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Tomografia Computadorizada Prof. Tnr. Marco Antonio Geller Tecnólogo em Radiologia 2010/2 Especialista em CT e RM Pós graduado em Gestão empresarial Supervisor técnico SPX Serviço de Imagem Supervisor de controle de qualidade SPX E-mail: marco.geller@hotmail.com O que é Raios X? O que é radiação? O que é proteção radiológica? Qual equipamento causa mais radiação para o paciente? Radiação X Câncer Exames radiológicos • Em crianças? Exames radiológicos: • Em gestantes? • Em lactantes? Radiação na gravidez Época da gestação Efeito mais provável 0 – 3 semanas Falha de fixação do embrião - morte 3 semanas em diante Má formação do órgão que estiver em desenvolvimento na época da exposição. Maior probabilidade de ocorrência de câncer no recém nascido 8 semanas em diante Retardo mensal severo Toda gravidez Câncer infantil (1/50.000) Fonte: ICRP (International Commission on Radiological Protection) 2004 Dose de radiação Doses de radiação Custo x Benefício • Justificativa. O que são meios da contraste? • Quais suas vantagens e desvantagens? Qual a diferença entre os contrastes iônicos e não iônicos? O que são densidades na tomografia? O que é tomografia? • Quais suas vantagens e desvantagens? • Estudo de tumor? • Morrer de câncer? • Tomar leite todos os dias? • Pisar na areia da praia cada 6 meses? Qual a nossa função da Radiologia? • Qual a nossa missão? Porque na tomografia realizamos dois scouts para alguns exames? O que você vê nessa imagem abaixo? Tomografia sequencial ou axial • Quais as vantagens e desvantagens desse método? Tomografia Helicoidal • Quais as vantagens e desvantagens desse método? Todos exames de diagnóstico por imagem utilização radiação ionizante? O que é TC? • É um dos métodos de diagnóstico por imagem que utiliza radiação ionizante . • Através da interação da radiação com o paciente, gera imagens dos objetos em forma de cortes. • Diagnóstico: Confirmação da hipótese principal • Exclusão de doenças: excluir hipóteses secundárias • Estadiamento de lesão: oncologia/trauma/infecções • Quadro clínico confuso ou sem esclarecimento Sobre os protocolos de TC 1. Todos os protocolos são iguais? 2. Quantos protocolos por região são necessários? 3. Cada patologia tem seu protocolo? 4. O que podemos alterar nos protocolos? 5. No que nos baseamos para montar um protocolo? • TAC não é um exame com fórmula única para todas as investigações • Fatores técnicos, meios de contraste, determinam diferentes demonstrações • Portanto, o exame e sua técnica devem ser específicos • Sendo assim, quem tem o dever de tornar a investigação • O exame direcionado para hipótese diagnóstica reduz o número de fases necessárias, reduzindo a dose de radiação que o paciente é exposto. • Reduzindo gasto do tubo Redução da dose de radiação • Protocolos dirigidos para a suspeita clínica • Reduzir ou retirar repetições desnecessárias • Restringir o exame a região suspeita • Modulação de dose • Protocolo com baixa dose de radiação kV • A alta- tensão de alimentação do tubo de raios X aplicada entre o catodo e o anodo é responsável pela aceleração dos elétrons que colidem com o anodo. • Assim, quanto maior o valor de kV, mais elétrons serão acelerados, gerando fótons X mais energéticos. • O feixe gerado será mais penetrante, fazendo com que chegue um maior número de fótons nos detectores. mAs • O fator mAs está associado à corrente de alimentação do filamento do catodo do tubo de raios X e ao tempo. • Correntes maiores resultam em uma maior quantidade de fótons no feixe, ou seja, feixes mais intensos. mAs • Assim, valores de mAs maiores implicam um maior número de fótons gerados e, consequentemente, um aumento na radiação secundária e do ruído na imagem. mAs • Com o aumento da corrente, implica maior número de elétrons, existe uma maior produção de calor e, consequentemente uma maior necessidade de refrigeração do tubo. mAs • O aumento do mAs promove um aumento no contraste, mas implica uma maior dose de radiação para o paciente e maior carga no tubo de raios X e, consequentemente um maior desgaste para o tubo. mAs Com isso entendemos... • mAs alto igual a melhor qualidade de imagem, porém maior radiação para o paciente? • Devemos usar mAs alto? • A ótima qualidade de imagem justifica a radiação? FOV • Determina a área de anatomia que será apresentada na imagem, ou seja, é o nosso campo de visão. Janela de apresentação • Numa janela define-se a abertura dos tons de cinza, entre o valor número em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor em HU na média da janela. • A mesma imagem pode ser mostrada em diferentes ajustes de janela, de modo a mostra diferentes estruturas de cada vez. Janela de apresentação Algoritmos de reconstrução • Em tomografia computadorizada as imagem podem ser reconstruídas utilizando-se algoritmos de reconstrução que colocam em evidência alguns tecidos particular. Algoritmos de reconstrução • A classificação está relacionada com a natureza do tecido estudado: Algoritmos de reconstrução • Cada estrutura do corpo humano tem sua densidade característica. • Alta densidade -> “HIPERDENSO” representado pelo tom cinza claro (branco) • Baixa densidade -> “HIPODENSO” representado pelo tom cinza escuro (preto) • Todas as estruturas anatômicas são representadas em tons de cinza pela sua densidade radiológica dentro da casa de Hounsfield. Escala de Hounsfield • é uma apresentação numérica em TC das densidades das estruturas: Escala de Hounsfield Escala de Hounsfield • A janela de apresentação é baseada na escala de Hounsfield, pois é baseada na escala de cinza. Artefatos de imagem • São qualquer estruturas ou padrão na imagem que não tem correspondente ao objetos em estudo. • Qualquer sistema de imagem apresenta artefatos. Em virtude do processo de formação da imagem, os artefatos em TC são bem distintos de outras modalidades de imagem, sendo identificados pela sua aparência. Artefatos de imagem Como fontes de artefatos têm-se: • Movimentos do paciente; • Objetos de alta atenuação; • Não calibração e aquecimento do tubo; • Efeito do volume parcial (obesidade); • Desbalanceamento dos detectores; • Centralização do objeto de estudo; • O ruído não deixa de ser um artefato. • A qualidade de imagem de TC é influenciada por parâmetros relacionados à dose, parâmetros relacionados ao processamento da imagem e parâmetros clínicos. Parâmetros relacionados à dose de radiação • Os fatores de exposição relacionados à dose de radiação para o pacientes são os seguintes: tensão aplicada ao tubo de raios X (kV), correndo no tubo de raios X (mA) e tempo de exposição (s), os quais afetam tanto a qualidade de imagem como a dose de radiação para o paciente. Espessura de corte • A espessura normal do corte varia entre 0,625 a 10mm, é selecionada de acordo com o tamanho da estrutura ou da lesão que se deseja estudar. Contudo, deve-se estar atento às implicações da espessura de corte na qualidade de imagem e dose de radiação para o paciente. Incremento de mesa • Na TC sequencial, a separação entre cortes, irradiado e de imagem, é definida como o incremento de mesa menos a espessura do corte, que são os parâmetros selecionáveis. • Nos estudos clínicos, a separação entre os cortes encontra-se na faixade 0 a 10mm se os cortes não são superpostos Incremento de mesa • O espaçamento entre cortes não influência as características da imagem de um único corte. • Deve-se ter o cuidado de não deixar de visualizar as lesões que caem no intervalo entre os cortes. • O intervalo entre cortes não deve exceder a metade do diâmetro das lesões suspeitas. Zoom • A imagem digital permite o uso do recurso de “zoom” para magnificar a imagem de um setor do campo investigado. • Os valores dos pixels relativos àquele setor são redistribuídos, por interpolação, por toda matriz de apresentação. • O “zoom” auxilia a análise de detalhes da imagem, acarretando, porém, a perda de nitidez. Parâmetros clínicos • As fontes principais de artefatos de movimentos involuntários do paciente são: respiração e atividade cardiovascular. • Os artefatos ficam reduzidos diminuindo-se o tempo de aquisição de dados. 1. Posição do paciente: • Exemplo: Tomografia crânio-encefálica: Paciente em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo, a cabeça dentro do pórtico em suporte para crânio normal. 2. Angulação do feixe • Corresponde a inclinação do pórtico em relação a estrutura a ser analisada. • Exemplo: Tomografia crânio-encefálica: pórtico inclinado paralelo à linha órbito-meatal no plano axial convencional. 3. Espessura do corte • A espessura do corte depende do tamanho da estrutura a ser analisada. • Realizam-se cortes espessos (10,0 mm) quando se objetiva analisar grandes estruturas. Os cortes finos (5,0 a 1,0 mm) são realizados para estudar estruturas menores. • Cortes iguais ou inferiores a 1,0 mm são denominados cortes de alta resolução. 4. Deslocamento da mesa ou distância entre um corte e outro • A distância entre um corte e outro também dependerá da estrutura a ser analisada. • Em estruturas anatômicas grandes em geral utilizam-se cortes de 10,0 mm de espessura com 10,0 mm de incremento incluindo de cima a baixo toda a zona a ser analisada. • Cortes tomográficos de incrementos e espessuras iguais possibilitarão a análise de toda a estrutura em questão. 5. Pitch • Traduz a velocidade em que a mesa se desloca durante o corte tomográfico. É uma característica dos exames tomográficos helicoidais. • Pitch = velocidade da mesa x rotação do tubo incremento 6. Regime ou técnicas de exposição: • kV – velocidade dos elétrons, ou seja, poder de penetração. • mA –quantidade de elétrons, ou seja, quantidade de radiação. • O kV quase sempre é fixo, já o mA deve ser trabalhado visando, além da qualidade das imagens e dose nos paciente, a conservação e aumento da vida útil do tubo de raios-X. 7. Filtro • Dependerá dos diversos filtros disponíveis em cada equipamento. • De acordo com o que pretende ser estudado. 8. Fase da respiração. • Dependerá da estrutura a ser analisada e da colaboração ou não do paciente e também do método que vai ser utilizado. 9. Tempo de corte (scan): • É o tempo em que o tubo leva para realizar cada corte tomográfico. Depende do equipamento. 10. Campo de visão (FOV): • É o tamanho que a imagem irá preencher na tela do monitor e, consequentemente na foto a ser realizada. 11. Janela: • Traduz os tons de cinza da imagem. • É representada pelos números da tomografia computadorizada em fatores como centro (WL) e abertura (WW). • Possibilitam a visualização dos cortes tomográficos com visões para tecidos moles, gases ou ossos, por exemplo. 12. Zoom: • É o fator que determina o tamanho da imagem durante a reconstrução ou após a reconstrução. Permite aumentar ou diminuir a imagem original. 13. Formas de Administração do meio de contraste: • Contraste endovenoso • Contraste oral • Contraste via retal • Contraste Intratecal 14. Monitorização de contraste • Smartprep 14. Monitorização de contraste • Smartprep Passo a passo do exame • Posicionamento • Orientação ao paciente • Scout • Aquisição em corte grosso • Reconstruções automáticas • Reconstruções manuais Meios de contraste E aí?? • O que são meios de contraste? • Quais suas vantagens? • Quais suas desvantagens? • É importante ter protocolos de injeção de contraste? • Quais são as variáveis para injeção de contraste? • Quais são os cuidados que devemos ter pré, durante e pós exame? MC • Os meios de contrastes são compostos que vem sendo utilizados há muito tempo, (PINHO et al 2009), desde então eles vem acompanhando a modernidade, passando por um grande processo de evolução e atualizando cada vez mais os métodos de imagem. MC • Essas substâncias são introduzidas nos pacientes por via oral,intravenosa e retal, elas podem causar danos chamados reações adversas. • Partindo disso precauções devem ser tomadas com pacientes, e com o próprio contraste, evitando assim as reações adversas. MC • Existem vários tipos de contrastes ativos para exames, os mais utilizados são o bário e o iodo. • Porém gadolíneo é o contraste utilizado na RM. MC • O que são? • São substâncias radiodensas para melhorar a definição das imagens dos exames radiológicos. Essenciais para estudos vasculares. • O MC ideal não deveria produzir nenhum tipo de reação adversa. MC • São substâncias usadas em radiologia com objetivo de permitir a suficiente diferenciação entre as estruturas vizinhas que possuem densidade similar. MC • Devem apresentar as seguintes propriedades: • Baixa toxicidade • Boa tolerância • Excreção rápida • Radiopacidade satisfatória MC • MC são substâncias com alta densidade radiológica -> Radiodensas/radiopacas (Bário ou Iodo) • Tais substâncias aumentam a absorção de raios- X no corpo e são conhecidas como IMC positivos MC • Negativos: Absorvem menor radiação que os tecidos adjacentes -> ar e a água (Radiotransparentes) • Positivos: Absorvem mais radiação que os tecidos adjacentes -> Bário ou Iodo (radiodensos/Radiopacos) Osmolalidade • Osmolalidade X Quimiotoxicidade?? • O que é? Osmolalidade • É relevante ressaltar que o volume de uma solução aquosa é influenciado pela temperatura. • A osmolalidade de uma solução depende da temperatura, enquanto que a quimiotoxicidade é independente da temperatura. Vias de administração • Para cada via de administração de um MC há um preparo adequado, tanto do cliente que passará pelo procedimento, quanto do material a ser administrado. Vias de administração • Oral: utilizada principalmente para exames abdominais, para que as alças intestinais sejam preenchidas e permitam melhor visualização de todas as estruturas do sistema digestório Vias de administração • Endovenoso: sua aplicação é o preenchimento de veias e artérias, estruturas vasculares, que permite delimitar a morfologia e analisar a fisiologia das estruturas do corpo. Vias de administração • Retal: utilizada nos estudos pélvicos, quando o contraste oral não teve uma boa progressão ou não foi ingerido. Finalidade de preencher o cólon sigmóide e a ampola retal. • Por exemplo, controle de CA de reto Vias de administração • Intratecal: utilizada nos estudos do canal medular e recebe o nome de tomomielografia. Contraste iodado é injetado na medula do paciente, na região lombar, como se fosse anestesia tipo “raqui”. Armazenamento • O MC deve ser armazenado em uma estufa térmica a 37 graus, para que reduza a sua viscosidade, melhorando a fluidez e diminuindo a ocorrência dos efeitos adversos, e 37 graus por se tratar da nossa temperatura corporal. • Contrastes VO deve ser guardado emlocais frios (geladeiras) para melhor ingestão. Contraste Iodado • O contraste iodado foi utilizado pela primeira vez por E. H. Weld em via venosa no ano de 1918, a substância era iodeto de sódio, a partir daí vários tipos de substâncias passaram por testes e evoluções até que em 1960. Iodados • São substâncias radiodensas capazes de melhorar a definição das imagens, pois permitem a diferenciação das estruturas. Iodados • Podendo ser iônicos e não iônicos. • Agentes não-iônicos são mais seguros e toleráveis pelos pacientes, devido sua quitoxicidade. Diminuindo as reações adversas. Iodado • Estima-se que são realizada 70 milhões de aplicações por ano, no mundo. (Allergologie, 2004) • Muitos efeitos colaterais dos MC foram causados mais pela osmolalidade do que pela quimiotoxidade MC não iônicos • Incidência de reações gerais, como náuseas e vômitos, urticárias, edema de mucosas é muito baixa, comparado aos iônicos; • Custo elevado MC iodado • Líquido viscoso, translúcido • Reduz a viscosidade a 37 graus C • Via arterial, venoso,retal ou oral • Volume máximo 2ml/kg Preparo • Para administração do MC ocorra de modo que minimize qualquer efeito devemos seguir itens no quesito preparo. Punção venosa • Utilizar abocath de calibre adequado, em média deve-se utilizar 18 ou 20. Porém devemos observar a necessidade do exame e as condições do paciente. • Não utilizar acessos puncionados a mais de 24 horas. • Evitar punção em veias no dorso da mão ou pé. Punção venosa • Puncionar de preferência em MSD, toda e qualquer substância administrada em uma veia é levada até o coração através da veia cava para que ocorra a distribuição por todo o sistema. Dosagem • Os cálculos para dosagem “correta” acaba virando de acordo com a necessidade de cada exame e as condições de administração. • Em média a maioria dos serviços utiliza a seguinte forma: Dosagem • 1 a 1,5ml por kg • Nunca excedendo 2,0ml por kg Dosagem • As dosagens podem varias de acordo com a necessidade de cada exame em cima do protocolo a ser empregado, e o tipo de administração, manual ou com auxilio de bomba injetora. Preparo • Jejum de no mínimo 6 horas. (NPO) • Suspender hipoglicemiantes (medicamentos que tenham metformina como princípio ativo) 48 horas pré e 48 horas após. • Em algumas clínicas, é realizado preparo antialérgico com prednisona e loratadina • SEMPRE realizar anamnese Anamnese • Quais perguntas devem ser realizadas antes do exame? • Quais perguntas devem ser realizadas antes da administração do contraste? Porque os MC são necessários? Injeção manual • Velocidade comprometida da injeção • Controle visual dos tempos de atraso • Pressa extrema de injeção • Fluxo oscilante Bomba injetora • Otimização da injeção do contraste • Controle dos tempos de atraso da injeção • Parada da injeção por bloqueio do cateter • Fluxo contínuo • Até quatro fases de injeção para alcançar as mais necessidades da injeção Bomba Injetora • Requer cuidados Bomba Injetora Bomba Injetora X Injeção manual • O que vocês consideram melhor? Extravasamento do contraste • A maioria dos extravasamentos envolve volumes pequenos, menores que 10ml, evoluindo sem complicações. • Volumes grandes como 50ml ou mais podem ocasionar dano tecidual nas adjacências do local da punção Cuidados e fatores de risco Extravasamento • Crianças menores, idosos – não referem dor • Pacientes com trauma • Obesos • Veias puncionadas por mais de 24 horas • Punções periféricas em veias finas • Usar sempre cateter plástico, quando utilizar bomba injetora Manifestações clínicas • Dor e queimação no momento da injeção • Diminuição do fluxo • Edema no local da punção • Perda da força muscular • Vermelhidão na área puncionada Manifestações tardias • Dor residual • Bolhas na pele • Alterações de cor da pele • Alterações de sensibilidade e temperatura Fatores que influenciam na qualidade da imagem pós contraste: • Via de administração • Dose do contraste • Velocidade e tempo da injeção • Calibre do cateter • Tempo de Delay: por exemplo: estudos da fase arterial, portal,tardia, entre outros. Antes de se administrar contraste: • Identificar os fatores de risco, ver o benefício do seu uso; • Ter certeza que a indicação precisa da injeção; • Realizar a anamnese do paciente; • Preparar todos os materias caso ocorra complicações; • Inicialmente todos os pacientes são considerados com risco. Fatores de risco e Reações Fatores de risco e Reações • Mesmo que os meios de contrastes passaram por evoluções reduzindo as taxas de enfermidades e óbitos, ainda apresentam fenômenos indesejáveis, as chamadas reações adversas (SIMÃO & GUILLAUMON 2004). Fatores de risco e Reações • As reações adversas acontecem após a aplicação do meio de contraste iodado, 95 % dos casos acontecem em pacientes ansiosos, em média, quinze minutos após a administração do contraste (SANTOS; TOSCANO & SOUZA 2007). Fatores de risco • História de alergia a frutos do mar • História de asma e bronquite • História de reação prévia • História de alergia em geral • Desidratação • Cardiopatias • Nefropatias Reações ao MC • Elas podem variar de três formas: • Leves • Moderadas • Graves Reações leves • Geralmente não requer tratamento medicamentoso, sendo necessário apenas observação. • Náusea, vômito, tosse, calor, cefaléia, tonturas, coceira, alteração no paladar, entre outros. • Conduta: observação e tratamento medicamentoso se necessário Reações moderadas • Clinicamente mais evidente que as leves, mais intensidade de sintomas. • Taquicardia, hipertesão, bronco espasmo. • Conduta: monitorização do paciente, medicamentos caso necessário, acompanhamento médico Reações graves • Necessita de atendimento imediato, risco de vida. • Hipotensão arterial, parada cardíaca e respiratória, perda de consciência, edema laríngeo, dificuldade respiratória, choque profundo, dispnéia.(DAMAS 2006). • Conduta: tratamento agressivo, hospitalização e equipe de apoio caso ocorra parada cardiorrespiratória. Idiossincráticas e fisioquimiotóxicas: • Ainda podem ser divididas em idiossincráticas e fisioquimiotóxicas: • Idiossincráticas: são reações alérgicas qualitativas, independem da dose de contraste. São consideradas graves, pois não cessam quando interrompido a injeção de contraste. • Fisioquimiotóxicas: são reações alérgicas quantitativas. São reações leves, e quando cessada a injeção de contraste, elas devem cessar também. 14. Monitorização de contraste • Smartprep 14. Monitorização de contraste • Smartprep Protocolos • Quando falamos protocolos de TC, não estamos falando apenas de peças ou regiões anatômicas, temos: glândulas, cavidades e uma imensa variedade de acidentes anatômicos, para a realização e programação de uma TC. • É imprescindível que o operador tenha um conhecimento anatômico da região a ser estudada como um todo, para que a programação seja realizada sem erros, evitando assim exposições desnecessárias do cliente. Crânio Indicação para exame • TCE; • Processos Infecciosos; • Patologias Vasculares; • AVC; • Mal-formações; • Hidrocefalia; • Hemorragias; • Tumores Benignos; • Tumores Malignos; • Cefaléia • Doenças secundárias • Os protocolos para crânio são divididos e aplicados de acordo com a indicação clínica. Onde irá haver ou não a administraçãodo MC e os algoritmos de reconstrução adequados. • Diversas regiões do crânio e do encéfalo podem ser avaliadas pela tomografia, tais como: Conduto Auditivo Interno; Sela Turca; Seios Paranasais; Órbitas; Angiotomografia. Posicionamento • Suporte para crânio • Orientar o paciente para deitar com a cabeça entrando no gantry, em decúbito dorsal • Posicionar com as linhas de referência, linha frontal inferior as órbitas e a linha lateral no Conduto auditivo externo. • Após posicionamento dar início ao exame, realizando scout Posicionamento do paciente Crânio sequencial • 1º passo: É a primeira imagem dentro do exame que se trata de um RX digital, que pode ser em perfil 90º ou em AP 0º, por ele se dará inicio a programação dos cortes tomográficos. • 2º passo: O crânio sequencial, temos dois blocos de programação, uma na base do crânio e um em região supratentorial. Crânio sequencial Crânio sequencial • 3º passo: Os cortes serão sempre realizados de inferior para superior, com angulação do gantry ajustada de base do crânio a glabela, com as seguinte técnica: • Scout lateral 90º • Inicio dos cortes: forame magno - Fim dos cortes: final da calota • Espessura de corte: Base: 2 a 5mm Supra tentorial: 5 a 7mm • F.O.V: de 20 a 25cm - Head • kV: 120 • mA: 180 • Numero de cortes: 24 • Algoritmo de reconstrução: Standard e Bone • Existem algumas variações de protocolo de acordo com hipótese diagnóstica, que necessitara de meio de contraste, e adição de mais de um algoritmo de reconstrução e planos de corte. • Exemplos: Quando administrar meio de contraste? • Sempre que observado formações de massas numa fase pré, para avaliação de aneurismas de circuito arterial (Polígono de Willis), hemangioma e algumas patologia como meningite necessitam da administração do MC para que haja um estudo mais fidedigno. Algoritmo de reconstrução • Para o protocolo de crânio rotina deve-se habilitar a reconstrução com o algoritmo de reconstrução Standard, mais sempre que houver o histórico de trauma devemos habilitar juntamente com a reconstrução bone para que possa ser feito a avaliação de toda a parte óssea. • Plano de corte: Axial Crânio Helicoidal • Vantagens helicoidal: • Menor tempo de exposição do cliente. • Espessuras de cortes de 1,25mm que possibilitam um estudo mais preciso das imagens. • Com aparelhos Multi-slices em modo helicoidal podemos fazer analises tridimensionais e MPRs • Scout lateral 90º • Inicio dos cortes: abaixo forame magno. Fim dos cortes: término da calota • Espessura de corte: De 1,25 mm com o mesmo incremento em bloco único. • F.O.V: de 20 a 25mm - Head • kV: 120 • mA: 200 • Numero de cortes: 130 • Algoritmo de reconstrução: Standard e Bone • Qual é a melhor técnica? Helicoidal? Sequencial? • Quais as vantagens de cada método? • Vantagens helicoidal: Menor tempo de exposição do cliente. • Espessuras de cortes de 1,25mm que possibilitam uma interpolação mais precisa das imagens. • Podemos fazer reconstruções 3D e MPRs. • Vantagens Sequencial: cortes precisos, não há a necessidade de reconstrução. • Desvantagens • Helicoidal: qualidade de imagem “inferior”, necessita de manipulação pós aquisição devido a sua baixa resolução e devido a seu grande volume de imagens. • Sequencial: maior tempo de exposição do paciente, não é possível fazer analises 3D nem MPRs, devido as espessuras cortes que impossibilitam uma boa interpolação das imagens. TCE • O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro, em consequência de um trauma externo, resultando em alterações cerebrais momentâneas ou permanentes, tem como principal causa os acidentes de trânsito, mas pode resultar de agressões físicas, quedas e lesões por arma de fogo. Hematomas • São quase sempre posteriores aos TCE, são extremamente graves e necessitam de um atendimento rápido e preciso porque o acúmulo de sangue causa rápida hipertensão intracraniana, são emergências que exigem pronto diagnóstico e esvaziamento cirúrgico. Hematomas • Há três localizações mais frequentes: o espaço extradural (entre a dura-máter e o osso); o espaço subdural (entre a dura-máter e a aracnóide); e localizações intracerebrais. • Obs: Os hematomas intracerebrais ou intraparênquimatoso podem ser facilmente confundidos com um AVCH por pessoas sem um conhecimento adequado em imagens. AVC • O AVC (acidente vascular cerebral) tem vários nomes: o mais correto é AVE (acidente vascular encefálico), mas também pode ser chamado de infarto cerebral, isquemia cerebral, trombose cerebral ou o popular derrame cerebral, ele pode ser isquêmico e hemorrágico. • Isquemia é a falta de suprimento de sangue para algum tecido orgânico. Toda vez que a circulação de sangue não é suficiente para o funcionamento das células, ocorre a isquemia. É um processo reversível se tratado a tempo. Qual melhor protocolo? Seios da face Indicação para exame • Sinusite, processos inflamatórios • Alergias • Dor frontal, maxilar • Lesão espansiva nasal • Mal formação congênita • Tumor • Trauma Posicionamento • Suporte para crânio • Orientar o paciente para deitar com a cabeça entrando no gantry, em decúbito dorsal • Posicionar com as linhas de referência, linha frontal inferior as órbitas e a linha lateral no Conduto auditivo externo. • Após posicionamento dar início ao exame, realizando scout Posicionamento do paciente • Avaliação de seios da face • Scout lateral 90º e 0º • Inicio dos cortes: Palato duro Fim dos cortes: fim do seio frontal • Espessura de corte: De 1,25 mm com o mesmo incremento em bloco único sem angulação de gantry • F.O.V: de 22 a 25cm - Small • kV: 140 • mA: 240 • Algoritmo de reconstrução: Standard e Bone • Aplicar os mesmos fatores técnicos e de posicionamento evidenciando a região a ser estudada, ajustar o FOV de acordo com a região traumatizada, evitando exposição desnecessária, se possível criar imagens tridimensionais para melhor avaliação de fraturas. • OBS: para reconstruções 3D existem algoritmos “certos” para que obtenha uma imagem 3D de qualidade, nunca utilizar imagens com algoritmos Bone, Lung e Edge para 3D de visualização óssea, sempre utilizar algoritimo std. TC Pescoço • O pescoço compreende uma das áreas de maior complexidade anatômica, sobretudo por conter tecidos variados, glandular e linfático, que podem ser acometidos por processos inflamatórios, infecciosos ou tumorais. • Suporte para crânio • Orientar o paciente para deitar com a cabeça entrando no gantry, em decúbito dorsal • Posicionar com as linhas de referência, linha frontal no ápice do tórax e a linha lateral no Conduto auditivo externo. • Após posicionamento alertar o paciente sobre apnéia e a salivação. • Após esses passos, iniciar o exame pelo scout Posicionamento • Scout lateral 90º e 0º • Inicio dos cortes: Início Arco da aorta – Fim: Região da órbita. • Espessura de corte: 5,0mm • Intervalo: 5,0mm • Recon: 2,5mm de espessura e incremento • F.O.V: 20 a 25 – Small • kV: 120 • mA: 160 • Algoritmo de reconstrução: Standard TC Abdome Contraste - Funções • Diferenciar estruturas com densidades semelhantes • Determinar local de lesão • Afastar estruturas Contraste – Importância • Diagnosticar lesão – Confirmação ou exclusão • Estadiar lesão • Para cada via de administração de um MC é necessárioum preparo adequado do cliente. • As vias de administração tem como finalidade o estudo específico da HD. Contraste oral positivo ou negativo? • Contraste positivo ou radiopaco • Contraste negativo ou radiotransparentes • O que são? • Existe algum que seja melhor? Contraste via oral • Negativos: Absorvem menos radiação que os tecidos adjacentes (radiotransparentes) • Positivos: Absorvem mais radiação que os tecidos adjacentes (radiopacos) Antes de injetar o MC • Impossível prever que os pacientes terão reações adversas, TODOS OS PACIENTES DEVEM SER CONSIDERADOS DE RISCO. • Identificar fatores de risco x benefício • Indicação do seu uso • Anamnese • Preparo Quando não realizar contraste EV • História de alergia ao MC • Insuficiência renal Quando não administrar contraste VO • Intolerância a ingestão - vômitos • Trauma grave com instabilidade/ risco a vida Contrate VO positivo • Tornar opaca a luz da víscera oca – Estômago, delgado e cólon • Distender as alças • Demonstrar um possível local de perfuração • Separar alça de eventuais adenomegalias • Diferenciar de coleção • No caso de tumor – Estadiamento Principais indicações • Linfoma • Suspeita de coleção (Pós operatório) • Câncer não gastrointestinais (estadiamento, separar estruturas) Suspeita de fístula entero-retal. Contraste VO negativo • PRINCIPAIS INDICAÇÕES 1. Câncer de estômago 2. Coledocolitíase 3. Investigação de lesão duodenal 4. Investigação de lesão jejunal, ileal, metástase de melanoma Contraste negativo. Visualização de parede Varizes ou Tumor Pancreatite - Litíase CÁLCULO Contraste oral - Administração • Não há uma forma universal sobre o volume, diluição do contraste e tempo de contraste. • Segue uma sugestão: Contraste positivo • Como administrar: • Em geral a diluição é 2%. Ex: 1000ml água com 20 ml de contraste • Tempo de administração: O tempo de trânsito para opacificar estômago, duodeno, jejuno e íleo é de cerca de 2horas. Pode-se dividir em um copo a cada 20 min. • O último copo deve ser dado pouco antes de realização o exame, para o paciente estar com o estômago cheio. Contraste negativo • Tempo de administração: O tempo de trânsito para opacificar estômago, duodeno, jejuno e íleo é de cerca de 2 horas. Pode-se dividir em um copo a cada 20 min. • O último copo deve ser dado pouco antes de realização o exame, para o paciente estar com o estômago cheio. • Priorizar a área de interesse. Se a suspeita é tumor de estômago, administrar água por menos tempo e dar mais de um copo antes de realizar o exame. Contraste oral • Algumas sugestões para situações específicas, de acordo com hipótese diagnóstica: Contraste EV em protocolos da Abd Total 1. Para que serve? 2. Quando está boa? 3. Quando realizar? 4. Como fazer? Utilidades do contraste EV • Opacificar artérias e veias • Padrão de realce pode auxiliar a diferenciar as lesões hepaticas • Diferencia estruturas com densidades semelhantes • No estadiamento de tumores, auxilia no estudo se o tumor invade estruturas vasculares. O que o torna inoperável • Angiotomografia – Estudo de aneurismas, estenoses, tromboses, mal formações vasculares 1. Para que serve a fase arterial? • Angiotomografia arterial – Aorta e seus ramos. • Avaliar rim – Função renal • Avaliar padrão de realce em lesão em órgãos sólidos – Tumores hipervasculares benignos (adenoma, hemangioma) malignos (melanoma, renal, mama) 1. Para que serve a fase portal? • Avaliar padrão de realce em lesões em órgãos sólidos – Tumores hipovasculares • Opacificar veias – avaliar se um tumor invade ou comprime veias, tromboses • Melhor fase para avaliar parênquima de órgãos sólidos – Baço, rim, pâncreas 1. Para que serve a fase tardia? • Avaliar padrão de realce em lesões em órgãos sólidos • Melhor fase para avaliar sistema coletor renal 2. Quando está boa? • Monitorização em tempo real da entrada do contraste. • Delay • Relação: Volume de contraste : Fluxo = Tempo 2. Quando está boa a fase arterial? • Fase arterial precoce, ênfase na artéria hepática e seus ramos. • Fase arterial, as lesões hepáticas são melhor demonstradas 2. Quando está boa a fase portal? • Fase ideal para não dar falso positivo • Baço deve estar homogêneo (se não houver lesão) • Fase portal em média 40s após o término da fase arterial 2. Quando está boa a fase portal? 2. Quando está boa a fase tardia? • Quando demonstra claramente a excreção do contraste • Ureteres, bexiga cheia • Fase tardia em média 5min após término da fase portal • Fase portal: lesão renal • Fase tardia: confirma lesão renal com extravasamento do contraste 3. Quando fazer a fase arterial? • Suspeita de lesão hepática • Trauma com suspeita de lesão arterial (aorta) • Angiotomografia 3. Quando fazer a fase portal? • SEMPRE. Não importa a indicação. • Principalmente para dor abdominal. • Não tendo uma hipótese diagnóstica definida, a única fase a se fazer é esta. 3. Quando fazer a fase tardia? • Investigação de excreção renal, ureter e bexiga • Obstrução da via urinária • Trauma renal ou pélvico • Lesões hepáticas • Tumor ou cisto pélvico 4. Como fazer? • Monitorização em tempo real • Fase arterial precoce 15s – ver estruturas arteriais • Fase arterial tardia 30s – ver lesões hepáticas, tumores. • Fase venosa portal 70s – todas as indicações, SEMPRE fazer. • Fase tardia 5min • Fase tardia 10min Conclusão • Contraste bem realizado auxilia no diagnóstico preciso e na demonstração de doenças. • O exame se torna específico e mais preciso para que se tome a conduta acertada. • Diagnóstico errado levado ao tratamento errado. • Cabe a equipe da radiologia oferecer a opção e demonstrar os benefícios • Precisamos focar em fazer o diagnóstico e não apenas realizar exames ABDOME SUPERIOR OU PELVE = ABD TOTAL • Quando falamos em abdome dentro da tomografia computadorizada por uma questão de radioproteção e também financeira o exame é dividido em, abdome superior e inferior ou pelve, e o protocolo é aplicado de acordo com a patologia a ser estudada. Abdome total REGIÃO DO ABDOME É SEPARDO POR QUADRANTES Fígado Estômago Vesícula biliar Pâncreas Baço Rim Intestino Delgado Intestino grosso Bexiga Conceito básico para protocolos de TC • Espessura e incremento de cortes, depende de inúmeros fatores: • Modelo do equipamento da tomografia • Método de aquisição • Protocolo • Fator econômico • Tipos de patologia Patologias • CALCULO RENAL • TRAUMA ABDOMINAL • CISTO RENAL • PIELONEFRITE • LESÃO HEPATICA / HEMANGIOMA • LESÃO GASTRICA • CALCULO NA VESICULA / COLECISTITE • PANCREATITE • VOLVO OU OBSTRUÇÃO INTESTINAL • ASCITE • PNEUMOPERITONIO • APENDICITE • DIVERTICULITE • CA PROSTATA • CA DE UTERO E CISTO • CA DE RETO • LESÃO DE BEXIGA Cálculo Renal • Cálculos urinários, urolitíase, nefrolitíase, ou “pedra nos rins”, são concreções de cristais minerais que se formam no interior da árvore urinária e que podem migrar através dela ou obstruí-la, causando dor. Cálculo renal Trauma • É qualquer tipo de trauma contra a região abdominal que não tenha continuidade da parede abdominal com nenhum outro órgão. Lesão torna-se oculta e de difícil identificação, costuma ser mais grave comparada ao traumatismo aberto. Cisto Renal • São dilatações de certas partes do néfron , que é aunidade funcional do rim . • O néfron é constituído pelo glomérulo e pelos túbulos renais que levam a urina até a pelve renal. Ascite Bezoar Bezoar Litíase Orientação do paciente • A orientação do paciente em relação ao gantry pode ser em cabeças primeiro, podendo ser alterado,devido as condições do paciente isso, porém usualmente se utiliza a entrada com os pés primeiro, com MMSS abduzidos acima da cabeça. • Técnica para Abd superior: • Scout 0º e 90º em apnéia após inspiração • Inicio dos cortes: Acima do fígado. Fim Asa do ilíaco • Espessura de corte: 5mm • Incremento: 5mm • Recon: 2,5 mm • F.O.V: 50 cm - Large • Kv: 140 • Ma: 250 • Algoritmos: Standard/Soft Programação abd superior • Técnica para Pelve • Scout 0º e 90º • Inicio dos cortes: Acima da crista ilíaco Término: Isquio • Espessura de corte: 5mm • Incremento: 5mm • Recon: 2,5 mm • F.O.V: 50cm - Large • Kv: 140 • Ma: 250 Algoritmos: Standard/Soft Programação pelve • Técnica para abd total • Scout 0º e 90º após inspiração • Inicio dos cortes: Acima do fígado Fim: Isquio • Espessura de corte: 5mm • Incremento: 5mm • Recon: 2,5mm • F.O.V: 50 - Large • Kv: 140 • Ma: 250 • Algoritmos: Standard/Soft Programação abd total • Técnica para nefrolitíase • Scout 0º e 90º após inspiração • Inicio dos cortes: A nível das supra renais (T12) Término: Isquio • Espessura de corte: 2,5 mm • Incremento:2,5 • Recon: 1,25mm • F.O.V: 50 cm - Large • Kv: 140 • Ma: 250 • Algoritmos: Standard/Soft Programação para estudo de nefrolitíase Preparo • Jejum de 4 horas • Se necessário contraste endovenoso: 1ml/kg • Se necessário contraste oral: 20ml de contraste iodado para 1L de água ou 1L de água, aguardar o tempo necessário para a HD • Se necessário contraste retal: 10ml de contraste iodado para 250 ml de soro. Posicionamento • Orientações e posicionamento Scout Programações Preparo do contraste Fase arterial • Existem duas formas de adquiri a fase arterial do exame são elas: • DELAY- Tempo de atraso do inicio da aquisição das imagens, para fase arterial é de 25 á 30. • Smartprep – forma de aquisição dinâmica pela chegada do contraste em tempo real, assim fazendo o disparo manual ou pela densidade (Escala de Hounsfield ) Delay Smart prep Smart prep Abd em 4 fases Fase sem contraste Arterial Portal / Venosa Tardia Abd Superior • Abdome superior é realizado como exame complementar, provavelmente o paciente já tenha diagnóstico prévio, de uma possível lesão na própria região. São elas: • lesão de adrenal, • pâncreas, • estomago, • vesícula, • fígado(lesão hepática), • baço( esplênica). Abd superior • Preparo do paciente (HD) Tumor gástrico Alteração hepática Vesícula Biliar Lesão de pâncreas Lesão de baço Lesão renal • OBS: SEMPRE utilizar contraste negativo Abd Superior • Indicação: dor abdominal, pancreatite, colelitiase, hemangioma • Preparo: jejum de 4 horas • Protocolo de contraste 1ml/kg • Técnica: Aquisição: Acima do fígado até a crista ilíaca • KV: 120/ mA: modulado 100-300 Aquisição 5 com 5mm e recon automática 2,5 com 2,5mm • Aquisição: • 1 fase: pré contraste • 2 fase: fase arterial = delay 30 segundos • 3 fase: fase portal = delay 60 a 70segundos • 4 fase: fase tardia= delay 300 segundos Pelve • Algumas lesões necessitam de contraste oral, ou retal para melhor definição, ou desassociar estruturas das alças intestinais. algumas patologias necessitam obrigatoriamente de contraste oral e retal para melhor diagnostico são elas: • Ca de colon sigmóide, reto, prostata, utero e bexiga • São feitas 2 fases contrastadas: portal e tardia. Pelve • Início dos cortes acima da crista ilíaca até abaixo do término da sínfise púbica. Lesões de pelve Pelve • Indicação: dor abdominal baixa, lesão de bexiga, Próstata, útero, CA reto.. • Preparo: jejum de 4 horas • Protocolo de contraste 1ml/kg (SE NECESSARIO CONTRASTE ORAL e VR) • Técnica: Aquisição: da crista ilíaca até sínfise púbica • KV: 120/ mA: modulado 100-350 • Aquisição: • 1 fase: pré contraste • 2 fase: fase portal = delay 60 a 70 segundos • 3 fase: fase Excretora= delay 10 minutos TC tórax Possibilidades • Avaliação de tumor pulmonar • Avaliação de massa mediastinal • Avaliação de vasos – malformações cardíacas/vasculares e dos vasos da base; aneurisma/dissecção da aorta; TEP • Avaliação de lesões intersticiais pulmonares • Avaliação de coronárias Possibilidades • Tirar uma dúvida se a lesão é pulmonar ou pleural • Avaliação de derrame/espessamento pleural • Avaliação do trauma – contusão pulmonar, pneumo/hemotórax, hemorragia • Avaliação dos brônquios • Avaliação de enfisema pulmonar Sintomas • Dispneia – dificuldade em respirar • Taquipneia – aumento da frequência respiratória • Hemoptise – muco com sangue • Tosse produtiva – tosse com muco • Tosse seca – tosse não produtiva Sintomas • Dor pleurítica – dor em pontada, que intensifica na inspiração e para com a apneia • Sibilos – chiado • Roncos pulmonares – muco/secreção em vias aéreas • Febre vespertina – febre à tarde (pensar em TB) Anatomia Vias aéreas Espaço aéreo Interstício Mediastino Linfonodos Pleura Coração e vasos da base Vias aéreas São vias de condução do ar até os alvéolos. Nesta região não há troca gasosa. O calibre das vias aéreas vão gradativamente reduzindo de diâmetro e perifericamente não os vemos. • Traqueia • Brônquios principais direito e esquerdo • Bronquiolos • Bronquíolos terminais • Bronquíolos respiratórios • Ductos alveolares • Sacos alveolares Na tomografia vemos até o nível dos bronquíolos. As demais são microscópicas. 1 – Traqueia; 2 – brônquio principal esquerdo; 3 – brônquio principal direito; 4 – brônquio para LSD; 5 – brônquio intermédio bifurcando para o lobo médio e lobo inferior esquerdo; SETA – brônquio para língula Ducto torácico Faz parte do sistema linfático. Coração 4 câmaras: átrio direito e esquerdo; ventrículo direito e esquerdo Átrio direito – recebe as veias cavas superior e inferior Átrio esquerdo – recebe as veias pulmonares Ventrículo direito – via de saída do tronco da artéria pulmonar Ventrículo esquerdo – via de saída da aorta Coração – corte axial – 4 câmaras Via de saída do ventrículo esquerdo - coronal Indicações de tomografia – baseado na anatomia Tomografia convencional – pneumonia (doença de alvéolo), nódulo pulmonar, atelectasia, vias aéreas centrais, doença pleural, massa mediastinal, coração e vasos da base Tomografia de alta resolução – avaliar o interstício (saber se a doença é da via aérea, dos linfáticos, de artériola, de vênulas). Exemplo: bronquiolite é doença de via aérea; linfangite é doença linfática comumente associada a metástases de cânceres como o de mama; dilatação venosa nos casos de insuficiência cardíaca; avaliar fibrose dos septos interlobulares em casos de fibrose pulmonar idiopática Indicações de tomografia – baseado na anatomia Angiotomografia – avaliar aorta e artéria pulmonar; malformações cardíacas e vasculares Protocolo de Swensen – avaliar se o nódulo pulmonar tem características benignas ou malignas. Tórax Rotina • Técnica: • Scout 90º e 0º em inspiração profunda • Inicio dos cortes: Ápice Pulmonar - Fim: Ao fim das cúpulas . • Espessura de corte: 5mm • Incremento:5 mm • Recon: 2,5 mm • F.O.V: 30 a 35 cm • Kv: 140 Ma: 250 • Aquisição: Axial • Algoritmos: Standard / Lung Tórax Alta Resolução • A técnica consiste em uma aquisição de imagem com a menor espessura de corte possível em diferentes momentos de respiração, exemplo: Espessura de corte de 1mm com 10 a 20 mm de incremento. • Modo Axial seqüencial corte a corte. • A regra de incremento sempre menor ou igual a espessura não de aplica a tórax HR, pois essa técnica o que importa é o estudo de qualidade de cada imagem e não o seu conjunto. • Algoritmo: Lung Exemplos de doenças Pneumonia Atelectasia Nódulo pulmonar TEP Aneurisma/dissecção da aorta Linfangite carcinomatosa Bronquiolite com aprisionamento aéreo Insuficiência cardíaca Pneumonia – na infecção pulmonar, há extravasamento de líquido inflamatório e até pus para o interior do alvéolo; notar que a via de condução está livre, com ar e os alvéolos não tem ar estão opacificados pelo líquido Atelectasia – ocorre obstrução de um brônquio proximal; não condução de ar; com isto o pulmão murcha e o que se vê é apenas uma opacidade de pulmão sem ar com estruturas vasculares e interstício aglomerado Nódulo pulmonar – nem todo nódulo é maligno; pode ser benigno, pode ser infeccioso (êmbolo séptico), pode ter origem fúngica, tuberculosa; para poder auxiliar a diferenciar entre benigno e maligno, há o protocolo de Swensen Tromboembolismo pulmonar Dissecção de aorta – dissecção ocorre quando uma das camadas da parede da aorta se descola e vai para a luz do vaso Fim! • Obrigado pela paciência, presença. • Espero que tenhamos conseguido atingir o objetivo de todos que se fizeram presentes! • marco.geller@hotmail.com
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