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5109 hormonios

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Hormônios controladores do desenvolvimento
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Controle hormonal do desenvolvimento
O desenvolvimento das plantas cultivadas é controlado, além dos fatores genéticos e ambientais, por fatores fisiológicos ou hormonais;
Os fito-hormônios são compostos orgânicos que em quantidades extremamente pequenas, promovem, inibem ou modificam qualitativamente processos fisiológicos envolvidos com o desenvolvimento das plantas. 
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Controle hormonal do desenvolvimento
Em função do grande número de hormônios naturais existentes já identificados em diferentes espécies vegetais e a produção crescente de novas substâncias sintéticas com a mesma ou semelhante função, Went (1957) denominou os compostos sintéticos de reguladores. 
O termo hormônio é reservado somente para os compostos naturais.
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Ação dos hormônios
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Hormônio = composto orgânico, não nutriente, de ocorrência natural, produzido na planta, que em baixas concentrações promove, inibe ou modifica processos morfológicos e fisiológicos do vegetal;
Reguladores vegetais = são substâncias sintéticas que, aplicadas exogenamente, possuem ações similares aos grupos de hormônios vegetais conhecidos (auxinas, giberelinas, citocininas, retardadores, inibidores e etileno);,
Estimulantes vegetais = mistura de reguladores vegetais ou hormônios com outros compostos de natureza química diferente (aminoácidos, nutrientes, etc); são eficientes quando aplicados em baixas concentrações.
Diferenciações
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Grupos principais
 Auxinas:
Principais sítios de síntese de auxina são os tecidos meristemáticos de diferentes órgãos (gemas em brotamento, folhas jovens, extremidades da raiz, flores e inflorescências em crescimento);
Na célula promovem a expansão e materiais na parede celular aumentando a sua plasticidade;
Considerado promotor vegetal por estar envolvida na divisão celular e crescimento;
Embora existam diversas auxinas sintéticas e naturais, três de ocorrência natural foram identificadas:
Ácido indol-3 - acético (AIA)
Ácido indol-butírico (AIB)
Indolil-3- acetonitrila
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Auxinas
Efeitos fisiológicos:
Alongação celular: age diminuindo a resistência da parece celular ao alongamento, devido à quebra enzimática das ligações entre hemiceluloses e celuloses. O aumento da plasticidade permite maior influxo de água o que provoca a elongação; depois disso as ligações entre celulose e polissacarídeos são reformadas através de ação enzimática.
Fototropismo: movimento do órgão da planta em resposta a um fluxo de luz; a luz causa o transporte de auxina para o lado sombreado promovendo maior alongamento desta região e provocando inclinação do vegetal para o lado iluminado.
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Efeitos fisiológicos:
Geotropismo: hastes na horizontal, em resposta à gravidade, acumulam IAA (Ácido indolilacético )no lado inferior resultando na curvatura para cima (geotropismo negativo); raízes = geotropismo positivo;
Dominância apical: a inibição do crescimento das brotações laterais (gemas), nos pontos mais próximos da região apical da planta, é devida à alta concentração de auxina neste local de síntese;
Primórdios radiculares: aplicações exógenas podem promover iniciação radicular, mas essa mesma concentração que estimula pode inibir o posterior crescimento das raízes;
Auxinas
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Efeitos fisiológicos:
Crescimento de frutos: as auxinas estão envolvidas na extensão celular;
Abscisão: altas concentrações de auxina impedem a abscisão, evitando a queda de folhas e frutos;
Efeito herbicida: as auxinas sintéticas, entre elas o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e o Dicamba, ANA (ácido naftalenoacético) são utilizadas em determinadas concentrações para matar dicotiledôneas; 2,4,5 -T ( + 2,4 D = “agente laranja” no Vietnã; problema: Dioxina) 
Partenocarpia: desenvolvimento do ovário sem fecundação;
Auxinas
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Auxinas
Uso comercial de auxinas sintéticas:
Enraizamento de estacas (ANA);
Floração do abacaxi (ANA);
Desbaste de frutos;
Abscisão de folhas no algodão para favorecer a colheita;
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Giberelinas
Funções fisiológicas e uso na agricultura:
Germinação: controle da hidrólise das reservas
Floração: indução da floração em espécies de dias longos (PDL) e em espécies que necessitam período de frio (Vernalização); giberelinas exógenas podem substituir as exigências acima;
Expressão sexual: 100 ppm de GA3 aumentam o número de flores masculinas (produzidas em dias longos) em pepineiro; se forem plantadas variedades femininas pode-se, pulverizar cada terceira fileira com giberelina;
Produção de frutos:
Uva - aumenta o comprimento da haste do cacho ;
Maçã – alongamento do fruto (Delicious) melhorando sua forma;
Citrus – retardamento da senescência;
Produção de uvas Thompson sem semente;
Cana-de-açúcar – aumento na produção sacarose por aumentar distancia entre nós; 
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Giberelinas
As giberelinas são sintetizadas no ápice de caules (gemas), folhas jovens, entrenós ativos, sementes e frutos em desenvolvimento.
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Giberelinas
Inibidores da síntese de GA:
Usados na agricultura como retardantes do crescimento, para evitar acamamento em cereais:
CCC (cloreto de chlormequat) trigo;
Tolerância a estresse ambiental: AMO 1618 em repolho para proteção de geada;
Indução do florescimento: Paclobutrazol (PBZ) em manga;
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Uso de inibidores
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Estrutura química dos retardantes
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Mecanismos de ação
As giberelinas alongam a célula (tamanho) e aumentam o número de células;
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Citocininas
Agem na divisão celular;
Crescimento através do alongamento celular;
Diferenciação celular juntamente com as auxinas;
Retardamento da senescência prevenindo a de gradação da clorofila;
Cultura de tecidos para a formação de gemas. 
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Etileno
Gás, 
Responsável pela aceleração dos processos de amadurecimento dos frutos;
Sua produção aumenta em órgãos feridos, flores e folhas cortadas, gemas dormentes, durantes a senescência e a abscisão de tecidos;
Etileno
Influência na produção de etileno em plantas sadias:
Temperatura
Gás carbônico- Pode inibir promover ou não ter efeito nenhum;
Oxigênio – Baixas concentrações inibem a produção de etileno;
Luz – pode aumentar ou diminuir a produção de etileno conforme a cultura;
Insetos – danos aumentam a produção de etileno
Seca – com déficit de água as plantas produzem mais etileno;
_ Doenças;
Ácido abscísico (ABA)
Funções na planta
Estímulo de produção de proteínas de reserva na semente;
Tolerância a seca – estimula o fechamento dos estômatos em muitas espécies;
Causador de dormência;
Abscisão de folhas, flores e frutos está associada à alta concentração de ABA decorrentes de secas,temperaturas inadequadas, salinidade, baixa luminosidade além de doenças e pragas;
Abortamento de frutos – desbaste natural.
Ácido jasmônico
Funções fisiológicas
Resistência a enfermidades e ataques de insetos:
Quando uma folha é ferida por fungo, bactéria ou por uma praga, é transmitida uma mensagem (sistemina), via floema até a membrana; os lipídios da membrana são hidrolisados, liberando ácido linolênico (ácidos graxos) precursor do ácido jasmônico responsável pela ativação de genes que se expressam pela síntese de inibidores da protease, o que retarda a degradação de proteínas e conseqüentemente a senescência dos órgãos atacados.

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