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Coluna Vertebral Anatomia funcional X Tratamento Anatomia Funcional Manutenção da postura ereta Mobilidade do esqueleto axial Proteção de estruturas nervosas Equilíbrio, simetria corporal: força muscular e flexibilidade. 3 Estabilização da Coluna 3 subsistemas: PANJABI et al.,1992 Subsistema passivo ( ligamentos ) Subsistema neural ( SNC e SNP que coordenam a atividade muscular ) Subsistema ativo (Estabilização muscular) Funcionalmente interdependentes 4 Ligamentos Os ligamentos garantem resistência mecânica e elasticidade. 1)Ligamento Longitudinal Anterior. 2)Ligamento Longitudinal Posterior 3)Ligamento Amarelo. 4)Ligamento Interespinhoso. 5)Ligamento Supra Espinhoso. 10)Ligamento Intertransversario. Lig Longitudinal Posterior Lig Longitudinal Anterior Disco Intervertebral Lig. Interespinhoso Lig. Supraespinhoso Lig. Amarelo 7 Ligamentos Kapandji(2000) 1)Ligamento Longitudinal Anterior. 2)Ligamento Longitudinal Posterior 3)Ligamento Amarelo. 4)Ligamento Interespinhoso. 5)Ligamento Supra Espinhoso. 10)Ligamento Intertransversario Cervical Flexores cervicais profundos Longo do pescoço Longo da cabeça X postura cabeça e pescoço Estabilização cervical Hamill e Knutzen, 2012 Longo da cabeça – PT c3 a c6 até occipital flexão cervical e cabeça e rotação para o mesmo lado Longo do pescoço - PT c3 a c6 corpos de c2 t3 até o atlas mp flexão cervical, flexão lateral, rotação para o mesmo lado 9 Reabilitação coluna cervical Mobilidade cervical Alongamento músculos pescoço e cintura escapular Retreinamento específico dos flexores cervicais profundos (longo do pescoço e longo da cabeça) Reeducação postural coluna , cintura escapular. Diferenças funcionais entre os músculos profundos e superficiais da coluna. Músculos profundos têm um papel maior na função de estabilização da coluna do que os superficiais. Predomínio de fibras do tipo 1 PANJABI et al.,1988; EBENBICHLER et al.,2001. CARTER ET AL. , 2006 Lombar 11 Fibras Tipo I Fibras Tipo II Cor vermelha Metabolismo oxidativo Alta densidade capilar e de mitocôndrias Velocidade baixa de contração Baixa capacidade de gerar força Resistente à fadiga Padrão tônico - postura Cor branca Metabolismo glicolítico Baixa densidade capilar e de mitocôndrias Velocidade alta de contração Grande capacidade de gerar força Fadiga-se rapidamente Padrão fásico - potência Metabolismo Oxidativo ¤ Produção de ATP através do uso de O2 por carboidratos, lipídeos e aminoácidos. As fibras de contração lenta apresentam um maior fluxo sangüíneo, A importância da glicólise em nossa economia energética é relacionada com a disponibilidade de glicose no sangue, assim como com a habilidade da glicose gerar ATP tanto na presença quanto na ausência de oxigênio. A glicose é o principal carboidrato em nossa dieta e é o açúcar que circula no sangue para assegurar que todas as células tenham suporte energético contínuo 12 Estabilidade muscular Pressão intra-abdominal X Músculo transverso abdominal EBENBICHLER et al. ,2001 ; HODGES ;RICHARDSON ,1996 Músculo transverso do abdome Inserção na fáscia tóraco lombar Contribui para o suporte visceral Aumento da pressão intra abdominal Papel fundamental na antecipação do movimento Face profunda da 7 ultimas costelas, proc. Transversos das lombares, crista ilíaca e ligamento inguinal. Graças à orientação das fi bras horizontais, a contração do transverso abdominal resulta em redução da circunferência abdominal com um aumento da tensão na fáscia tóraco-lombar e da pressão intra-abdominal (PIA) (12). Este aumento da PIA faz com que o abdômen se transforme em um cilindro rígido 14 Segundo estudo de Hodges e Richardson Foi observado que o Transverso do abdome se ativa antes do deltoide na flexão, extensão e abdução do ombro em indivíduos sem lombalgia, demonstrando a antecipação desse músculo na região lombar para os movimentos de membros superiores. Já em pacientes com dores lombares, a ativação do transverso do abdome foi mais lenta que o deltoide nos mesmos movimentos. Notou-se que os mm. RA, OE e OI raramente precediam o movimento do membro. Houve então fortes indicativos de que há diferença de função entre os abdominais superficiais e profundos no sentido da estabilização segmentar da lombar. Estabilidade muscular Multífidus : Importantes no controle da postura próxima do seu alinhamento neutro. EBENBICHLER et al.,2001 MP Extensão flexão lateral e rotação para o lado oposto 18 MULTÍFIDOS Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente Ação: Estabilização e extensão da coluna vertebral . Kader et al. em seu estudo confi rma que a atrofi a do músculo multífi do esteve presente em 80% dos pacientes com dor lombar (28). Hides et al. observou também que a atrofi a do multífi do permanece mesmo após a resolução da dor lombar, aumentando assim as chances de recorrência de lombalgias (29). 16 Cinesioterapia Exercícios terapêuticos Programação dos exercícios Mobilidade Resistência Força Reeducação sensório – motora KEELY, 2001 Mobilidade Mobilizações e alongamentos Pelve X lombar Coluna X MMSS Coluna X MMII Cervical x cintura escapular LEE, 2001 Alongamentos Posição neutra da coluna! Não exagerar nas ADMs Alongamentos Pompage Estabilização Exercícios de estabilização enfatizam: força + resistência + Reeducação sensório - motora. Os exercícios de fortalecimento dos músculos posturais devem evoluir no sentido da resistência. A força é um fator essencial para o controle de grandes cargas ou para responder a cargas intensas ou imprevistas, mas é necessário apenas cerca de 10% da contração máxima para prover estabilidade em situações comuns. KEELY, 2001 Estabilização “core training” Trabalhar os estabilizadores em sua função natural : como estabilizadores primários (ex: auto crescimento) Exercícios para músculos profundos X superficiais KEELY, 2001 ;MARSHALL, MURPHY, 2005 Estabilização TREINAMENTO GLOBAL E LOCAL DA REGIÃO LOMBO-PÉLVICA E ABDOMINAL. Estabilização global: treinamento dos músculos superficiais (reto abdominal, oblíquo externo e paravertebrais) Estabilização local : treinamento dos músculos profundos (transverso abdominal e multífidus). BARR et al,2005; MARSHAL e MURPHY, 2005 Exercícios Transverso Comando: “Levar o umbigo para a coluna” Multífido Auto crescimento (sentado, em pé, com resistência manual, ativando transverso) - Comando: “Auto crescimento ” Assoalho Pélvico - Comando: “Fechar a porta do elevador” Contração do Transverso Contração do Multífido DIAFRAGMA Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores Inserção: No tendão central (aponeurose) Inervação: Nervo Frênico (C3 - C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção) Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto) 28 Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP) Stabilizer Pressure Biofeedback Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP) A UBP vem sendo utilizada na prática clínica para a avaliação do m. transverso do abdome. Vantagens: - Baixo custo - Não invasivo - Fácil utilização no dia a dia - Utilização em outros músculos do corpo Fortalecimento Evidências: O fortalecimento do tronco reduz de forma significativa as incapacidades funcionais e a dor lombar crônica. LIDDLE ET AL,2004;HAYDEN ET AL, 2005 COCHRANE DATABASE Fortalecimentos Evitar: Movimentos exagerados: Hiperextensão Flexão da coluna Inclinações e rotações acentuadas SANTOS,2005, KEELY, 2001 Ideal: exercícios x alinhamento neutro da coluna Conclusão Restauração da Mobilidade X Estabilidade Aumento da flexibilidade Aumento da força muscular Resistência muscular Reeducação sensório – motora Equilíbrio= estabilização + flexibilidade Obrigado!!!!!
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