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07 TUMORES DE MAMA

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MAMAS
Alteração não proliferativa: alteração fibrocística
Lesões proliferativas epiteliais: adenose, hiperplasia ductal e lobular
Neoplasias benignas: papiloma, fibroadenoma, tumor phyllodes
Neoplasias malignas: carcinoma ductal e carcinoma lobular
ALTERAÇÃO FIBROCÍSTICA:
Lesão benigna não neoplásica caracterizado por um grupo de modificações mamarias: FIBROSE estromal, CISTOS, METAPLASIA APÓCRINA, adenose.
30 a 45 anos. 
Massas palpáveis, podendo ocorrer DESCARGA PAPILAR. 
ADENOSE
Aumento do numero de ácinos ou ductos por unidade lobular, resultando em aumento do lóbulo mamário
Pode se apresentar como massa/nódulo. Pode se associar a 
microcalcificações (mamografia)
Adenose simples ou esclerosante: Acinos são distorcidos por fibrose estromal
Adenose esclerosante: Risco de câncer pode estar aumentado (1,5 a 2 x). Diagnostico diferencial clinico, de imagem e histológico com carcinoma invasor
HIPERPLASIA DUCTAL
Proliferação do epitélio: aumento do numero de células (3 ou mais camadas de células)
Pode ser sematipia (usual: risco de carcinoma de 1,5 - 2x) ou atípica (risco de carcinoma 4 – 5x)
Diagnóstico diferencial: Hiperplasia atípica x CDIS
HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA
Geralmente são lesões assintomáticas não palpáveis descobertas incidentalmente em biopsia 
Mantem a arquitetura do lóbulo 
Proliferação de células uniformes preenchendo menos de 50 % dos ductos dos lóbulos 
PAPILOMA
Originam-se em ductos grandes, subarcolares
Podem formar nódulos palpáveis, com decarga papilar serosa ou sanguinolenta
Podem ser lesões únicas ou múltiplas
Diagnostico diferencial: Carcinoma papilífero
FIBROADENOMA
Tumor benigno bifásico: Componente epitelial e estromal
Tumor mamário mais frequente em pacientes jovens (menos de 30 anos).
Crescem durante a gravidez, reduzem após menopausa
Risco leve de desenvolver carcinoma
Diagnóstico diferencial: Tumor Phyllodes
TUMOR PHYLLODES
Tumor semelhante ao fibroadenoma
Comportamento biológico é variável podendo ser benigno, maligno ou intermediário (borderline)
Faixa etária ampla:5 década
Geralmente são maiores que o fibroadenoma e com crescimento mais rápido 
Maligno: 10% dos tumores phyllode. Prognostico
NEOPLASIAS MALIGNAS 
Uma das neoplasias mais frequentes em mulheres
Aumento na incidência, mas queda na mortalidade
Fatores de risco: idade (pico 50 a 60 anos), historia familial (1/3 das mulheres tem parente de primeiro grau com CA de mama; 5 a 10 % tem mutação BRCA), influencias hormonais (idade menarca e menopausa , reposição hormonal, idade primeira gestação), lesões proliferativas, entre outros 
Carcinoma: hereditário x não hereditário (esporádico)
Hereditário: Representam 10 % dos tumores , 90 % tem mutação no BRCA 1 ou 3, mais precoce, bilateral, 3 ou mais casos de Ca de mama na família, ou 2 ou ais parentes de 1 grau, câncer de mama masculino
Não hereditário: mutação BRCA é rara 
CARCINOMA DUCTAL IN SITU OU INAVSIVO
As lesões in situ chegam a representar 25 % dos tumores de mama.
São os mais comums (75 a 80 %).
Muitos são detectados em mamografia, devido à presença de microcalcificações.
30% das pacientes têm lesão multifocal: implicações em pacientes submetidas a cirurgias conservadoras.
Padrões morfológicos variáveis: sólido, cribiforme, micropapilar, comedo (pior proagnostico).
Graduação histológica: Grau I, grau II e grau III (alto grau).
Alto grau: recidiva com maior frequência, maior chance de invasão estromal. 
No carcinoma in situ (olhar núcleo – hipercromático, mais basofílico, nucléolo evidente, atipia).
No carcinoma invasivo (olhar atividade mitótica e os túbulos).
Aspectos gerais: 
Prognóstico: comprometimento de margem, grau nuclear, necrose e tipo comedo (alto grau) – fatores preditores de recorrência local
Dissecção de linfonodo sentinela
Pode ter necrose.
CARCINOMA LOBULAR
Carcinoma lobular in situ: 10 a 30 % dos carcinomas in situ. Multicêntricas
Invasor: 10% dos tumores invasivos
Prognóstico bom (sobrevida de 10 anos de 80 a 90%)
Maior tendência a bilateralidade e a recidivas sistêmicas tardias
Podem se apresentar como massas palpáveis ou como lesões difusas sem alteração na textura da mama
CARCINOMAS INVASIVOS: FATORES PROGNOSTICOS:
Tamanho do tumor
Envolvimento axilar: redução da sobrevida em 10 anos. Estudo de linfonodo sentinela
Tipo e grau histológico: formação tubular, grau nuclear e índice mitótico
Receptores hormonais: medeiam resposta terapêutica hormonal adjuvante. Fixação do material (6h a 48 h)
Invasão vascular, índice proliferativo
CARCINOMAS INVASIVOS: FATORES PROGNÓSTICOS - RECEPTORES HORMONAIS:
A determinação de receptores hormonais (por imunohistoquimica) é feita rotineiramente em todos os tumores primários de mama.
Classificação molecular
- Luminal A: RE (receptor de estrogêneo) + baixo índice proliferativo (menos de 14 %) e HER 2 - / melhor proagnostico. Maioria dos tumores
- Luminal B: RE + (fraco ou moderado). Elevado índice proliferativo e/ou HER 2, positivo ou negativo
- Super expressão de HER 2: HER 2 + RE (receptor de estrogênio) e RP (receptor de progesterona) - São casos mais agressivos porem com o curso clinico modificado pela terapia alvo. 
- Basal – símile: todos negativos. Também são agressivos.
CÂNCER DE MAMA:
Sobrevida em 5 anos: 60%.
Lembrar: prevenção e diagnóstico precoce.

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