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Estrutura do Poder Judiciário

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição é formado por:
11 ministros escolhidos entre brasileiros natos (com idade entre 35 e 65 anos) com notável saber jurídico e reputação ilibada. Os ministros são indicados pelo presidente da República e sabatinados pelo Senado Federal, que deverá aprovar a indicação por maioria absoluta, em votos secretos, após argüição pública.
Competência
Existem três espécies de competência, quais sejam: 
 Originária 
 Recursal ordinária
 Recursal extraordinária
As matérias julgadas pelo Supremo Tribunal Federal, em sua maioria, envolvem matérias constitucionais e, por isso, esse tribunal é denominado o guardião da Constituição.
- A competência originária é a capacidade que a Suprema Corte possui de processar e julgar causas que têm no STJ sua única instância (ajuizadas diretamente no STF). Assim, por exemplo, só ao Supremo Tribunal caberá processar e julgar as Ações Diretas de Inconstitucionalidade; o presidente da República, nos crimes comuns; e outras altas autoridades, nos crimes comuns e de responsabilidade. 
- A competência recursal ordinária é a capacidade de julgar os recursos referentes às ações mandamentais (HC, MS, HD e MI) julgadas pelos Tribunais Superiores e os crimes políticos (originariamente julgados pela justiça federal).
 - Por fim, a competência recursal extraordinária é a atribuição que o Supremo Tribunal possui de julgar os recursos contra decisões que tenham contrariado dispositivo da Constituição, declarado a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, julgado válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição, ou julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
Obs: Como se percebe, no caso de competência originária o STF processará e julgará a causa, sendo que nos casos de competência recursal o STF apenas julgará a causa, tendo em vista que seu processamento já ocorreu na instância a quo.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O STJ surgiu com atribuições, bem peculiares, ou seja, uniformizar a interpretação da lei federal, bem como é a última instância em matéria infraconstitucional.
O Superior Tribunal de Justiça é composto por no mínimo 33 Ministros, escolhidos e nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal, escolhidos dentre brasileiros natos e naturalizados, com menos de 65 anos e mais de 35 anos, dotados de reputação ilibada e notável saber jurídico.
Os ministros do STJ se dividem em: um terço de desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, indicados pelo STJ em lista tríplice; um terço de desembargadores dos Tribunais Regionais Federais, indicados pelo STJ em lista tríplice; e um terço de advogados e membros do Ministério Público (MP), em partes iguais e alternadamente. É a regra do terço, conforme o art. 104 da CF/88.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público indicam seus representantes em lista sêxtupla e o STJ, reduz para uma lista tríplice para que o Presidente da República escolha e nomeie.
Competência 
O Superior Tribunal de Justiça tem sua competência explicitada na CF/1988, artigo 105, dividida em três grupos.
Originaria
Recursal ordinária 
Recursal especial 
O STJ também é chamado de "Tribunal da Cidadania", por sua origem na "Constituição Cidadã". É de responsabilidade do STJ julgar, em última instância, todas as matérias infraconstitucionais não especializadas.
- A competência originaria é todo o processo que começa no tribunal. Não é Recurso que vem de outro tribunal. 
- São os Recursos Originários aqueles que tiverem inicio nos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais (ações originárias dos TJs e dos TRFs).
- O recurso especial tem a finalidade de unificar a interpretação do direito federal, mantendo-se a unidade da federação brasileira. Assim, qualquer processo que se inicie na primeira instante e cabe, por exemplo, apelação (Recursal ordinária) para o TJ ou TRF pode chegar ao STJ, ou seja, nesta, o STJ tem a competência de dar a ultima palavra em relação a questões infraconstitucionais. (é como o STF nas questões constitucionais)
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
O Superior Tribunal Militar compor-se-á de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 03 dentre oficiais-generais da Marinha, 04 dentre oficiais-generais do Exército, 03 dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
 Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de 35 anos, sendo:
        I -  03 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional;
        II -  02, por escolha paritária, dentre juízes-auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.
Competência
À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar
Deve -se deixar claro que o STM não examina matérias provenientes da Justiça Militar Estadual ou Distrital. Dessa forma, apesar de ter a denominação “Superior Tribunal”, não atua conforme o STJ, já que, no caso, o STM, além das atribuições originárias, funciona como tribunal recursal (para bem entendermos, mantidas todas as particularidades, atua como se fosse um TJ)
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL 
O TSE compor-se-á de, no mínimo, 07 membros que serão escolhidos mediante eleição por voto secreto, sendo estes: 03 ministros do STF que também serão do TSE; 02 ministros do STJ. Os outros 02 serão advogados com notável saber jurídico e idoneidade moral nomeado pelo Presidente da Republica indicados pelo STF. (a escolha dos ministros do STF e STJ se dará pela votação do próprio órgão)
Competência
Originaria 
Recursal
Privativa
- A competência originaria deste órgão, assim como os outros, é a possibilidade de mover um próprio processo sem que este tenha provindo dos juízos inferiores. (art. 22 lei 4.737)
- Compete ainda ao Tribunal Superior Eleitoral julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais
- A competência privativa versa sobre as questões administrativas, ou seja, seu regimento interno (art. 23 lei 4.737)
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) é a instância mais elevada de julgamento para temas envolvendo o direito do trabalho no Brasil.
O tribunal está composto por 27 juízes com título de Ministro, os quais serão escolhidos entre brasileiros nato ou naturalizado com idade entre 35 e 65 anos, que são nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal por maioria absoluta. Dentre os juízes de carreira dos TRT’s, 1/5 das vagas será composta por membros da Advocacia e do Ministério Publico do trabalho com mais 10 anos de atividade com notável saber jurídico e reputação ilibada.
Competência 
O TST tem como principal uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira. Julgar recursos de revista, recursos ordinários e agravo de instrumento contra decisões proferidas pelos TRT’s e dissídios coletivos de categorias organizadas em nível nacional, como bancários, aeronautas, petroleiros e outros, alem de mandados de segurança, embargos opostos a sua decisão e ações rescisórias 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
É órgão interno do Poder Judiciário, com sede em Brasília. Pertence ao Judiciário mas tecnicamente não faz parte da estrutura do processo. É um órgão administrativo e não judicial, pois analisa a atividade jurisdicional, se a norma esta sendo aplicada como manda a Constituição. O Conselho Nacional de Justiça, responsável pelo chamado “controle externo” do Poder Judiciário, não exerce jurisdição, ou seja, não aplica o Direito ao caso concreto.
O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; 
XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

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