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Centro Cirúrgico e sala de recuperação pós anestésica ACADÊMICOS: Andreia Sousa Santos Denilson Da Silva Lima Fernanda Silva Santos Julinaria Gomes De Oliveira Thamiris De Sousa Vanessa Sousa Silva Centro Cirúrgico O centro cirurgico (CC), ou unidade cirurgica (UC), ou bloco cirurgico (BC), é um espaço dentro da unidade hospitalar voltado para cirurgias de baixa, media ou alta complexidade. É um espaço isolado, geralmente localizado no primeiro ou no ultimo andar de um hospital, longe da circulação principal. Estrutura física do centro cirúrgico Geralmente, o centro cirúrgico é composto por: Secretaria; Sala dos profissionais; Sala de ensino; Banheiros; Sala para guardar materiais de consumo; Sala para guarda equipamentos; Sala para limpeza de materiais; Sala de expugo/lavabo; Um pequeno laboratório; Salas para cirurgias; Uma copa. secretaria A secretaria deve ter: computador com acesso a internet, impressora, mesa com cadeiras, lixeiras, geladeira, uma pequena biblioteca e material de consumo de escritório. Sala dos profissionais Deve haver sala para homens e outra para mulheres contendo: armários com chave, sofá para descanso, hamper, uma pequena mesa com cadeiras, armário com a roupa de proteção dos funcionários, uma pequena geladeira. Sala de ensino A sala de ensino destina-se a orientações de ensino e aprendizagem de caráter mais urgente, assim como esclarecimentos e informações para residentes e estagiários de graduação, pós graduação e nível técnico. Banheiros Deve haver banheiros fora do bloco, servindo à secretaria e aos que circulam por ela, como clientes que querem marca cirurgias, e dentro do bloco, para os profissionais efetivos. Sala de materiais de consumo Trata-se de um pequeno almoxarifado onde são controlados a entrada e a saída de instrumentos e materiais diversos, tais como: Alguns medicamentos, algumas soluções e outros materiais. Sala de materiais permanentes É o local onde são acondicionados todos os equipamentos, os quais devem estar sempre esterilizados para o uso a qualquer momento. Alguns deles são: Aparelhos de aferição de sinais vitais, aspiradores, respiradores, carros de anestesia, bisturis elétricos, focos moveis e fixos e mesa de anestesia. Sala de limpeza de materiais É a sala mais proxima da sala de cirurgia, pois quando uma cirurgia acaba, o instrumentador ou outra pessoa devidamente preparada deve limpar todo o material, colocando em solução detergente/bactericida, contar e checar a lista de instrumentos e preparar a caixa para que eles sejam esterilizados no centro de material e usados em uma nova cirurgia. Sala de expurgo A sala de expurgo é onde se deposita todo o lixo restante das cirurgias, os baldes sujos e/ou contaminados, os aspiradores com secreções e as roupas sujas usadas nas salas, devendo-se identificar e separar as que estiverem contaminadas. laboratórios Determinadas cirurgias necessitam de um rápido diagnostico laboratorial, pois os cirurgiões eventualmente precisam decidir a respeito de questões pendentes. Por isso é necessário um pequeno laboratório no centro cirúrgico. Salas de cirurgias Ponderar ser para procedimentos gerais ou especializados devendo conter algumas características como: Medir aproximadamente 25 m2 , caso seja cirurgia ortopédica ou cardíaca deve ser 30 a 36 m2; Ter formato redondo, não possuir frestas, emendas ou cantos; Possuir paredes lisas, laváveis, construídas com material resistente e pintadas com cores claras, vivas e alegres; Não possuir ralos; Possuir portas do tipo vai e vem, que devem ser altas e largas; Possuir janelas; Possuir melhor iluminação possível, que se expanda por toda a sala; Possuir rede de O2 e outros gases necessários à anestesia; Possuir prateleiras em toda sua extensão; Além dos equipamentos utilizados de acordo com a cirurgia, a sala deve ter: mesa cirúrgica, focos fixos no teto e moveis, mesa de Mayo, mesa auxiliar, móvel para anestesia e banco para o anestesista, suporte pra soro, negatoscópio, diversas tomadas (110 e 220 V) nas paredes e chão e bisturi elétrico. Copa A copa deve conter uma geladeira (para guarda sangue e alguns medicamentos) e um pequeno fogão (para aquecimento de líquidos. Ela não deve ser utilizada para realizar refeições porque é importante evitar acumulo de resíduos alimentares. ≠ Equipamentos e materiais Materiais fixos Materiais moveis Materiais de consumo Roupas cirúrgicas 18 RDC 50/2002 Dispõem sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Sala de recuperação pós anestésica A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é a área destinada aos pacientes submetidos a qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, onde deve permanecer até a recuperação da consciência, a normalização dos reflexos e dos sinais vitais, sob observação e cuidado constante da equipe de enfermagem que deve prevenir intercorrências do período pós-anestésico e/ou, no caso de elas ocorrerem, dar-lhe pronto-atendimento. Nesta sala, onde o tempo de permanência do paciente varia, em média, de 1 a 6 horas, a assistência prestada pela equipe de saúde tem como finalidade: Oferecer suporte ao paciente na faz de recuperação da anestesia, até que os reflexos protetores estejam presentes, os sinais vitais voltem á normalidade e seja recuperada a consciência; Prevenir ou tratar possíveis complicações resultantes do ato anestésico ou cirúrgico; Estabelecer medidas para aliviar a dor pós-operatória; Proporcionar ao paciente atendimento seguro, em se tratando de um local provido de recursos materiais específicos e humanos, preparados para a prestação da assistência neste período, considerado crítico. LOCALIZAÇÃO A sala de RPA deve estar instalada dentro da Unidade de Centro Cirúrgico ou nas suas proximidades, de modo a favorecer o transporte fácil do paciente anestesiado para este local, assim como o seu rápido retorno a sala de operação, na vigência de uma reintervenção cirúrgica. Esta localização possibilita também, o livre acesso dos componentes da equipe cirúrgica. ESTRUTURA FÍSICA O planejamento da planta física do RPA deve ser feito de modo a permitir a visão e a observação constante e todos os pacientes pelas equipes médica e de enfermagem, sendo o estilo “aberto” o que melhor atende a esses quesitos. O ministério da saúde preconiza a existência de uma sala de RPA, cujo número de leitos deve estar relacionado com os tipos de cirurgias realizadas. De modo geral, são estimados dois leitos por sala cirúrgica. RECEPÇÃO A recepção do paciente no RPA e feita pelo enfermeiro e anestesista responsáveis por este setor. Estes recebem o paciente do anestesista e circulante de sala de operação encarregados de transportá-lo ate o RPA, e que lhes passam as informações básicas sobre o paciente e o tratamento cirúrgico a que foi submetido. Estas informações nortearão a assistência a ser prestada, e devem incluir: Dados de identificação; Diagnostico medico; Intervenção cirúrgica executada, duração do procedimento; Uso do bisturi elétrico e local da placa dispersiva; Perdas sanguíneas e reposição de líquidos no intra-operatório; Intercorrências no período intra-operatório; Antecedentes patológicos; Alergia a drogas; Estado geral do paciente ao deixar a sala de operações; Presença de drenos, sondas, cateteres e outros métodos terapêuticos; Recomendações especiais sobre o pós-operatório. AVALIAÇÃO PARA ALTA Dada a necessidade de se obter um método confiável e objetivo para descrever as condições clinicas do paciente no RPA, ALDRETE; KROULIK (1970) desenvolveram um índice de avaliação que tem sido adotado em diversos serviços, estabelecendo uma linguagem comum entre os médicos e enfermeiros que avaliam o paciente, baseado em cinco parâmetros: respiração, consciência, circulação, atividade muscular e coloração. A avaliação deve ser realizada pelo anestesista ou pelo enfermeiro do RPA, no momento da recepção do paciente e em intervalos estabelecidos durante a sua permanência no RPA. Cada um dos parâmetros estabelecidos recebe um valor de 0 á 2, e os valores atribuídos são somados, totalizando o índice máximo de 10. PARÂMETROS Atividades Capaz de mover as quatro extremidades voluntariamente ou sob chamado 2 Capaz de mover duas extremidades voluntariamente ou sob chamado 1 Incapaz de mover voluntariamente ou sob chamado qualquer extremidade 0 Respiração Capaz de respirar profundamente e tossir francamente 2 Dispnéia ou limitação respiratória 1 Apnéia 0 Circulação Pressão arterial variando até 20% do nível habitual 2 Pressão arterial variando entre 20 e 50% do nível habitual 1 Pressão arterial com variação superior a 50% do nível habitual 0 Consciência Completamente acordado 2 Despertando ao comando 1 Não respondendo ao estímulo auditivo 0 Cor Rosado (coloração normal) 2 Pálido, terroso, ictérico 1 Cianótico 0 Referencias: Fiqueredo, Nébia, M. A., et al. Centro Cirúrgico: atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul, SP; Yendis, 2009. Disponivel em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAy78AJ/rpa-recuperacao-pos-anestesica Acessado em: 03/Set/2017. Disponivel em: http://www.hsp.epm.br/denf/NIEn/enfermagemposanestesica/index.html Acessado em: 03/Set/2017.
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