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W BA 9 35 Língua Portuguesa CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES PARA O ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES PARA O ENSINO MÉDIO Afogados da Ingazeira – PE APRESENTAÇÃO A Secretaria de Educação, ao assumir o compromisso de assegurar a todos(as) os(as) estudantes o direito à educação pública de qualidade social, vem desenvolvendo um conjunto de ações com vistas à melhoria da qualidade do ensino na rede pública, de forma a garantir o acesso, a permanência e a terminalidade nos diversos níveis e modalidades de ensino aos que neles ingressem, com resultados bem sucedidos. Nessa direção, uma das prioridades da Secretaria de Educação de Pernambuco é oferecer aos(as) estudantes novas oportunidades de ensino e aprendizagens para os que encontram dificuldades nesse processo. É com essa compreensão que essa Secretaria elaborou o PROJETO APRENDER MAIS, em consonância com a LDB – 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece como dever do Estado garantir padrões mínimos de qualidade do ensino e a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para casos de baixo rendimento escolar, como política educacional. O PROJETO APRENDER MAIS visa atender aos (as) estudantes da 4ª série/5º ano, 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio das escolas estaduais que apresentam defasagem e/ou dificuldades de aprendizagens em relação aos conteúdos ministrados e prescritos no currículo escolar. Serão desenvolvidas ações de reensino, em horários regulares e em horários complementares, de forma concomitante aos estudos realizados no cotidiano da escola. Este Caderno contém um conjunto de ORIENTAÇÕES TEÓRICO METODOLÓGICAS visando contribuir com as práticas de docência, com foco nos descritores/conteúdos curriculares estabelecidos pela Secretaria de Educação. É importante que você professor (a), ao identificar as dificuldades e possibilidades dos estudantes, organize as atividades pedagógicas desenvolvendo dinâmicas de sala de aula que possibilitem ao (a) estudante construir o seu próprio conhecimento. A problematização de situações didáticas que estimulem a compreensão, interpretação, análise e síntese das novas aprendizagens, priorizando as diferentes linguagens devem ser desenvolvidas com dinâmicas diversificadas, utilizando materiais existentes na escola – jogos didáticos, revista, livros, DVD e CD, entre outros. Considerando a complexidade desse processo, sabemos que os resultados em um grupo de estudantes não são homogêneos. Essa realidade requer trabalhos e atendimentos pedagógicos específicos aos que apresentam dificuldades, de modo a possibilitar o aperfeiçoamento do desempenho escolar. Há estudantes que necessitam de mais tempo ou de outras formas e metodologia para aprender. A Escola tem o papel social de promover todas as formas de ensino para que o (a) estudante desenvolva aprendizagens bem sucedidas, e você professor (a) desempenha papel primordial como mediador no processo de construção do conhecimento junto ao estudante. É importante envolver a família do (a) estudante nesse processo uma vez que a educação é tarefa de todos. Bom trabalho! DANILO CABRAL Secretário de Educação do Estado Eduardo Henrique Accioly GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO Danilo Jorge de Barros Cabral SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO Nilton da Mota Silveira Filho CHEFE DE GABINETE Margareth Costa Zaponi SECRETÁRIA EXECUTIVA DE GESTÃO DE REDE Aída Maria Monteiro da Silva SECRETÁRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Cantaluce Mércia Ferreira Paiva de Barros Lima Gerente de Políticas Educacionais do Ensino Médio Campos Idealização: Cecília Maria Peçanha Esteves Patriota GESTORA DA GERÊNCIA REGIONAL Olegária Maria de Oliveira GERENTE DA UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO – UDE Organização: Aldineide Lelian de Souza Jany-Cléa Alves Xavier Gomes Maria de Lourdes Souza TÉCNICAS DE ENSINO Apoio da Equipe: Rosângela Oliveira Cruz Pimenta Sônia Virginia Martins Pereira TÉCNICAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA DA GERÊNCIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO A Secretaria de Educação, ao assumir o compromisso de assegurar a todos(as) os(as) estudantes o direito à educação pública de qualidade social, vem desenvolvendo um conjunto de ações com vistas à melhoria da qualidade do ensino na rede pública, de forma a garantir o acesso, a permanência e a terminalidade nos diversos níveis e modalidades de ensino aos que neles ingressem, com resultados bem sucedidos. Nessa direção, uma das prioridades da Secretaria de Educação de Pernambuco é oferecer aos(as) estudantes novas oportunidades de ensino e aprendizagens para os que encontram dificuldades nesse processo. É com essa compreensão que essa Secretaria elaborou o PROJETO APRENDER MAIS, em consonância com a LDB – 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece como dever do Estado garantir padrões mínimos de qualidade do ensino e a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para casos de baixo rendimento escolar, como política educacional. O PROJETO APRENDER MAIS visa atender aos (as) estudantes da 4ª série/5º ano, 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio das escolas estaduais que apresentam defasagem e/ou dificuldades de aprendizagens em relação aos conteúdos ministrados e prescritos no currículo escolar. Serão desenvolvidas ações de reensino, em horários regulares e em horários complementares, de forma concomitante aos estudos realizados no cotidiano da escola. Este Caderno contém um conjunto de ORIENTAÇÕES TEÓRICO METODOLÓGICAS visando contribuir com as práticas de docência, com foco nos descritores/conteúdos curriculares estabelecidos pela Secretaria de Educação. É importante que você professor (a), ao identificar as dificuldades e possibilidades dos estudantes, organize as atividades pedagógicas desenvolvendo dinâmicas de sala de aula que possibilitem ao (a) estudante construir o seu próprio conhecimento. A problematização de situações didáticas que estimulem a compreensão, interpretação, análise e síntese das novas aprendizagens, priorizando as diferentes linguagens devem ser desenvolvidas com dinâmicas diversificadas, utilizando materiais existentes na escola – jogos didáticos, revista, livros, DVD e CD, entre outros. Considerando a complexidade desse processo, sabemos que os resultados em um grupo de estudantes não são homogêneos. Essa realidade requer trabalhos e atendimentos pedagógicos específicos aos que apresentam dificuldades, de modo a possibilitar o aperfeiçoamento do desempenho escolar. Há estudantes que necessitam de mais tempo ou de outras formas e metodologia para aprender. A Escola tem o papel social de promover todas as formas de ensino para que o (a) estudante desenvolva aprendizagens bem sucedidas, e você professor (a) desempenha papel primordial como mediador no processo de construção do conhecimento junto ao estudante. É importante envolver a família do (a) estudante nesse processo uma vez que a educação é tarefa de todos. Bom trabalho! DANILO CABRAL Secretário de Educação do Estado Eduardo Henrique Accioly GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO Danilo Jorge de Barros Cabral SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO Nilton da Mota Silveira Filho CHEFE DE GABINETE Margareth Costa Zaponi SECRETÁRIA EXECUTIVA DE GESTÃO DE REDE Aída Maria Monteiro da Silva SECRETÁRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Cantaluce Mércia Ferreira Paiva de Barros Lima Gerente de Políticas Educacionais do Ensino Médio Campos Idealização: Cecília Maria Peçanha Esteves Patriota GESTORA DA GERÊNCIA REGIONAL Olegária Maria de Oliveira GERENTE DA UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO – UDEOrganização: Aldineide Lelian de Souza Jany-Cléa Alves Xavier Gomes Maria de Lourdes Souza TÉCNICAS DE ENSINO Apoio da Equipe: Rosângela Oliveira Cruz Pimenta Sônia Virginia Martins Pereira TÉCNICAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA DA GERÊNCIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO ENSINO MÉDIO 03 AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 03 AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 05 CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES ÍNDICE Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Fundamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Identificação dos Descritores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Primeiro grupo: Descritores segundo a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Segundo grupo: Matriz de Referência Saeb - Prova Brasil Tópicos e Descritores . . 22 Terceiro grupo: Descritores segundo Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Propostas de atividades de leitura e compreensão de textos escritos. Compilação de itens do SAEPE da Prova Brasil, do ENEM e do ENCCEJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 O que é o ENEM? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Conceito de Competência e Habilidade, segundo o Documento Básico do Exame Nacional do Ensino Médio, publicado pelo MEC em 2000 . . . . . . . . . . . . . . . 151 Competências – ENEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 Habilidades - ENEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 Temas de redação do ENEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Competências Básicas em Produção de textos escritos, segundo a Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco . . . . . . . . . . . . 156 Condução de processos de produção escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Propostas de produção de textos escritos. Os temas de redação propostos pelo ENEM em seus 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 Referencial Bibliográfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 05 CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES ÍNDICE Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Fundamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Identificação dos Descritores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Primeiro grupo: Descritores segundo a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Segundo grupo: Matriz de Referência Saeb - Prova Brasil Tópicos e Descritores . . 22 Terceiro grupo: Descritores segundo Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Propostas de atividades de leitura e compreensão de textos escritos. Compilação de itens do SAEPE da Prova Brasil, do ENEM e do ENCCEJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 O que é o ENEM? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Conceito de Competência e Habilidade, segundo o Documento Básico do Exame Nacional do Ensino Médio, publicado pelo MEC em 2000 . . . . . . . . . . . . . . . 151 Competências – ENEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 Habilidades - ENEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152 Temas de redação do ENEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Competências Básicas em Produção de textos escritos, segundo a Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco . . . . . . . . . . . . 156 Condução de processos de produção escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Propostas de produção de textos escritos. Os temas de redação propostos pelo ENEM em seus 10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 Referencial Bibliográfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 07 APRESENTAÇÃO Muitas são as razões sociais que justificam o empenho da escola por um ensino da Língua cada vez mais útil e contextualmente significativo. Sabe-se quanto a dificuldade da escola está ligada a conflitos com a linguagem (cf. Soares, 1987), a percepções distorcidas do que seja o fenômeno lingüístico. Sabe-se o quanto é injusta a seletividade, a manutenção da estrutura de classes e a reprodução da força de trabalho (cf. Carraher, 1986), que, incondicionalmente, decorrem também, dessa dificuldade e dessas distorções. Sabe-se, ainda, que a educação escolar é um processo social, com nítida e incontestável função política. É, portanto, pertinente que seja aceito com determinação, o desafio de rever e de reorientar práticas de ensino da Língua. Este caderno de Atividades Suplementares é o resultado de uma construção coletiva, que exigiu riscos, criticidade, disponibilidade para o diálogo, pesquisa e consciência do inacabado, tendo por base os resultados do Sistema de Avaliação do Ensino no Estado de Pernambuco - SAEPE, centrado nas séries terminais do Ensino Fundamental e Médio. Uma das ações a favor da reorientação do Ensino de Língua Portuguesa é, portanto, a elaboração deste Caderno de Atividades Suplementares, que se constitui numa retomada de ações na projeção de novos princípios, de outras perspectivas e a expectativa de continuidade, em cada recriação empreendida pelos professores.O momento conjuntural é de luta pela conquista da cidadania ativa. O ensino da língua, portanto, deverá favorecer o desenvolvimento político e social do(a) estudante, ampliando suas possibilidades comunicativas. Em Pernambuco, no caso específico de Língua Portuguesa e Matemática, nas séries supracitadas, o ensino-aprendizagem tem sido objeto de frequentes e sérias avaliações. Tais avaliações têm como objetivo alcançar a compreensão dos prováveis fatores que dificultam e/ou impedem a obtenção de resultados mais consistentes e identificar os fundamentos para uma prática diferente, em que o ensino da Língua se converta numa experiência socialmente relevante e produtiva. É evidente que esta proposta de atividades, na sua natural incompletude, pretende também, imbricar-se com o estudo, a crítica e a reflexão de todos aqueles que participam de sua aplicação. É ao longo da Educação Básica que a escola assegura ao (a) estudante a oportunidade de ousar o desafio da leitura, da escrita, da fala, para além do conversacional, com todos os gostos e riscos que isso pode trazer. Assumindo, assim, a experiência comunicativa com a auto- confiança de que todo sujeito é capaz de exercer, também pela competência linguística, a cidadania a que todos têm direito. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 07 APRESENTAÇÃO Muitas são as razões sociais que justificam o empenho da escola por um ensino da Língua cada vez mais útil e contextualmente significativo. Sabe-se quanto a dificuldade da escola está ligada a conflitos com a linguagem (cf. Soares, 1987), a percepções distorcidas do que seja o fenômeno lingüístico. Sabe-se o quanto é injusta a seletividade, a manutenção da estrutura de classes e a reprodução da força de trabalho (cf. Carraher, 1986), que, incondicionalmente, decorrem também, dessa dificuldade e dessas distorções. Sabe-se, ainda, que a educação escolar é um processo social, com nítida e incontestável função política. É, portanto, pertinente que seja aceito com determinação, o desafio de rever e de reorientar práticas de ensino da Língua. Este caderno de Atividades Suplementares é o resultado de uma construção coletiva, que exigiu riscos, criticidade, disponibilidade para o diálogo, pesquisa e consciência do inacabado, tendo por base os resultados do Sistema de Avaliação do Ensino no Estado de Pernambuco - SAEPE, centrado nas séries terminais do Ensino Fundamental e Médio. Uma das ações a favor da reorientação do Ensino de Língua Portuguesa é, portanto, a elaboração deste Caderno de Atividades Suplementares, que se constitui numa retomada de ações na projeção de novos princípios, de outras perspectivas e a expectativa de continuidade, em cada recriação empreendida pelos professores. O momento conjuntural é de luta pela conquista da cidadania ativa. O ensino da língua, portanto, deverá favorecer o desenvolvimento político e social do(a) estudante, ampliando suas possibilidades comunicativas. Em Pernambuco, no caso específico de Língua Portuguesa e Matemática, nas séries supracitadas, o ensino-aprendizagem tem sido objeto de frequentes e sérias avaliações. Tais avaliações têm como objetivo alcançar a compreensão dos prováveis fatores que dificultam e/ou impedem a obtenção de resultados mais consistentes e identificar os fundamentos para uma prática diferente, em que o ensino da Língua se converta numa experiência socialmente relevante e produtiva. É evidente que esta proposta de atividades, na sua natural incompletude, pretende também, imbricar-se com o estudo, a crítica e a reflexão de todos aqueles que participam de sua aplicação. É ao longo da Educação Básica que a escola assegura ao (a) estudante a oportunidade de ousar o desafio da leitura, da escrita, da fala, para além do conversacional, com todos os gostos e riscos que isso pode trazer. Assumindo, assim, a experiência comunicativa com a auto- confiança de que todo sujeito é capaz de exercer, também pela competência linguística, a cidadania a que todos têm direito. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 09 Carta ao(à) Professor(a): Caro(a) Professor(a), Este caderno de atividades tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes sobre os conteúdos expostos e propostos nas Orientações Curriculares de Pernambuco (BCC e OTM's) e considerando a Matriz de Habilidades do SAEPE. Ele apresenta sugestões de atividades que favorecem uma reflexão sobre a língua numa perspectiva sociodiscursiva. Compreende-se que para aprender os conteúdos propostos para o 3º ano do Ensino Médio na sua condição de término da escolarização básica e obrigatória, o sujeito precisa entender as relações entre os falantes/escritores da nossa língua, tanto nos aspectos lingüísticos, quanto textuais e pragmáticos, construindo, dessa forma, sua condição de produtor da língua portuguesa nas mais variadas situações em que ela se realiza. Condição esta que o tornará um falante, escritor e leitor cada vez mais proficiente. Assim sendo, pretendemos contribuir com sugestões/orientações que sirvam de apoio para o aluno conseguir enfrentar as dificuldades que encontra no 3º ano do Ensino Médio, ultrapassando a leitura que não resulte em compreensão e a escrita de textos que não seja para revelar suas intenções, com um gênero adequado e que atenda ao seu propósito comunicativo. Este perfil de leitor/escritor revelará uma progressiva autonomia por parte do aluno como usuário competente da língua portuguesa, contribuindo para o fortalecimento de sua auto- estima e na crença de sua capacidade. Entendemos que usar a língua de forma competente no seu dia a dia, interpretando os fenômenos sociais, econômicos, naturais, históricos etc., é um direito de todos os alunos e não apenas daqueles que têm mais acesso aos bens culturais simbólicos. Isto torna-os sujeitos da sua própria história, pois a língua nos constitui como pessoas e nos ajuda a constituir o mundo. Perceber isto nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta e a poder atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa oportunidade de compreensão e atuação como cidadão. Enfim, este é um material que se apresenta como um instrumento significativo para estimular a participação dos estudantes em práticas sociais de leitura e escrita, como também para dar continuidade aos estudos posteriores e exercer plenamente a cidadania. Desejamos a todos(as) um bom trabalho. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 09 Carta ao(à) Professor(a): Caro(a) Professor(a), Este caderno de atividades tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes sobre os conteúdos expostos e propostos nas Orientações Curriculares de Pernambuco (BCC e OTM's) e considerando a Matriz de Habilidades do SAEPE. Ele apresenta sugestões de atividades que favorecem uma reflexão sobre a língua numa perspectiva sociodiscursiva. Compreende-se que para aprender os conteúdos propostos para o 3º ano do Ensino Médio na sua condição de término da escolarização básica e obrigatória, o sujeito precisa entender as relações entre os falantes/escritores da nossa língua, tanto nos aspectos lingüísticos, quanto textuais e pragmáticos, construindo, dessa forma, sua condição de produtor da língua portuguesa nas mais variadas situações em que ela se realiza. Condição esta que o tornará um falante, escritor e leitor cada vez mais proficiente. Assim sendo, pretendemos contribuir com sugestões/orientações que sirvam de apoio para o aluno conseguir enfrentar as dificuldades que encontra no 3º ano do Ensino Médio, ultrapassando a leitura que não resulte em compreensão e a escrita de textos que não seja para revelar suas intenções, com um gênero adequado e que atenda ao seu propósito comunicativo. Este perfil de leitor/escritor revelará uma progressiva autonomia por parte do aluno como usuário competenteda língua portuguesa, contribuindo para o fortalecimento de sua auto- estima e na crença de sua capacidade. Entendemos que usar a língua de forma competente no seu dia a dia, interpretando os fenômenos sociais, econômicos, naturais, históricos etc., é um direito de todos os alunos e não apenas daqueles que têm mais acesso aos bens culturais simbólicos. Isto torna-os sujeitos da sua própria história, pois a língua nos constitui como pessoas e nos ajuda a constituir o mundo. Perceber isto nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta e a poder atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa oportunidade de compreensão e atuação como cidadão. Enfim, este é um material que se apresenta como um instrumento significativo para estimular a participação dos estudantes em práticas sociais de leitura e escrita, como também para dar continuidade aos estudos posteriores e exercer plenamente a cidadania. Desejamos a todos(as) um bom trabalho. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 11 Quanto ao uso deste Caderno... O presente caderno de atividades visa propor um estudo mais aprofundado e sistemático dos descritores que se encontram na Base Curricular Comum (BCC) de Língua Portuguesa, do Saeb, do Saepe e das Competências e Habilidades do ENEM. Isto requer, previamente, que o professor leia tais documentos na íntegra, para se apropriar de maneira mais fundamentada dos descritores e das competências e habilidades que são aqui apresentados. Também requer um planejamento de suas aulas em que se organize uma sequência didática quanto ao ensino destes descritores/competências/habilidades, para que os alunos percebam as similaridades e as diferenças de cada um de exame para exame. Na medida em que o aluno vai entendendo o que cada descritor / competência / habilidade requer, as questões vão sendo apresentadas e ele, inclusive, deverá reconhecer que descritores / competências / habilidades estão envolvidos naquele item. A intenção de construção deste material é tornar explícito para o aluno o que ele deve desenvolver como competência / habilidade em cada aspecto da língua e com isso ser capaz de refletir e responder atividades diversificadas que envolvam tais aspectos, mas não no sentido de negar a autonomia do professor e do aluno quanto à identificação de outras necessidades de aprendizagem, demandadas pelos alunos e identificadas pelo professor. Esta publicação será adotada para aulas de ampliação da aprendizagem, na qual são expostos os conteúdos de acordo com a BCC de Pernambuco e as OTMs. Quanto à BCC, as questões contemplam três eixos: leitura e compreensão de textos escritos, análise lingüística e produção textual distribuídas nas questões dos exames que abordamos, sem desprezar o planejamento e a condição de agregar elementos possibilitando assim a alteração pelo orientador, deixando aberta a possibilidade do uso de outras situações, que possam enfatizar a função social da língua. Considerando o enfoque que pretendemos estabelecer para o ensino de língua portuguesa escolhemos estes itens por observar o seu distanciamento do dia-dia das salas de aulas e também na tentativa de expor uma seqüência, fazendo o entrelaçamento entre as conexões BCC, OTMs e a Matriz Curricular de Referência do Estado de Pernambuco, a fim de propor uma abordagem inter e transdisciplinar, mas sem perder de vista as questões intrínsecas, a cada sala de aula, necessárias ao grupo de estudantes, mas só perceptíveis pelo orientador do grupo para que possa melhorar cada vez a competência comunicativa dos alunos/usuários da nossa língua, inclusive porque a construção dessa competência é uma responsabilidade que não se pode esperar apenas dos manuais didáticos, mas das capacidades do orientador de sala de induzir o estudante no sentido de mobilizar seus recursos cognitivos para que possa construir conhecimento com sentido e significado. O Ensino Médio, enquanto última e complementar etapa da educação básica precisa: ?• possibilitar um ensino articulado com outros campos do saber contextualizado, se expondo a conexões com outras áreas do conhecimento e perpassando aplicações sociais sem deixar de fora outros campos do saber linguístico. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 11 Quanto ao uso deste Caderno... O presente caderno de atividades visa propor um estudo mais aprofundado e sistemático dos descritores que se encontram na Base Curricular Comum (BCC) de Língua Portuguesa, do Saeb, do Saepe e das Competências e Habilidades do ENEM. Isto requer, previamente, que o professor leia tais documentos na íntegra, para se apropriar de maneira mais fundamentada dos descritores e das competências e habilidades que são aqui apresentados. Também requer um planejamento de suas aulas em que se organize uma sequência didática quanto ao ensino destes descritores/competências/habilidades, para que os alunos percebam as similaridades e as diferenças de cada um de exame para exame. Na medida em que o aluno vai entendendo o que cada descritor / competência / habilidade requer, as questões vão sendo apresentadas e ele, inclusive, deverá reconhecer que descritores / competências / habilidades estão envolvidos naquele item. A intenção de construção deste material é tornar explícito para o aluno o que ele deve desenvolver como competência / habilidade em cada aspecto da língua e com isso ser capaz de refletir e responder atividades diversificadas que envolvam tais aspectos, mas não no sentido de negar a autonomia do professor e do aluno quanto à identificação de outras necessidades de aprendizagem, demandadas pelos alunos e identificadas pelo professor. Esta publicação será adotada para aulas de ampliação da aprendizagem, na qual são expostos os conteúdos de acordo com a BCC de Pernambuco e as OTMs. Quanto à BCC, as questões contemplam três eixos: leitura e compreensão de textos escritos, análise lingüística e produção textual distribuídas nas questões dos exames que abordamos, sem desprezar o planejamento e a condição de agregar elementos possibilitando assim a alteração pelo orientador, deixando aberta a possibilidade do uso de outras situações, que possam enfatizar a função social da língua. Considerando o enfoque que pretendemos estabelecer para o ensino de língua portuguesa escolhemos estes itens por observar o seu distanciamento do dia-dia das salas de aulas e também na tentativa de expor uma seqüência, fazendo o entrelaçamento entre as conexões BCC, OTMs e a Matriz Curricular de Referência do Estado de Pernambuco, a fim de propor uma abordagem inter e transdisciplinar, mas sem perder de vista as questões intrínsecas, a cada sala de aula, necessárias ao grupo de estudantes, mas só perceptíveis pelo orientador do grupo para que possa melhorar cada vez a competência comunicativa dos alunos/usuários da nossa língua, inclusive porque a construção dessa competência é uma responsabilidade que não se pode esperar apenas dos manuais didáticos, mas das capacidades do orientador de sala de induzir o estudante no sentido de mobilizar seus recursos cognitivos para que possa construir conhecimento com sentido e significado. O Ensino Médio, enquanto última e complementar etapa da educação básica precisa: ?• possibilitar um ensino articulado com outros campos do saber contextualizado, se expondo a conexões com outras áreas do conhecimento e perpassando aplicações sociais sem deixar de fora outros campos do saber linguístico. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 12 ?• desenvolver no estudante a capacidade de se expressar em sua língua, respeitando as variações linguísticas que lhe são peculiares. ?• discutir o programa de conteúdos de Língua Portuguesa em que o estudante possa se identificar no contexto. Atividade de planejamento: Para melhor utilização do Caderno de Atividades, o professor deverá elaborar um planode aula para o ensino de língua portuguesa, observando os elementos a seguir propostos: 1. Escolher os descritores que serão trabalhados na aula, contemplando leitura e compreensão textual, análise lingüística e produção de textos. 2. Identificar as competências/habilidades de cada descritor e os respectivos conteúdos que devem ser trabalhados. 3. Relacionar conceitos envolvidos e promover um ensino que oportunize a aprendizagem das estratégias de leitura, necessárias para atingir a competência/habilidade do descritor desse eixo. 4. Propor a produção de texto, com espaço para o aluno planejar seu texto, escrevê-lo, revisá-lo e proceder à reescrita, se necessário, contemplando as competências/habilidades que devem ser construídas no descritor selecionado deste eixo de ensino e 5. Promover situações de utilização do Caderno de Atividades, complementando-o junto aos aprendentes, com a possibilidade da construção de diferentes estratégias de leitura e produção de textos. 6. Promover ao final da aula de ampliação de aprendizagem um espaço para revisão conceitual através de memorial e de perguntas aos estudantes sobre as competências/habilidades dos descritores, que foram percebidos naquela aula. Inicialmente, os itens estão organizados a partir de habilidades e competências, definidas aqui como descritores, os quais estão organizados em três grandes grupos. O primeiro grupo é formado pelos descritores que compõem a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE; o segundo grupo é formado pelos descritores da matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb – Prova Brasil e por fim, o terceiro grupo, que é composto pelas competências que compõem os eixos de leitura e compreensão de textos de textos escritos, análise linguística e produção textual da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco e o ENEM. Desse modo, os descritores correspondentes à leitura e compreensão textual encontram-se, neste caderno, organizados em três grupos distintos e identificados, conforme tabela a seguir. 13 Identificação dos Descritores: Em seqüência, apresentam-se as propostas de produção de textos escritos, a partir dos temas abordados pelo ENEM em seus 10 anos e dessa forma, abordam-se as habilidades da Matriz de Competências do ENEM e as competências básicas em produção de textos escritos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. GRUPO NOME DO DOCUMENTO DE ORIGEM SIGLA PARA IDENTIFICAÇÃO DO DESCRITOR EM CADA ITEM Primeiro Grupo Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE SAEPE Segundo Grupo Matriz de Referência – Prova Brasil SAEB Terceiro Grupo Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco e ENEM BCC / ENEM ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 12 ?• desenvolver no estudante a capacidade de se expressar em sua língua, respeitando as variações linguísticas que lhe são peculiares. ?• discutir o programa de conteúdos de Língua Portuguesa em que o estudante possa se identificar no contexto. Atividade de planejamento: Para melhor utilização do Caderno de Atividades, o professor deverá elaborar um plano de aula para o ensino de língua portuguesa, observando os elementos a seguir propostos: 1. Escolher os descritores que serão trabalhados na aula, contemplando leitura e compreensão textual, análise lingüística e produção de textos. 2. Identificar as competências/habilidades de cada descritor e os respectivos conteúdos que devem ser trabalhados. 3. Relacionar conceitos envolvidos e promover um ensino que oportunize a aprendizagem das estratégias de leitura, necessárias para atingir a competência/habilidade do descritor desse eixo. 4. Propor a produção de texto, com espaço para o aluno planejar seu texto, escrevê-lo, revisá-lo e proceder à reescrita, se necessário, contemplando as competências/habilidades que devem ser construídas no descritor selecionado deste eixo de ensino e 5. Promover situações de utilização do Caderno de Atividades, complementando-o junto aos aprendentes, com a possibilidade da construção de diferentes estratégias de leitura e produção de textos. 6. Promover ao final da aula de ampliação de aprendizagem um espaço para revisão conceitual através de memorial e de perguntas aos estudantes sobre as competências/habilidades dos descritores, que foram percebidos naquela aula. Inicialmente, os itens estão organizados a partir de habilidades e competências, definidas aqui como descritores, os quais estão organizados em três grandes grupos. O primeiro grupo é formado pelos descritores que compõem a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE; o segundo grupo é formado pelos descritores da matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb – Prova Brasil e por fim, o terceiro grupo, que é composto pelas competências que compõem os eixos de leitura e compreensão de textos de textos escritos, análise linguística e produção textual da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco e o ENEM. Desse modo, os descritores correspondentes à leitura e compreensão textual encontram-se, neste caderno, organizados em três grupos distintos e identificados, conforme tabela a seguir. 13 Identificação dos Descritores: Em seqüência, apresentam-se as propostas de produção de textos escritos, a partir dos temas abordados pelo ENEM em seus 10 anos e dessa forma, abordam-se as habilidades da Matriz de Competências do ENEM e as competências básicas em produção de textos escritos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. GRUPO NOME DO DOCUMENTO DE ORIGEM SIGLA PARA IDENTIFICAÇÃO DO DESCRITOR EM CADA ITEM Primeiro Grupo Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE SAEPE Segundo Grupo Matriz de Referência – Prova Brasil SAEB Terceiro Grupo Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco e ENEM BCC / ENEM ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 15 INTRODUÇÃO Diante da preocupação com a construção da cidadania e da ética daqueles que são sujeitos de um processo histórico contemporâneo, a SEED – PE, Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco, visando à melhoria dos índices apontados pelo Sistema de Avaliação do Ensino no Estado de Pernambuco – SAEPE, no último exame, em 2008, propõe um redirecionamento no processo de ensino de Língua Portuguesa em turmas 3º ano do Ensino Médio, nas escolas da rede estadual. Assim, uma análise dos resultados das avaliações do SAEPE 2008 se materializa em diagnóstico e diante do que se apresenta o governo do Estado de Pernambuco toma a iniciativa intervir no processo, tendo em vista aprendizagens que influirão qualitativamente nos resultados do ensino de língua materna oferecido pela rede. Nesse sentido, este caderno é a materialização de esforços que confluem para essa intervenção, enquanto material de apoio desenvolvido para estudo, dos conteúdos de Língua Portuguesa, no eixo de Leitura e compreensão de textos, a partir dos descritores do SAEPE, do Saeb - Prova Brasil e da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. Em relação à produção de textos escritos, tomam-se por base as competências básicas em produção de textos escritos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco e da Matriz de Competências do ENEM, para sugerir a produção escrita a partir dos temas de redação abordados pelo ENEM no período de 1998 a 2008. É preciso, entretanto, não perder de vista que o foco deste material é o SAEPE, numa perspectiva de instrumentalizar os alunos para o enfrentamento de novos desafios, uma vez que os descritores que funcionam aqui como norteadores dos itens para estudo, estão paraalém do SAEPE. A proposta do caderno foi construída a partir da coleta de itens já utilizados em outros contextos para a avaliação de competências em relação a procedimentos de leitura, implicações do suporte, do gênero e / ou enunciador na compreensão do texto, – relação entre textos, entre outros. No entanto, é preciso esclarecer que este material não se configura em caderno de exercícios, mas viabiliza uma direção para o processo de ensino e aprendizagem no que se refere aos tópicos e descritores do SAEPE, oferecendo aos alunos oportunidades de desenvolvimento de estratégias de leitura e, sobretudo, momentos de reflexão sobre as atividades relacionadas à cultura escrita, de modo geral e sua função na vida social. Desse modo, fica evidente que os itens contemplados neste caderno não esgotam as possibilidades de estudo de cada descritor e, consequentemente, o próprio caderno pode ser considerado uma fonte ilimitada, no que se refere às possibilidades de continuidade de estudo de cada descritor e elaboração de novos itens pelo professor. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 15 CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES INTRODUÇÃO Diante da preocupação com a construção da cidadania e da ética daqueles que são sujeitos de um processo histórico contemporâneo, a SEED – PE, Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco, visando à melhoria dos índices apontados pelo Sistema de Avaliação do Ensino no Estado de Pernambuco – SAEPE, no último exame, em 2008, propõe um redirecionamento no processo de ensino de Língua Portuguesa em turmas 3º ano do Ensino Médio, nas escolas da rede estadual. Assim, uma análise dos resultados das avaliações do SAEPE 2008 se materializa em diagnóstico e diante do que se apresenta o governo do Estado de Pernambuco toma a iniciativa intervir no processo, tendo em vista aprendizagens que influirão qualitativamente nos resultados do ensino de língua materna oferecido pela rede. Nesse sentido, este caderno é a materialização de esforços que confluem para essa intervenção, enquanto material de apoio desenvolvido para estudo, dos conteúdos de Língua Portuguesa, no eixo de Leitura e compreensão de textos, a partir dos descritores do SAEPE, do Saeb - Prova Brasil e da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. Em relação à produção de textos escritos, tomam-se por base as competências básicas em produção de textos escritos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco e da Matriz de Competências do ENEM, para sugerir a produção escrita a partir dos temas de redação abordados pelo ENEM no período de 1998 a 2008. É preciso, entretanto, não perder de vista que o foco deste material é o SAEPE, numa perspectiva de instrumentalizar os alunos para o enfrentamento de novos desafios, uma vez que os descritores que funcionam aqui como norteadores dos itens para estudo, estão para além do SAEPE. A proposta do caderno foi construída a partir da coleta de itens já utilizados em outros contextos para a avaliação de competências em relação a procedimentos de leitura, implicações do suporte, do gênero e / ou enunciador na compreensão do texto, – relação entre textos, entre outros. No entanto, é preciso esclarecer que este material não se configura em caderno de exercícios, mas viabiliza uma direção para o processo de ensino e aprendizagem no que se refere aos tópicos e descritores do SAEPE, oferecendo aos alunos oportunidades de desenvolvimento de estratégias de leitura e, sobretudo, momentos de reflexão sobre as atividades relacionadas à cultura escrita, de modo geral e sua função na vida social. Desse modo, fica evidente que os itens contemplados neste caderno não esgotam as possibilidades de estudo de cada descritor e, consequentemente, o próprio caderno pode ser considerado uma fonte ilimitada, no que se refere às possibilidades de continuidade de estudo de cada descritor e elaboração de novos itens pelo professor. 17 FUNDAMENTOS A partir de referenciais teóricos amplamente aceitos no cenário educacional brasileiro, como Magda Soares, Marcos Antônio Palermo Moreto, Antoni Zabala, entre outros, este caderno de atividades suplementares atende a diferentes níveis de desenvolvimento dos alunos de 4ª e 8ª series do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio, numa perspectiva de ampliação das possibilidades de aprendizagem e, consequentemente, da melhoria dos resultados do SAEPE, sem perder de vista a preparação desses alunos para novos desafios que venham a enfrentar. As atividades que compõem este material foram organizadas a partir dos descritores do SAEPE, de modo a traçar um fio condutor no processo de ensino e aprendizagem em seu contexto de utilização, oportunizando ao aluno a construção do seu conhecimento, mediado pela atuação do professor, no trabalho com a leitura. Para Soares (1998, p.48-49): Ler - É um conjunto de habilidades e comportamentos que se estendem desde simplesmente decodificar sílabas ou palavras até ler Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa... Uma pessoa pode ser capaz de ler um bilhete, ou uma história em quadrinhos, e não ser capaz de ler um romance, um editorial de jornal... Assim: ler é um conjunto de habilidades, comportamentos, conhecimentos que compõem um longo e complexo continuum. (...) Nesse sentido, o trabalho de leitura e compreensão de textos, em sala de aula envolve dimensões complexas, que exige do professor conhecimento teórico que fundamente sua ação. Desse modo, busca-se possibilitar a utilização de processos que possam contribuir para que um novo rumo seja dado ao trabalho de leitura e interpretação de textos na sala de aula. A condução desse trabalho implica certo distanciamento da prática tradicional, ao mesmo tempo em que conduz a processos reflexivos: inferências, coerência, previsões, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade, construção de figuras de linguagem, diálogo, interação e subjetividade. (PALERMO, 2006). Para Palermo (2006, p.134) a produção de sentido vai sendo construída colaborativamente: O professor observa o que está acontecendo durante a discussão do texto, interfere, ajuda o aluno, apresenta considerações, faz a mediação. É tolerante, paciente e compreensivo, observa a diversidade, a espontaneidade dos alunos, contribui com suas idéias sobre o texto, mas não pune, critica ou recusa as idéias dos alunos. É nesse sentido que o professor precisa abandonar os modelos tradicionais de ensino de leitura, uma vez que os paradigmas educacionais da atualidade colocam o educador e o educando diante da necessidade de aprender a aprender, de se tornarem aptos a enfrentar e decidir a cada nova situação que surgir, refletindo sobre os processos ocorridos, sabendo trabalhar coletivamente e de forma interdisciplinar, de serem atuantes no processo educativo. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 17 FUNDAMENTOS A partir de referenciais teóricos amplamente aceitos no cenário educacional brasileiro, como Magda Soares, Marcos Antônio Palermo Moreto, Antoni Zabala, entre outros, este caderno de atividades suplementares atende a diferentes níveis de desenvolvimento dos alunos de 4ª e 8ª series do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio, numa perspectiva de ampliação das possibilidades de aprendizagem e, consequentemente, da melhoria dos resultados do SAEPE, sem perder de vista a preparação desses alunos para novos desafios que venham a enfrentar. As atividades que compõem este material foram organizadas a partir dos descritores do SAEPE, de modo a traçar um fio condutor no processo de ensino e aprendizagem em seu contexto de utilização, oportunizando ao aluno a construção do seu conhecimento, mediado pela atuação do professor, no trabalho com a leitura. ParaSoares (1998, p.48-49): Ler - É um conjunto de habilidades e comportamentos que se estendem desde simplesmente decodificar sílabas ou palavras até ler Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa... Uma pessoa pode ser capaz de ler um bilhete, ou uma história em quadrinhos, e não ser capaz de ler um romance, um editorial de jornal... Assim: ler é um conjunto de habilidades, comportamentos, conhecimentos que compõem um longo e complexo continuum. (...) Nesse sentido, o trabalho de leitura e compreensão de textos, em sala de aula envolve dimensões complexas, que exige do professor conhecimento teórico que fundamente sua ação. Desse modo, busca-se possibilitar a utilização de processos que possam contribuir para que um novo rumo seja dado ao trabalho de leitura e interpretação de textos na sala de aula. A condução desse trabalho implica certo distanciamento da prática tradicional, ao mesmo tempo em que conduz a processos reflexivos: inferências, coerência, previsões, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade, construção de figuras de linguagem, diálogo, interação e subjetividade. (PALERMO, 2006). Para Palermo (2006, p.134) a produção de sentido vai sendo construída colaborativamente: O professor observa o que está acontecendo durante a discussão do texto, interfere, ajuda o aluno, apresenta considerações, faz a mediação. É tolerante, paciente e compreensivo, observa a diversidade, a espontaneidade dos alunos, contribui com suas idéias sobre o texto, mas não pune, critica ou recusa as idéias dos alunos. É nesse sentido que o professor precisa abandonar os modelos tradicionais de ensino de leitura, uma vez que os paradigmas educacionais da atualidade colocam o educador e o educando diante da necessidade de aprender a aprender, de se tornarem aptos a enfrentar e decidir a cada nova situação que surgir, refletindo sobre os processos ocorridos, sabendo trabalhar coletivamente e de forma interdisciplinar, de serem atuantes no processo educativo. CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 18 Zabala (1998, p. 28-29), alude à postura do professor, enfocando aspectos relevantes à sua prática: Nós, professores, podemos desenvolver a atividade profissional sem nos colocar o sentido profundo das experiências que propomos e podemos nos deixar levar pela inércia ou pela tradição. Ou podemos tentar compreender a influência que estas experiências têm e intervir para que sejam o mais benéficas possível para o desenvolvimento e amadurecimento de meninos e meninas. [...] Convém se dar conta de que esta determinação não é simples, já que por trás de qualquer intervenção pedagógica consciente se escondem uma análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica. [...] É preciso insistir que tudo quanto fazemos em aula, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. (SIC) De acordo com este autor, o professor possui o poder de decidir, intervir, e, sobretudo, de agir para efetivar as mudanças que julgar necessárias. Nesse contexto de atuação, o diálogo é uma ferramenta essencial porque fortalece os vínculos, abre espaço para a expressão da subjetividade e cria as bases para interação e compreensão. Portanto, uma compreensão clara da concepção teórica que embasa este caderno de atividades suplementares induz os professores e as professoras à orientação de sua prática pedagógica com segurança e eficácia, assumido, de fato, o papel proativo de mediador e mobilizador de recursos para a aprendizagem. 19 GRUPO NOME DO DOCUMENTO DE ORIGEM SIGLA PARA IDENTIFICAÇÃO DO DESCRITOR EM CADA ITEM Primeiro Grupo Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE SAEPE Segundo Grupo Matriz de Referência – Prova Brasil SAEB Terceiro Grupo Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco BCC IDENTIFICAÇÃO DOS DESCRITORES Considerando a formação para a cidadania, este material enfatiza saberes e conhecimentos diversos, ao mesmo tempo em que veicula uma proposta de trabalho voltado para o componente curricular de Língua Portuguesa com foco em leitura, compreensão, e produção escrita. Inicialmente, os itens estão organizados a partir de habilidades e competências definidas, aqui, como descritores, os quais estão organizados em três grandes grupos. O primeiro grupo é formado pelos descritores que compõem a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE. O segundo grupo é formado pelos descritores da matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb – Prova Brasil e por fim, o terceiro grupo, que é composto pelas competências que compõem os eixos de Leitura e compreensão de textos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. Desse modo, os descritores correspondentes à leitura e compreensão textual encontram-se, neste caderno, organizados em três grupos distintos e identificados, conforme tabela abaixo. Em seqüência, apresentam-se as propostas de produção de textos escritos, a partir dos temas abordados pelo ENEM em seus 10 anos e dessa forma, abordam-se as habilidades da Matriz de Competências do ENEM e as competências básicas em produção de textos escritos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. PRIMEIRO GRUPO: Descritores segundo a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE I – Localização e reconstrução de informações do texto. D1 – Identificar informações num texto. D2 – Relacionar uma informação identificada no texto com outras informações oferecidas no próprio texto ou em outro texto. D3 – Depreender de uma informação explícita outra implícita no texto. D4 – Identificar o tópico central de um texto. D5 – Estabelecer relações entre tópicos e subtópicos. ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 18 Zabala (1998, p. 28-29), alude à postura do professor, enfocando aspectos relevantes à sua prática: Nós, professores, podemos desenvolver a atividade profissional sem nos colocar o sentido profundo das experiências que propomos e podemos nos deixar levar pela inércia ou pela tradição. Ou podemos tentar compreender a influência que estas experiências têm e intervir para que sejam o mais benéficas possível para o desenvolvimento e amadurecimento de meninos e meninas. [...] Convém se dar conta de que esta determinação não é simples, já que por trás de qualquer intervenção pedagógica consciente se escondem uma análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica. [...] É preciso insistir que tudo quanto fazemos em aula, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. (SIC) De acordo com este autor, o professor possui o poder de decidir, intervir, e, sobretudo, de agir para efetivar as mudanças que julgar necessárias. Nesse contexto de atuação, o diálogo é uma ferramenta essencial porque fortalece os vínculos, abre espaço para a expressão da subjetividade e cria as bases para interação e compreensão. Portanto, uma compreensão clara da concepção teórica que embasa este caderno de atividades suplementares induz os professores e as professoras à orientação de sua prática pedagógica com segurança e eficácia, assumido, de fato, o papel proativo de mediador e mobilizador de recursos para a aprendizagem. 19 GRUPO NOME DO DOCUMENTO DE ORIGEM SIGLA PARA IDENTIFICAÇÃO DO DESCRITOR EM CADA ITEM Primeiro Grupo Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE SAEPE Segundo Grupo Matriz de Referência – Prova Brasil SAEB Terceiro Grupo Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco BCC IDENTIFICAÇÃO DOS DESCRITORES Considerando a formação para a cidadania, este material enfatiza saberes e conhecimentos diversos, ao mesmo tempo em que veicula uma proposta de trabalho voltado para o componentecurricular de Língua Portuguesa com foco em leitura, compreensão, e produção escrita. Inicialmente, os itens estão organizados a partir de habilidades e competências definidas, aqui, como descritores, os quais estão organizados em três grandes grupos. O primeiro grupo é formado pelos descritores que compõem a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE. O segundo grupo é formado pelos descritores da matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb – Prova Brasil e por fim, o terceiro grupo, que é composto pelas competências que compõem os eixos de Leitura e compreensão de textos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. Desse modo, os descritores correspondentes à leitura e compreensão textual encontram-se, neste caderno, organizados em três grupos distintos e identificados, conforme tabela abaixo. Em seqüência, apresentam-se as propostas de produção de textos escritos, a partir dos temas abordados pelo ENEM em seus 10 anos e dessa forma, abordam-se as habilidades da Matriz de Competências do ENEM e as competências básicas em produção de textos escritos da Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco. PRIMEIRO GRUPO: Descritores segundo a Matriz Curricular de Referência para o estado de Pernambuco – SAEPE I – Localização e reconstrução de informações do texto. D1 – Identificar informações num texto. D2 – Relacionar uma informação identificada no texto com outras informações oferecidas no próprio texto ou em outro texto. D3 – Depreender de uma informação explícita outra implícita no texto. D4 – Identificar o tópico central de um texto. D5 – Estabelecer relações entre tópicos e subtópicos. ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 20 D6 – Relacionar, na análise e compreensão do texto informações verbais com informações de ilustrações, ou fotos e/ou gráficos, ou tabelas e ou esquemas. D7 – Relacionar informações constantes do texto com conhecimentos prévios, identificando situações de ambigüidade ou de ironia, opiniões, valores implícitos e pressuposições. II – Características dos gêneros. D8 – Reconhecer características típicas de uma narrativa ficcional (conflito e desenlace), cenário, personagens, narrador) nos mais diferentes gêneros. D9 – Reconhecer as características típicas de um texto de análise/opinião (tese, argumento, contra-argumento, refutação), nos mais variados gêneros como editorial, crítica, crônica, artigo. D10 – Reconhecer as características próprias de um texto informativo (tópico e hierarquia de informação, exemplificação, analogia), nos mais variados gêneros. D11 – Estabelecer relações em um texto poético entre os aspectos formais (verso, estrofe, exploração gráfica do espaço) e temáticos (lirismo amoroso, descrição de objeto ou cena, retrato do cotidiano, narrativa dramática). III – Características do suporte e/ou do enunciador na construção de valores e sentidos D12 – Relacionar as diferenças de uma mesma informação divulgada por diferentes fontes (Folha de São Paulo X Globo X Correio Braziliense; Globo X Bandeirante X Record, etc; informativo sindical X informativo empresarial, etc.) à produção de diferentes efeitos de sentido. D13 – Relacionar as marcas de intencionalidade do texto ao lugar social do autor (homem X mulher, líder sindical X empresário; pai X filho), observando as diferenças de sentido daí decorrente. D14 – Identificar diferenças conseqüentes da época em que o texto foi produzido (por exemplo: notícia de cem anos atrás X notícia de hoje; texto literário do século XIX X texto literário do século XX). IV – Relação entre textos: intertextualidade D15 – Analisar a importância da presença de um texto em outro na construção do sentido (por exemplo: qual o valor da citação ou da alusão para a estratégia argumentativa do autor ou para a construção do sentido do texto?). 21 D16 – Comparar paráfrases, avaliando sua maior ou menor fidelidade ao texto original. D17 – Identifica referências ou remissões a outros textos. D18 – Estabelecer relações temáticas e/ou estilísticas (de semelhança e de oposição entre dois textos de diferentes autores ou de diferentes épocas. V – Coerência e coesão no processamento do texto D19 – Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de repetição ou substituição de um termo. D20 – Analisar as relações sintático-semânticas em segmentos do texto (gradação, disjunção, explicação/estabelecimento de relação causal, conclusão, comparação, contraposição, exemplificação, retificação, explicitação). VI – Progressão temática e organização argumentativa e narrativa D21 – Identificar a tese e os argumentos de um texto. D22 – Relacionar o narrador ao foco narrativo (ponto de vista) D23 – Avaliar o efeito de sentido conseqüente do uso de pontuação expressiva (interrogação, exclamação, reticências, aspas). D24 – Avaliar a propriedade do uso de recursos semânticos (relações de oposição ou aproximação, gradação, campo semântico, atenuação, eufemismo, hipérbole, ironia), na estratégia argumentativa do autor. VII – Construção da imagem de locutor e interlocutor D25 – Analisar as implicações sócio-históricas dos índices contextuais e situacionais (marcas dialetais, níveis de registros, jargão, gíria), na construção da imagem do locutor e interlocutor. VIII – Variação Lingüística D26 – Avaliar o grau de adequação ou a inadequação de determinados registros em diferentes situações de uso da língua (modalidade oral e escrita, níveis de registro, dialetos, gêneros). D27 – Compreender, a partir da percepção da variação, os valores sociais nela implicados e, conseqüentemente, o preconceito contra os falares populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos. IX – O texto enquanto objeto sócio-historicamente construído D28 – Distinguir texto literário de texto não-literário, em função da forma, ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 20 D6 – Relacionar, na análise e compreensão do texto informações verbais com informações de ilustrações, ou fotos e/ou gráficos, ou tabelas e ou esquemas. D7 – Relacionar informações constantes do texto com conhecimentos prévios, identificando situações de ambigüidade ou de ironia, opiniões, valores implícitos e pressuposições. II – Características dos gêneros. D8 – Reconhecer características típicas de uma narrativa ficcional (conflito e desenlace), cenário, personagens, narrador) nos mais diferentes gêneros. D9 – Reconhecer as características típicas de um texto de análise/opinião (tese, argumento, contra-argumento, refutação), nos mais variados gêneros como editorial, crítica, crônica, artigo. D10 – Reconhecer as características próprias de um texto informativo (tópico e hierarquia de informação, exemplificação, analogia), nos mais variados gêneros. D11 – Estabelecer relações em um texto poético entre os aspectos formais (verso, estrofe, exploração gráfica do espaço) e temáticos (lirismo amoroso, descrição de objeto ou cena, retrato do cotidiano, narrativa dramática). III – Características do suporte e/ou do enunciador na construção de valores e sentidos D12 – Relacionar as diferenças de uma mesma informação divulgada por diferentes fontes (Folha de São Paulo X Globo X Correio Braziliense; Globo X Bandeirante X Record, etc; informativo sindical X informativo empresarial, etc.) à produção de diferentes efeitos de sentido. D13 – Relacionar as marcas de intencionalidade do texto ao lugar social do autor (homem X mulher, líder sindical X empresário; pai X filho), observando as diferenças de sentido daí decorrente. D14 – Identificar diferenças conseqüentes da época em que o texto foi produzido (por exemplo: notícia de cem anos atrás X notícia de hoje; texto literário do séculoXIX X texto literário do século XX). IV – Relação entre textos: intertextualidade D15 – Analisar a importância da presença de um texto em outro na construção do sentido (por exemplo: qual o valor da citação ou da alusão para a estratégia argumentativa do autor ou para a construção do sentido do texto?). 21 D16 – Comparar paráfrases, avaliando sua maior ou menor fidelidade ao texto original. D17 – Identifica referências ou remissões a outros textos. D18 – Estabelecer relações temáticas e/ou estilísticas (de semelhança e de oposição entre dois textos de diferentes autores ou de diferentes épocas. V – Coerência e coesão no processamento do texto D19 – Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de repetição ou substituição de um termo. D20 – Analisar as relações sintático-semânticas em segmentos do texto (gradação, disjunção, explicação/estabelecimento de relação causal, conclusão, comparação, contraposição, exemplificação, retificação, explicitação). VI – Progressão temática e organização argumentativa e narrativa D21 – Identificar a tese e os argumentos de um texto. D22 – Relacionar o narrador ao foco narrativo (ponto de vista) D23 – Avaliar o efeito de sentido conseqüente do uso de pontuação expressiva (interrogação, exclamação, reticências, aspas). D24 – Avaliar a propriedade do uso de recursos semânticos (relações de oposição ou aproximação, gradação, campo semântico, atenuação, eufemismo, hipérbole, ironia), na estratégia argumentativa do autor. VII – Construção da imagem de locutor e interlocutor D25 – Analisar as implicações sócio-históricas dos índices contextuais e situacionais (marcas dialetais, níveis de registros, jargão, gíria), na construção da imagem do locutor e interlocutor. VIII – Variação Lingüística D26 – Avaliar o grau de adequação ou a inadequação de determinados registros em diferentes situações de uso da língua (modalidade oral e escrita, níveis de registro, dialetos, gêneros). D27 – Compreender, a partir da percepção da variação, os valores sociais nela implicados e, conseqüentemente, o preconceito contra os falares populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos. IX – O texto enquanto objeto sócio-historicamente construído D28 – Distinguir texto literário de texto não-literário, em função da forma, ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 22 finalidade e características próprias. D29 – Diferenciar, em textos, marcas de valores e intenções dos agentes produtores em função de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e econômicos. SEGUNDO GRUPO: Matriz de Referência Saeb - Prova Brasil D1 – Localizar informações explícitas em um texto. A habilidade que pode ser avaliada por este descritor, relaciona-se à localização pelo aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto-base que dá suporte ao item, no qual o aluno é orientado a localizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Para chegar à resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informações, aquela que foi solicitada. Por exemplo, os itens relacionados a esse descritor perguntam diretamente a localização da informação, complementando o que é pedido no enunciado ou relacionando o que é solicitado no enunciado, com a informação no texto. D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido conotativo. Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de se chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto. Com este descritor, pretende-se verificar se o leitor é capaz de inferir um significado para uma palavra ou expressão que ele desconhece. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao inferir o sentido da palavra ou expressão, seleciona informações também presentes na superfície textual e estabelece relações entre essas informações e seus conhecimentos prévios. Por exemplo, dá-se uma expressão ou uma palavra do texto e pergunta-se que sentido ela adquire. D4 – Inferir uma informação implícita em um texto. As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas podem ser construídas 23 pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem. Alem das informações explicitamente enunciadas, há outras que podem ser pressupostas e, conseqüentemente, inferidas pelo leitor. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma idéia implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações que vão além do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse movimento, são estabelecidas de relações entre o texto e o seu contexto pessoal. Por exemplo, solicita-se que o aluno identifique o sentido da ação dos personagens ou o que determinado fato desperte nos personagens, entre outras coisas. D6 – Identificar o tema de um texto. O tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura. A percepção do tema responde a uma questão essencial para a leitura: “O texto trata de quê?” Em muitos textos, o tema não vem explicitamente marcado, mas deve ser percebido pelo leitor quando identifica a função dos recursos utilizados, como o uso de figuras de linguagem, de exemplos, de uma determinada organização argumentativa, entre outros A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno do assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno identifique o tema, é necessário que relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno identifique o tema ou o assunto principal do texto. D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. O leitor deve ser capaz de perceber a diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o que é opinião sobre ele. Essa diferença pode ser ou bem marcada no texto ou exigir do leitor que ele perceba essa diferença integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as, o que tornaria a tarefa mais difícil. Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do comentário ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 22 finalidade e características próprias. D29 – Diferenciar, em textos, marcas de valores e intenções dos agentes produtores em função de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e econômicos. SEGUNDO GRUPO: Matriz de Referência Saeb - Prova Brasil D1 – Localizar informações explícitas em um texto. A habilidade que pode ser avaliada por este descritor, relaciona-se à localização pelo aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de umaparáfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto-base que dá suporte ao item, no qual o aluno é orientado a localizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Para chegar à resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informações, aquela que foi solicitada. Por exemplo, os itens relacionados a esse descritor perguntam diretamente a localização da informação, complementando o que é pedido no enunciado ou relacionando o que é solicitado no enunciado, com a informação no texto. D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido conotativo. Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de se chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto. Com este descritor, pretende-se verificar se o leitor é capaz de inferir um significado para uma palavra ou expressão que ele desconhece. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao inferir o sentido da palavra ou expressão, seleciona informações também presentes na superfície textual e estabelece relações entre essas informações e seus conhecimentos prévios. Por exemplo, dá-se uma expressão ou uma palavra do texto e pergunta-se que sentido ela adquire. D4 – Inferir uma informação implícita em um texto. As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas podem ser construídas 23 pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem. Alem das informações explicitamente enunciadas, há outras que podem ser pressupostas e, conseqüentemente, inferidas pelo leitor. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma idéia implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações que vão além do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse movimento, são estabelecidas de relações entre o texto e o seu contexto pessoal. Por exemplo, solicita-se que o aluno identifique o sentido da ação dos personagens ou o que determinado fato desperte nos personagens, entre outras coisas. D6 – Identificar o tema de um texto. O tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura. A percepção do tema responde a uma questão essencial para a leitura: “O texto trata de quê?” Em muitos textos, o tema não vem explicitamente marcado, mas deve ser percebido pelo leitor quando identifica a função dos recursos utilizados, como o uso de figuras de linguagem, de exemplos, de uma determinada organização argumentativa, entre outros A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno do assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno identifique o tema, é necessário que relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno identifique o tema ou o assunto principal do texto. D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. O leitor deve ser capaz de perceber a diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o que é opinião sobre ele. Essa diferença pode ser ou bem marcada no texto ou exigir do leitor que ele perceba essa diferença integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as, o que tornaria a tarefa mais difícil. Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar, no texto, um fato relatado e diferenciá-lo do comentário ENSINO MÉDIO CADERNO DE ATIVIDADES SUPLEMENTARES 24 que o autor, ou o narrador, ou o personagem fazem sobre esse fato. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é solicitado a distinguir partes do texto que são referentes a um fato e partes que se referem a uma opinião relacionada ao fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum outro personagem. Há itens que solicitam, por exemplo, que o aluno identifique um trecho que expresse um fato ou uma opinião, ou então, dá-se a expressão e pede-se que ele reconheça se é um fato ou uma opinião. Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do Texto D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.). Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a utilização de elementos gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos). Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos, fotos, tirinhas, charges. Por exemplo, é dado um texto não-verbal e pede-se ao aluno que identifique os sentimentos dos personagens expressos pelo apoio da imagem, ou dá-se um texto ilustrado e solicita-se o reconhecimento da relação entre a ilustração e o texto. D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se ao reconhecimento, por parte do aluno, do gênero ao qual se refere o texto-base, identificando, dessa forma, qual o objetivo do texto: informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir, solicitar, recomendar, etc. Essa habilidade é avaliada por meio da leitura de textos integrais ou de fragmentos de textos de diferentes gêneros, como notícias, fábulas, avisos, anúncios, cartas, convites, instruções, propagandas, entre outros, solicitando ao aluno a identificação explícita de sua finalidade. Tópico III. Relação entre Textos D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno em reconhecer as diferenças entre textos que tratam do mesmo assunto, em função do leitor-alvo, da ideologia, da época em que foi produzido 25 e das suas intenções comunicativas. Por exemplo, historinhas infantis satirizadas em histórias em quadrinhos, ou poesias clássicas utilizadas como recurso para análises críticas de problemas do cotidiano. Essa habilidade é avaliada por meio da leitura de dois ou mais textos, de mesmo gênero ou de gêneros diferentes, tendo em comum o mesmo tema, para os quais é solicitado o reconhecimento das formas distintas de abordagem. D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno de opiniões diferentes sobre um mesmo fato ou tema. A construção desse conhecimento é um dos principais balizadores de um dos objetivos do ensino da língua portuguesa (Brasil, 1998 p. 33), qual seja o de capacitar o aluno a analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos: contrapondo sua interpretação da realidade
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