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MAMAS Alteração não proliferativa: alteração fibrocística Lesões proliferativas epiteliais: adenose, hiperplasia ductal e lobular Neoplasias benignas: papiloma, fibroadenoma, tumor phyllodes Neoplasias malignas: carcinoma ductal e carcinoma lobular ALTERAÇÃO FIBROCÍSTICA: Lesão benigna não neoplásica caracterizado por um grupo de modificações mamarias: FIBROSE estromal, CISTOS, METAPLASIA APÓCRINA, adenose. 30 a 45 anos. Massas palpáveis, podendo ocorrer DESCARGA PAPILAR. ADENOSE Aumento do numero de ácinos ou ductos por unidade lobular, resultando em aumento do lóbulo mamário Pode se apresentar como massa/nódulo. Pode se associar a microcalcificações (mamografia) Adenose simples ou esclerosante: Acinos são distorcidos por fibrose estromal Adenose esclerosante: Risco de câncer pode estar aumentado (1,5 a 2 x). Diagnostico diferencial clinico, de imagem e histológico com carcinoma invasor HIPERPLASIA DUCTAL Proliferação do epitélio: aumento do numero de células (3 ou mais camadas de células) Pode ser sematipia (usual: risco de carcinoma de 1,5 - 2x) ou atípica (risco de carcinoma 4 – 5x) Diagnóstico diferencial: Hiperplasia atípica x CDIS HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA Geralmente são lesões assintomáticas não palpáveis descobertas incidentalmente em biopsia Mantem a arquitetura do lóbulo Proliferação de células uniformes preenchendo menos de 50 % dos ductos dos lóbulos PAPILOMA Originam-se em ductos grandes, subarcolares Podem formar nódulos palpáveis, com decarga papilar serosa ou sanguinolenta Podem ser lesões únicas ou múltiplas Diagnostico diferencial: Carcinoma papilífero FIBROADENOMA Tumor benigno bifásico: Componente epitelial e estromal Tumor mamário mais frequente em pacientes jovens (menos de 30 anos). Crescem durante a gravidez, reduzem após menopausa Risco leve de desenvolver carcinoma Diagnóstico diferencial: Tumor Phyllodes TUMOR PHYLLODES Tumor semelhante ao fibroadenoma Comportamento biológico é variável podendo ser benigno, maligno ou intermediário (borderline) Faixa etária ampla:5 década Geralmente são maiores que o fibroadenoma e com crescimento mais rápido Maligno: 10% dos tumores phyllode. Prognostico NEOPLASIAS MALIGNAS Uma das neoplasias mais frequentes em mulheres Aumento na incidência, mas queda na mortalidade Fatores de risco: idade (pico 50 a 60 anos), historia familial (1/3 das mulheres tem parente de primeiro grau com CA de mama; 5 a 10 % tem mutação BRCA), influencias hormonais (idade menarca e menopausa , reposição hormonal, idade primeira gestação), lesões proliferativas, entre outros Carcinoma: hereditário x não hereditário (esporádico) Hereditário: Representam 10 % dos tumores , 90 % tem mutação no BRCA 1 ou 3, mais precoce, bilateral, 3 ou mais casos de Ca de mama na família, ou 2 ou ais parentes de 1 grau, câncer de mama masculino Não hereditário: mutação BRCA é rara CARCINOMA DUCTAL IN SITU OU INAVSIVO As lesões in situ chegam a representar 25 % dos tumores de mama. São os mais comums (75 a 80 %). Muitos são detectados em mamografia, devido à presença de microcalcificações. 30% das pacientes têm lesão multifocal: implicações em pacientes submetidas a cirurgias conservadoras. Padrões morfológicos variáveis: sólido, cribiforme, micropapilar, comedo (pior proagnostico). Graduação histológica: Grau I, grau II e grau III (alto grau). Alto grau: recidiva com maior frequência, maior chance de invasão estromal. No carcinoma in situ (olhar núcleo – hipercromático, mais basofílico, nucléolo evidente, atipia). No carcinoma invasivo (olhar atividade mitótica e os túbulos). Aspectos gerais: Prognóstico: comprometimento de margem, grau nuclear, necrose e tipo comedo (alto grau) – fatores preditores de recorrência local Dissecção de linfonodo sentinela Pode ter necrose. CARCINOMA LOBULAR Carcinoma lobular in situ: 10 a 30 % dos carcinomas in situ. Multicêntricas Invasor: 10% dos tumores invasivos Prognóstico bom (sobrevida de 10 anos de 80 a 90%) Maior tendência a bilateralidade e a recidivas sistêmicas tardias Podem se apresentar como massas palpáveis ou como lesões difusas sem alteração na textura da mama CARCINOMAS INVASIVOS: FATORES PROGNOSTICOS: Tamanho do tumor Envolvimento axilar: redução da sobrevida em 10 anos. Estudo de linfonodo sentinela Tipo e grau histológico: formação tubular, grau nuclear e índice mitótico Receptores hormonais: medeiam resposta terapêutica hormonal adjuvante. Fixação do material (6h a 48 h) Invasão vascular, índice proliferativo CARCINOMAS INVASIVOS: FATORES PROGNÓSTICOS - RECEPTORES HORMONAIS: A determinação de receptores hormonais (por imunohistoquimica) é feita rotineiramente em todos os tumores primários de mama. Classificação molecular - Luminal A: RE (receptor de estrogêneo) + baixo índice proliferativo (menos de 14 %) e HER 2 - / melhor proagnostico. Maioria dos tumores - Luminal B: RE + (fraco ou moderado). Elevado índice proliferativo e/ou HER 2, positivo ou negativo - Super expressão de HER 2: HER 2 + RE (receptor de estrogênio) e RP (receptor de progesterona) - São casos mais agressivos porem com o curso clinico modificado pela terapia alvo. - Basal – símile: todos negativos. Também são agressivos. CÂNCER DE MAMA: Sobrevida em 5 anos: 60%. Lembrar: prevenção e diagnóstico precoce.
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