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Tomografia Computadorizada

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Tomografia Computadorizada
Prof. Tnr. Marco Antonio Geller
Tecnólogo em Radiologia 2010/2
Especialista em CT e RM
Pós graduado em Gestão empresarial
Supervisor técnico SPX Serviço de Imagem
Supervisor de controle de qualidade SPX
E-mail: marco.geller@hotmail.com
O que é Raios X?
O que é radiação?
O que é proteção radiológica?
Qual equipamento causa mais radiação 
para o paciente?
Radiação X Câncer
Exames radiológicos 
• Em crianças? 
Exames radiológicos:
• Em gestantes?
• Em lactantes?
Radiação na gravidez
Época da gestação Efeito mais provável
0 – 3 semanas Falha de fixação do embrião - morte
3 semanas em diante Má formação do órgão que estiver em 
desenvolvimento na época da 
exposição.
Maior probabilidade de ocorrência de 
câncer no recém nascido
8 semanas em diante Retardo mensal severo
Toda gravidez Câncer infantil (1/50.000)
Fonte: ICRP (International Commission on Radiological Protection) 2004
Dose de radiação
Doses de radiação
Custo x Benefício
• Justificativa.
O que são meios da contraste?
• Quais suas vantagens e desvantagens?
Qual a diferença entre os 
contrastes iônicos e não iônicos?
O que são densidades na tomografia?
O que é tomografia?
• Quais suas vantagens e desvantagens?
• Estudo de tumor?
• Morrer de câncer?
• Tomar leite todos os dias?
• Pisar na areia da praia cada 6 meses?
Qual a nossa função da Radiologia?
• Qual a nossa missão?
Porque na tomografia realizamos dois 
scouts para alguns exames?
O que você vê nessa imagem abaixo?
Tomografia sequencial ou axial
• Quais as vantagens e desvantagens desse 
método?
Tomografia Helicoidal
• Quais as vantagens e desvantagens desse 
método?
Todos exames de diagnóstico por 
imagem utilização radiação ionizante? 
O que é TC?
• É um dos métodos de diagnóstico por imagem 
que utiliza radiação ionizante .
• Através da interação da radiação com o paciente, 
gera imagens dos objetos em forma de cortes.
• Diagnóstico: Confirmação da hipótese 
principal
• Exclusão de doenças: excluir hipóteses 
secundárias
• Estadiamento de lesão: 
oncologia/trauma/infecções
• Quadro clínico confuso ou sem 
esclarecimento
Sobre os protocolos de TC
1. Todos os protocolos são iguais? 
2. Quantos protocolos por região são 
necessários?
3. Cada patologia tem seu protocolo?
4. O que podemos alterar nos protocolos?
5. No que nos baseamos para montar um 
protocolo?
• TAC não é um exame com fórmula única 
para todas as investigações
• Fatores técnicos, meios de contraste, 
determinam diferentes demonstrações
• Portanto, o exame e sua técnica devem ser 
específicos
• Sendo assim, quem tem o dever de tornar 
a investigação
• O exame direcionado para hipótese 
diagnóstica reduz o número de fases 
necessárias, reduzindo a dose de radiação 
que o paciente é exposto.
• Reduzindo gasto do tubo
Redução da dose de radiação
• Protocolos dirigidos para a suspeita clínica
• Reduzir ou retirar repetições 
desnecessárias
• Restringir o exame a região suspeita
• Modulação de dose
• Protocolo com baixa dose de radiação
kV
• A alta- tensão de alimentação do tubo de raios 
X aplicada entre o catodo e o anodo é 
responsável pela aceleração dos elétrons que 
colidem com o anodo. 
• Assim, quanto maior o valor de kV, mais 
elétrons serão acelerados, gerando fótons X 
mais energéticos.
• O feixe gerado será mais penetrante, fazendo 
com que chegue um maior número de fótons 
nos detectores. 
mAs
• O fator mAs está associado à corrente de 
alimentação do filamento do catodo do tubo de 
raios X e ao tempo. 
• Correntes maiores resultam em uma maior 
quantidade de fótons no feixe, ou seja, feixes 
mais intensos. 
mAs
• Assim, valores de mAs maiores implicam um 
maior número de fótons gerados e, 
consequentemente, um aumento na radiação 
secundária e do ruído na imagem. 
mAs
• Com o aumento da corrente, implica maior 
número de elétrons, existe uma maior produção 
de calor e, consequentemente uma maior 
necessidade de refrigeração do tubo.
mAs
• O aumento do mAs promove um aumento no 
contraste, mas implica uma maior dose de 
radiação para o paciente e maior carga no tubo 
de raios X e, consequentemente um maior 
desgaste para o tubo. 
mAs
Com isso entendemos...
• mAs alto igual a melhor qualidade de imagem, 
porém maior radiação para o paciente?
• Devemos usar mAs alto? 
• A ótima qualidade de imagem justifica a 
radiação? 
FOV
• Determina a área de anatomia que será 
apresentada na imagem, ou seja, é o nosso 
campo de visão. 
Janela de apresentação
• Numa janela define-se a abertura dos tons de 
cinza, entre o valor número em HU do branco e 
qual será o do preto. O nível é definido como o 
valor em HU na média da janela. 
• A mesma imagem pode ser mostrada em 
diferentes ajustes de janela, de modo a mostra 
diferentes estruturas de cada vez. 
Janela de apresentação
Algoritmos de reconstrução
• Em tomografia computadorizada as imagem 
podem ser reconstruídas utilizando-se 
algoritmos de reconstrução que colocam em 
evidência alguns tecidos particular. 
Algoritmos de reconstrução
• A classificação está relacionada com a natureza 
do tecido estudado: 
Algoritmos de reconstrução
• Cada estrutura do corpo humano tem sua 
densidade característica. 
• Alta densidade -> “HIPERDENSO” representado 
pelo tom cinza claro (branco) 
• Baixa densidade -> “HIPODENSO” 
representado pelo tom cinza escuro (preto) 
• Todas as estruturas anatômicas são 
representadas em tons de cinza pela sua 
densidade radiológica dentro da casa de 
Hounsfield. 
Escala de Hounsfield 
• é uma apresentação numérica em TC das 
densidades das estruturas: 
Escala de Hounsfield 
Escala de Hounsfield 
• A janela de apresentação é baseada na escala de 
Hounsfield, pois é baseada na escala de cinza. 
Artefatos de imagem
• São qualquer estruturas ou padrão na imagem 
que não tem correspondente ao objetos em 
estudo. 
• Qualquer sistema de imagem apresenta 
artefatos. Em virtude do processo de formação 
da imagem, os artefatos em TC são bem distintos 
de outras modalidades de imagem, sendo 
identificados pela sua aparência.
Artefatos de imagem
Como fontes de artefatos têm-se: 
• Movimentos do paciente; 
• Objetos de alta atenuação; 
• Não calibração e aquecimento do tubo; 
• Efeito do volume parcial (obesidade); 
• Desbalanceamento dos detectores; 
• Centralização do objeto de estudo; 
• O ruído não deixa de ser um artefato. 
• A qualidade de imagem de TC é influenciada por 
parâmetros relacionados à dose, parâmetros 
relacionados ao processamento da imagem e 
parâmetros clínicos. 
Parâmetros relacionados à dose de 
radiação 
• Os fatores de exposição relacionados à dose de 
radiação para o pacientes são os seguintes: 
tensão aplicada ao tubo de raios X (kV), 
correndo no tubo de raios X (mA) e tempo de 
exposição (s), os quais afetam tanto a qualidade 
de imagem como a dose de radiação para o 
paciente. 
Espessura de corte
• A espessura normal do corte varia entre 0,625 a 
10mm, é selecionada de acordo com o tamanho 
da estrutura ou da lesão que se deseja estudar. 
Contudo, deve-se estar atento às implicações da 
espessura de corte na qualidade de imagem e 
dose de radiação para o paciente. 
Incremento de mesa
• Na TC sequencial, a separação entre cortes, 
irradiado e de imagem, é definida como o 
incremento de mesa menos a espessura do corte, 
que são os parâmetros selecionáveis.
• Nos estudos clínicos, a separação entre os cortes 
encontra-se na faixade 0 a 10mm se os cortes 
não são superpostos 
Incremento de mesa
• O espaçamento entre cortes não influência as 
características da imagem de um único corte.
• Deve-se ter o cuidado de não deixar de 
visualizar as lesões que caem no intervalo entre 
os cortes.
• O intervalo entre cortes não deve exceder a 
metade do diâmetro das lesões suspeitas. 
Zoom
• A imagem digital permite o uso do recurso de 
“zoom” para magnificar a imagem de um setor 
do campo investigado. 
• Os valores dos pixels relativos àquele setor são 
redistribuídos, por interpolação, por toda matriz 
de apresentação. 
• O “zoom” auxilia a análise de detalhes da 
imagem, acarretando, porém, a perda de nitidez. 
Parâmetros clínicos
• As fontes principais de artefatos de movimentos 
involuntários do paciente são: respiração e 
atividade cardiovascular. 
• Os artefatos ficam reduzidos diminuindo-se o 
tempo de aquisição de dados. 
1. Posição do paciente:
• Exemplo: Tomografia crânio-encefálica: 
Paciente em decúbito dorsal com os braços ao 
longo do corpo, a cabeça dentro do pórtico em 
suporte para crânio normal.
2. Angulação do feixe
• Corresponde a inclinação do pórtico em relação 
a estrutura a ser analisada. 
• Exemplo: Tomografia crânio-encefálica: pórtico 
inclinado paralelo à linha órbito-meatal no 
plano axial convencional.
3. Espessura do corte
• A espessura do corte depende do tamanho da 
estrutura a ser analisada. 
• Realizam-se cortes espessos (10,0 mm) quando 
se objetiva analisar grandes estruturas. Os cortes 
finos (5,0 a 1,0 mm) são realizados para estudar 
estruturas menores.
• Cortes iguais ou inferiores a 1,0 mm são 
denominados cortes de alta resolução.
4. Deslocamento da mesa ou distância 
entre um corte e outro
• A distância entre um corte e outro também 
dependerá da estrutura a ser analisada. 
• Em estruturas anatômicas grandes em geral 
utilizam-se cortes de 10,0 mm de espessura com 
10,0 mm de incremento incluindo de cima a 
baixo toda a zona a ser analisada.
• Cortes tomográficos de incrementos e 
espessuras iguais possibilitarão a análise de toda 
a estrutura em questão.
5. Pitch
• Traduz a velocidade em que a mesa se desloca 
durante o corte tomográfico. É uma 
característica dos exames tomográficos 
helicoidais. 
• Pitch = velocidade da mesa x rotação do tubo
incremento 
6. Regime ou técnicas de exposição:
• kV – velocidade dos elétrons, ou seja, poder de 
penetração.
• mA –quantidade de elétrons, ou seja, 
quantidade de radiação.
• O kV quase sempre é fixo, já o mA deve ser 
trabalhado visando, além da qualidade das 
imagens e dose nos paciente, a conservação e 
aumento da vida útil do tubo de raios-X.
7. Filtro
• Dependerá dos diversos filtros disponíveis em 
cada equipamento.
• De acordo com o que pretende ser estudado.
8. Fase da respiração.
• Dependerá da estrutura a ser analisada e da 
colaboração ou não do paciente e também do 
método que vai ser utilizado.
9. Tempo de corte (scan):
• É o tempo em que o tubo leva para realizar cada 
corte tomográfico. Depende do equipamento.
10. Campo de visão (FOV):
• É o tamanho que a imagem irá preencher na tela 
do monitor e, consequentemente na foto a ser 
realizada.
11. Janela:
• Traduz os tons de cinza da imagem. 
• É representada pelos números da tomografia 
computadorizada em fatores como centro (WL) 
e abertura (WW). 
• Possibilitam a visualização dos cortes 
tomográficos com visões para tecidos moles, 
gases ou ossos, por exemplo.
12. Zoom:
• É o fator que determina o tamanho da imagem 
durante a reconstrução ou após a reconstrução. 
Permite aumentar ou diminuir a imagem 
original.
13. Formas de Administração do meio 
de contraste:
• Contraste endovenoso
• Contraste oral
• Contraste via retal
• Contraste Intratecal
14. Monitorização de contraste
• Smartprep
14. Monitorização de contraste
• Smartprep
Passo a passo do exame
• Posicionamento
• Orientação ao paciente
• Scout
• Aquisição em corte grosso
• Reconstruções automáticas
• Reconstruções manuais
Meios de contraste
E aí??
• O que são meios de contraste?
• Quais suas vantagens?
• Quais suas desvantagens?
• É importante ter protocolos de injeção de 
contraste?
• Quais são as variáveis para injeção de contraste?
• Quais são os cuidados que devemos ter pré, 
durante e pós exame?
MC
• Os meios de contrastes são compostos que vem 
sendo utilizados há muito tempo, (PINHO et al
2009), desde então eles vem acompanhando a 
modernidade, passando por um grande processo 
de evolução e atualizando cada vez mais os 
métodos de imagem.
MC
• Essas substâncias são introduzidas nos pacientes 
por via oral,intravenosa e retal, elas podem 
causar danos chamados reações adversas. 
• Partindo disso precauções devem ser tomadas 
com pacientes, e com o próprio contraste, 
evitando assim as reações adversas.
MC
• Existem vários tipos de contrastes ativos para 
exames, os mais utilizados são o bário e o iodo. 
• Porém gadolíneo é o contraste utilizado na RM.
MC
• O que são?
• São substâncias radiodensas para melhorar a 
definição das imagens dos exames radiológicos. 
Essenciais para estudos vasculares.
• O MC ideal não deveria produzir nenhum tipo de 
reação adversa.
MC
• São substâncias usadas em radiologia com 
objetivo de permitir a suficiente diferenciação 
entre as estruturas vizinhas que possuem 
densidade similar. 
MC
• Devem apresentar as seguintes propriedades:
• Baixa toxicidade
• Boa tolerância
• Excreção rápida
• Radiopacidade satisfatória
MC
• MC são substâncias com alta densidade 
radiológica -> Radiodensas/radiopacas (Bário 
ou Iodo)
• Tais substâncias aumentam a absorção de raios-
X no corpo e são conhecidas como IMC positivos
MC
• Negativos: Absorvem menor radiação que os 
tecidos adjacentes -> ar e a água 
(Radiotransparentes)
• Positivos: Absorvem mais radiação que os 
tecidos adjacentes -> Bário ou Iodo 
(radiodensos/Radiopacos)
Osmolalidade
• Osmolalidade X Quimiotoxicidade??
• O que é?
Osmolalidade
• É relevante ressaltar que o volume de uma 
solução aquosa é influenciado pela temperatura.
• A osmolalidade de uma solução depende da 
temperatura, enquanto que a quimiotoxicidade é 
independente da temperatura.
Vias de administração
• Para cada via de administração de um MC há um 
preparo adequado, tanto do cliente que passará 
pelo procedimento, quanto do material a ser 
administrado. 
Vias de administração
• Oral: utilizada principalmente para exames 
abdominais, para que as alças intestinais sejam 
preenchidas e permitam melhor visualização de 
todas as estruturas do sistema digestório
Vias de administração
• Endovenoso: sua aplicação é o preenchimento 
de veias e artérias, estruturas vasculares, que 
permite delimitar a morfologia e analisar a 
fisiologia das estruturas do corpo. 
Vias de administração
• Retal: utilizada nos estudos pélvicos, quando o 
contraste oral não teve uma boa progressão ou 
não foi ingerido. Finalidade de preencher o 
cólon sigmóide e a ampola retal.
• Por exemplo, controle de CA de reto
Vias de administração
• Intratecal: utilizada nos estudos do canal 
medular e recebe o nome de tomomielografia. 
Contraste iodado é injetado na medula do 
paciente, na região lombar, como se fosse 
anestesia tipo “raqui”.
Armazenamento
• O MC deve ser armazenado em uma estufa 
térmica a 37 graus, para que reduza a sua 
viscosidade, melhorando a fluidez e diminuindo 
a ocorrência dos efeitos adversos, e 37 graus por 
se tratar da nossa temperatura corporal.
• Contrastes VO deve ser guardado emlocais frios 
(geladeiras) para melhor ingestão.
Contraste Iodado
• O contraste iodado foi utilizado pela primeira 
vez por E. H. Weld em via venosa no ano de 
1918, a substância era iodeto de sódio, a partir 
daí vários tipos de substâncias passaram por 
testes e evoluções até que em 1960.
Iodados
• São substâncias radiodensas capazes de 
melhorar a definição das imagens, pois 
permitem a diferenciação das estruturas.
Iodados
• Podendo ser iônicos e não iônicos.
• Agentes não-iônicos são mais seguros e 
toleráveis pelos pacientes, devido sua
quitoxicidade. Diminuindo as reações adversas.
Iodado
• Estima-se que são realizada 70 milhões de 
aplicações por ano, no mundo. (Allergologie, 
2004)
• Muitos efeitos colaterais dos MC foram causados 
mais pela osmolalidade do que pela 
quimiotoxidade
MC não iônicos
• Incidência de reações gerais, como náuseas e 
vômitos, urticárias, edema de mucosas é muito 
baixa, comparado aos iônicos;
• Custo elevado
MC iodado
• Líquido viscoso, translúcido
• Reduz a viscosidade a 37 graus C
• Via arterial, venoso,retal ou oral
• Volume máximo 2ml/kg 
Preparo
• Para administração do MC ocorra de modo que 
minimize qualquer efeito devemos seguir itens 
no quesito preparo.
Punção venosa
• Utilizar abocath de calibre adequado, em média 
deve-se utilizar 18 ou 20. Porém devemos 
observar a necessidade do exame e as condições 
do paciente.
• Não utilizar acessos puncionados a mais de 24 
horas.
• Evitar punção em veias no dorso da mão ou pé. 
Punção venosa
• Puncionar de preferência em MSD, toda e 
qualquer substância administrada em uma veia é 
levada até o coração através da veia cava para 
que ocorra a distribuição por todo o sistema.
Dosagem
• Os cálculos para dosagem “correta” acaba 
virando de acordo com a necessidade de cada 
exame e as condições de administração. 
• Em média a maioria dos serviços utiliza a 
seguinte forma: 
Dosagem
• 1 a 1,5ml por kg
• Nunca excedendo 2,0ml por kg
Dosagem
• As dosagens podem varias de acordo com a 
necessidade de cada exame em cima do 
protocolo a ser empregado, e o tipo de 
administração, manual ou com auxilio de bomba 
injetora.
Preparo
• Jejum de no mínimo 6 horas. (NPO)
• Suspender hipoglicemiantes (medicamentos que 
tenham metformina como princípio ativo) 48 
horas pré e 48 horas após.
• Em algumas clínicas, é realizado preparo 
antialérgico com prednisona e loratadina
• SEMPRE realizar anamnese
Anamnese
• Quais perguntas devem ser realizadas antes do 
exame? 
• Quais perguntas devem ser realizadas antes da 
administração do contraste?
Porque os MC são necessários?
Injeção manual
• Velocidade comprometida da injeção
• Controle visual dos tempos de atraso
• Pressa extrema de injeção
• Fluxo oscilante
Bomba injetora
• Otimização da injeção do contraste
• Controle dos tempos de atraso da injeção
• Parada da injeção por bloqueio do cateter
• Fluxo contínuo
• Até quatro fases de injeção para alcançar as mais 
necessidades da injeção
Bomba Injetora
• Requer cuidados
Bomba Injetora
Bomba Injetora X Injeção manual
• O que vocês consideram melhor? 
Extravasamento do contraste
• A maioria dos extravasamentos envolve volumes 
pequenos, menores que 10ml, evoluindo sem 
complicações.
• Volumes grandes como 50ml ou mais podem 
ocasionar dano tecidual nas adjacências do local 
da punção
Cuidados e fatores de risco 
Extravasamento
• Crianças menores, idosos – não referem dor
• Pacientes com trauma
• Obesos
• Veias puncionadas por mais de 24 horas
• Punções periféricas em veias finas
• Usar sempre cateter plástico, quando utilizar 
bomba injetora
Manifestações clínicas
• Dor e queimação no momento da injeção
• Diminuição do fluxo
• Edema no local da punção
• Perda da força muscular
• Vermelhidão na área puncionada
Manifestações tardias
• Dor residual
• Bolhas na pele
• Alterações de cor da pele
• Alterações de sensibilidade e temperatura
Fatores que influenciam na qualidade
da imagem pós contraste:
• Via de administração
• Dose do contraste
• Velocidade e tempo da injeção
• Calibre do cateter
• Tempo de Delay: por exemplo: estudos da fase
arterial, portal,tardia, entre outros.
Antes de se administrar contraste:
• Identificar os fatores de risco, ver o benefício do 
seu uso;
• Ter certeza que a indicação precisa da injeção;
• Realizar a anamnese do paciente;
• Preparar todos os materias caso ocorra
complicações;
• Inicialmente todos os pacientes são
considerados com risco.
Fatores de risco e Reações 
Fatores de risco e Reações 
• Mesmo que os meios de contrastes passaram por 
evoluções reduzindo as taxas de enfermidades e 
óbitos, ainda apresentam fenômenos 
indesejáveis, as chamadas reações adversas 
(SIMÃO & GUILLAUMON 2004).
Fatores de risco e Reações 
• As reações adversas acontecem após a aplicação 
do meio de contraste iodado, 95 % dos casos 
acontecem em pacientes ansiosos, em média, 
quinze minutos após a administração do 
contraste (SANTOS; TOSCANO & SOUZA 
2007).
Fatores de risco
• História de alergia a frutos do mar
• História de asma e bronquite
• História de reação prévia
• História de alergia em geral
• Desidratação
• Cardiopatias
• Nefropatias
Reações ao MC
• Elas podem variar de três formas:
• Leves
• Moderadas
• Graves
Reações leves
• Geralmente não requer tratamento
medicamentoso, sendo necessário apenas
observação. 
• Náusea, vômito, tosse, calor, cefaléia, tonturas, 
coceira, alteração no paladar, entre outros.
• Conduta: observação e tratamento
medicamentoso se necessário
Reações moderadas
• Clinicamente mais evidente que as leves, mais
intensidade de sintomas. 
• Taquicardia, hipertesão, bronco espasmo.
• Conduta: monitorização do paciente, 
medicamentos caso necessário, 
acompanhamento médico
Reações graves
• Necessita de atendimento imediato, risco de 
vida. 
• Hipotensão arterial, parada cardíaca e 
respiratória, perda de consciência, edema 
laríngeo, dificuldade respiratória, choque 
profundo, dispnéia.(DAMAS 2006).
• Conduta: tratamento agressivo, hospitalização e 
equipe de apoio caso ocorra parada
cardiorrespiratória.
Idiossincráticas e fisioquimiotóxicas:
• Ainda podem ser divididas em idiossincráticas e 
fisioquimiotóxicas:
• Idiossincráticas: são reações alérgicas 
qualitativas, independem da dose de contraste. 
São consideradas graves, pois não cessam 
quando interrompido a injeção de contraste.
• Fisioquimiotóxicas: são reações alérgicas 
quantitativas. São reações leves, e quando 
cessada a injeção de contraste, elas devem cessar 
também.
14. Monitorização de contraste
• Smartprep
14. Monitorização de contraste
• Smartprep
Protocolos
• Quando falamos protocolos de TC, não estamos 
falando apenas de peças ou regiões anatômicas, 
temos: glândulas, cavidades e uma imensa 
variedade de acidentes anatômicos, para a 
realização e programação de uma TC.
• É imprescindível que o operador tenha um 
conhecimento anatômico da região a ser 
estudada como um todo, para que a 
programação seja realizada sem erros, evitando 
assim exposições desnecessárias do cliente.
Crânio
Indicação para exame
• TCE;
• Processos Infecciosos;
• Patologias Vasculares;
• AVC;
• Mal-formações;
• Hidrocefalia;
• Hemorragias;
• Tumores Benignos;
• Tumores Malignos;
• Cefaléia
• Doenças secundárias
• Os protocolos para crânio são divididos e 
aplicados de acordo com a indicação clínica. 
Onde irá haver ou não a administraçãodo MC e 
os algoritmos de reconstrução adequados.
• Diversas regiões do crânio e do encéfalo podem 
ser avaliadas pela tomografia, tais como:
 Conduto Auditivo Interno;
 Sela Turca;
 Seios Paranasais;
 Órbitas;
 Angiotomografia.
Posicionamento
• Suporte para crânio
• Orientar o paciente para deitar com a cabeça 
entrando no gantry, em decúbito dorsal
• Posicionar com as linhas de referência, linha 
frontal inferior as órbitas e a linha lateral no 
Conduto auditivo externo.
• Após posicionamento dar início ao exame, 
realizando scout
Posicionamento do paciente
Crânio sequencial
• 1º passo: É a primeira imagem dentro do exame 
que se trata de um RX digital, que pode ser em 
perfil 90º ou em AP 0º, por ele se dará inicio a 
programação dos cortes tomográficos.
• 2º passo: O crânio sequencial, temos dois blocos 
de programação, uma na base do crânio e um em 
região supratentorial.
Crânio sequencial
Crânio sequencial
• 3º passo: Os cortes serão sempre realizados de 
inferior para superior, com angulação do gantry
ajustada de base do crânio a glabela, com as 
seguinte técnica:
• Scout lateral 90º 
• Inicio dos cortes: forame magno - Fim dos 
cortes: final da calota 
• Espessura de corte: Base: 2 a 5mm 
Supra tentorial: 5 a 7mm
• F.O.V: de 20 a 25cm - Head
• kV: 120
• mA: 180
• Numero de cortes: 24 
• Algoritmo de reconstrução: Standard e Bone
• Existem algumas variações de protocolo de 
acordo com hipótese diagnóstica, que 
necessitara de meio de contraste, e adição de 
mais de um algoritmo de reconstrução e planos 
de corte. 
• Exemplos: Quando administrar meio de 
contraste? 
• Sempre que observado formações de massas 
numa fase pré, para avaliação de aneurismas de 
circuito arterial (Polígono de Willis), 
hemangioma e algumas patologia como 
meningite necessitam da administração do MC 
para que haja um estudo mais fidedigno. 
Algoritmo de reconstrução
• Para o protocolo de crânio rotina deve-se 
habilitar a reconstrução com o algoritmo de 
reconstrução Standard, mais sempre que houver 
o histórico de trauma devemos habilitar 
juntamente com a reconstrução bone para que 
possa ser feito a avaliação de toda a parte óssea.
• Plano de corte: Axial
Crânio Helicoidal
• Vantagens helicoidal:
• Menor tempo de exposição do cliente. 
• Espessuras de cortes de 1,25mm que 
possibilitam um estudo mais preciso das 
imagens. 
• Com aparelhos Multi-slices em modo helicoidal 
podemos fazer analises tridimensionais e MPRs
• Scout lateral 90º 
• Inicio dos cortes: abaixo forame magno. Fim dos 
cortes: término da calota
• Espessura de corte: De 1,25 mm com o mesmo 
incremento em bloco único. 
• F.O.V: de 20 a 25mm - Head
• kV: 120
• mA: 200
• Numero de cortes: 130 
• Algoritmo de reconstrução: Standard e Bone
• Qual é a melhor técnica? Helicoidal? 
Sequencial? 
• Quais as vantagens de cada método?
• Vantagens helicoidal: Menor tempo de 
exposição do cliente. 
• Espessuras de cortes de 1,25mm que 
possibilitam uma interpolação mais precisa das 
imagens. 
• Podemos fazer reconstruções 3D e MPRs. 
• Vantagens Sequencial: cortes precisos, não 
há a necessidade de reconstrução.
• Desvantagens
• Helicoidal: qualidade de imagem “inferior”, 
necessita de manipulação pós aquisição devido a 
sua baixa resolução e devido a seu grande 
volume de imagens. 
• Sequencial: maior tempo de exposição do 
paciente, não é possível fazer analises 3D nem 
MPRs, devido as espessuras cortes que 
impossibilitam uma boa interpolação das 
imagens.
TCE
• O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma 
agressão ao cérebro, em consequência de um 
trauma externo, resultando em alterações 
cerebrais momentâneas ou permanentes, tem 
como principal causa os acidentes de trânsito, 
mas pode resultar de agressões físicas, quedas e 
lesões por arma de fogo.
Hematomas
• São quase sempre posteriores aos TCE, são 
extremamente graves e necessitam de um 
atendimento rápido e preciso porque o acúmulo 
de sangue causa rápida hipertensão 
intracraniana, são emergências que exigem 
pronto diagnóstico e esvaziamento cirúrgico. 
Hematomas
• Há três localizações mais frequentes: o espaço 
extradural (entre a dura-máter e o osso); o 
espaço subdural (entre a dura-máter e a 
aracnóide); e localizações intracerebrais.
• Obs: Os hematomas intracerebrais ou 
intraparênquimatoso podem ser facilmente 
confundidos com um AVCH por pessoas sem um 
conhecimento adequado em imagens.
AVC
• O AVC (acidente vascular cerebral) tem vários 
nomes: o mais correto é AVE (acidente vascular 
encefálico), mas também pode ser chamado de 
infarto cerebral, isquemia cerebral, trombose 
cerebral ou o popular derrame cerebral, ele pode 
ser isquêmico e hemorrágico. 
• Isquemia é a falta de suprimento de sangue para 
algum tecido orgânico. Toda vez que a circulação 
de sangue não é suficiente para o funcionamento 
das células, ocorre a isquemia. É um processo 
reversível se tratado a tempo. 
Qual melhor protocolo?
Seios da face
Indicação para exame
• Sinusite, processos inflamatórios
• Alergias
• Dor frontal, maxilar
• Lesão espansiva nasal
• Mal formação congênita
• Tumor 
• Trauma
Posicionamento
• Suporte para crânio
• Orientar o paciente para deitar com a cabeça 
entrando no gantry, em decúbito dorsal
• Posicionar com as linhas de referência, linha 
frontal inferior as órbitas e a linha lateral no 
Conduto auditivo externo.
• Após posicionamento dar início ao exame, 
realizando scout
Posicionamento do paciente
• Avaliação de seios da face 
• Scout lateral 90º e 0º
• Inicio dos cortes: Palato duro Fim dos cortes: 
fim do seio frontal
• Espessura de corte: De 1,25 mm com o mesmo 
incremento em bloco único sem angulação de 
gantry
• F.O.V: de 22 a 25cm - Small
• kV: 140 
• mA: 240 
• Algoritmo de reconstrução: Standard e Bone
• Aplicar os mesmos fatores técnicos e de 
posicionamento evidenciando a região a ser 
estudada, ajustar o FOV de acordo com a região 
traumatizada, evitando exposição desnecessária, 
se possível criar imagens tridimensionais para 
melhor avaliação de fraturas.
• OBS: para reconstruções 3D existem 
algoritmos “certos” para que 
obtenha uma imagem 3D de 
qualidade, nunca utilizar imagens 
com algoritmos Bone, Lung e Edge
para 3D de visualização óssea, 
sempre utilizar algoritimo std.
TC Pescoço
• O pescoço compreende uma das áreas de 
maior complexidade anatômica, sobretudo 
por conter tecidos variados, glandular e 
linfático, que podem ser acometidos por 
processos inflamatórios, infecciosos ou 
tumorais.
• Suporte para crânio
• Orientar o paciente para deitar com a cabeça 
entrando no gantry, em decúbito dorsal
• Posicionar com as linhas de referência, linha 
frontal no ápice do tórax e a linha lateral no 
Conduto auditivo externo.
• Após posicionamento alertar o paciente sobre 
apnéia e a salivação.
• Após esses passos, iniciar o exame pelo scout
Posicionamento
• Scout lateral 90º e 0º 
• Inicio dos cortes: Início Arco da aorta – Fim: 
Região da órbita.
• Espessura de corte: 5,0mm
• Intervalo: 5,0mm
• Recon: 2,5mm de espessura e incremento
• F.O.V: 20 a 25 – Small
• kV: 120
• mA: 160
• Algoritmo de reconstrução: Standard
TC Abdome
Contraste - Funções
• Diferenciar estruturas com densidades 
semelhantes
• Determinar local de lesão
• Afastar estruturas
Contraste – Importância
• Diagnosticar lesão – Confirmação ou 
exclusão
• Estadiar lesão
• Para cada via de administração de um MC 
é necessárioum preparo adequado do 
cliente.
• As vias de administração tem como 
finalidade o estudo específico da HD.
Contraste oral positivo ou negativo?
• Contraste positivo ou radiopaco
• Contraste negativo ou radiotransparentes
• O que são?
• Existe algum que seja melhor?
Contraste via oral
• Negativos: Absorvem menos radiação que 
os tecidos adjacentes (radiotransparentes)
• Positivos: Absorvem mais radiação que os 
tecidos adjacentes (radiopacos) 
Antes de injetar o MC
• Impossível prever que os pacientes terão 
reações adversas, TODOS OS 
PACIENTES DEVEM SER 
CONSIDERADOS DE RISCO.
• Identificar fatores de risco x benefício
• Indicação do seu uso
• Anamnese
• Preparo
Quando não realizar contraste EV
• História de alergia ao MC
• Insuficiência renal
Quando não administrar contraste VO
• Intolerância a ingestão - vômitos
• Trauma grave com instabilidade/ risco a 
vida
Contrate VO positivo
• Tornar opaca a luz da víscera oca –
Estômago, delgado e cólon
• Distender as alças
• Demonstrar um possível local de 
perfuração
• Separar alça de eventuais adenomegalias
• Diferenciar de coleção
• No caso de tumor – Estadiamento
Principais indicações
• Linfoma
• Suspeita de coleção (Pós operatório)
• Câncer não gastrointestinais 
(estadiamento, separar estruturas)
Suspeita de fístula entero-retal.
Contraste VO negativo 
• PRINCIPAIS INDICAÇÕES
1. Câncer de estômago
2. Coledocolitíase
3. Investigação de lesão duodenal
4. Investigação de lesão jejunal, ileal, 
metástase de melanoma
Contraste negativo. 
Visualização de parede
Varizes ou Tumor
Pancreatite - Litíase
CÁLCULO
Contraste oral - Administração
• Não há uma forma universal sobre o 
volume, diluição do contraste e tempo de 
contraste.
• Segue uma sugestão:
Contraste positivo
• Como administrar:
• Em geral a diluição é 2%. Ex: 1000ml água com 
20 ml de contraste
• Tempo de administração: O tempo de trânsito 
para opacificar estômago, duodeno, jejuno e íleo 
é de cerca de 2horas. Pode-se dividir em um 
copo a cada 20 min.
• O último copo deve ser dado pouco antes de 
realização o exame, para o paciente estar com o 
estômago cheio.
Contraste negativo
• Tempo de administração: O tempo de trânsito 
para opacificar estômago, duodeno, jejuno e íleo 
é de cerca de 2 horas. Pode-se dividir em um 
copo a cada 20 min.
• O último copo deve ser dado pouco antes de 
realização o exame, para o paciente estar com o 
estômago cheio.
• Priorizar a área de interesse. Se a suspeita é 
tumor de estômago, administrar água por menos 
tempo e dar mais de um copo antes de realizar o 
exame.
Contraste oral 
• Algumas sugestões para situações 
específicas, de acordo com hipótese 
diagnóstica:
Contraste EV em protocolos da Abd
Total
1. Para que serve?
2. Quando está boa?
3. Quando realizar?
4. Como fazer? 
Utilidades do contraste EV
• Opacificar artérias e veias
• Padrão de realce pode auxiliar a diferenciar as 
lesões hepaticas
• Diferencia estruturas com densidades 
semelhantes
• No estadiamento de tumores, auxilia no estudo 
se o tumor invade estruturas vasculares. O que o 
torna inoperável
• Angiotomografia – Estudo de aneurismas, 
estenoses, tromboses, mal formações vasculares
1. Para que serve a fase arterial?
• Angiotomografia arterial – Aorta e seus 
ramos.
• Avaliar rim – Função renal
• Avaliar padrão de realce em lesão em 
órgãos sólidos – Tumores hipervasculares
benignos (adenoma, hemangioma) 
malignos (melanoma, renal, mama)
1. Para que serve a fase portal?
• Avaliar padrão de realce em lesões em 
órgãos sólidos – Tumores hipovasculares
• Opacificar veias – avaliar se um tumor 
invade ou comprime veias, tromboses
• Melhor fase para avaliar parênquima de 
órgãos sólidos – Baço, rim, pâncreas
1. Para que serve a fase tardia?
• Avaliar padrão de realce em lesões em 
órgãos sólidos
• Melhor fase para avaliar sistema coletor 
renal
2. Quando está boa?
• Monitorização em tempo real da entrada 
do contraste.
• Delay
• Relação:
Volume de contraste : Fluxo = Tempo
2. Quando está boa a fase arterial?
• Fase arterial precoce, ênfase na artéria hepática 
e seus ramos.
• Fase arterial, as lesões hepáticas são melhor 
demonstradas
2. Quando está boa a fase portal?
• Fase ideal para não dar falso positivo
• Baço deve estar homogêneo (se não 
houver lesão)
• Fase portal em média 40s após o término 
da fase arterial
2. Quando está boa a fase portal?
2. Quando está boa a fase tardia?
• Quando demonstra claramente a excreção 
do contraste
• Ureteres, bexiga cheia
• Fase tardia em média 5min após término 
da fase portal
• Fase portal: lesão renal
• Fase tardia: confirma lesão renal com 
extravasamento do contraste
3. Quando fazer a fase arterial?
• Suspeita de lesão hepática
• Trauma com suspeita de lesão arterial 
(aorta)
• Angiotomografia
3. Quando fazer a fase portal?
• SEMPRE. Não importa a indicação.
• Principalmente para dor abdominal. 
• Não tendo uma hipótese diagnóstica 
definida, a única fase a se fazer é esta. 
3. Quando fazer a fase tardia?
• Investigação de excreção renal, ureter e 
bexiga
• Obstrução da via urinária
• Trauma renal ou pélvico
• Lesões hepáticas
• Tumor ou cisto pélvico
4. Como fazer?
• Monitorização em tempo real
• Fase arterial precoce 15s – ver estruturas 
arteriais
• Fase arterial tardia 30s – ver lesões 
hepáticas, tumores.
• Fase venosa portal 70s – todas as indicações, 
SEMPRE fazer.
• Fase tardia 5min 
• Fase tardia 10min 
Conclusão
• Contraste bem realizado auxilia no diagnóstico 
preciso e na demonstração de doenças.
• O exame se torna específico e mais preciso para 
que se tome a conduta acertada.
• Diagnóstico errado levado ao tratamento errado.
• Cabe a equipe da radiologia oferecer a opção e 
demonstrar os benefícios
• Precisamos focar em fazer o diagnóstico e não 
apenas realizar exames
ABDOME SUPERIOR OU PELVE = ABD
TOTAL
• Quando falamos em abdome dentro da 
tomografia computadorizada por uma questão 
de radioproteção e também financeira o exame é 
dividido em, abdome superior e inferior ou 
pelve, e o protocolo é aplicado de
acordo com a patologia a ser estudada.
Abdome total
REGIÃO DO ABDOME É
SEPARDO POR QUADRANTES
Fígado
Estômago
Vesícula biliar
Pâncreas
Baço
Rim
Intestino Delgado
Intestino grosso
Bexiga
Conceito básico para protocolos de TC
• Espessura e incremento de cortes, depende de 
inúmeros fatores:
• Modelo do equipamento da tomografia
• Método de aquisição
• Protocolo
• Fator econômico
• Tipos de patologia
Patologias
• CALCULO RENAL
• TRAUMA ABDOMINAL
• CISTO RENAL
• PIELONEFRITE
• LESÃO HEPATICA / HEMANGIOMA
• LESÃO GASTRICA
• CALCULO NA VESICULA / COLECISTITE
• PANCREATITE
• VOLVO OU OBSTRUÇÃO INTESTINAL
• ASCITE
• PNEUMOPERITONIO
• APENDICITE
• DIVERTICULITE
• CA PROSTATA
• CA DE UTERO E CISTO
• CA DE RETO
• LESÃO DE BEXIGA
Cálculo Renal
• Cálculos urinários, urolitíase, nefrolitíase, ou 
“pedra nos rins”, são concreções de cristais 
minerais que se formam no interior da árvore 
urinária e que podem migrar através dela ou 
obstruí-la, causando dor.
Cálculo renal
Trauma
• É qualquer tipo de trauma contra a região 
abdominal que não tenha continuidade da 
parede abdominal com nenhum outro órgão. 
Lesão torna-se oculta e de difícil identificação, 
costuma ser mais grave comparada ao 
traumatismo aberto.
Cisto Renal
• São dilatações de certas partes do néfron , que é 
aunidade funcional do rim . 
• O néfron é constituído pelo glomérulo e pelos 
túbulos renais que levam a urina até a pelve 
renal.
Ascite
Bezoar
Bezoar
Litíase 
Orientação do paciente
• A orientação do paciente em relação ao gantry
pode ser em cabeças primeiro, podendo ser 
alterado,devido as condições do paciente isso, 
porém usualmente se utiliza a entrada com os 
pés primeiro, com MMSS abduzidos acima da 
cabeça.
• Técnica para Abd superior:
• Scout 0º e 90º em apnéia após inspiração
• Inicio dos cortes: Acima do fígado. Fim Asa do 
ilíaco 
• Espessura de corte: 5mm 
• Incremento: 5mm 
• Recon: 2,5 mm 
• F.O.V: 50 cm - Large
• Kv: 140 
• Ma: 250 
• Algoritmos: Standard/Soft
Programação abd superior
• Técnica para Pelve
• Scout 0º e 90º 
• Inicio dos cortes: Acima da crista ilíaco 
Término: Isquio
• Espessura de corte: 5mm 
• Incremento: 5mm
• Recon: 2,5 mm
• F.O.V: 50cm - Large
• Kv: 140 
• Ma: 250 Algoritmos: Standard/Soft
Programação pelve
• Técnica para abd total
• Scout 0º e 90º após inspiração 
• Inicio dos cortes: Acima do fígado Fim: Isquio
• Espessura de corte: 5mm
• Incremento: 5mm
• Recon: 2,5mm 
• F.O.V: 50 - Large
• Kv: 140 
• Ma: 250 
• Algoritmos: Standard/Soft
Programação abd total
• Técnica para nefrolitíase
• Scout 0º e 90º após inspiração
• Inicio dos cortes: A nível das supra renais (T12) 
Término: Isquio
• Espessura de corte: 2,5 mm 
• Incremento:2,5 
• Recon: 1,25mm 
• F.O.V: 50 cm - Large
• Kv: 140 
• Ma: 250 
• Algoritmos: Standard/Soft
Programação para estudo de 
nefrolitíase
Preparo
• Jejum de 4 horas
• Se necessário contraste endovenoso: 1ml/kg
• Se necessário contraste oral: 20ml de contraste 
iodado para 1L de água ou 1L de água, aguardar 
o tempo necessário para a HD
• Se necessário contraste retal: 10ml de contraste 
iodado para 250 ml de soro.
Posicionamento
• Orientações e posicionamento
Scout
Programações
Preparo do contraste
Fase arterial
• Existem duas formas de adquiri a fase arterial do 
exame são elas:
• DELAY- Tempo de atraso do inicio da aquisição 
das imagens, para fase arterial é de 25 á 30.
• Smartprep – forma de aquisição dinâmica pela 
chegada do contraste em tempo real, assim 
fazendo o disparo manual ou pela densidade 
(Escala de Hounsfield )
Delay
Smart prep
Smart prep
Abd em 4 fases
Fase sem contraste
Arterial
Portal / Venosa
Tardia
Abd Superior
• Abdome superior é realizado como exame 
complementar, provavelmente o paciente já 
tenha diagnóstico prévio, de uma possível lesão 
na própria região. São elas:
• lesão de adrenal,
• pâncreas,
• estomago,
• vesícula,
• fígado(lesão hepática),
• baço( esplênica).
Abd superior
• Preparo do paciente (HD)
Tumor gástrico
Alteração hepática
Vesícula Biliar
Lesão de pâncreas
Lesão de baço
Lesão renal
• OBS: SEMPRE utilizar contraste negativo
Abd Superior
• Indicação: dor abdominal, pancreatite, colelitiase, 
hemangioma
• Preparo: jejum de 4 horas
• Protocolo de contraste 1ml/kg
• Técnica: Aquisição: Acima do fígado até a crista 
ilíaca
• KV: 120/ mA: modulado 100-300 Aquisição 5 com 5mm 
e recon automática 2,5 com 2,5mm
• Aquisição:
• 1 fase: pré contraste
• 2 fase: fase arterial = delay 30 segundos
• 3 fase: fase portal = delay 60 a 70segundos
• 4 fase: fase tardia= delay 300 segundos
Pelve
• Algumas lesões necessitam de contraste oral, ou 
retal para melhor definição, ou desassociar 
estruturas das alças intestinais. algumas 
patologias necessitam obrigatoriamente de 
contraste oral e retal para melhor diagnostico 
são elas:
• Ca de colon sigmóide, reto, prostata, utero e 
bexiga
• São feitas 2 fases contrastadas: portal e tardia.
Pelve
• Início dos cortes acima da crista ilíaca até abaixo 
do término da sínfise púbica.
Lesões de pelve
Pelve
• Indicação: dor abdominal baixa, lesão de bexiga, 
Próstata, útero, CA reto..
• Preparo: jejum de 4 horas
• Protocolo de contraste 1ml/kg (SE 
NECESSARIO CONTRASTE ORAL e VR)
• Técnica: Aquisição: da crista ilíaca até sínfise 
púbica
• KV: 120/ mA: modulado 100-350
• Aquisição:
• 1 fase: pré contraste
• 2 fase: fase portal = delay 60 a 70 segundos
• 3 fase: fase Excretora= delay 10 minutos
TC tórax
Possibilidades
• Avaliação de tumor pulmonar
• Avaliação de massa mediastinal
• Avaliação de vasos – malformações 
cardíacas/vasculares e dos vasos da base; 
aneurisma/dissecção da aorta; TEP
• Avaliação de lesões intersticiais pulmonares
• Avaliação de coronárias
Possibilidades
• Tirar uma dúvida se a lesão é pulmonar ou 
pleural
• Avaliação de derrame/espessamento pleural
• Avaliação do trauma – contusão pulmonar, 
pneumo/hemotórax, hemorragia
• Avaliação dos brônquios
• Avaliação de enfisema pulmonar
Sintomas
• Dispneia – dificuldade em respirar
• Taquipneia – aumento da frequência 
respiratória
• Hemoptise – muco com sangue
• Tosse produtiva – tosse com muco
• Tosse seca – tosse não produtiva
Sintomas
• Dor pleurítica – dor em pontada, que intensifica 
na inspiração e para com a apneia
• Sibilos – chiado 
• Roncos pulmonares – muco/secreção em vias 
aéreas
• Febre vespertina – febre à tarde (pensar em TB)
Anatomia
Vias aéreas
Espaço aéreo
Interstício
Mediastino 
Linfonodos
Pleura
Coração e vasos da base
Vias aéreas
São vias de condução do ar até os alvéolos. Nesta 
região não há troca gasosa. O calibre das vias aéreas 
vão gradativamente reduzindo de diâmetro e 
perifericamente não os vemos. 
• Traqueia
• Brônquios principais direito e esquerdo
• Bronquiolos
• Bronquíolos terminais 
• Bronquíolos respiratórios 
• Ductos alveolares 
• Sacos alveolares 
Na tomografia vemos até o nível dos bronquíolos. As 
demais são microscópicas.
1 – Traqueia; 2 – brônquio principal esquerdo; 3 – brônquio principal direito; 4 
– brônquio para LSD; 5 – brônquio intermédio bifurcando para o lobo médio e 
lobo inferior esquerdo; SETA – brônquio para língula
Ducto torácico
Faz parte do sistema linfático.
Coração
4 câmaras: átrio direito e esquerdo; ventrículo 
direito e esquerdo
Átrio direito – recebe as veias cavas superior e 
inferior
Átrio esquerdo – recebe as veias pulmonares
Ventrículo direito – via de saída do tronco da 
artéria pulmonar
Ventrículo esquerdo – via de saída da aorta
Coração – corte axial – 4 câmaras
Via de saída do ventrículo esquerdo -
coronal
Indicações de tomografia – baseado na 
anatomia
Tomografia convencional – pneumonia (doença de 
alvéolo), nódulo pulmonar, atelectasia, vias aéreas 
centrais, doença pleural, massa mediastinal, coração e 
vasos da base
Tomografia de alta resolução – avaliar o interstício 
(saber se a doença é da via aérea, dos linfáticos, de 
artériola, de vênulas). Exemplo: bronquiolite é doença 
de via aérea; linfangite é doença linfática comumente 
associada a metástases de cânceres como o de mama; 
dilatação venosa nos casos de insuficiência cardíaca; 
avaliar fibrose dos septos interlobulares em casos de 
fibrose pulmonar idiopática 
Indicações de tomografia – baseado na 
anatomia
Angiotomografia – avaliar aorta e artéria 
pulmonar; malformações cardíacas e vasculares
Protocolo de Swensen – avaliar se o nódulo 
pulmonar tem características benignas ou 
malignas.
Tórax Rotina
• Técnica:
• Scout 90º e 0º em inspiração profunda 
• Inicio dos cortes: Ápice Pulmonar - Fim: Ao fim 
das cúpulas . 
• Espessura de corte: 5mm 
• Incremento:5 mm 
• Recon: 2,5 mm 
• F.O.V: 30 a 35 cm 
• Kv: 140 Ma: 250 
• Aquisição: Axial 
• Algoritmos: Standard / Lung
Tórax Alta Resolução
• A técnica consiste em uma aquisição de imagem 
com a menor espessura de corte possível em 
diferentes momentos de respiração, exemplo: 
Espessura de corte de 1mm com 10 a 20 mm de 
incremento. 
• Modo Axial seqüencial corte a corte.
• A regra de incremento sempre menor ou igual a 
espessura não de aplica a tórax HR, pois essa 
técnica o que importa é o estudo de qualidade de 
cada imagem e não o seu conjunto. 
• Algoritmo: Lung
Exemplos de doenças
Pneumonia
Atelectasia
Nódulo pulmonar
TEP
Aneurisma/dissecção da aorta
Linfangite carcinomatosa
Bronquiolite com aprisionamento aéreo
Insuficiência cardíaca
Pneumonia – na infecção pulmonar, há extravasamento de líquido inflamatório e até 
pus para o interior do alvéolo; notar que a via de condução está livre, com ar e os 
alvéolos não tem ar estão opacificados pelo líquido
Atelectasia – ocorre obstrução de um brônquio proximal; não condução de ar; 
com isto o pulmão murcha e o que se vê é apenas uma opacidade de pulmão 
sem ar com estruturas vasculares e interstício aglomerado
Nódulo pulmonar – nem todo nódulo é maligno; pode ser benigno, pode ser 
infeccioso (êmbolo séptico), pode ter origem fúngica, tuberculosa; para 
poder auxiliar a diferenciar entre benigno e maligno, há o protocolo de 
Swensen
Tromboembolismo pulmonar
Dissecção de aorta – dissecção ocorre quando uma das camadas da 
parede da aorta se descola e vai para a luz do vaso
Fim!
• Obrigado pela paciência, presença.
• Espero que tenhamos conseguido atingir o 
objetivo de todos que se fizeram presentes!
• marco.geller@hotmail.com

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