Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lipólise: A degradação da gordura, ou seja, das reservas energéticas (triglicérides) para a produção de energia, onde o triacilglicerol deve ser hidrolisado ate ácidos graxos livres e glicerol que serão mobilizados e lançados na corrente circulatória ocorre no tecido adiposo. o Esta hidrolise ocorre no tecido adiposo por ação da LHS lípase hormônio sensível (enzima marca passo), que como o próprio nome diz é sensível a ação de hormônios, sendo esta inibida pela insulina que dificulta a lipólise e sendo favorecida pela falta de insulina. o A insulina então tem ação lipogênica. o Outros hormônios como o glucagon, adrenalina, GH, T3 e T4 estimulam a LHS sendo então chamados como lipolíticos. Os ácidos graxos livres no sangue se associam a proteína albumina plasmática formando lipoproteína com destino a tecido consumidores como o músculo e o fígado, onde os graxos livres se separam da albumina plasmática para entrar nas células e sofrerem a β-oxidação (ciclo de lynen) ver mapa metabólico. O glicerol Será degradado somente no fígado, pois é onde se tem a enzima gliceroquinase. Dentro das células os ácidos graxos livres deverão ser ativados através da enzima acil-coA sintetase que transforma o ácido graxo em acil-coA (ácido graxo livre), para cada ácido graxo ativado consome-se 1 ATP. O acil-coA (ácidos graxos livres) são transportados do citoplasma para dentro da mitocôndria através da ação da carnitina que é uma proteína. Na mitocôndria ocorrera o ciclo de lynen que gradativamente vai quebrando os ácidos graxos livres e liberando acetil-coA que ativara o ciclo de krebs para a produção de ATP. Degradação de Triacilgliceróis Os triacilgliceróis são os lipídios mais abundantes da dieta, e constituem a forma de armazenamento de todo o excesso de nutrientes, quer este excesso seja ingerido sob a forma de carboidratos, proteínas, ou dos próprios lipídios. Representam a maior reserva energética do organismo, perfazendo, em média, 20% do peso corpóreo. Como são compostos mais reduzidos que os carboidratos, sua oxidação apresenta rendimento maior. Seu armazenamento ocorre nas células adiposas, sob forma anidra, e podem ocupar a maior parte do volume celular. A mobilização desses depósito é obtida por ação da lipase hormônio sensível (LHS), uma enzima que hidrólisa os triacilgliceróis a ácidos graxos e glicerol, e é atividada pela proteína quinase dependente de AMPc. O glicerol é liberado na circulação e, no fígado e em outros tecidos, sofre ação da glicerol quinase e é convertido a glicerol 3-fosfato e então transformado em dihidroxiacetona fosfato, um intermediário da glicólise e neoglicogênese. Os ácidos graxos são transportados no sangue ligados à albumina e utilizados nos tecidos como forma de energia através de uma via discutida mais a frente Degradação dos triacilgliceróis Degradação dos Ácidos Graxos Para serem oxidados, os ácidos graxos primeiro são convertidos em acil-CoA (forma ativada)(8). Essa etapa é catalisada pela enzima acil-CoA sintetase (localizada na membrana externa da mitocôndria) e necessita de ATP (fornecimento de energia) e coenzima A (fornece o grupo CoA). No final, além do produto, tem-se a formação de AMP e pirofosfato inorgânico (PPi). A membrana interna da mitocôndria é impermeável ao acil-CoA e somente os radicais acila são transportados ligados à carnitina. Na face externa da membrana interna da mitocôndria a carnitina-acil transferase I transfere o radical acila da coenzima A para a carnitina. A acil-carnitina resultante é transportada através de translocases específicas e na face interna da mitocôndria sofre ação da carnitina-acil transferase II que doa o grupo acila da acil-carnitina para uma coenzima A presente na matriz mitocondrial. A carnitina retorna ao citossol pela mesma translocase Esquema da β-Oxidação Os ácidos graxos livres são transformados em Acil-CoA e sob a ação da carnitina acil-transferase I tem o seu radical acila ligado a uma mólecula de carnitina. O Acil-Carnitina penetra na mitocôndria e lá sofre a ação da carnitina acil-transferase II que transfere o radical acila à coenzima A formando novamente o Acil-CoA. A carnitina volta para o espaço intramembranoso e o acil-CoA entra no ciclo de Lynen, onde será transformado em Acetil-CoA.
Compartilhar