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Direitos Reais – 2/Agosto/2011 Voice 005 Modos de aquisição de propriedade Originário: aquisição de frutos, especificação, invenção, ocupação e união de coisas (ou acessão – junção material de duas ou mais coisas). Ocupação: tomada de posse de coisa sem dono, ou seja, “res nullius”. Para as coisas abandonadas que seria “res direlictae”. Invenção: achado de tesouro, entende-se por tesouro, coisa preciosa, oculta e desaparecida há tanto tempo que se tornou impossível achar os donos ou herdeiros. Aquele que achar tesouro em propriedade alheia divide o tesouro entre o dono e o que achou. Aquisição de Frutos: dono da coisa frugífera adquiriu propriedade dos frutos. A única exceção que há é que o usufrutuário, onde o usufrutuário tem o direito de utilizar o bem do dono, e esses frutos passa a ser do usufrutuário. Ou seja, o proprietário fica como “nu propriedade”. Especificação: transformar, ou seja, produzir uma coisa nova com matéria prima alheia (de outra pessoa). Ex.; a oliva faz azeite, porque o dono da oliva não faz o azeite, quem faz é o funcionário. União de coisas: problemática jurídica: uma pessoa é dona de um bem e a outra pessoa de outro bem, a partir de uma junção, quem é o dono do bem? Derivados: “mancipacio”, “in iuri cessio” e “tradicio” Especificações: pesquisar a teoria dos juristas romanos a respeito da especificação. Quem será o dono da coisa nova, o dono ou o que especifica? Usucapião: modo especial de aquisição de propriedade fundado na posse de certo bem, por um certo tempo. Tem dois elementos requisitos para a usucapião: Tempo: no direito romano o tempo é um ano para bens móveis e dois anos para os bens imóveis. No direito moderno são três ou até dez anos. Existem ânimos para a aquisição do bem. Posse: “possessio ad usucapionem”que significa possuir como seu, além do crpus é necessário o animus pra si, que se chama “animus rem sibi haberdi”, ou seja possuir como seu – no código atual, a posse esta citada no C.C art. 1240 – “Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos (TEMPO) ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.” Objetos que não podem ser usucapidos em Roma: coisas roubadas ou furtadas, terrenos provinciais ou coisas públicas/religiosas/sagradas. Justo Título – o possuidor praticou algum ato jurídico precedente ao ato de posse que motiva essa tomada de posse. P.ex. compra e venda, doação, recebimento do bem como pagamento de dívida. É um instituto para corrigir o vício Boa Fé – medida no dia da posse, p.ex. no dia em que ele tomou posse, acreditava não estar causando problemas Outros critérios ficam a critério de outros ordenamentos jurídicos. Detenção é a posse natural, que não tem ânimos. O inquilino no direito romano é considerado mero detentor. T E O R I A D O S E S P E C I F I C A D O R E S Sabinianos – o fundador é o Capitão (progressista). A nova coisa seria do dono da matéria-prima. Proculeianos - D.1.2.2.47, quem começou foi o jurista Labeão. Proculeiano é uma homenagem a proculo (mais fechada). A nova coisa seria do especificador -
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