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LEGISLAÇÃO E GESTÃO ATUARIAL aulas 5 e 6 Estrutura do Mercado Segurador 31/08/2017 2 Objetivos da Aula 1. Conhecer a estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados e o papel que cada entidade desta estrutura desempenha. 31/08/2017 3 1 Sistema Nacional de Seguros Privados O sistema nacional de seguros privados é composto por cinco grupos: Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de SegurosPrivados (Susep); IRB Brasil Resseguros S.A.; sociedades seguradoras autorizadas e os corretores habilitados; . 31/08/2017 4 1 Sistema Nacional de Seguros Privados A estrutura do mercado segurador brasileiro. A estrutura do mercado segurador brasileiro. CNSP SUSEP IRB Seguradoras,Capitalização e Previdência Privada Corretores 31/08/2017 5 O CNSP é o órgão máximo do setor de seguros, responsável pela fixação de diretrizes e normas da política de seguros e resseguros, regulando e fiscalizando a orientação básica e o funcionamento dos componentes do sistema. 1.1 Conselho Nacional de Seguros Privados 31/08/2017 6 Estrutura do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP 1.1 Conselho Nacional de Seguros Privados - ESTRUTURA Ministro da fazenda Presidente Superintendente da Susep Presidente Substituto Representante do ministério da Justiça Representante do Ministério da Previdência Social Representante do Bacen Representante da Comissão de valores Mobiliários 31/08/2017 7 O CNSP é formado: pelo ministro da Fazenda (como presidente) e representantes advindos de ministérios públicos, outros órgãos do setor (por exemplo, da presidência da Susep) e do sistema privado (nomeados pelo presidente da República. 1.1 Conselho Nacional de Seguros Privados 31/08/2017 8 Ao fixar as diretrizes e normas das políticas de seguros, o CNSP tem por objetivos: a) promover a expansão do mercado em conformidade com o crescimento do país; b) buscar reciprocidade nas operações, condicionamento a autorização para o funcionamento das empresas estrangeiras à igualdade de condições no país de origem; c) coordenar a política de seguros com a política de investimento do Governo Federal; e d) preservar a liquidez e a solvência das sociedades seguradoras. 1.1 Conselho Nacional de Seguros Privados 31/08/2017 9 Outras atribuições do CNSP também incluem: a regulamentação da constituição, organização, funcionamento, fiscalização e aplicação das penalidades previstas das empresas, organizações e pessoas envolvidas no sistema nacional de seguros privados; a fixação das características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; a fiscalização da corretagem do mercado e da profissão de corretor (Susep). 1.1 Conselho Nacional de Seguros Privados 31/08/2017 10 1.2 Superintendência de Seguros Privados A Susep é o órgão governamental de atuação colegiada e competência normativa responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguros. • A Susep é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966. 31/08/2017 11 A Susep tem como principais atribuições: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP. 1.2 Superintendência de Seguros Privados 31/08/2017 12 É a Susep quem: autoriza uma empresa a atuar no mercado de seguros, verificando suas qualificações e adequação às normas legais. Se a seguradora aproximar-se dos limites máximos estabelecidos, a Susep propõe uma reformulação na sua política de seguros a ser executada em 90 dias.. 1.2 Superintendência de Seguros Privados 31/08/2017 13 É a Susep quem: Passa a acompanhar de perto as empresas de seguro, podendo aplicar as medidas previstas. No caso da empresa ter de ser fechada, a Susep administrará a massa liquidanda; atua no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; 1.2 Superintendência de Seguros Privados 31/08/2017 14 É a Susep quem: Promove o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização. : 1.2 Superintendência de Seguros Privados • Para acompanhar de perto o mercado, a Susep está sempre coletando informações específicas ao setor. • Além disso, a partir dos dados obtidos ela envia periodicamente boletins informativos para os integrantes do sistema. 31/08/2017 15 É a Susep quem: Zela pela defesa dos interesses dos consumidores. Esclarece as dúvidas dos consumidores e recebe e encaminha as reclamações por eles realizadas. A maioria delas é relativa ao ramo de automóveis. 1.2 Superintendência de Seguros Privados 31/08/2017 16 É a Susep quem: zela pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; disciplina e acompanha os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas de cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP. O julgamento dos recursos contra as decisões da Susep é feito pelo CNSP. 1.2 Superintendência de Seguros Privados 31/08/2017 17 Resseguro é o seguro do seguro, no qual se repassa o risco de um contrato de seguro superior à capacidade financeira da seguradora que emitiu a apólice, ou parte dele, a uma resseguradora. 31/08/2017 18 Resseguro A origem do resseguro é ligado aos enormes prejuízos que as seguradoras vinham tendo em razão do crescente onda de incêndios causado pelo fato de, antigamente, o maioria dos casas e edificações serem de madeira. A primeira empresa exclusiva de resseguro foi o alemã Koelner Ruckliersicherungsgesellschaft, fundada em 1846. 31/08/2017 19 co-seguro Já no co-seguro pulveriza-se o risco, ou seja, divide as responsabilidades do risco assumido, repartindo-o com duas seguradoras. 31/08/2017 20 o IRB, atualmente denominado IRB Brasil Resseguros S.A., foi criado em 1939 no Governo Vargas. As principais atribuições do IRB são: fiscalizar o resseguro obrigatório e facultativo do país ou exterior; organizar e administrar consórcios; proceder a liquidação de sinistros e distribuir pelas seguradoras a parte dos resseguros que não retiver e colocar no exterior as responsabilidades excedentes da capacidade do mercado segurador interno. 1.3 IRB Brasil Resseguros 31/08/2017 21 Em 1996, foi aprovada a quebra de monopólio para a atividade de resseguro no Brasil, delegada, até então, exclusivamente ao IRB. Em 1997, o IRB foi transformado em IRB-Brasil Re, com controle acionário da União e metade do capital do IRB com ações preferenciais (sem direito a voto) para as 127 seguradoras que atuavam no Brasil. 1.3 IRB Brasil Resseguros 31/08/2017 22 Quando o IRB era o operador único de ressegurono Brasil, ele acabava assumindo também funções normativas no mercado, em termos de obrigatoriedade de consulta das seguradoras, de resseguro, co-seguro ou retrocessão. Apenas China, Vietnã e Índia ainda têm monopólios nesta área. Com 50% da produção de prêmios de seguro das Américas, o Brasil tem um grande potencial para o mercado de resseguro. 1.3 IRB Brasil Resseguros 31/08/2017 23 Seguradoras são entidades jurídicas que, por meio dos recursos dos prêmios cobrados dos segurados, comprometem-se a indenizá-Ios no caso de ocorrer o evento contra o qual se seguraram. As sociedades seguradoras, que devem ter autorização para funcionamento concedida por Portaria do Ministro da Fazenda, não estão sujeitas à falência nem poderão impetrar concordata. 1.4 Sociedades seguradoras 31/08/2017 24 As seguradoras não podem ultrapassar os limites técnicos, fixados pela Susep. Nesse caso, elas têm de fazer resseguro das responsabilidades excedentes em cada ramo de operações. A área comercial tem como função vender o seguro, pois só assim uma apólice poderá ser emitida. 1.4 Sociedades seguradoras Complementares:serviços especiais 31/08/2017 25 Principais atividades das empresas seguradoras • ATIVIDADES Principais:cobertura de riscos Apoio financeiro e Corporativo 31/08/2017 26 Regulação é o processo de apuração das perdas e de todos os elementos que possam vir a influenciar no cálculo das indenizações e no direito do segurado, observadas as condições preestabelecidas na apólice de seguro. 31/08/2017 27 Liquidação.... Consiste no cálculo e pagamento da Indenização propriamente dita Efetuada após a fase regulatória do processo. • é responsável por calcular as taxas ( seguros, níveis de comissões, reservas de prêmios não ganhos, e preparar relatório anuais, além de eventuais estudos de viabilidade econômica para grandes negócio que possam envolver altos níveis de riscos. • Também auxilia no desenvolvimento de novos produtos. Departamento de atuária e estatística . 31/08/2017 29 1.5 Corretor de Seguros No Brasil as seguradoras só podem receber propostas de seguro por intermédio de corretores legalmente habilitados, ou, então, diretamente dos proponentes ou dos seus legítimos representantes. A Corretagem de seguros é a intermediação feita por profissionais habilitados na colocação de seguros, mediante o recebimento de uma comissão percentual sobre o prêmio auferido pela seguradora. 31/08/2017 30 1.5 Corretor de Seguros • O comissionamento de intermediação é obrigatório. O corretor deve ser re- munerado toda vez que o resultado previsto no contrato de mediação de seguros for alcançado, a não ser em casos de comprovada inércia ou ociosidade do profissional. • O corretor é legalmente autorizado a organizar e promover contratos de seguros. • . 31/08/2017 31 1.5 Corretor de Seguros • É ele também quem orientará o segurado sobre o melhor tipo de contrato de seguro, dentro da gama de produtos oferecidos pelas empresas, esclarecendo dúvidas, por exemplo, sobre coberturas, carências, validade, e atendendo às necessidades de seu representado. • Assim, o corretor não é um simples vendedor ou intermediário e sim um verdadeiro consultor. . 31/08/2017 32 1.5 Corretor de Seguros • o corretor de seguros é o profissional liberal sem vínculos com a seguradora que defende os interesses do segurado diante da seguradora, recebendo comissão de corretagem. • A contratação do seguro por meio de um corretor de seguros ocorre quando o segurado, desejando contratar um seguro, recorre a um profissional, solicitando a ele que estude sua necessidade em termos de seguros e selecione os melhores planos para ele, com as coberturas mais adequadas e menor custo. 31/08/2017 33 1.5 Corretor de Seguros • O corretor de seguros é como o médico da família: pode ser chamado a qualquer hora do dia ou da noite, no caso de uma emergência. • É ele quem exigirá da seguradora os direitos do segurado e cuidará dos procedimentos necessários em caso de sinistro. • Como o corretor opera com várias seguradoras, ele deve estar sempre atualizado das novidades na área e das vantagens e desvantagens de cada tipo de seguro e empresa. 31/08/2017 34 Agente de Seguros O agente de seguros é o profissional de vendas vinculado a uma seguradora e que comercializa os planos a ela vinculados, recebendo como pagamento um per¬centual sobre o resultado de sua operação. 31/08/2017 35 Outras Entidades do Setor • Outras Entidades do Setor • Há várias entidades que apóiam o Sistema de Seguros Privados brasileiro: – Fenaseg – federação nacional de seguros privados – Anapp – Associação nacional de previdência privada – Fenacor- Federação nacional de corretores de seguros de capitalização 31/08/2017 36 Seguradoras Entidades abertas De previdência privada Corretores Outras Entidades do Setor Fenaseg Anapp Fenacor
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