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PP-5EN-00103 – rev.0 
PROCEDIMENTO DE END - ULTRASSOM IRIS - US-N2-IR 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 1/24 
 
1. OBJETIVO 
 
Este procedimento estabelece as condições necessárias para a execução do 
ensaio não destrutivo pela técnica IRIS (Internal Rotary Inspection System) 
para avaliação de tubos de troca térmica, a ser utilizado no Sistema Petrobras 
de Qualificação de Pessoal em END - SEQUI – ETCM. 
 
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 
 
Este padrão aplica-se às atividades de Qualificação e Certificação de Pessoal 
realizado pelo SEQUI-ETCM/CEND. 
 
O presente padrão cancela e substitui o E-QP-EUS-009 - PROCEDIMENTO 
DE END - ULTRASSOM IRIS - US-N2-IR. 
 
 
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 
3.1 Documentos de referencia 
 
- PP-5EN-00052 - GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES; 
- N – 2690 – Ensaio não Destrutivo IRIS; 
- PP-5EN-00008-0 Ensaio não Destrutivo – Qualificação de Pessoal; 
- N – 1594 – Ensaio não Destrutivo - Ultrassom; 
- N – 2511 – Inspeção em Serviços de Trocadores de Calor 
 
3.2. Documentos complementares 
Não Aplicavel 
 
 
4. DEFINIÇÕES 
 
São adotadas as definições constantes do PP-5EN-00052 - GLOSSÁRIO DE 
TERMOS E DEFINIÇÕES, além das seguintes: 
 
IRIS – “Internal Rotary Inspection System” 
 
Técnica que utiliza o método de ultrassom, tipo pulso-eco, por imersão, 
empregando um transdutor com feixe ultrassônico incidindo num espelho 
rotativo que o reflete para a parede do tubo. Essa técnica é normalmente 
utilizada para avaliação de perda de espessura de tubos de trocadores de calor 
e caldeiras. 
 
Tubo padrão 
 
Tubo com características metalúrgicas similares ao material a ser inspecionado 
e espessura conhecida contendo descontinuidades naturais e/ou artificiais por 
meio do qual o equipamento IRIS é calibrado, para o ensaio de materiais 
similares, quanto à propagação do som e ajuste da sensibilidade do ensaio. 
 
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Operador 
 
Profissional com a função de auxiliar na execução do ensaio, principalmente na 
inserção e extração da sonda e demais atividades, exceto avaliação das 
indicações. 
 
Inspetor 
 
Profissional qualificado com função de orientar o operador, acompanhar o 
ensaio e ser responsável pela avaliação dos resultados. 
 
Equipe de inspeção 
 
A equipe de inspeção é composta de todos os elementos envolvidos no ensaio, 
devendo ser constituída por, no mínimo, um inspetor e um operador. 
 
Trocador de calor 
 
Equipamento tipo casco e tubo destinado a trocar calor entre dois fluidos sem 
que estes se misturem. 
 
Espelho fixo 
 
Espelho utilizado para fixação dos tubos, sendo diferenciado do espelho 
flutuante por apresentar maior diâmetro externo. 
 
Corrosão uniforme 
 
Corrosão caracterizada por uma perda uniforme do material. 
 
Corrosão alveolar 
 
Corrosão caracterizada por apresentar cavidades na superfície metálica, 
possuindo fundo arredondado e profundidade geralmente menor que seu 
diâmetro. 
 
Corrosão pitiforme 
 
Corrosão caracterizada por cavidades apresentando fundo em forma angular e 
profundidade, geralmente, maior do que o seu diâmetro. 
 
Espessura mínima 
 
É a menor espessura encontrada ao longo do comprimento do tubo, 
independente do lado em que a mesma esteja ocorrendo. 
 
 
 
 
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5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE 
 
Compete à gerência do SEQUI-ETCM/CEND gerenciar e manter atualizado 
este padrão. 
 
6. DESCRIÇÃO 
 
6.1. Materiais a serem ensaiados 
 
6.1.1. Materiais: aço carbono, aço inoxidável austenítico e latão. 
 
6.1.2. Componente: tubo de troca térmica. 
 
6.1.3. Dimensões: diâmetros de ¾”(19,05mm) a 1”(25,4mm);Espessura: 1,6mm 
a 2,8mm. 
 
6.1.4. Detalhes de construção do tubo: com ou sem costura. 
 
6.2. Saúde e segurança 
 
6.2.1. Antes da aplicação deste procedimento todas as pessoas envolvidas 
com a inspeção devem estar familiarizadas com os conteúdos dos 
procedimentos de segurança local. 
 
6.2.2. As inspeções devem ser conduzidas em locais ventilados, para se evitar 
intoxicações por inalação. 
 
6.2.3. Em função dos locais de inspeção e dos produtos a serem utilizados, o 
inspetor deve avaliar a necessidade de uso de EPI’s apropriados. 
 
6.2.4. Antes do início do serviço devem ser verificadas as condições de 
aterramento e isolamento elétrico do equipamento. 
 
6.3. Aparelhagem 
 
6.3.1. Instrumento IRIS PAN AMERICA modelo ULTIMA, com software de 
análise e armazenamento de dados. 
 
6.3.2. Instrumento IRIS Olympus modelo MS 5800, com software de análise e 
armazenamento de dados. 
 
6.4. Acessórios 
 
6.4.1. Sondas. 
 
6.4.1.1. Transdutor: 
 
O transdutor a ser usado deve ser do tipo normal com onda longitudinal 
apropriado para a faixa de espessura, com freqüência de 10 ou 15 MHz. 
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6.4.1.2. Dispositivo centralizador. 
 
Será selecionado em função do diâmetro interno do tubo a ser ensaiado. 
Em alguns casos o uso do dispositivo centralizador é dispensado, pois em 
função do diâmetro interno do tubo é possível a utilização de fita adesiva para 
manter o conjunto centralizador. Normalmente esta técnica é utilizada para 
diâmetros menores do que 1” (25,4 mm). 
 
6.4.1.3 Turbina. 
 
Será selecionada em função do diâmetro interno do tubo a ser ensaiado. 
 
6.4.2. Sistema de fornecimento de água. 
Este sistema é composto de: 
- Bomba; 
- Regulador de pressão; 
- Filtro. 
Quando a pressão da rede for superior a 4 kgf/cm2(60 PSIG), o uso da bomba 
é dispensável, desde que seja garantida a rotação mínima da turbina. 
 Nota: O sistema de fornecimento de água deve ter dispositivo para eliminar as 
possíveis bolhas de ar. 
 
6.5. Preparação da superfície 
 
6.5..1. A preparação da superfície deve ser executada de modo a obter-se um 
sinal resposta (apresentação do aparelho) com no mínimo 70% de nitidez 
para permitir avaliação da superfície externa do tubo (ANEXO B), condição 
essa mantida em todo o trecho do comprimento do tubo considerado 
inspecionado. 
 
6.5.2. Para alcançar uma limpeza adequada recomenda-se que a pressão 
utilizada no hidrojateamento dos tubos a inspecionar, deve ser no mínimo 
de 12.000 psig. Nos casos de tubos que trabalhem com produtos que 
ocasionem incrustação interna (exemplo: água de resfriamento) a pressão 
deve ser acima de 15.000 psig, a velocidade máxima de deslocamento da 
sonda de limpeza de 0,12 m/s. 
 
6.6 . Faixa de temperatura para o ensaio 
 
A temperatura deve estar na faixa de 2 a 47 ºC durante todo o ensaio. 
 
6.7. Acoplamento 
 
6.7.1. Quando se inspeciona tubo na posição horizontal, o acoplamento é 
obtido pela injeção de água da própria sonda. Quando se 
inspeciona tubo na posição vertical, é necessário que o tubo esteja 
completamente cheio de água para permitir o acoplamento. 
 
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6.7.2. Sempre que houver perda no acoplamento, o trecho no qual tal fato 
ocorreu, deve ser reinspecionado. 
 
6.8. Método de calibração do equipamento 
 
6.8.1 A velocidade de deslocamento da sonda no tubo padrão deve ser de no 
máximo 2,5 m/min. 
 
6.8.2. O aparelho é considerado calibrado se detectar todas as 
descontinuidades existentes no tubo padrão (conforme anexo 1) e se os 
valores indicados para as dimensões não apresentarem desvio superiora 
10% do valor real das descontinuidades. 
 
6.8.3. A calibração deve ser efetuada diariamente e a cada: 
a) início de serviço; 
b) reinício do serviço após cada interrupção; 
c) ao final da jornada de trabalho; 
d) quando suspeitar de perda de calibração do sistema. 
 
*Nota: Sempre que for constatada perda de calibração, o ensaio deve ser 
repetido para os tubos inspecionados desde a última calibração válida. 
 
6.9. Instruções ao operador de sonda 
 
Antes de iniciar o serviço o inspetor deverá passar todas as informações 
necessárias para a execução da inspeção, de modo a permitir uma perfeita 
harmonia entre operador e inspetor. Observar durante estas instruções que a 
velocidade de varredura não pode exceder 2,5 m/min e uma especial atenção 
na localização e dimensionamento dos defeitos. 
 
6.10. Técnica de varredura 
 
6.10.1. A avaliação dos tubos durante a inspeção deve ser executada quando 
da retirada da sonda a partir da extremidade oposta a qual foi inserida, 
numa velocidade máxima de 2,5 m/min. 
 
6.10.2. A fim de se obter uma melhor qualidade de imagem deve-se buscar o 
máximo de centralização possível do transdutor em relação à circunferência 
do tubo inspecionado. 
 
6.11. Qualidade do sinal 
 
A apresentação do sinal na tela do aparelho deverá ter no mínimo 70% de 
nitidez para permitir a avaliação da superfície externa do tubo, condição esta 
mantida em todo comprimento do tubo considerado inspecionado. Esta 
apresentação também deverá manter uma boa linearidade vertical. 
 
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Bolhas de ar e partículas em suspensão devem ser evitadas, pois são 
prejudiciais a uma boa imagem na tela. A presença de bolhas deve ser evitada 
através da purga periódica do filtro de água. 
 
O efeito de partículas em suspensão deve ser reduzido com instalação de um 
filtro na tubulação de água para enchimento dos tubos. 
Quando o tubo se torna muito fino, o eco de fundo não retorna mais ao 
espelho, ocorrendo perda de sinal com linhas continuando do lado direito da 
tela após o sinal da parede externa do tubo. A mínima espessura será medida 
interpolando-se a posição do sinal da parede externa do tubo. 
 
Quando o tubo apresentar superfície interna limpa, com a imagem distorcida e 
o eco da parede externa não retornando, pode ocorrer que a mola do 
dispositivo centralizador esteja atuando com pouca força e o eixo da turbina 
afastado em demasia do eixo do tubo. Nesta situação o feixe ultrassônico não 
atinge a parede interna do tubo perpendicularmente e, em consequência, há 
perda de sinal na tela. Nesta situação deve-se aumentar a pressão das molas 
do dispositivo centralizador, mantendo-se o eixo da turbina o mais coincidente 
possível com eixo do tubo. 
 
6.12. Sequência do ensaio 
 
Instrumento PAN AMERICAN modelo Ultima 
 
6.12.1. Ligar o aparelho, quando aparecer a tela inicial do IRIS, sair do 
programa e inicializar o WINDOWS. Criar um diretório dentro do diretório 
“DIRIS” para a inspeção a ser executada. 
 
6.12.2. Digitar: IRIS e <enter> 
 
A tela principal do IRIS aparecerá. 
 
É sempre importante observar a “Linha de Status” (linha cinza na parte inferior 
da tela), pois ela nos mostra todas as opções disponíveis naquele momento. 
 
6.12.3. Tecle <F3> –File (arquivo) 
 
Entrar com o nome do arquivo ou utilizar um já existente; 
O nome do arquivo poderá ser padronizado como sendo o nome do cliente. 
Tecle F9 para voltar para a tela principal. 
 
6.12.4. Tecle <F2> – Setup (Configuração) 
 
Entre com a configuração do tubo a ser inspecionado: 
 
· Turbine # - Entrar com o número da turbina. Esta pode ser: 
a) Micro – diâmetro interno entre 9,00 e 12,60 mm; 
b) Mini – diâmetro interno entre 10,00 e 12,60 mm; 
c) Small – diâmetro interno entre 12,60 e 38,00 mm; 
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d) Large – diâmetro interno entre 38,00 e 100,00 mm. 
 
· RPM (Rotação por minuto), Selecione NORMAL OU FAST. A rotação 
varia normalmente de 1650 a 1800 RPM para o modo normal e 3300 a 3600 
para o modo rápido (fast). 
 
· Reads/Rev. (Leitura/Rotação) - Indica a quantidade de leituras por 
rotação da sonda. O ideal é 360, pois com menos você terá uma imagem muito 
grande para ajustar na tela. 
 
· Tube Units (Unidade de medida a usar na inspeção) – Com a <Barra de 
Espaço> do teclado, escolher entre: 
§ Metric - métrico 
§ Inch - Polegadas 
 Padrão é Metric. 
 
· Thickness (Espessura do tubo) - Entrar com a espessura medida do 
tubo. 
· Diameter (Diâmetro do tubo) - Entrar com o diâmetro interno medido 
do tubo. 
· Position (Posição do tubo) - Indica a posição da sonda no momento. 
Funciona somente no modo Automático. 
· Auto Adv./Manual/Encoded - Escolher com a <barra de espaço> o 
modo de inspeção Manual. 
§ As opções Auto Adv (Avanço automático) e Encoded 
serão utilizadas somente com o dispositivo adicional 
para a leitura automática. 
§ Auto Adv. (Avanço Automático) - Nesta opção, é 
realizado um avanço automático de 2,5 m por minuto, 
independente de ser movida a sonda ou não. 
§ Encoded - Esta escolha é feita quando se utiliza o 
dispositivo de alimentação automático. 
 
· Retr. Speed (Velocidade de avanço) - Indica a velocidade de avanço da 
sonda. Não funciona para o modo Manual. 
· Material (Material) - Selecionar na tabela o tipo de material do tubo, 
entrando com o número desejado. 
Após ter alterado o Setup, tecle <F9> para sair. 
 
6.12.5. Tecle <F4> Tube (Identificação do tubo) 
 
Entrar com a identificação do tubo a ser inspecionado. Por exemplo: 
T1, T2, 1, 2, etc. 
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6.12.6. Tecle <F5> - Start (iniciar a inspeção) 
 
Ao teclar <F5>, aparecerá na tela de inspeção a seguinte caixa de 
mensagem: 
 “When ready...... 
 Press any key “ 
 
 Apertar qualquer tecla para iniciar a inspeção. 
 Feito isto, a imagem do tubo aparecerá na tela. 
 Na “Linha de Status” , aparecerão as opções para ajuste e fotografia: 
§ Inspect (inspeção) – indica que o tubo está sendo inspecionado. 
 
§ Enter=Snap (fotografia) – grava a imagem no disco. 
 
 Fornecer a posição da sonda no campo “Position”. 
 Na Linha azul na parte inferior da tela aparece a quantidade de fotos já 
tiradas no campo “Disk”. 
 
§ Space=Stop (Congela a imagem) – Congela a imagem para avaliação 
mais detalhada. 
§ <F9> - <F10> Frequency (freqüência) – Aumenta (F10) ou diminui (F9) 
a recepção da rotação da turbina (RPM). 
 
§ <F1> a <F4> Enhance (Aumenta) – Aumenta (F2 e F4) ou diminui (F1 e 
F3) a intensidade dos sinais. 
 
§ <F5>-<F6> e <F7>-<F8>(Limites) – Remove os sinais perdidos da 
imagem. <F5> e <F6>, remove os sinais do lado esquerdo da tela (parede 
interna) ; <F7> e <F8>, remove os sinais do lado direito da tela (parede 
externa). 
 
6.12.7. <Barra de Espaço> - Congela a imagem. 
 
Ao teclar a <Barra de Espaço>, a Linha de Status aparecerá com as 
seguintes opções: 
 
Examine Enter Snapshot F2 Examine F5 Print F6 Setup F7 Profile F8 
B&W<>COL F9 Exit 
· Enter Snapshot (Fotografia) - Tecle <Enter> para tirar a fotografia. 
Entrar com a posição em metros onde se encontra a sonda no campo 
position. 
F2 Examine (Exame detalhado do tubo) - Nesta opção, você poderá 
fazer um exame mais detalhado do tubo, como vemos a seguir: 
 
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 Andar comas linhas de guia horizontal (pequena linha branca 
que aparece do lado direito da tela) para verificar a espessura da 
posição desejada. Pode-se também clicar com o mouse em cima 
da imagem do tubo na posição desejada que a guia irá diretamente 
para esta posição. Você poderá também usar as setas de direção 
do teclado. 
 
 Ao clicar nestas setas, aparecerão as guias verticais para 
medir a espessura do tubo na posição desejada, como vemos a 
seguir. 
 
 Aparece do lado direito e esquerdo da tela para uma 
regulagem mais precisa. Pode-se clicar com o mouse em cima da 
imagem para as guias se posicionarem, e com as setas de direção 
do teclado (<- ->) pode-se fazer um ajuste mais preciso. 
 
· F5 Print (Imprimir) - Imprimir a imagem da tela. 
 
· F6 Setup (Configuração) - Alterar a configuração da faixa de espessura 
a ser analisada (Thickness Threshold). 
 
· F7 Profile (Perfil) - Altera entre o modo Profile (Perfil) e Scope 
(Alcance). 
 
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· F8 B&W<>COL - Altera a tela para o modo Branco e Preto / Colorido. 
 
· F9 Exit (Sair) - Sai do modo de exame detalhado do tubo e continua a 
inspeção. 
· F3 Restart (Reiniciar) - Reinicia a inspeção do tubo, zerando todos os 
valores. 
 
· F5 Print (Imprimir) - Imprime a tela. 
 
· F9 Exit (Sair) - Sai da inspeção e volta ao Menu Principal. Aparecerá a 
seguinte mensagem: 
 
 Terminate inspection of this tube? 
 Y/N 
 
 “Encerrar a inspeção deste tubo?” 
 “(Sim/Não)?” 
 
Quando “Sim” (Y), aparecerá a seguinte tela: 
 
 Defects Obs’d Tube Note 
 I I E E D MWT 
 C P C P R 
 
 
Onde: IC = Corrosão interna 
IP = Pit interno 
EC = Corrosão externa 
EP = Pit externo 
DR = Tubo sujo 
MWT = Espessura mínima da parede 
 
É importante entrar corretamente com estas informações, pois elas 
sairão no relatório final. 
 
Após esta etapa, o programa pede para entrar com um novo tubo para 
inspeção ou então examinar algum já existente. 
 
6.12.8. Tecle <F9> Exit IRIS (Sair do programa). 
 
Ao teclar F9, a seguinte mensagem aparecerá: 
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 Create text file for 
 C:\IRIS8.3\(nome do arquivo).IRI 
 Y/N 
Isto significa: 
 
 Criar arquivo de texto para 
 C:\IRIS8.3\(nome do arquivo).IRI 
 Sim/Não 
 
Onde: nome do arquivo - aparecerá o nome fornecido no início através do 
comando F3, que deverá ser o nome do cliente, como por exemplo 
PETROBRAS, etc. 
 
Tecle Y (Yes) para a criação do arquivo texto. 
 
Após isto, aparecerá a seguinte tela: 
 
 CUSTOMER: PETROBRAS 
 
 
Entre com o nome do Cliente e tecle <Enter>. 
 
Estará assim encerrado o programa. 
 
Instrumento Olympus modelo MS 5800 
 
6.12.9. Após ligar o aparelho, definir primeiramente os diretórios onde serão 
arquivados os dados da inspeção, a lista de inspeção e relatório. 
 
Sequência: Clicar Menu Operation → Inspection→Preenchimento da tabela 
(vide figura abaixo)→Ok. 
 
 
 
 
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Nota 1: O inspetor tem a opção de selecionar ( para cada item acima) um 
arquivo novo ou um arquivo existente. 
 
6.12.10. Criar lista de inspeção. 
- É feita na barra de controle Inspect. Nela é possível criar a lista de tubos que 
serão inspecionados. A lista pode ser totalmente criada antes da inspeção ou 
pode ser criada tubo por tubo durante a execução das inspeções. 
 
6.12.11. Configuração do aparelho (Setup). 
O inspetor tem a opção de selecionar um arquivo novo ou um arquivo 
existente. 
 
Para criar um novo arquivo Setup deve ser seguida a seguinte sequência: 
 
- Na barra de controle , clicar Setup. 
- No Menu Setup, clicar Wizard. 
- Aparece a caixa New Setup . Preencher esta caixa e clicar em Create. 
Nota: No campo Device selecionar o modelo MS 5800 e no campo 
Technology selecionar Ultrasound IRIS. 
 
 
- Após clicar Create aparece a caixa Part Specifications. Preencher esta 
caixa com as informações sobre a inspeção ( Material, espessura, diâmetro 
externo , turbina, freqüência do transdutor). Clicar em Avançar(ou Next). 
 
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- Após clicar Avançar ( ou Next) aparece a caixa Defect Codes. Preencher a 
caixa com as descontinuidades previstas no procedimento. Clicar em Concluir 
( ou Finish). 
 
 
6.12.12. Ajuste de ganho. 
O ajuste de ganho pode ser feito em tempo real. Sequência: 
- Clicar no Menu Operation → UT Settings. Aparece a caixa UT Gain 
Settings. 
Gain 1 – representa o ganho para a detecção da superfície interna do tubo. 
Gain 2 – representa o ganho para a detecção da superfície externa do tubo. 
Blanking- representa a espessura mínima detectável. 
 
 
 
A verificação para comprovar a adequação do ajuste de ganho é feita da 
seguinte maneira: 
 
- Colocar a sonda num trecho sabidamente íntegro da tubulação. 
- O cursor vermelho deve se mover da esquerda para a direita ( vista C-Scan). 
Quando o resultado é satisfatório aparece uma imagem similar com esta a 
seguir. 
 
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Nota: Em caso de necessidade de ajuste de ganho, deve se começar pelo 
Gain 1. 
 
 
 
Figura- Imagem apresenta apenas a reflexão da parede interna. 
 
 
 
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6.12.13. Menu Ultrasound. 
 
A configuração definida através do Setup Wizard e US Gain Settings pode ser 
checada e, se necessário, modificada através do Menu Ultrasound. 
Sequência: 
 
- Clicar no botão Ultrasound →aparecem 5 submenus Inspection, 
Pulser/Receiver, Trigger, Echo Finder, Options. 
 
 
 
 
 
 
Obs: Se a medida da espessura não corresponde ao real pode ser necessário 
ajustar o valor de velocidade do material 
 
- Em Inspection aparecem as informações mostradas na figura acima. 
 
- Submenu Pulser/Receiver. 
Em geral, estabelecendo os parâmetros em Setup Wizard, não é necessário 
realizar ajustes neste submenu. 
 
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- Submenu Trigger 
Em geral, também são definidos os parâmetros deste submenu através do 
preenchimento em Setup Wizard. 
 
 
 
- Submenu Echo Finder. 
Este submenu é usado para estabelecer o sincronismo do pin gate (target pin) 
e os parâmetros do probe delay, quando necessário. 
 
 
 
Características: 
. Vista do eco não sincronizado; 
. Parâmetros temporários, as mudanças não são salvas; 
. Ferramenta usada para visualizar todos os ecos. 
 
- Ajuste do Probe Delay: 
. Selecionar a caixa Cumulate A-scan. 
. Esperar 10 segundos e clicar em Measure Probe Delay. Aparece a caixa 
com o mesmo nome. 
 
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. Clicar na janela A-Scan para aparecer o cursor vermelho. Posicionar o cursor 
vermelho ( vertical)no meio do eco do tubo. 
. Clicar Measure. 
 
 
 
 
- Ajuste do Target Pin Gate. 
. Posicionar o cursor vermelho (vertical) em posição anterior ao início do target 
pin eco. 
.Clicar com o lado direito do mouse na janela A-Scan para aparecer o cursor 
verde. Posicionar o cursor verde em posição posterior ao target pin eco. 
. Clicar Set gate. 
 
 
 
 
- Submenu Options. 
Os parâmetros deste submenu não foram desenvolvidos para aplicação na 
técnica I.R.I.S., e portanto, não necessitam ser avaliados. 
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PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 18/24 
 
 
6.12.14. Ajuste de parâmetros de varredura . 
Sequência: 
- Clicar em Scan parameters. Aparecerá caixa de mesmo nome. 
 
 
 
 
Preenchimento da caixa: 
 
 
Tabela: Máximo PRF considerando o diâmetro externo do tubo 
 
Tubo dia.ext 
(mm) 
Máximo PRF 
25.4 12000 
50.8 9000 
76.2 7000 
 
Synchronization ____________ Manual 
Sampling clock _____________ Internal clock, com amostras por segundo 
de acordo com a tabela acima. 
Actual sampling clock ________ Mostra a amostragem real (Clicar em apply 
para visualizar o valor). 
 
Parameters of the Scan group box: 
Type _________________ 2-axis tube 
PP-5EN-00103 – rev.0 
PROCEDIMENTO DE END - ULTRASSOM IRIS - US-N2-IR 
 
 
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Parameters for the X-axis: 
Get position from___________ Continuous mode 
Encoder _________________ None 
Units __________________ mm (or inches) 
From __________________ 0 
Size __________________Medir 
Resolution ________________ 1 
Probe speed _______________ - 
Encoder preset _____________ Manual 
Preset value ________________ 0 
 
 
Parameters for the Y-axis: 
Get position from ___________ Rotation sync. Encoder 
__________________ US1T0 
Units ____________________ degree 
From ____________________ 0 
Size _____________________ 360 
Resolution ________________ 2 (sugestão) 
Probe speed _______________ - 
Encoder preset _____________ Manual 
Preset value_________________0 
 
 
6.12.15. Iniciar a inspeção. 
 
Sequência: 
- Menu Mode→Selecionar Inspection→Clicar botão Start. 
 
6.13. Registro dos resultados 
 
6.13.1. Os resultados dos ensaios devem ser registrados por meio de um 
sistema de identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local 
ensaiado com o relatório e vice-versa. 
 
6.13.2. O método de localização e a quantidade de tubos a serem 
inspecionados devem obedecer ao mapeamento previamente fornecido 
pelo cliente. 
 
6.13.3. A terminologia para denominação das descontinuidades deve estar de 
acordo com as definições contidas no item 3 deste procedimento. 
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PROCEDIMENTO DE END - ULTRASSOM IRIS - US-N2-IR 
 
 
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6.13.4. Deve ser emitido um relatório contendo, no mínimo os seguintes itens: 
 
a) Nome do emitente (Unidade da PETROBRAS ou firma executante); 
b) Identificação numérica; 
c) Número e revisão do procedimento; 
d) Identificação do equipamento; 
e) Método de calibração; 
f) Descrição do tubo: material, diâmetro, espessura e detalhe de 
construção; 
g) Quantidade de tubos inspecionados e respectiva localização no 
equipamento; 
h) Descrição do aparelho e transdutores utilizados, com respectivos 
números de série; 
i) Registro de resultados conforme alíneas j e k (ver nota); 
j) Nível de sensibilidade ou ajuste utilizado; 
k) Para cada tubo inspecionado devem ser indicados: 
§ Região ao longo do comprimento onde não foi possível realizar a 
inspeção, e a causa; 
§ Localização e dimensão das descontinuidades que vierem a ser 
detectadas em relação a um referencial adotado; 
§ Definição do tipo de descontinuidade indicando lado de origem (interna/ 
externa). 
l) Data; 
m) Identificação, assinatura e nível, da equipe de inspeção (operador e 
inspetor). 
n) Laudo. 
 
*Nota: Devem ser fornecidos registros de todas as descontinuidades 
encontradas. 
 
6.14. Avaliação do resultado 
 
Definir as características das descontinuidades encontradas, por exemplo: 
corrosão interna/ externa . 
 
Localizar e dimensionar as descontinuidades que forem detectadas em relação 
a um referencial adotado. 
 
Apenas para o menor valor de espessura remanescente encontrado (condição 
para cada tubo inspecionado) deve ser dado laudo. 
 
6.15. Critério de avaliação 
 
Reduções de espessura >=12% (doze por cento) da espessura nominal devem 
ser consideradas reprovadas. 
 
 
 
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7. REGISTROS 
 
Não Aplicável 
 
 
8. ANEXOS 
 
- Anexo 1 – Tubo padrão para calibração IRIS 
- Anexo 2 – Formulário para relatório de registro de resultados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 1 
 
TUBO PADRÃO PARA CALIBRAÇÃO IRIS 
 
 
 
 
 
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ANEXO 2 
 
FORMULÁRIO PARA RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS 
 
 
FOLHA DE CALIBRAÇÃO N0 _________________ 
 
1. Cliente: ________________________________________________________________ 
2. Norma/ Procedimento utilizado: _____________________________________________ 
3. Registros de Calibração e de ensaio 
Turbina: __________________ Identificação da Sonda: ___________________________ 
Unidade: _________________ Espessura: _______________ Material: _____________ 
Diâmetro: _________________ Modo de inspeção (avanço): _______________________ 
Tubo padrão nº:____________________________________________________________ 
Indicações nº Indicação (IE ou II) 
Espessura 
mínima da 
parede 
Localização/ Observação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Legenda: 
Indicação interna: I I; Indicação externa: IE; Amassamento: A Sem indicação: SI 
5. Local do ensaio / Data: __________________________________________________ 
6. Operador / Inspetor: ________________________________ Nº _________________ 
 
 
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ANEXO 2 
 
FORMULÁRIO PARA RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS 
 
1. Cliente: ___________________________________________________________________ 
2. Componente de Ensaiado: ____________________________________________________ 
 Tubos (material): __________________________________ Diâmetro: _____________mm 
 Espessura: ___________mm Comprimento (mm) _______________________________ 
 Espelho de referência: ______________________________________________________ 
 Condição da superfície: _____________________________________________________ 
3. Norma/ Procedimento utilizado: Critério de aceitação: 
4. Registros de calibração: 
 Folha de calibração Nº ___________________________________ 
Tubos ensaiados: 
Tubos 
Nº L C 
Indicação 
(II ou IE) Localização 
Espessura 
mínima da 
parede 
Laudo Observação5. Legenda: 
Descontinuidades 
Indicação interna: II; Indicação externa: IE; Amassamento: A; Sem indicação: SI; Linha: 
L; Coluna: C. 
Laudo 
 Reprovado - Rep Aprovado - Apr 
6. Local do Ensaio/Data:__________________________________________________ 
7. Operador/inspetor:___________________________________ N0 __________ 
8. Assinatura______________________________________________________ 
9. Modalidade do exame_________________________________________________

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