superiores a condição de agregado, pois é sua intenção, se não for eleito, retornar aos quadros da corporação. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes perguntas:
a) Pode o policial militar ser candidato a vereador sem se afastar definitivamente da corporação? 
R: Sim. De acordo com entendimento consolidado no TSE, militares nessas situações tem o direito a um período de licença temporária para disputa eleitoral. Retornando aos quadros da corporação se não for eleito. 
b) Está correto o entendimento segundo o qual a vedação de filiação partidária, enquanto em serviço ativo, não se estende aos militares dos estados? 
R: Não. A vedação de filiação partidária também se estende aos militares conforme o Art. 142, §3, inciso V da CFRB/88.
c) Está correta a orientação no sentido de que o registro da candidatura suprirá a falta de filiação partidária? 
R: Sim. De acordo com jurisprudência complementada com o Art. 142, §3, inciso V da CFRB/88, entende-se que para o militar da ativa, que pretende concorrer a cargo eletivo, a filiação partidária não é exigida. 
d) Poderá o militar, se não for eleito, retornar aos quadros da polícia militar?
R: Sim. De acordo com entendimento consolidado no TSE, militares nessas situações tem o direito a um período de licença temporária para disputa eleitoral. No caso do militar for eleito ele receberá a diplomação e de acordo com dispositivo presente no Estatuto dos Militares é determinada a transferência do militar para a inatividade remunerada.

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