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* SISTEMA NERVOSO CENTRAL Vasco Pinheiro Diógenes Bastos ANATOMIA FISIOLÓGICA DO CÓRTEX * ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO CORTICAIS SISTEMA NERVOSO Divisão: * Gânglios e terminações nervosas Cérebro Telencéfalo Diencéfalo Tronco Encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Cerebelo Cerebelo Sulco central Sulco lateral SISTEMA NERVOSO Encéfalo - 100 bilhões de neurônios 12 pares de nervos cranianos Medula Espinhal - 100 milhões de neurônios 31 pares de nervos espinhais Gânglios (ganglion = tumor ou nódulo) Contém corpos celulares de neurônios fora do encéfalo e da medula espinhal e estão associados com os nervos cranianos e espinhais TGI - plexo entérico Regulação do sistema digestório Receptores sensoriais Monitoram alterações do meio interno e externo GÂNGLIOS Gânglios Sensoriais (aferentes) Gânglios do Sistema Nervoso Autônomo (eferentes) FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO Função Sensorial Detecção de estímulos internos e externos Neurônio sensitivo Função Integrativa Processa a informação sensorial, analisando e armazenando uma parte e tomando decisões para as respostas apropriadas Neurônio associativo ou interneurônio Função Motora Ativação dos efetores (músculo ou glândulas) provocando uma resposta motora apropriada Neurônio motor HISTOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Células Neurônio = célula nervosa Células da Glia (Gliócitos) ou Neuroglia = células de sustentação, proteção e nutrição Função do tecido nervoso Coordenação de diferentes órgãos O Sistema Nervoso promove alterações rápidas e de curta duração, enquanto o Sistema Endócrino promove alterações lentas e de longa duração CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DOS NEURÔNIOS CÉLULAS DA GLIA Oligodendrócito Oligo = pouco / dendro = ramificação Formação da Bainha de Mielina Astrócito Astro = estrela / cito = célula Sustentação dos neurônios e cicatrização Micróglia Micro = pequeno / glia = cola Fagocitose (Macrófago) Células Ependimárias Ependyma = revestimento superior Produção do Líquor OLIGODENDRÓCITO ASTRÓCITO CÉLULAS EPENDIMÁRIAS MICRÓGLIA BAINHA DE MIELINA Impulso saltatório Reduz gasto energético Aumenta a velocidade de condução Formada por: Oligodendrócitos (Sistema Nervoso Central) Células de Schwann (Sistema Nervoso Periférico) Mensagem passa rapidamente (~400km/h) Neurônio Normal – bainha de mielina intacta Substância Branca (axônio - mielina) Substância Cinzenta (corpos celulares) SUBSTÂNCIA CINZENTA SUBSTÂNCIA BRANCA Subs. Branca SNS SNA SNE Parte sensitiva do SNP Parte motora do SNP Efetores MENINGES São três delicadas membranas que revestem e protegem o Sistema Nervoso Central Dura-máter Espaço sub-dural Aracnóide Espaço sub-aracnóide Pia-máter Pia-máter Aracnóide Dura-máter Medula Espinhal Gânglio Nervoso Nervo Substância Cinzenta Substância Branca BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA É uma barreira funcional que dificulta a passagem de certas substâncias do sangue para o tecido nervoso VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS Forame Interventricular (Monro) Aqueduto Cerebral (Sylvius) Abertura Mediana (Magendie) Abertura Lateral (Luschka) LÍQUOR Circula no espaço sub-aracnóide e ventrículos Pobre em proteínas Função: Proteção contra lesões físicas e químicas (amortecimento) Transporte de nutrientes (glicose, oxigênio) Remoção de resíduos e substâncias tóxicas Remoção do excesso de neurotransmissores Produção: Plexos coróides Assoalho ventriculares laterais Teto do III e IV ventrículos LÍQUOR Hidrocefalia Acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCR) na cavidade craniana (ventrículos e/ou espaço subaracnóide) ↑ Pressão IntraCraniana PIC REGENERAÇÃO Plasticidade Capacidade de mudar, com base na experiência Limitada capacidade de regeneração Neurogênese? SNC (lesão permanente) Influências inibitórias da neuróglia (oligodendrócitos) Ausência de fatores de crescimento SNP Neurotmese, Neuropraxia, Axonotmese e Degeneração Walleriana Regeneração (tubo de regeneração) * REFLEXOS Controle da função muscular pela medula espinhal Substância cinzenta da medula espinhal – integração dos reflexos medulares espinhais Raízes posteiros – entrada – sensorial Um ramo local Um ramo ascende para SNC Raízes anteriores – saída - motora * REFLEXOS Neurônios motores anteriores Interneurônios Neurônios motores anteriores Originam as fibras dos nervos que saem da medula espinhal Inervam as fibras musculares esqueléticas Tipos: Neurônios motores alfa Neurônios motores gama * REFLEXOS Neurônios motores alfa Grandes fibras nervosas motoras, tipo Aα Inervam grandes fibras musculares esqueléticas Uma única fibras nervosa – centenas de fibras musculares – unidade motora Neurônios motores gama Muito menores e metade de seu número Fibras nervosas motoras gama, tipo Aγ Pequenas fibras musculares esqueléticas especiais – fibras intrafusais (parte média do fuso) * REFLEXOS Interneurônios Todas as áreas da substância cinzenta da medula espinhal – cornos dorsais, anteriores e nas áreas intermediárias Mais numerosas que os neurônios motores alfa * REFLEXOS Receptores Sensoriais Musculares Controle apropriado da função muscular Requer não somente a excitação do músculo Feedback contínuo das informações sensoriais Comprimento do músculo Tensão muscular Controlar a musculatura intrínseca – nível subconsciente – informações para medula espinhal, cerebelo, córtex cerebral – função de controlar a contração muscular * REFLEXOS Receptores Sensoriais Musculares Tipos de receptores Fusos musculares Corpo do músculo Enviam informações com relação ao comprimento do músculo ou a velocidade de variação do comprimento Órgãos tendinosos de Golgi Tendões musculares Informações sobre a tensão dos tendões ou a velocidade de variação da tensão * REFLEXOS Função Receptora do Fuso Muscular Contém 3 a 12 fibras musculares intrafusais Região central de cada fibra não tem nenhum ou tem poucos filamentos de actina e miosina – não se contraem Funcionam com receptor sensorial As partes que se contraem (extremidades) – excitadas pelas fibras motoras gama (fibras eferentes gama) Estimuladas pela distensão dessa parte média do fuso REFLEXOS * REFLEXOS Função Receptora do Fuso Muscular Pode ser excitado pelo O alongamento de todo o músculo – distende a parte média do fuso – excita o receptor Mesmo que a extensão de todo o músculo não se altere – contração das partes terminais das fibras intrafusais – distensão as partes médias das fibras – excita o receptor Terminações sensoriais Terminações primárias (terminações ânulo-espiral) Fibra nervosa do tipo Ia Circunda a parte central de cada fibra muscular intrafusal Terminações secundárias Fibras do tipo II Circunda as fibras intrafusais – em forma de trilha ou buquê REFLEXOS * REFLEXOS Função Receptora do Fuso Muscular Divisão das fibras intrafusais Fibras nucleares em bolsa Excita as terminações nervosas primárias Fibras nucleares em cadeia Excita as terminações nervosas primárias Excita as terminações nervosas secundárias Respostas ao comprimento do receptor Respostas estáticas Parte receptora do fuso muscular é distendida lentamenta As terminações primárias como as secundárias continuam a transmitir seus sinais por pelo menos alguns minutos se o receptor propriamente dito permanecer distendido Fibras intrafusais do tipo cadeia nuclear – resposta estática * REFLEXOS Função Receptora do Fuso Muscular Respotas ao comprimento do receptor Respostas dinâmicas Parte receptora do fuso muscular é distendida subitamente As terminações primárias são estimuladas de maneira vigorosa – resposta dinâmica – fibra Ia Fibras de bolsa nuclear – relacionando coma a resposta dinâmica * REFLEXOS Reflexo Extensor Muscular Reflexo miotático Excitação dos fusos causa a contração reflexa do mesmo músculo e dos músculos sinérgicos estreitamente ligados Circuitos Neuronais do Reflexo Extensor Fibra proprioceptiva do tipo Ia – entra na raiz dorsal – passa direto para o corno anterior – fazendo sinapse diretamente com neurônios motores anteriores - enviando resposta ao músculo que originou o estímulo Via monossináptica – sinal reflexo retorne com retardo temporal mais curto possível Motoneurônios α REFLEXOS * REFLEXOS Reflexo Extensor Muscular Dividido em dois componentes Reflexo extensor dinâmico Reflexo extensor estático Reflexo extensor dinâmico Evocado pelas terminações sensoriais primárias – causada pela distensão rápida – opondo-se as variações súbitas do comprimento do músculo Reflexo extensor estático Inicia após o final do dinâmico Mais fraco continua por um período prolongado Evocado pelos sinais receptores estáticos contínuos transmitidos pelas terminações primárias e secundárias Continua a causar a contração muscular - mantido em comprimento * REFLEXOS Reflexo do Órgão Tendinoso de Golgi Reflexo miotático invertido (oposto ao relaxamento) Órgão tendinoso de Golgi é um receptor encapsulado pelo qual passa um pequeno feixe de fibras do tendão do músculo Estimulado pela tensão produzida por esse pequeno feixe de fibras musculares Tem uma resposta dinâmica e estática REFLEXOS Reflexo do Órgão Tendinoso de Golgi Transmitidos por fibras nervosas do tipo Ib – condução rápida Excita um interneurônio inibitório, que inibe o neurônio motor anterior – feedback negativo – impedindo o desenvolvimento de tensão demasiada no músculo Forma exagerada do reflexo – reflexo do canivete REFLEXOS Reflexo do Tendão de Golgi Reação de alongamento – tensão muscular no tendão fica extrema – mecanismo protetor para impedir a ruptura do músculo (avulsão do tendão) Fibras com tensão excessiva são inibidas – as que exercem pouca tensão são excitadas devido a ausência de inibição REFLEXOS REFLEXOS Reflexo Flexor Reflexo nociceptivo – estímulo sensorial em um membro – contração dos músculos flexores – retraindo o membro – sendo mais vigoro pela estimulação para dor Passa pelo interneurônio (3 a 4 ) Reflexo de Retraimento De retirada ou de afastamento – relacionado a qualquer parte do corpo REFLEXOS REFLEXOS REFLEXOS Reflexo Extensor Cruzado Após um estímulo evoca um reflexo flexor no membro, o membro oposto começa a estender-se Mecanismos neural – sinais cruzam para o lado oposto – extensão Envolvimento de muitos interneurônios –latência relativamente longa – longo período de pós-descarga ao término do estímulo REFLEXOS Inibição Recíproca e Inervação Recíproca Circuito neural que causa inibição recíproca é denominado inervação recíproca Agonista – antagonista REFLEXOS REFLEXOS REVISÃO A estimulação de motoneurônios gama produz contração isotônica das fibras intrafusais contração isométrica das fibras intrafusais tanto a contração isotônica como a contração isométrica das fibras intrafusais Contração das fibras extrafusais No arco reflexo simples envolvido no reflexo patelar, quantas sinapses são ativadas na medula espinhal? Duas Uma Centenas Dezenas Milhares * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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