Buscar

ANDRESSA 26.09 (1)

Prévia do material em texto

REFORMA TRABALHISTA: CONDICÕES INSALUBRES PARA
GRÁVIDAS E LACTANTES.�
Andressa Emanuele dos Santos Lessa
SETE LAGOAS
2017
FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE SETE LAGOAS
REFORMA TRABALHISTA: CONDICÕES INSALUBRES PARA GRÁVIDAS E LACTANTES.
Relatório de Pesquisa apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas.
Professor: Felipe Garcia
 
 
SETE LAGOAS
2017�
SUMÁRIO
31.	APRESENTAÇÃO (INTRODUÇÃO)	�
42.	RELATÓRIO	�
3. 7REFERÊNCIAS	�
�
APRESENTAÇÃO (INTRODUÇÃO)
O Direito do Trabalho é o ramo da ciência do direito que tem por objeto as normas, as instituições jurídicas e os princípios que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade.
A Consolidação das Leis Trabalhistas e a Principal norma Legislativa do Brasil, criado através do Decreto 5.452 em 1º de maio de 1943, trazendo consigo a regulamentação das relações de trabalho individuais e coletivas.
O que será tratado neste presente trabalho e mostrar qual foi os prováveis impactos na sociedade com a Reforma Trabalhista ( Lei 14.467) sancionada pelo Presidente da Republica Michel Temer no dia 14 de Julho de 2017, especialmente como ficará a situação das grávidas e lactantes que laboram em condições insalubres. 
Mostrar também o papel e a importância da mulher na sociedade e se seus direitos serão diminuídos com esta reforma.
�
RELATÓRIO
Flexibilização e Desregulamentação Trabalhista�
Um dos Princípios do Direito Trabalhista é a proteção centralizada numa garantia de condições mínimas de trabalho sustentado pelo principio da irrenunciabilidade. Porém, nota-se que atualmente as relações de trabalho vem sofrendo varias modificações, mudanças que desencadearam uma discursão sobre a flexibilização onde se afasta da Leis a sua rigidez lhe permitindo que diante de certas situações, alterar e reduzir comandos. 
Alice Monteiro de Barros �vem trazer em sua obra os momentos históricos e os tipos de flexibilização no campo do trabalho.
A flexibilização teve dois momentos históricos: o primeiro coincide com o chamado “Direito do trabalho de emergência” e corresponde a um processo temporário; o segundo coincide com a “instalação da crise” e corresponde a reivindicações patronais permanentes.�
Dois tipos de flexibilização pode ser destacados. A flexibilização interna, atinente a ordenação do trabalho na empresa, compreende a mobilidade funcional e geográfica, a modificação substancial das condições de trabalho, do tempo de trabalho, da suspensão do contrato e da remuneração. Enquadram-se nessa forma de flexibilização o trabalho e o regime de tempo parcial (art. 58 da CLT), e a suspensão do contrato a que se refere o art. 476-A do mesmo diploma legal. Paralelamente, temos a flexibilização externa, que diz respeito ao ingresso do trabalhador a empresa, as modalidade de contratação, de dissolução de contrato, como também a descentralização com recursos de forma de gestão de mão de obra, subcontratos, empresas de contrato temporários, etc. Encaixa-se nessa segunda forma a inserção do trabalhador no regime do FGTS, retirando-lhe qualquer possibilidade de adquirir estabilidade no emprego. Esse regime foi introduzido no País no primeiro momento histórico da flexibilização, ou seja, como imposição do chamado direito do trabalho da emergência. (MONTEIRO BARROS, Alice, 2016, pag.61)
Mauricio Godinho Delgado também traz o seu conceito de flexibilização�.
Entende-se por flexibilização trabalhista a possibilidade jurídica, estipulada por norma estatal ou por norma coletiva negociada, de atenuação da forca imperativa das normas componentes do Direito do Trabalho, de modo a mitigar a amplitude de seus comandos e/ou os parâmetros próprios para a sua incidência. Ou seja, trata-se da diminuição da imperatividade das normas jus trabalhistas ou da amplitude de seus efeitos, em conformidade com autorização fixada por norma heterônoma estatal ou por norma coletiva negociada.( DELGADO, Mauricio Godinho, 2015, pag. 67)
O fenômeno da flexibilização e encarado também sob o enfoque da “desregulamentação normativa”, imposta pelo Estado, a qual consiste em derrogar vantagens de cunho trabalhista, substituindo-as por benefícios inferiores.
A desregulamentação �e imposta pelo Estado, ela pressupõe a substituição de garantias legais pelas garantias convencionais com a precedência da negociação coletiva.
A flexibilidade traduz aqui uma forma de adaptação das normas trabalhistas as grandes modificações verificadas no mercado de trabalho. Até nessa hipótese de Flexibilização, os limites mínimos previstos nos diplomas constitucionais e internacionais devem ser respeitados, mesmo porque os direitos trabalhistas integram o rol de direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988.( MONTEIRO BARROS, Alice, 2016,Pag. 62)
A desregulamentação Trabalhista para Godinho �e a retirada, por lei, do manto normativo trabalhista clássico sobre determinada relação socioeconômica ou segmento de relações de trabalho, de maneira a permitir o império de outro tipo de regência normativa. 
O trabalho da Mulher �foi o que mais sofreu com os efeitos da desregulamentação. A desregulamentação tem o intuito de promover a igualdade no mercado de trabalho.
Alice Monteiro de barros fala que em alguns países do continente asiático embora a desregulamentação trabalhista tenha o objetivo de promover a igualdade entres os sexos, proporcionando mais empregos para as mulheres, a flexibilização também causou efeitos nocivos, pois faltam cuidados maiores a saúde. 
Já no Brasil as Leis tutelares tem o objetivo de estimular a igualdade da mulher no mercado de trabalho um principio constitucional.
A CLT, proibia, ainda, o trabalho da mulher nos subterrâneos, nas minerações em subsolo, nas pedreiras e em obras de construção publica ou particular, nos serviços perigosos e insalubres, ate a revogação do dispositivo pertinente pela referida da Lei n. 7855, de 24 de outubro de 1989, que deu efetividade ao preceito contido no art. 5º, Inciso I, da Constituição. Este dispositivo prevê que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Ora, os riscos reprodutivos ocupacionais devem ser eliminados, reduzidos ou distribuídos dentro de um sistema racional de trabalho, de acordo as particularidades do sexo. Ademais, são poucas as profissões, se realmente existem, na quais o trabalho insalubre ou perigoso e mais prejudicial as mulheres do que aos homens, se uns e outros agirem com a prudência necessária. Finalmente em 2001, foi revogado o art. 376 da CLT, que proibia o trabalho extraordinário da mulher, salvo na forca maior. (MONTEIRO BARROS, Alice, 2016, pag. 64).
A mulher vem conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, Primeiro veio o Decreto 21.417-A de 1932 regulando o trabalho da mulher em estabelecimentos comerciais assegurando descanso obrigatório antes e após a gestação, durante o afastamento também era assegurado um auxilio mensal, também após o retorno era garantido a volta de suas funções, dentre outras garantias. 
Logo depois, veio a CLT com mais proteção regulamentando e firmando as garantias que o trabalho necessárias para um bom trabalho.
O Decreto 21.417 trouxe varias influencias ao Capitulo III da CLT, principalmente no que diz respeito a proteção a Maternidade.
Em 1989 com a Lei 7.855, revogou o art. 379 e 380 da CLT não mais persistindo restrição ao trabalho noturno da mulher, o que apresentou um avanço considerável na legislação sobre a matéria, pois a proibição reforçava uma divisão sexista de atividades, sem qualquer respaldo cientifico. 
Em algumas das garantias resguardadas pela CLT a mulher estáo direito de se manter afastada do trabalho durante sua gestação e lactação, em qualquer atividade ou local que seja considerada insalubre.
Com a reforma Trabalhista Lei 13.287/2016 o afastamento somente será de gestantes que que exercem atividades em locais insalubres de grau máximo, e os locais ou atividades que forem considerados grau mínimo e médio a gestante devera apresentar um laudo medico considerando que não esta apta para laborar naquelas circunstancias. Para as lactantes não existe nenhuma restrição pois é preciso ter um laudo medico para recomendar o afastamento em qualquer grau atividades consideradas insalubres.
Para o consultor Jurídico Raimundo Simão de Melo, e um tema bastante perigoso, pois como atestar que uma pessoa gravida ou amamentando esta apta para trabalhar em local insalubre e de grande responsabilidade, considerando também que o medico pode não ter conhecimento especifico para emitir este laudo.
Em primeiro lugar, questiona-se se os atestados médicos serão mesmo garantia de proteção para a mulher e o feto, porque o médico pode não ter o conhecimento específico necessário sobre segurança no trabalho e não ir examinar o local de trabalho. É certo que o profissional médico que emitir um atestado afirmando que a mulher poderá trabalhar em local insalubre sem risco para ela e para o nascituro estará assumindo grande responsabilidade, inclusive no âmbito civil e penal. Fazer o jogo do patrão nem pensar! Para fazer isso com alguma segurança, o médico terá que examinar o ambiente de trabalho e ouvir as duas partes e colegas de trabalho da mulher. Por isso, somente sob esse aspecto será complicada a aplicação prática dessa alteração legal. O mais consentâneo seria um veto presidencial, como, aliás, se apregoava.(Raimundo Simão de Melo,Conjur.com.br)
Este é uma longa discursão, pois não foi atoa que a CLT com a redação anterior protegeu as gravidas e lactantes, buscando sempre a proteção para a mãe e para o feto que estão mais vulneráveis e propícios a riscos que ambientes insalubres trazem. 
Uma questão que muito ainda será debatida, pois teria acertado o presidente da República, que sancionou a lei sem qualquer restrição? 
	
REFERÊNCIAS
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. Ed. LTR. 14ª ed. São Paulo, 2015
MONTEIRO BARROS, Alice, Curso de Direito do Trabalho. Ed. LTR 80. 10ª Ed. Atualizado por Jessé Claudio Franco de Alencar. São Paulo, 2016.
MELO, Raimundo Simão, Reflexões Trabalhistas: Reforma erra ao permitir atuação de grávida e lactante em local insalubre. Disponível em: < http://www.conjur.com.br/2017-jul-21/reflexoes-trabalhistas-reforma-erra-permitir-gravida-lactante-local-insalubre>, Acesso em: 14 setemb. 2017.
�
FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE SETE LAGOAS
FASASETE
�Andressa, acho que ficaria mais “atrativo”:
Reforma trabalhista e insalubridade: um estudo sobre grávidas e lactantes
�Isto é um tópico dentro do relatório? Se for o pontue.
�Observe as citações. Se você já a refere aqui, não precisa referencia-la ao fim da citação. Escolha uma forma ou outra.
�Sempre que você citar algo, tente fazer um paragrafo de comentário sobre a citação. Você ganha “páginas” e valora seu trabalho. Veja que neste paragrafo temos informações importantes sobre felibilização interna e externa. Tente comentá-kas.
�Ficariamais interessante se primeiro você colocasse o conceito do godinho e depois da alice. No da alice temos mais exemplos que irão facilitar sua discussão.
�Do pau você passou para o cavaco. Faça uma pequena introdução sobre o porque falar sobre desregulamentação agora. Ficou um pouco sem sentido.
�Fonte?
�De novo, de desregulamentação passamos para outro tema.
Lembra que no início do texto você abriu um tópico. Abra aqui também. Lembre-se que você tem 4 grandes institutos que devem aparecer : FLEXIBILIZAÇÃO, REFORMA, INSALUBRIDADE E TRABALHO DA MULHER.
PARA ESTE DESENVOLVIMENTO DO TEXTO, ESTA PARTE QUE ESTAMOS, SUGIRO ACRESCER A QUESTÃO DA REFORMA TRABALHISTA PARA QUE SEU LEITOR ENTENDA COMO CONSTRUIU SEU TEMA PROBLEMA, DEIXANDO PINCELADAS DE QUE VOCE IRÁ ABORDAR A MULHER E A INSLAUBRIDADE;
PARA O PROXIMO TÓPICO – MARCO TEÓRICO, SUGIRO QUE ADOTE QUAL TEORIA IRÁ TE EMBASAR PARA DISCUTIR SEU TEMA PROBLEMA, PARA ISTO ELE DEVE ESTAR BEM CLARO EM SUA MENTE.
NO MARCO TEORICO VOCE DESENVOLVE MELHOR SOBRE A FLEXIBILIZAÇÃO QUE SERÁ SEU NORTE PARA TODA ESTA DISCUSSÃO, TRAVA O EMBATE SOBRE OQ EU A REFORMA PROPORCIONAL A MULHER, ALÉM DE EXPLICAR SOBRE O QUE VEM A SER A INSALUBRIDADE, COMO ERA E COMO FICOU.

Continue navegando