Buscar

Avaliação da glicemia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Profa. Rosângela Frade
Depto. de Bioquímica - UFPE
terça-feira, 8 de abril de 14
Carboidratos C-H2O n≥3
• Moléculas orgânicas mais abundantes na face da 
terra
• Funções:
– Fornecimento de energia
– Armazenamento de energia
– Componentes das membranas celulares
– Mediador da comunicação celular
– Componentes estruturais
• Segundo o tamanho: mono, oligo e polissacarídeos
terça-feira, 8 de abril de 14
Ligação glicosídica
terça-feira, 8 de abril de 14
Dissacarídeos
terça-feira, 8 de abril de 14
Polissacarídeos
terça-feira, 8 de abril de 14
Digestão dos carboidratos
terça-feira, 8 de abril de 14
Intolerância à lactose
terça-feira, 8 de abril de 14
terça-feira, 8 de abril de 14
terça-feira, 8 de abril de 14
O pâncreas
Outra ação da 
insulina:
- Capitação de 
potássio na 
célula.
Deficiência:
Hiperpotassemia 
e 
hiperfosfastemia
terça-feira, 8 de abril de 14
Controle da glicemia
terça-feira, 8 de abril de 14
Produção de insulina
terça-feira, 8 de abril de 14
Liberação da insulina
terça-feira, 8 de abril de 14
Ação da insulina
terça-feira, 8 de abril de 14
Ação da insulina
SS
SS
Insulina
Glucose
Transportador
de Glucose
Receptor 
de Insulina
terça-feira, 8 de abril de 14
Diabetes
 A diabetes melito é 
decorrente de uma 
anormalidade na 
produção (produção	
  
deficiente	
  	
  pelas	
  células	
  beta	
  
do	
  pâncreas	
  ou	
  liberação	
  
anormal)	
  ou na utilização 
de insulina (disfunção de 
receptores celulares 
levando a resistência à 
insulina).
terça-feira, 8 de abril de 14
Diabetes
 Classificação (National Diabetes Data Group - 
NDDG):
 Tipo I : insulino-dependente
 Tipo II : não insulino-dependente
 Outros: não-idiopáticas e gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Determinação da glicemia
 Tipos de amostra
 Soro separado das hemácias
 Sangue total com fluoreto (plasma)
 Sangue arterial e venoso apresentam mesmos 
valores no jejum
 Após o desjejum, as amostras obtidas com 
sangue arterial (capilar) apresentam valores 
mais elevados.
terça-feira, 8 de abril de 14
Métodos de determinação da glicemia
Métodos	
  mais	
  utilizados
– Enzimáticos	
  realizados	
  no	
  laboratório	
  ou	
  através	
  
de	
  glicosímetro	
  (confirmado	
  em	
  laboratório).	
  
terça-feira, 8 de abril de 14
Diagnóstico laboratorial da diabetes
 Determinação da glicemia (método indireto)
 Determinação aleatória : 	
  Segundo	
  sugestão	
  da	
  Associação	
  
Americana	
  de	
  diabetes,	
  uma	
  glicemia	
  ≥	
  a	
  200	
  mg/dL,	
  colhida	
  a	
  
qualquer	
  hora	
  do	
  dia,	
  desde	
  que	
  na	
  presença	
  de	
  sintomas	
  de	
  
diabetes,	
  também	
  é	
  suficiente	
  para	
  o	
  diagnóstico	
  de	
  diabetes	
  
mellitus.	
  
terça-feira, 8 de abril de 14
1. Glicose em jejum - GJ (70 a 99mg/dL)
2. Teste de tolerância à glicose oral (TTGO)
 Administração de grande dose de glicose para estimular os 
mecanismos homeostáticos do organismo.
 Padronização para realização do teste:"
 Ingestão de pelo menos 100g de carboidratos/dia, 
durante 3 dias antes do teste.
 Jejum de pelo menos 10hs (não > 16hs).
 Administração de 75g de dextrose em 300ml de água 
ingerida em 5min.
 O teste se inicia quando o paciente começa a ingerir.
terça-feira, 8 de abril de 14
 A dosagem de glicose é realizada 
inicialmente e a cada 30min até o tempo 
total de 2 hs.
 O pico é atingido geralmente entre 15min e 
1h.
 Valor normal é obtido em 2 hs.
 Pode haver uma pequena queda na glicemia 
que depois retorna aos valores de jejum.
 O teste pode ser influenciado por obesidade, 
febre, variação diurna, stress, infarto agudo 
do miocárdio, traumatismos, queimaduras , 
idade , medicamentos, etc.
terça-feira, 8 de abril de 14
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Absorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Absorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguíneaAbsorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguíneaAbsorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguíneaAbsorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguínea
Pâncreas
liberação de insulina
Absorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguínea
Pâncreas
liberação de insulina
Absorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguínea
Pâncreas
liberação de insulina
Glicose sanguínea
Absorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose sanguínea
Pâncreas
liberação de insulina
Glicose sanguínea
Monitorar processo em relação ao tempo
Absorção
intestinal
Ingesta de 
glicose
Princípio
terça-feira, 8 de abril de 14
 Interpretação da glicemia:
 Hipoglicemia no final da curva – Pode ocorrer 
no diabetes leve
 Normalmente ocorre 3 a 5 hs após as 
refeições ou dose de carboidratos.
 TTGO achatado
 Pico alcançado entre 20 – 40 mg/dL acima 
da GJ. Ex: má absorção de carboidratos
 Má absorção de carboidratos e em menor 
proporção em indivíduos normais.
terça-feira, 8 de abril de 14
Interpretação da curva glicêmica
286
214
143
 
 71
 0
0 60 120
Ex:Curva 
normal
Minutos após a ingestão de 75 g de glicose
terça-feira, 8 de abril de 14
Interpretação da curva glicêmica
286
214
143
 
 71
 0
0 60 120
Ex:Curva 
diabética
Ex:Curva 
normal
Minutos após a ingestão de 75 g de glicose
terça-feira, 8 de abril de 14
 Diabetes melito
 Sintomas clássicos (poliúria, cetúria, perda de peso, 
etc.) e GJ > 200mg/dL.
 GJ > 126mg/dL em mais de uma ocasião (sem 
nenhuma condição que eleve a glicemia).
 GJ menor que 126mg/dL, porém, com pico e valor de 
2hs do TTGO superiores a 200mg/dL em mais de 
uma ocasião.
terça-feira, 8 de abril de 14
 TTGO em crianças
 GJ > 200mg/dL e sintomas
 1,75g/Kg de peso até 75g
 GJ > 126mg/dL e pico ou valores de 1h> 
200mg/dL
 GJ normal, porém, com pico e valor de 2hs 
do TTGO superiores a 200mg/dL.
 TTGO alterado por outros fatores
 Anormalidades dos hormônios supra-renais 
(adrenalina e cortisol), tiroxina, insuficiência 
renal, etc.
terça-feira, 8 de abril de 14
3." Testes de triagem (TTG incompleto)
• GJ < 99mg/dL
• Glicose pós-prandial - GPP < 200mg/dL
4."Dosagem de insulina
• Interferência de anticorpos anti-insulina
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Diabetes 
mellitus
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Diabetes 
mellitus
terça-feira, 8 de abril
de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Intolerância à 
glicose em jejum
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Zero: ≥ 100 e ≤ 125
120 min: ≥140 e ≤ 199
Intolerância à 
glicose em jejum
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Zero: ≥ 100 e ≤ 125
120 min: ≥140 e ≤ 199
Intolerância à 
glicose em jejum
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Zero: ≥ 100 e ≤ 125
120 min: ≥140 e ≤ 199
Intolerância à 
glicose em jejum
Intolerância à 
glicose
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Zero: ≥ 100 e ≤ 125
120 min: ≥140 e ≤ 199
Zero: ≥100 e ≤ 125 
120 min : ≥200
Intolerância à 
glicose em jejum
Intolerância à 
glicose
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Zero: ≥ 100 e ≤ 125
120 min: ≥140 e ≤ 199
Zero: ≥100 e ≤ 125 
120 min : ≥200
Intolerância à 
glicose em jejum
Intolerância à 
glicose
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum
≤ 99 ≥ 100 ≤ 125 ≥126 (2 amostras)
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes 
mellitus
Zero: ≥ 100 e ≤ 125 
120 min: <140
Zero: ≥ 100 e ≤ 125
120 min: ≥140 e ≤ 199
Zero: ≥100 e ≤ 125 
120 min : ≥200
Intolerância à 
glicose em jejum
Intolerância à 
glicose
Diabetes mellitus
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140
Com suspeita 
clínica, repetir à 
glicose em jejum na 
32 semana
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140 Zero: ≥ 110
120 min: ≥140 
Com suspeita 
clínica, repetir à 
glicose em jejum na 
32 semana
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140 Zero: ≥ 110
120 min: ≥140 
Com suspeita 
clínica, repetir à 
glicose em jejum na 
32 semana
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140 Zero: ≥ 110
120 min: ≥140 
Com suspeita 
clínica, repetir à 
glicose em jejum na 
32 semana
Diabetes mellitus 
gestacional
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140 Zero: ≥ 110
120 min: ≥140 
Com suspeita 
clínica, repetir à 
glicose em jejum na 
32 semana
Diabetes mellitus 
gestacional
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
Glicose de jejum 
20a semana
< 85 ≥ 85
Normal Teste de sobrecarga à 
glicose (75 g de 
dextrosol via oral, zero e 
120 min)
Zero: ≤ 110 ou 
120 min: <140 Zero: ≥ 110
120 min: ≥140 
Com suspeita 
clínica, repetir à 
glicose em jejum na 
32 semana
Diabetes mellitus 
gestacional
Diabetes Mellitus Gestacional
terça-feira, 8 de abril de 14
5. Hemoglobina glicada
• Dosagem utilizada no monitoramento de 
pacientes diabéticos.
• Percentual de hemoglobinas: HbA – 97,98%, 
HbA2 – 2,5%, Hb F – 0,5%
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1bHbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1cHbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1:
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Frutose 1,6-difosfato
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1:
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Frutose 1,6-difosfato
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1: Glicose 6-fosfato
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Frutose 1,6-difosfato
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1: Glicose 6-fosfato
Ácido pirúvico
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Frutose 1,6-difosfato
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1: GlicoseGlicose 6-fosfato
Ácido pirúvico
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Frutose 1,6-difosfato
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1: GlicoseGlicose 6-fosfato
Ácido pirúvico
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
HbA
HbA0 HbA1
HbA1a2 HbA1b HbA1c
Também chamada A1C, 
corresponde a 80% 
da HbA1 (glicada) 
total. 
Valores de referência: 
4-6% da HbA.
Frutose 1,6-difosfato
Na valina 
aminoterminal 
da cadeia beta 
da HbA1: GlicoseGlicose 6-fosfato
Ácido pirúvico
HbA1a1
terça-feira, 8 de abril de 14
A	
  hemácia	
  é	
  permeável	
  à	
  
glicose
A	
  ligação	
  entre	
  a	
  Hb	
  e	
  a	
  
glicose	
  é	
  lenta	
  e	
  
irreverssível	
  
Na	
  primeira	
  fase	
  gera	
  um	
  
composto	
  intermediário:	
  
pré-­‐A1C	
  (HbA1c	
  lábil	
  e	
  
instável)
Na	
  segunda	
  fase	
  um	
  
composto	
  estável	
  é	
  
gerado:	
  tipo	
  cetoamina	
  
(não	
  dissociável)
A	
  HbA1c	
  se	
  acumula	
  nas	
  
hemácias	
  apresentando	
  
uma	
  meia	
  vida	
  
dependente	
  delas
terça-feira, 8 de abril de 14
Qual a utilidade da determinação dos níveis 
sanguíneos de hemoglobina glicada?
terça-feira, 8 de abril de 14
Qual a utilidade da determinação dos níveis 
sanguíneos de hemoglobina glicada?
A	
  elevação	
  dos	
  níveis	
  de	
  glicose	
  sanguínea	
  
promove	
  a	
  glicação	
  de	
  proteínas,	
  
hiperosmolaridade	
  e	
  aumento	
  dos	
  níveis	
  
intracelulares	
  de	
  sorbitol.
terça-feira, 8 de abril de 14
Qual a utilidade da determinação dos níveis 
sanguíneos de hemoglobina glicada?
A	
  elevação	
  dos	
  níveis	
  de	
  glicose	
  sanguínea	
  
promove	
  a	
  glicação	
  de	
  proteínas,	
  
hiperosmolaridade	
  e	
  aumento	
  dos	
  níveis	
  
intracelulares	
  de	
  sorbitol.
A	
  elevação	
  da	
  glicemia	
  leva	
  ao	
  aumento	
  dos	
  
níveis	
  de	
  hemoglobina	
  glicada
terça-feira, 8 de abril de 14
Qual a utilidade da determinação dos níveis 
sanguíneos de hemoglobina glicada?
A	
  elevação	
  dos	
  níveis	
  de	
  glicose	
  sanguínea	
  
promove	
  a	
  glicação	
  de	
  proteínas,	
  
hiperosmolaridade	
  e	
  aumento	
  dos	
  níveis	
  
intracelulares	
  de	
  sorbitol.
A	
  elevação	
  da	
  glicemia	
  leva	
  ao	
  aumento	
  dos	
  
níveis	
  de	
  hemoglobina	
  glicada
Utilizada	
  como	
  um	
  índice	
  de	
  glicemia	
  média	
  
a	
  partir	
  das	
  médias	
  diárias	
  de	
  glicemia	
  
durante	
  os	
  últimos	
  2	
  a	
  3	
  meses.
terça-feira, 8 de abril de 14
Qual a utilidade da determinação dos níveis 
sanguíneos de hemoglobina glicada?
A	
  elevação	
  dos	
  níveis	
  de	
  glicose	
  sanguínea	
  
promove	
  a	
  glicação	
  de	
  proteínas,	
  
hiperosmolaridade	
  e	
  aumento	
  dos	
  níveis	
  
intracelulares	
  de	
  sorbitol.
A	
  elevação	
  da	
  glicemia	
  leva	
  ao	
  aumento	
  dos	
  
níveis	
  de	
  hemoglobina	
  glicada
Utilizada	
  como	
  um	
  índice	
  de	
  glicemia	
  média	
  
a	
  partir	
  das	
  médias	
  diárias	
  de	
  glicemia	
  
durante	
  os	
  últimos	
  2	
  a	
  3	
  meses.
terça-feira, 8 de abril de 14
Qual a utilidade da determinação dos níveis 
sanguíneos de hemoglobina glicada?
A	
  elevação	
  dos	
  níveis	
  de	
  glicose	
  sanguínea	
  
promove	
  a	
  glicação	
  de	
  proteínas,	
  
hiperosmolaridade	
  e	
  aumento	
  dos	
  níveis	
  
intracelulares	
  de	
  sorbitol.
A	
  elevação	
  da	
  glicemia	
  leva	
  ao	
  aumento	
  dos	
  
níveis	
  de	
  hemoglobina	
  glicada
Utilizada	
  como	
  um	
  índice	
  de	
  glicemia	
  média	
  
a	
  partir	
  das	
  médias	
  diárias	
  de	
  glicemia	
  
durante	
  os	
  últimos	
  2	
  a	
  3	
  meses.
Os	
  níveis	
  de	
  A1C	
  acima	
  de	
  7%	
  estão	
  
associados	
  com	
  maior	
  risco	
  de	
  complicações	
  
crônicas	
  na	
  diabetes.
Impácto das 
glicemias na A1C
50% - 1 mês
25% - 2 meses
25% - 3 meses 
terça-feira, 8 de abril de 14
Cálculo da glicemia média estimada
terça-feira, 8 de abril de 14
Cálculo da glicemia média estimada
terça-feira, 8 de abril de 14
Cálculo: http://professional.diabetes.org/
glucosecalculator.aspx
Em pacientes diabéticos a meta é: A1C até 7%
Cálculo da glicemia média estimada
terça-feira, 8 de abril de 14
• Interferentes: anemias hemolíticas, 
hemoglobinopatias, aumento repentino 
da glicose (dependendo do método) 
etc.
terça-feira, 8 de abril de 14
• Interferentes: anemias hemolíticas, 
hemoglobinopatias, aumento repentino 
da glicose (dependendo do método) 
etc.
Não é necessário jejum, porém amostras 
decorrentes de hipertrigliceridemia interferem 
nos resultados. Ideal: coleta pelo menos 2h 
após a ingestão de alimentos.
terça-feira, 8 de abril de 14
• Interferentes: anemias hemolíticas, 
hemoglobinopatias, aumento repentino 
da glicose (dependendo do método) 
etc.
Utilizar sangue venoso ou arterial em EDTA 
Não é necessário jejum, porém amostras 
decorrentes de hipertrigliceridemia interferem 
nos resultados. Ideal: coleta pelo menos 2h 
após a ingestão de alimentos.
terça-feira, 8 de abril de 14
• Interferentes: anemias hemolíticas, 
hemoglobinopatias, aumento repentino 
da glicose (dependendo do método) 
etc.
O sangue é estável por uma semana sob refrigeração 
(2 a 8°C) ou a -70°C por pelo menos 12 meses
Utilizar sangue venoso ou arterial em EDTA 
Não é necessário jejum, porém amostras 
decorrentes de hipertrigliceridemia interferem 
nos resultados. Ideal: coleta pelo menos 2h 
após a ingestão de alimentos.
terça-feira, 8 de abril de 14
Reatividade	
  química
• Colorimétrico:	
  
formação	
  do	
  5-­‐
hidroximetil	
  furfural	
  
(5HMF)	
  
Metodologias mais utilizadas
Diferença	
  de	
  carga	
  
iônica
• Cromatografia	
  de	
  
troca	
  iônica	
  (HPLC)
• Microcromatografia	
  
em	
  minicolunas	
  
contendo	
  resina	
  de	
  
troca	
  iônica
Características	
  
estruturais
• Cromatografia	
  de	
  
afinidade	
  (HPLC)
• Imunoensaio	
  
turbidimétrico
terça-feira, 8 de abril de 14
Reatividade	
  química
• Colorimétrico:	
  
formação	
  do	
  5-­‐
hidroximetil	
  furfural	
  
(5HMF)	
  
Metodologias mais utilizadas
Diferença	
  de	
  carga	
  
iônica
• Cromatografia	
  de	
  
troca	
  iônica	
  (HPLC)
• Microcromatografia	
  
em	
  minicolunas	
  
contendo	
  resina	
  de	
  
troca	
  iônica
Características	
  
estruturais
• Cromatografia	
  de	
  
afinidade	
  (HPLC)
• Imunoensaio	
  
turbidimétrico
terça-feira, 8 de abril de 14
Reatividade	
  química
• Colorimétrico:	
  
formação	
  do	
  5-­‐
hidroximetil	
  furfural	
  
(5HMF)	
  
Metodologias mais utilizadas
Diferença	
  de	
  carga	
  
iônica
• Cromatografia	
  de	
  
troca	
  iônica	
  (HPLC)
• Microcromatografia	
  
em	
  minicolunas	
  
contendo	
  resina	
  de	
  
troca	
  iônica
Características	
  
estruturais
• Cromatografia	
  de	
  
afinidade	
  (HPLC)
• Imunoensaio	
  
turbidimétrico
terça-feira, 8 de abril de 14
Não muito difundido 
no Brasil
Reatividade	
  química
• Colorimétrico:	
  
formação	
  do	
  5-­‐
hidroximetil	
  furfural	
  
(5HMF)	
  
Metodologias mais utilizadas
Diferença	
  de	
  carga	
  
iônica
• Cromatografia	
  de	
  
troca	
  iônica	
  (HPLC)
• Microcromatografia	
  
em	
  minicolunas	
  
contendo	
  resina	
  de	
  
troca	
  iônica
Características	
  
estruturais
• Cromatografia	
  de	
  
afinidade	
  (HPLC)
• Imunoensaio	
  
turbidimétrico
terça-feira, 8 de abril de 14
terça-feira, 8 de abril de 14
Laudo	
  composto	
  de	
  três	
  resultados:HbA1c	
  
mmol/mol,	
  %	
  e	
  a	
  glicose	
  média	
  em	
  mg/dL
terça-feira, 8 de abril de 14
6. Frutosamina	
  (205	
  a	
  285µmol/L)
 Ligação da glicose a albumina e outras 
proteínas
 Apresenta meia vida entre 20 e 30 dias
 Reflete o controle glicêmico nas últimas 2 a 
3 semanas
 Útil em monitoramento de pacientes 
diabéticos com hemoglobinopatias
 Sofre interferência dos valores protéicos
 Geralmente é feito juntamente com a 
dosagem de proteínas " 
terça-feira, 8 de abril de 14
4Existem, ainda, exames para detecção das complicações 
secundárias ao diabetes que devem ser feitos esporadicamente, 
segundo orientação do médico.
Microalbuminúria
! É uma taxa de excreção intermediária entre a normalidade 
(2,5-30 mg/dia) e a macroalbuminúria ( > 300 mg/dia).
Amostra: urina de 24 h.
Importância: é um sinal precoce e reversível de lesão renal.
!
terça-feira, 8 de abril de 14
ANÁLISE DA URINA
 Glicose na Urina
 A glicosúria permite o monitoramento e uma boa varredura inicial do 
Diabetes mellitus.
Limiar renal = 160 a 180 mg/dL.
 
Obs. O nível de glicose na urina é o reflexo da glicemia integrada durante 
o tempo de formação da urina.
 Cetonas na urina/plasma
! Os corpos cetônicos: acetona, acetoacetato e β-hidroxibutirato, são 
produzidos em resposta a má utilização da glicose sérica.
terça-feira, 8 de abril de 14
 Perfil lipídico
 Colesterol Total, HDL, LDL, VLDL e triglicerídeos.
Acima de 45 anos a glicemia deve ser monitorada de 3 em 3 anos porém 
se:
 Triglicerídeos > 145 mg/dL e HDL < 35 mg/dL, obesidade, histórico 
familiar de diabetes, hipertensão, coronariopatia:
 acompanhamento anual.
 
 
terça-feira, 8 de abril de 14

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando