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Exame Final Teorias do Raciocínio Ético

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O que é o Código Deontológico da Ordem?
É um instrumento orientador da reflexão, baseado em valores centrais partilhados pelos psicólogos, e que devem ser aplicados na sua prática, tendo em conta as condições, e sabendo que não existem respostas únicas mas um constante pesar das várias dimensões, suportadas por uma responsabilidade individual. Sem se entrar em relativismos aceitantes de todas as respostas, porque existem linhas que não se podem ultrapassar, comportamentos inaceitáveis na prática do psicólogo. 
Com o código o profissional pode orientar a sua prática sabendo-se defensor dos mais elevados valores que pretendemos para a profissão.
Ética: área do saber que pretende contribuir para a definição dos melhores comportamentos do ser humano, na medida daquilo que for o melhor tipo de vida para as pessoas. Será também a ciência da relação, complementar, por isso, da psicologia.
Deve haver uma valorização da imagem da classe profissional dos psicólogos: - Sobretudo ligado às vantagens do aumento da confiança do público.
- Quanto mais positiva for a imagem dos psicólogos Maior será o crédito de confiança por parte dos cientes Poderá potenciar os resultados do seu trabalho, assegurando uma melhoria do bem-estar do cliente. (Objetivo Central da Psicologia)
Porque é que se criou um código de ética?
A criação de um código de ética constitui-se como um meio fundamental para salvaguardar o bom nome da psicologia, promovendo a confiança do público em geral, bem como de todos os outros profissionais.
Formação em ética: garantir a capacidade de se pensar a partir de um raciocínio ético – capacidade da pessoa identificar, refletir e dar resposta a um qualquer dilema ético que surja no exercício da sua profissão.
Uma das características centrais do agir ético terá que estar assente na relação com o «outro».
Compreender o outro implica o estabelecimento de uma relação empática, definida como uma capacidade em transmitir um sentimento de compreensão, tornando a relação possível e fazendo-a evoluir gradualmente para um nível afetivo mais profundo.
Só podemos chegar a compreender a pessoa se assumirmos o comportamento individual numa dimensão ética, essencial para a auto-realização de cada um enquanto ser pensante e destinado a viver em sociedade.
As diferentes teorias da psicologia, criadas pelo ser humano para melhor o compreender, não pretendem determinar verdades absolutas mas, apenas e só, enriquecer a compreensão da pessoa como ser multidimensional e não determinista.
A ferramenta principal da intervenção psicológica é a relação interpessoal. Existem diferentes tipos de intervenção psicológica.
A Ética, a pessoa, a relação e a psicologia
Ética (do grego éthos) = modo de ser ou caráter.
Deve referir-se à pessoa na relação com o outro, já que esse modo de ser ou caráter será direcionado e avaliado por terceiros.
- Relativamente ao Psicólogo, a ética deverá referir-se, pois, ao seu modo de ser na relação com o seu cliente.
O que são «dilemas éticos»?
Situação que envolve um aparente conflito entre 2 valores ou princípios éticos, ou seja, um conflito entre 2 caminhos a seguir.
- Como orientar essa decisão?
As soluções para os dilemas éticos deverão ser pensadas em função do interesse do paciente ou cliente do psicólogo. Ou seja, o critério que deve ser utilizado na resolução de um qualquer dilema ético estará relacionado com a especificidade de cada pessoa, tornando-se assim o paciente o centro do raciocínio ético.
A ética só tem sentido em função das características da pessoa humana, dado o seu carácter social e relacional.
O bom e o mau seriam ditados por aquilo que cada pessoa sentisse vontade. Mas é necessário gerir essa vontade em função do «outro»; então a relação assume uma importância fundamental, e a ética assume aqui o seu papel orientador.
As duas dimensões da ética: A promoção do bem individual, mas sempre integrado na realidade social do ser humano, ou seja, tendo em conta o bem das outras pessoas.
Fulcro Central do papel da ética: Promover o bem da pessoa potenciando os resultados das relações inter-pessoais, pelo que poderá afirmar-se que a ética será a ciência da relação.
Ética personalista: Necessariamente essencial Pois refere-se a todo e qualquer ato voluntário dirigido ao outro, carregado por definição, de intencionalidade.
Da relação com a moral
A existência de minorias culturais representa o testemunho da existência de pessoas diferentes umas das outras mas que têm a necessidade de se juntar em grupos que permitam expressar e fazer reconhecer essas mesmas diferenças na sociedade global.
É possível que essa necessidade de testemunhar e marcar as diferenças de cada um seja uma característica partilhada por todos os homens e mulheres, no sentido de promover uma plena integração pessoal junto daquilo que se convencionou denominar Sociedade.
O que distingue a pessoa, na sua especificidade é a sua racionalidade.
Caráter - Resultado do conjunto das experiências de vida da pessoa, o que lhe trará sua forma habitual de agir e pode ser definido como a personalidade expressa, aquilo que é visível pelos outros da personalidade do indivíduo. (Quando se fala de caráter tem de se fazer referencia aos comportamentos do indivíduo). Pois o caráter será formado por um conjunto de comportamentos habituais, adquiridos em função da satisfação da pessoa para com os resultados.
Ética Éthos Caráter Personalidade Expressa Conjunto de atos repetidos Hábitos (O éthos será então, mediante este círculo, o princípio dos atos e o seu resultado, o que definirá a concetualização de base da ética.)
Teríamos 2 ordens de regulação dos nossos comportamentos: - a ética; - a moral: concetualizando a ética, considera-se a moral como uma dimensão pessoal de cada psicólogo que não deverá ser por ele levada em linha de conta na sua prática profissional.
	Alguns autores consideram estes termos como equivalentes.
A Pessoa 
Engelhardt faz distinção entre:
 - Ser Humano: Perspetiva biológica;
 - Pessoa: Agente moral capaz de entrar em relação com o outro.
Conceito de Reconhecimento Não é suficiente sermos reconhecidos como organismos biológicos mas sim como pessoas que se caracterizam pela capacidade de exercer autonomia.
- Pessoa em Latim é persona (significa máscara) Duplo significado:
	- Por um lado, representa a pessoa na interação com os seus semelhantes, todos únicos e, por isso, diferentes, com o desejo de identificar e viver o seu papel.
	- Por outro, a colocação da máscara reveste o indivíduo de outra identidade, fruto da superficialidade das relações muitas vezes vividas na sociedade atual.
Boécio: designou persona como uma substância individual de natureza racional.
O que distingue uma pessoa de um animal é a sua natureza racional, essencialmente uma função, o pensamento, e o que ele torna possível: o mundo da cultura Adquire-se através da aprendizagem, pelo que uma vez que ninguém nasce ensinado, a racionalidade só se torna útil pelo contacto com os outros.
A natureza racional do ser humano, com a respetiva natureza relacional, caracteriza-o como pessoa.
Damásio: o que distingue o ser humano é a sua consciência autobiográfica – Este eu autobiográfico abrange as experiências passadas e expectativas futuras do indivíduo bem como as suas dimensões social e espiritual –, que se associa ao proto-eu e à consciência nuclear – Formam em conjunto, o eu-material, que poderá corresponder à substância individual de Boécio.
Darwin Aquilo que distingue o ser humano dos outros animais é o seu sentido moral Um ser moral será aquele capaz de comparar as suas ações ou motivações passadas e futuras e aprová-las ou desaprová-las.
A Comunicação como base da pessoa cultural
A racionalidade será o resultado de um processo adaptativo da espécie, pelo que deve ser interpretada como uma ferramenta natural do ser humano com vista à sua concretização como indivíduo.
Ser humano foi evoluindo introduziu novas variáveis no seu mundo, inventando e alterando o meio ambiente melhoradaptação para ele.
Primeiras necessidades de comunicação atravessaram uma fase de cultura episódica e posteriormente de cultura mimética; Cultura Simbólica
Só mais tarde, e devido à constante complexificação da técnica, se conseguiu individualizar do mundo, dando uso à utilização da palavra na descoberta da auto-consciência, permitindo-se então estabelecer verdadeiras relações interpessoais.
Pode enfatizar-se que a individualização da pessoa surge baseada na sua relação com os outros e com o mundo circundante.
O ser humano para compreender tudo o que o rodeava, precisaria de um processo necessariamente simbólico.
O simbolismo: «cria aquilo a que chamamos realidade».
Palavras: representadoras da realidade os significados que lhes atribuímos serão os mesmos que daremos à realidade que vivenciamos.
	- Aprendizagem das palavras advém a construção dos seus significados.
	- Assim o significado atribuído à realidade dependerá das aprendizagens sofridas e dos contextos emocionais que as caracterizam, o que quererá dizer que esse significado estará intimamente ligado às relações desenvolvidas ao longo da vida.
Pensamento humano: mistura de imagens mentais e um conjunto de frases declarativas que foram aprendidas e vividas ao longo do desenvolvimento.
- É na comunicação que residem as grandes diferenças culturais da nossa época. Assim, a questão da diferenciação cultural assume importância pelo facto de proporcionar uma melhor vida ao ser humano, já que facilita a adaptação do ambiente às suas necessidades.
Culturas diferentes – porque têm diferentes interpretações daquilo que são as necessidades humanas.
Ser humano – o seu fim último é viver feliz.
Objetivo último da cultura – potenciar a satisfação das necessidades promovendo o equilíbrio e, nesse sentido, a felicidade do ser humano.
Mundo humano – espaço de relações sociais construído segundo as posições relativas de cada um dos seus elementos e perante a avaliação subjetiva de cada um. 
– A pessoa como relação e racionalidade
É muito difícil orientar uma avaliação sensitiva da realidade sem a culturalizar imediatamente.
- O ser humano e a sua relação com o mundo – tem uma visão subjetiva pelo fundo cultural de cada um.
As perspetivas são construídas através das representações que lhe foram impostas pela sociedade.
Linguagem: uma das aquisições fundamentais para o desenvolvimento do Homem Moderno.
- A perceção do «eu» só será possível através da auto-perceção de si próprio como um todo integrado nas partes que dizem respeito ao corpo, ao pensamento, às emoções e aos comportamentos.
Ser humano: é um ser social, uma vez que vive e faz parte da natureza.
	- Ser racional (é isto que o diferencia dos animais) – característica «mais especificamente humana»;
	- Razão – característica especificamente humana – serve num sentido prático na prossecução dos objetivos da pessoa humana.
Para Kant, a razão só pode ser utilizada como uma faculdade que deve exercer um influxo sobre a vontade, ou seja, terá que ter uma expressão prática.
O exercício da vontade: é um exercício de racionalidade e uma das estruturas essenciais do ser humano.
Características fundamentais do ser humano:
	Componente Teórica: Razão (conhecimento)
	Componente Prática: Liberdade (ação)
– A razão pura e a emoção pura
O ser humano manifesta algumas tendências inatas. Deve fazer o que é melhor para si, em última análise, a partir do exercício da sua racionalidade.
Emoções (sistema límbico): respostas emocionais serão mais primitivas.
A conjugação entre funcionamento emocional e racional, quando desconecta pode resultar em perturbações emocionais, leva muitas vezes a pessoa a tomar decisões que vão contra o seu próprio interesse.
Emoções: papel mais centrado na sobrevivência do indivíduo.
Racionalidade: funcionará como uma adaptação biológica às necessidades sociais do ser humano.
A razão permitirá o adiamento da satisfação emocional com vista ao melhor sucesso e adaptação sociais.
Agir racionalmente é fazê-lo a partir de um raciocínio condicionado pela forma como podemos pensar.
No ser humano, se alguma tendência inata tem prevalência, será a da sobrevivência sobre a da conservação da espécie, que tende a protegê-lo e a um grupo restrito – a família – constituído para o ajudar a viver.
O ser humano torna-se individual e como tal prevalece sobre o grupo. Tem um valor por si próprio, pois tem uma inteligência individual diferente da inteligência da espécie – caracterizada por um conjunto de instintos – tradução da inteligência específica.
O desenvolvimento de uma consciência individual implica, então, uma rutura com a espécie, ou seja, uma rutura entre o individuo e o instinto. Este passa a ser uma mera tendência pelo que, em última analise, a pessoa consciente pode dividir em função de si própria e não da espécie, o que implica uma rutura com esta última.
Consciência da morte no ser humano: não é inato, é o produto de uma consciência que traduz o real.
Autonomia: capacidade de autodeterminação do indivíduo (devido ao uso da razão, será livre).
Dignidade: assenta na racionalidade do ser humano já que é a partir desta sua característica natural que deve exercer a sua vontade de forma a cumprir com a sua natureza: viver feliz.
1.4 A Relação no Exercício da Psicologia
O ser Humano distingue-se dos outros animais pelas suas características naturais, tal como a racionalidade que lhe dá uma existência única com características muito próprias. Contudo, existem argumentos a favor da dignidade das pessoas, quer sejam racionais ou não racionais, tais como: a sua potencialidade que se insere numa criança, um feto ou até mesmo num embrião até alcançarem a idade adulta e desse modo adquirirem a racionalidade e consecutivamente a autonomia, constituindo-se como um valor em si mesmo. Sendo assim, seriam portadores de dignidade, visto que esse potencial é intrínseco e todas as pessoas deveriam ser respeitadas. Diferentes níveis de desenvolvimento implicarão diferentes níveis de potencial; A capacidade em estabelecer vínculos afetivos, quer sejam em pessoas como em animais, são essenciais para se relacionarem; Mas também o facto de as pessoas serem fruto de uma relação entre um Homem e uma Mulher criando laços afetivos e relacionais, sendo que o inicio do desenvolvimento de uma criança, mesmo antes, estabelece uma relação tanto biológica como psicológica entre a criança e os seus progenitores. Neste sentido, ao não respeitar uma pessoa poderemos não respeitar outra pessoa que deseje ter filhos. Contudo, a valorização da pessoa é atribuída externamente, a partir da qualidade racional dos progenitores. Tal como uma pessoa ter um cão e exigir que este seja respeitado como qualquer outra pessoa. 
Qual a vantagem de um conjunto de princípios universais para o exercício da psicologia?
	Porque para além do estabelecimento de uma identidade alargada da psicologia, passaria por ajudar os profissionais a identificar e a resolver dilemas éticos, dando resposta ao objetivo de desenvolvimento do raciocínio ético.
O que é a dignidade?
	Consiste num valor universal, característico do ser humano, sendo que decorre da sua natureza racional e relacional ser capaz de distinguir o bem do mal e de construir relações interpessoais.
	A dignidade será, então, um valor específico e exclusivo da pessoa humana que deve ser respeitada sob pena de lhe ser negado a sua própria condição.
	Respeitar a dignidade será então respeitar todas as decisões da pessoa desde que enquadradas num exercício de racionalidade ou, se quisermos, a partir de uma consciência alargada e refletida.
É fundamental o espírito crítico e a capacidade de pensamento para trabalhar como psicólogo.
Perceber a dificuldade de definir até onde vai a psicologia para que serve e porque somos uma profissão autónoma.
Primeiro objetivo da psicologia: ensinar a pensar ou seja autodeterminação.
Atualmente existe mais diferenciação entre as pessoas e pensam por elas próprias.
Antigamenteexistia uma muito menor mobilidade social.
Todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e em direitos, na teoria. 
O grande objetivo da nossa sociedade é que as pessoas à nascença tenham o máximo de igualdade, ou seja nasça onde nascer tenha as mesmas oportunidades que outras pessoas.
A educação proporciona o autoconhecimento.
Quanto mais conhecemos do mundo melhor nos conhecemos a nós próprios. 
Quanto mais me conheço mais reconheço as diferenças entre todos.
Antigamente a disciplina era o valor central para a criança se encaixar no seu papel e a religião era o foco porque nos ajudava a obter um consolo de tornar positivo todos os aspetos que consideravam negativos.
Tudo o que sabemos temos primeiro de aprender porém as pessoas só aprendem o que querem.
Quanto menos educação e conhecimento as pessoas têm, mais místicas são porque se focam nas dimensões espirituais. 
Autoridade tradicional: pai
Identidade da psicologia: Religião é diferente de Psicologia.
Religião: inicialmente os padres faziam o lugar dos psicólogos.
Na altura o sofrimento era uma inevitabilidade, hoje em dia promovemos a mudança para deixar de sofrer.
Hoje existe uma maior mobilidade social e as pessoas lutam pelo que querem para conseguirem aproximar-se o máximo delas próprias e do que querem ser.
É importante conhecer o mundo e à sua estruturação para conhecer a psicologia e o seu papel.
Hoje em dia o amor é fundamental na educação dos filhos.
O amor pode ser definido como carinho e aprovação. 
Aprovação: a criança acha que o que faz é válido.
Transformação social: libertação sexual da mulher; antes disso quem determinava era o homem.	
Libertação: através da contracepção química (pílula)
Estado social: mínimo de condições fundamentais - educação, saúde e condições sócioeconómicas.
É fundamental que estas bases estejam bem seguras para poderem desenvolver outros aspetos.
A base são os direitos humanos.
Antigamente, os valores que pudessem promover a estabilidade no casamento eram os mais importantes. 
A disciplina era o valor central na educação da criança.
Tudo o que é valorativo é relativo. ex: ser gordo ou magro; rico ou pobre;
O juízo de valor só o fazemos porque sabemos o que é certo e errado.
Essa dimensão valorativa é relativa e por isso a criança nasce como um quadro branco apenas com alguns reflexos inatos e com um grande poder de aprendizagem. E os modelos deles são os pais.
A criança torna se capaz quando sente carinho e aprovação, e por isso a dimensão essencial da educação por parte dos pais é o amor (condição central da educação).
Papel do psicólogo:
Promove a auto realização; 
surge na substituição dos padres;
Promove a capacidade de ser autónomo e a expressão da individualidade das pessoas;
Centra-se na promoção do autoconhecimento individual; 
Autoconhecimento: 
Ajuda a fazer escolhas mais adequadas para si; 
Ajuda a pessoa a conhecer-se melhor; 
Ajuda a descobrir o papel que eu posso desempenhar e que me faz sentir feliz e satisfeito;
Aquilo que eu posso fazer para promover a mudança.
O problema das pessoas é não saber o que escolher na vida. Na vida só é preciso acreditar que estamos no caminho certo. Precisamos de ter expectativas positivas e desafiantes.
A felicidade é uma emoção que visa promover a sensação de capacidade em realizar um bom objetivo.
Psiquiatra: diagnostica as doenças através dos sinais e sintomas e aplica o tratamento. A pessoa recorre quando o sintoma psicológico é muito intenso e quer livrar-se dele, ou seja, diminuir a intensidade do sintoma. 
Psicólogo: também verifica/observa sinais e sintomas mas não para fazer diagnóstico. Ele quer que o cliente saiba porque tem os sintomas e como é que ele se desenvolveu e como é que a pessoa pode lidar e gerir os seus sentimentos/sintomas e problemas. 
Grande limitação psicológica: as pessoas só aprendem por elas próprias. O nosso papel é convencer pessoas a mudar. Uma característica comum a todos os indivíduos é a diferença entre eles.
Ontogénese (desenvolvimento pessoal) é a recapitulação resumida da filogénese (evolução da espécie). 
Instinto é comum a todos os indivíduos de uma espécie e não é alterado individualmente.
Experiências (passado), expectativas (presente), desejos/objetivos futuros (futuro), leitura que fazemos da realidade, tomada de decisão racional, definição de racionalidade (escolha pessoal, característica natural, resultado do desenvolvimento)
Cultura episódica 
Cultura mimética
Cultura simbólica (memorização episódica)
Relação da psicologia com a ética: é a ciência da relação entre as pessoas que serve para promover os melhores resultados nas relações com as pessoas.
Ética: ciência filosófica; Filosofia: estudo do conhecimento.
1. Compreensão: do contexto onde a pessoa está inserida.
2. Diferenciação: o que temos em comum (leva à) autonomia. As coisas só ganham significado quando as conseguimos ver.
3. Racionalidade: passado, presente e futuro; contexto (capacidade de tomar decisões de acordo com as minhas características - ser livre, ser autónomo)
Triângulo de maslow: a pessoa só avança quando está satisfeita num nível; na base estão todos, em cima só avança quem consegue.
Sou o resultado das minhas experiências - aprendemos o mundo de formas diferentes.
Dignidade humana: respeito individual, respeito pela autonomia.
Objetivo de vida: viver bem;
Dignidade humana ligada à racionalidade humana;
O respeito pela dignidade humana promove a autodeterminação individual.
Racionalidade - autonomia (autodeterminação) - liberdade absoluta.
Ser racional é escolher em função do próprio (só eu é que posso definir o que é bom para mim). 
O sofrimento é a violação da nossa dignidade. 
Nós sofremos porque não conseguimos fazer escolhas.
Temos que respeitar a dignidade e promover a autodeterminação para fazermos melhores escolhas.
Direito: algo que é atribuído em função daquilo que são as minhas características.
Crianças: porque é que têm direitos? Não tem a mesma capacidade de escolha que os adultos. 
A nossa consciência atribui menor importância ao feto.
Abortamento eugénico: feito com deficiência; 
Abortamento eletivo: voluntário; 
Abortamento ético: quando está em causa a autodeterminação da mãe. ex. violação da mulher; 
Abortamento terapêutico: mãe tem uma doença e o tratamento vai implicar a vitalidade fetal;
Na nossa sociedade o nascimento é que marca a individualidade de cada um. O nascimento marca a diferença. Damos o mesmo valor a uma criança e a um adulto. 
Recém-nascido é diferente de bebé - nenhum é racional.
O valor que atribuímos às pessoas é diretamente proporcional ao desenvolvimento do sistema nervoso central.
Os significados são apreendidos.
Apesar da realidade ser a mesma aprendemos de forma diferente.
Ser racional é ser diferente.
Ao termos autoconsciência conseguimos distinguir o bem do mal.
Liberdade não é um direito mas é inevitável. 
Racionalidade: ser livre; é fazer escolhas de acordo com a leitura que fazemos da realidade;
Autodeterminação é essencial para nos realizarmos. O raciocínio lógico é matemático é direto.
Pessoa ansiosa: Tem medo das decisões que toma; quer sempre tomar as decisões certas. 
Razão: é sempre probabilística; é bloqueadora de decisões. 
Identidade da psicologia: a psicologia como atividade vem responder a estas mudanças ao nível dos direitos das pessoas e das sociedades modernas.
De que forma a psicologia é importante na promoção dos valores fundamentais da psicologia moderna?
Saber o que faz a psicologia e saber os valores fundamentais das sociedades modernas;
Os valores fundamentais das sociedades modernas são: igualdade de oportunidades à nascença;
O termo justiça foi introduzido pelo ser humano, porque atualmente é o mais correto. 
Dignidade: valor central "eu só conheço através dos outros" - com o crescimento da complexidade da sociedade temos de aprender a encontrar as coisas na realidade que vivemos.
Quanto mais nos educamos mais diferentes dos outros seremos. Isso torna mais difícil de definiro que é bom para as outras pessoas.
Evolução cultural: aumento da educação.
Autodeterminação/autonomia: só eu defino o que é melhor para mim.
Atividade da psicologia: promover o autoconhecimento da pessoa.
É mais fácil seguirmos a norma e é mais difícil fazer o contrário dos outros porque tenho medo de errar. Por isso quanto maior for a base educação maior é a realização pessoal (carinho e aprovação).
Conhecemo-nos através dos outros/do mundo.
Psicologia é diferente de técnica. 
Respeito pela dignidade = autonomia (não é um direito, é uma inevitabilidade).
Psicologia: quer dar uma maior capacidade das pessoas escolherem o que é correto para si. 
Os princípios servem para aumentar a probabilidade de sucesso das pessoas se relacionarem. (Quanto mais princípios tenho para partilhar com os outros, mais me relaciono com os outros.)
Sou individual mas social também.
O ser Humano distingue-se dos outros animais pelas suas características naturais, tal como a racionalidade que lhe dá uma existência única com características muito próprias. Contudo, existem argumentos a favor da dignidade das pessoas, quer sejam racionais ou não racionais, tais como: a sua potencialidade que se insere numa criança, um feto ou até mesmo num embrião até alcançarem a idade adulta e desse modo adquirirem a racionalidade e consecutivamente a autonomia, constituindo-se como um valor em si mesmo. Sendo assim, seriam portadores de dignidade, visto que esse potencial é intrínseco e todas as pessoas deveriam ser respeitadas. Diferentes níveis de desenvolvimento implicarão diferentes níveis de potencial; 
A capacidade em estabelecer vínculos afetivos, quer sejam em pessoas como em animais, são essenciais para se relacionarem; 
Mas também o facto de as pessoas serem fruto de uma relação entre um Homem e uma Mulher criando laços afetivos e relacionais, sendo que o inicio do desenvolvimento de uma criança, mesmo antes, estabelece uma relação tanto biológica como psicológica entre a criança e os seus progenitores. 
Neste sentido, ao não respeitar uma pessoa poderemos não respeitar outra pessoa que deseje ter filhos. 
Contudo, a valorização da pessoa é atribuída externamente, a partir da qualidade racional dos progenitores. 
Resolução do 1º Mini-Teste
1. Objetivo Central da Intervenção Psicológica É a promoção do bem individual do ser humano. A intervenção psicológica promove a autodeterminação, o autoconhecimento e leva o indivíduo a compreender os sinais e sintomas que tem. 
2. Princípio Ético Estrutura Racional/Metodologia de Ação/Forma de Agir Racional; Ação que me orienta no sentido de aumentar a probabilidade de sucesso das relações interpessoais. Se eu agir de determinada forma aumento a probabilidade de sucesso nas minhas relações com os outros, porque a maior parte dos meus valores são sociais. Ex.: Eu nunca minto, logo quando estou perante outras pessoas não minto, porque é o meu princípio.
3. Explique, resumidamente, porque se poderá dizer que a psicologia é uma profissão que promove um dos valores fundamentais das sociedades atuais: o respeito pela dignidade humana A dignidade humana consiste num valor universal, especificamente humano, que decorre da sua natureza racional e relacional e que permite a distinção do bem e do mal e permite a construção das relações interpessoais. 
Assim sendo, a dignidade significa o respeito individual e pela autonomia. 
Posto isto, o respeito pela dignidade humana leva à autodeterminação individual e está relacionada com a racionalidade, que por sua vez leva à autonomia (autodeterminação) e leva a uma liberdade absoluta do indivíduo. 
Deste modo, racionalidade é definida como a relação entre as experiências passadas, as expectativas do presente, os objetivos /desejos do futuro e ainda, a visão que fazemos da realidade. 
Ao falarmos de Psicologia, fazemos referência à promoção do bem-estar do individuo e isso está diretamente relacionado com a dignidade, visto que a psicologia promove também a autodeterminação (autonomia) Que é uma das dimensões da dignidade, levando assim à liberdade. 
Nas sociedades atuais, pretende-se que haja uma maior igualdade entre as pessoas desde que nascem e para isso tem de haver o valor da justiça. 
Assim sendo, podemos dizer que dignidade está relacionada com a ética (diz respeito à promoção do bem individual, potenciando melhores resultados nas relações interpessoais, sendo assim denominada a ciência da relação). 
Ambos os conceitos estão relacionados com o bem da pessoa e com as relações interpessoais. Posto isto, a distinção entre o bem e o mal está relacionada com as características/interesses individuais de cada pessoa. 
Por isso, é que pessoa não pode ser apenas vista como um organismo biológico mas sim como agente moral, capaz de se relacionar com os outros e capaz de ter autonomia (conceito de reconhecimento). 
Daí advogarmos que quanto mais educação um individuo tem, mais racional será, logo será mais diferente e consegue pensar por si só, não se guiando pelos outros, ou seja, promovendo o seu bem-estar mas sempre integrado no seu contexto social. 
Assim sendo, podemos falar de consciência individual (rutura entre o individuo e a sua espécie e por isso, rutura com os seus instintos). 
Concluindo esta temática, a diferença entre as pessoas na sua especificidade, é a racionalidade. Racionalidade está relacionada com dignidade, que por sua vez relaciona-se com a autonomia e esta é promovida pelo psicólogo. 
Por isso, posso dizer que a psicologia promove o respeito pela dignidade, porque como já referi, promove a autodeterminação e autonomia (somos autónomos a pensar e o valor que atribuímos as pessoas está diretamente relacionado com o desenvolvimento do sistema nervoso central).
Apontamentos das Aulas
O que são emoções?
Função das emoções: 
Ler e interpretar a realidade 
Tronco Cerebral parte mais primitiva do nosso cérebro;
Sistema Límbico: conjunto de estruturas que controlam as emoções;
Toda a atividade emocional é regulada pelo sistema límbico;
Córtex Cerebral: Memória;
A criança antes de ser racional, já sente tudo (zangar-se,…); Respostas a tudo;
Predisposição (adaptativas) ≠ Reação.
Para que servem?
Sentido Adaptativo;
Tiram objetividade, atrapalham a racionalidade, selecionam a informação;
O que é a tristeza (provoca sofrimento Surge quando não conseguimos satisfazer uma necessidade)? – Medo, Raiva, Amor, Felicidade, Tristeza, Nojo, Desprezo. (Emoções primárias);
Felicidade (≠ Satisfação) É uma emoção onde sentimos muita energia, autoestima em cima, não há cansaço nem fadiga. Algo está a correr bem; Concretização de algo/objetivo. A felicidade promove a euforização. «Sou capaz de tudo»; «keep on the good work». Sentir que conseguimos realizar algo.
Emoção significa: Reações ou predisposições físicas (alteração fisiológica);
Quando temos uma necessidade é como uma tensão psicológica;
Porquê que há mais casos de depressão agora do que antigamente? Há mais escolhas hoje em dia; Hoje em dia há mais depressão porque atualmente temos muita escolha, aumentando a nossa tristeza. 
O ritmo da sociedade tem vindo acelerar e a depressão tem acompanhado o stress diário, tal como a perda de oportunidades (perdendo o foque que tinha inicialmente). 
O problema da tristeza hoje em dia é considerarmos alguma coisa muito negativa, uma fraqueza, uma fragilidade, levando-nos a tristeza. 
A maior parte das pessoas dizem que temos que reagir, enfrentar e passar a frente. 
O nosso mundo é feito de progressão (não é a toa que os estimulantes tem sido cada vez mais frequentes na vida das pessoas). 
Quem está triste tem muita dificuldade em ultrapassar, necessitando de parar um pouco na vida.
Todas as emoções têm um objetivo e uma utilidade;
Emoções secundárias são ligadas à nossa experiência. 
Quando estamos muito emocionados é melhor não tomarmos grandes decisões;
Quando não há motivação emocional, não nos preocupamos em fazer certo ou errado,
A maior parte do tempo não dizemos que sentimos qualquer emoção,mas na verdade sentimos. 
Para mudar na vida temos que parar o que fizemos anteriormente (ex: se acabarmos com o namorado num dia não vamos começar outro namoro nesse mesmo dia). Ficamos tristes para nos obrigar a parar e pensar o que queremos mudar na nossa vida.
Quando estamos muito emocionados não é uma boa altura para tomar decisões. 
As emoções primárias: 
Amor, raiva, felicidade, dureza fraqueza, etc…
Permitem tomar grandes decisões, mas através da racionalidade, não permanecendo indiferente sobre os assuntos. 
São inatas e universais. 
As pessoas sabem o que são as coisas certas e erradas, mas vamos escolher o que é melhor para nós. 
Queremos fazer as coisas certas mas se não nos faz sentir bem. Um depressivo não se motiva a fazer nada porque ele não quer saber, nem se for para o próprio benefício (não motivação emocional). 
Um estado de espirito é difuso e nós tentamos identificar nas nossas experiências qual o nosso estado de espírito mas não conseguimos identificar nos outros. 
Nós percebemos as nossas emoções primárias, mas na maior parte do tempo da nossa vida dizemos que não estamos a sentir nada daquilo (dizemos que nos sentimos “normal”). 
As emoções são alterações fisiológicas como reação a determinado estímulo (aumento e diminuição de determinadas funções). Por exemplo: se eu sentir emoções os outros não vão sentir emoções. 
Se nos perguntarem como nos sentimos nós vamos responder “normais”, estamos a dizer que não estamos a sentir nada mas estamos a sentir porque temos um ritmo fisiológico e porque as emoções são difusas e não concretas em relação ao que sentimos.
As emoções primárias são iguais em todos nós, ou seja são universais e quando as emoções estão presentes em nós não é a melhor altura para fazer escolhas. 
Se não é consciente não sabemos o que é bom ou o que é mau, por isso temos que ser racionais para assumir a responsabilidade nas nossas decisões. 
Homeostasia é a temperatura do corpo que se vai autorregulando. A temperatura altera-se e estas alterações estão abaixo do nosso limiar de sensibilidade, no entanto, o cérebro sabe o que se passa tudo no nosso corpo e controla tudo, chama-se de ”consciência nuclear”. 
As emoções secundárias são reações que aparecem quando temos de tomar alguma decisão, o cérebro não trabalha sozinho. 
Por exemplo se eu tiver calor o cérebro manda tirar o casaco. Diariamente tomamos decisões e antecipamos sempre aquilo que não sabemos, logo vamos ter uma reação emocional. 
O poligrafo avalia as alterações fisiológicas e pressupõe que o ritmo cardíaco aumenta. 
Quando mentimos, as nossas reações fisiológicas alteram, sendo que o cérebro está atento. Quando antecipo uma crise eu tenho uma reação emocional, tendo uma descarga emocional forte, o cérebro responde. 
Tal como, quando temos que tomar decisões pequenas, nós reagimos mas de uma forma mais pequena. 
Todas as decisões que tomamos são todas diferentes. 
Se a intensidade das nossas reações variam e alteram então vamos ter sempre reações emocionais que são únicas e características daquela situação. 
Nós não lidamos com o desconhecido e temos que classificar o que vemos ou o que sentimos. 
Um quadrado desenhado livremente com a nossa mão é arte porque é impossível alguém fazer uma imagem como a nossa. Vamos associar ao que conhecemos e vamos classificar, sendo que tudo o que virmos semelhante numa situação, vamos dar-lhe a mesma resposta que associamos. A memória é associativa. 
O nosso cérebro é mais sensível às nossas respostas emocionais do que às cognitivas, significa que é por causa disto que quando queremos falar com alguém de coisas importantes, preferimos pessoalmente, queremos ver o que as pessoas dizem na nossa cara (tal como confrontar o namorado). 
Confiamos mais naquilo que sentimos do que pensamos (o sistema límbico é primário e mais significativo, sendo esta a nossa natureza). 
Valorizamos mais o que sentimos do que pensamos. 
Associação Cognitiva: Eu conheci uma menina a noite e associei a cara da rapariga ao nome, cada vez que a vir já sei o nome dela. A isto vai associar uma data de outras memórias, tal como o seu cheiro, ou sorriso, vai fazer-nos lembrar a rapariga. 
Associação emocional: quando conheci a rapariga eu senti algo, mas cada vez que eu vir alguém parecido com ela ou que me faça lembrar dela, eu vou sentir algo, pois o que é da Filomena é único, é uma característica da identidade da rapariga. 
Uma emoção secundária está associada a uma memória minha, subjetiva.
Valorizando mais o que sinto do que aquilo que penso. 
A maior parte das decisões que tomo na minha vida, associo-as a experiências da minha vida e se é significativa ou não. 
A decisão intuitiva é mais económica e fácil, a decisão racional é a que custa mais a tomar e tem que ser consciente em função dos argumentos. 
Temos tendência a encontrar argumentos para aquilo que não nos apetece fazer.
Temos que encontrar sempre um equilíbrio entre estas duas dimensões. 
A intuição é um estado emocional associado a uma experiência, é uma emoção secundária. 
Tenho que tomar uma decisão, vou para a esquerda ou para a direita? Vamos associar com as nossas experiências anteriores, tendo um sentimento/emoção daquilo que me apetece e tendo muita força eu vou escolher o lado que eu quiser. 
A pessoa que fizer sempre o que lhe apetece é um infeliz e a pessoa que for sempre racional é outro infeliz, temos sempre que encontrar um equilíbrio, para viver com sucesso. 
Por exemplo: uma pessoa que vai a percorrer uma floresta e está a seguir com uma bússola para encontrar a saída está a seguir a razão, mas se não parar e desviar-se do caminho para ir ver o rio, ele não vai aproveitar.
E para não ter medo de perder é preciso ser autoconfiante, não tendo medo de arriscar e aproveitar e racionalizar ao mesmo tempo, é preciso ter um equilíbrio. 
Cada um tem os seus equilíbrios e os psicólogos servem para encontrar esses equilíbrios. 
Como amigos, as intuições (memórias associadas a estados emocionais nossos ao longo do tempo, ou seja através das experiências) são boas para tomar decisões. 
Os psicólogos têm que ser totalmente racionais, porque é baseado no modelo psicológico, logo as experiências e as intuições não são importantes e relevantes para os psicólogos, mas nunca conseguimos desligar estas intuições, vai haver sempre uma decisão de intuição mas temos que ter cuidados ao longo da nossa vida, tendo autoconhecimentos, temos que nos conhecer muito bem antes de poder ser psicólogos. 
A melhor forma de nos conhecermos a nos próprios é através dos outros, temos que estar bem com os outros, temos que gostar de nós mesmos, temos que estar integrados na sociedade e temos que ser felizes e concretizados.
O autoconhecimento é fundamental para podermos ser bons psicólogos. 
Emoções secundárias: estados emocionais que estão associados a circunstâncias específicas que ganham significado mesmo que não tenhamos uma perceção consciente.
O ser humano é um ser intuitivo.
As alterações de estados fisiológicos associam-se a experiências concretas da vida.
Limitações enquanto psicólogos: seres altamente intuitivos.
Porque é que as intuições/emoções secundárias por vezes atrapalham-nos em vez de nos ajudar?
Intuições são estados emocionais associados às experiências da minha vida;
Faço juízos de valor, como se estivesse no lugar do meu cliente; 
As intuições dizem respeito às minhas experiências, logo avalio os outros, através dos meus juízos de valor e comprometo a minha intervenção;
Para sermos Psicólogos temos de ser essencialmente racionais pois temos que colocar de lado as minhas intuições e avaliar através da racionalidade, da ciência Psicológica. 
A intuição é automática e limitada, atrapalha o nosso trabalho enquanto psicólogo. Para as decisões da minha vida, a intuição pode ser usada, encontrando o equilíbrio, entre o que é intuitivo e o que a pessoa entende do que é melhor para si. 
O Psicólogo para ser perfeito tem de ser puramente racional, apesar de ganhar intuições profissionaiscom a experiência, mas as intuições pessoais não podem ser envolvidas na psicologia.
Temos que ganhar o mais possível a consciência das minhas intuições e ganhar o mais possível consciências das suas intuições profissionais.
5 Condições fulcrais que o psicólogo tem de ter para diminuir o impacto negativo que estas intuições têm na prática psicológica
 Autoconhecimento; Conhecemo-nos através dos outros; Dar uma maior capacidade de autocritica. O psicólogo ao dar conselhos causa dependência do cliente e isso é errado; Quanto mais dificuldades eu tiver, mais intuitivo vou ser; Estar a vontade comigo próprio e evitar tirar maior prazer das relações profissionais. 
Formação de excelência; Quanto menos souber da Psicologia mais intuitivo vou ser; “Quando não sabemos inventamos.”; 
“ Desconfiem das certezas.” 
Para evitar devemos estar bem preparados; Quanto mais medíocres existirem na nossa profissão, mais nós saímos prejudicados; 
Experiência; Não há bons psicólogos inexperientes; Precisamos de aprender com os outros, ouvir toda a dimensão prática; A experiência leva a intuições profissionais; 
Humildade; Por muito bem formados que sejamos, por muita experiencias que tenhamos e por muito autoconscientes seremos, nós vamos falhar. Deixem saídas de emergência;Na psicologia não fazemos tratamentos. O tratamento dá noção que temos solução para o problema da pessoa, e nós não temos tratamento, nós temos um potencial conhecimento para dar a pessoa que a pode levar a ter conhecimento sobre si própria. Queremos autonomizar o cliente.
Intervisão; analogia com supervisão; Entre pares; eu discutir com os meus pares, os meus casos, o meu trabalho; ponho-me em perspetiva; tendência para irmos procurar a segurança do diagnóstico com o tempo; Promover o individuo como tal; fazer perceber as suas diferenças e as suas particularidades; não pegar o indivíduo como um todo; Classificar dá segurança; Colocar um rótulo é muito pouco útil para a Psicologia; 
Princípios: 
9 dimensões dos 5 princípios éticos da psicologia: 
Princípios são metodologias de ação que visam orientar o individuo na sua relação com os outros;
Estas dimensões são as nossas orientações enquanto psicólogos.
Um ato psicológico é aquilo que o psicólogo faz; sempre que o psicólogo age, tem que considerar as noves dimensões; 
1ª Dimensão: Respeito pela dignidade; 
Está incluído os direitos das pessoas; respeito pela dignidade; O que é a dignidade? Respeito pela autonomia, pela liberdade; Respeitar a decisão da pessoa; Promover a capacidade do meu cliente tomar as suas próprias decisões, desde que as decisões sejam racionais e eu não tenho que as concordar mas tenho que as compreender; 
R: Mais que respeitar o psicólogo promove a dignidade das pessoas.
2ª Dimensão: Respeito pelos direitos das pessoas (justiça);
Equidade: O tratamento igual não é justo. As pessoas são todas diferentes. Ser justo nunca é as pessoas serem tratadas da mesma forma, mas sim tratar com equidade, tratar as pessoas com questões semelhantes de uma forma semelhante e as pessoas com questões diferentes de uma forma diferente. 
3ª Dimensão: Competência; 
Trabalhar de acordo com a evidência científica; Não quer dizer que a Psicologia é meramente científica. 
4ª Dimensão: Responsabilidade individual; 
Capacidade para promover as coisas que são importantes e neste caso, promover o bem-estar das pessoas; como o meu trabalho é importante para os outros; ex: médico de férias num avião.
5ª Dimensão: Responsabilidade profissional; 
Tudo o que fazemos enquanto psicólogos vai ser interpretado como sendo da psicologia; temos de ter um comportamento que represente a psicologia; 
6ª Dimensão: Responsabilidade Social; 
Tem menos valor porque o primeiro objetivo da psicologia é preocupar-se com o bem individual e só depois com o bem comum; 
7ª Dimensão: Integridade; 
Ser inteiro, ser fiel a todos os meus princípios; ser coerente; Integridade da Psicologia, ser fiel aos princípios éticos da Psicologia; Pode parecer redundante; Somos uma profissão em busca da identidade da Psicologia; evitar conflitos de interesse, faz parte da integridade;
8ª Dimensão: Beneficência; 
Fazer o bem; O balanço entre o custo e o benefício das intervenções;
9ª Dimensão: Não maleficência; 
Acima de tudo não fazer o mal; não prejudicar o nosso cliente de uma forma consciente ou negligente; 
1 e 2ª dimensão faz parte do 1º principio (Respeito)
3ª dimensão faz parte o 2º principio( competência)
4ª e 5ª e 6ª dimensão faz parte do 3º principio (responsabilidade)
7ª dimensão faz parte do 4º principio (integridade)
8º e 9º dimensão faz parte do 5º princípio;

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