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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP POLO DE SÃO LUÍS – MA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA ONLINE MANUEL DO CARMO CABRAL MORENO JÚNIOR RA – 1850612938 Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia I (PROINTER II) RELATÓRIO FINAL São Luís 2017 MANUEL DO CARMO CABRAL MORENO JÚNIOR RA – 1850612938 Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia I (PROINTER II) RELATÓRIO FINAL Relatório Final apresentado no Projeto Interdisciplinar do Curso de Tecnologia em Logística na Faculdade Anhanguera, sob a orientação do Tutor EAD, Márcio Pereira de Oliveira. São Luís 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................4 2 POLÍTICA SOCIOAMBIENTAL DA ORGANIZAÇÃO.......................................8 3 RESULTADOS..................................................................................................10 3.1 Propostas de melhorias..................................................................................10 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................12 REFERÊNCIAS.................................................................................................13 4 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, é possível ver uma grande preocupação da sobrevivência da sociedade em relação ao meio ambiente. À frente deste indício, tendo em vista a condição atual da Terra, por conta do aquecimento global resultado do uso ambiental exacerbado, se observa uma carência de crescimento conjunto entre: economia, sociedade e ambiente. Um documento emitido em 2006 mostra com provas que a culpa do aquecimento global e de sua evolução é do homem, de acordo com o IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change). De acordo com Pachauri (2006) se continuar na condição em que nos encontramos, onde cada um faz o que é melhor para si, encarar as transformações do clima será impossível. Ou seja, é possível ver a necessidade de uma união global para que a ideia flua de maneira a surtir o efeito esperado, que é a diminuição das mudanças drásticas do clima. Acredita-se que estas mudanças em que estamos nos habituando a mudar, vêm por grande dano causado pelas grandes indústrias, grandes organizações que visavam seu crescimento econômico sem ter uma visão para o futuro ambiental. Tendo em vista estas mudanças, acreditasse que as ações em prol do meio ambiente aumentaram significativamente. Estas ações sociais ajudam na criação de novas leis que podem auxiliar nas mudanças necessárias para a conservação do meio ambiente. Mudanças estas, que se encarregam de trazer novos caminhos e definições de crescimentos sustentável para as organizações, resultando em uma operação eficaz de suas atividades. A partir daí, é possível ver o reconhecimento em que as questões ambientais se encontram, levantando conceitos, indagações e até mesmo uma reestruturação organizacional, a fim de buscar o progresso esperado. As colisões efetuadas a partir do bom uso do ambiente e a ideia do sustentável trazem condição à empresa de pensar em um futuro em longo prazo, ou seja, um compromisso com o clima do ambiente hoje deixado para as gerações do futuro. A busca pelo progresso das organizações, principalmente as do passado, fez com que o quadro mudasse para pior, as condições do ambiente, o que é sentido hoje pela sociedade de hoje, é resultado do uso de anos atrás. 5 O conceito desenvolvimento sustentável se tornou um dos assuntos mais citados em todo o mundo depois da publicação do relatório, trazendo à tona um assunto sério e de interesse mundial. O relatório foi responsável por trazer de forma íntegra e oficial, as primeiras análises e os primeiros conceitos, sobre o que era o desenvolvimento sustentável, fatos estes afirmados por Andrade; Tachizawa e Carvalho (2000). Este campo pode ser definido em quarto partes de extrema importância, sendo elas: a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica, a sustentabilidade sociopolítica e a sustentabilidade cultural. a) A Sustentabilidade Ambiental: consiste nas funções estabelecidas entre os componentes ecossistêmicos e suas condições viáveis de evolução, adaptação e reprodução, com o objetivo de manter sua diversidade biológica. É também a capacidade de proporcionar as melhores condições de vida para a sociedade e para os seres existentes na terra, tendo como meta, aproveitar sua beleza e seus recursos como meio de energia contínua. b) A Sustentabilidade Econômica: esta parte acredita que o lucro obtido deve ser estudado sobre a ótica social e ambiental, no intuito de maximizar o uso de seus recursos limitados e a gestão de suas tecnologias como: materiais e energia, por exemplo, ou seja, a exploração feita de modo sustentável, evita sua perda completa. c) A Sustentabilidade Sociopolítica: é um elo composto pela sociedade e pela economia, que tem como meta, o desenvolver da humanidade, a firmeza para as instituições de cunho público e cultural e a diminuição dos conflitos considerados de cunho social. Junto a ela pretende-se criar um chamado “tecido social”, a fim de ligar componentes humanos e culturais. Ela avista o ser humano como um objetivo em desenvolvimento, onde são participantes de formação política, que decidem e controlam as decisões e suas práticas. d) A Sustentabilidade Cultural: diz respeito sobre como a sociedade olha seus meios naturais, como são estabelecidas e como são cuidados os relacionamentos feitos com outros povos, com intuito da criação de um povo mais sustentável pensando em todos os níveis em que a sociedade se encontra. A união de determinadas concepções como; teoria e prática do desenvolvimento é 6 importante, pois tem-se uma maneira concreta da participação humana no desenvolvimento sustentável. A Sustentabilidade Ambiental tem a cada dia ganhando seu espaço no meio organizacional e social. Tornou-se uma importante motivadora para aqueles que visam atingir suas metas utilizando de maneira correta os recursos oferecidos pelo meio ambiente, com o mesmo foco da Gestão Ambiental, ele visa a melhor utilização do meio ambiente pensando nas gerações a frente e vos permitindo o uso da mesma. Segundo Melo Neto e Brennand (2004), acreditam que já há números claros sobre o crescente interesse no uso da sustentabilidade, e é o que está a mover o mundo. É possível ver que as empresas já estão utilizando do meio mais consciente possível na utilização de resíduos, informações que mostram onde a ênfase é dada para o sustentável. É possível afirmar que a responsabilidade social, é bem mais do que um simples conceito, é um montante de valor e organização que é mostrado a partir dos seus comportamentos podendo ser, empresário, colaboradores e parceiros e sobretudo, ambientes internos e externos a organização. Segundo Sovinski (2006) o embasamento da responsabilidade social, focaliza-se nos cooperantes da organização e nos consumidores. Consumidores estes, que preferem aqueles produtos e/ou serviços de empresas que visam o respeito como prioridade em relação a seus cooperantes. Com isso, colaboradores tendem a estar mais motivados em relação ao trabalho, respeitam bem mais este ambiente. Mas para isso, é necessário que eles percebam que realmente a organização se preocupa de fato com algo que passa além do sentido de trabalho, ou seja,é perceber que eles não sejam peças de fácil substituição. É muito comum ver semelhança entre alguns conceitos já existentes entre a responsabilidade social e a sustentabilidade, isso por conta de sua importância na integralização das pessoas que visam cuida do meio ambiente. A responsabilidade social foca nas comunidades externas, ao mesmo tempo em que a sustentabilidade traz este contexto a partir dos resultados obtidos dentro de suas vantagens estabelecidas, vantagens estas como: a sua reputação; os princípios dos colaboradores e suas boas vontades em ajudar (SAVITZ, 2007). 7 É possível observar, que os consumidores estão mais sensíveis a estas empresas que não trabalham de maneira social, ou seja, não se preocupam com cooperantes, sociedade e muito menos com os consumidores. As empresas hoje que visam somente o lucro sem contar com o social estão cada vez mais perdendo seu espaço e reputação. 8 2 POLÍTICA SOCIOAMBIENTAL DA ORGANIZAÇÃO Qual o posicionamento da organização em relação à questão socioambiental? A Panificadora Santista coloca-se em defesa da questão socioambiental evitando, ao máximo, danos para o meio ambiente e para a população em geral. Há consciência socioambiental por parte dos proprietários, funcionários, clientes e fornecedores? E comprometimento? Existe a consciência socioambiental, inclusive todos os funcionários trabalham uniformizados e o local é sempre higienizado, porém com a produção dos pães e produtos afins há uma grande emissão de fuligem. Existe uma política socioambiental definida na organização? Se sim, qual? Descreva. Não existe uma política socioambiental propriamente dita. Quais são os tipos de resíduos produzidos pela organização? O forno utilizado para produção dos produtos é a base energética de lenha. Não há reaproveitamento de matéria-prima, em se tratando da lenha, uma vez que, quando queimada, a mesma chega a um fim. Não há filtros na chaminé da panificadora, o que provoca a dispersão da fuligem nos imóveis próximos à mesma. Quais atividades realizadas pela organização podem ser consideradas sustentáveis? Visando a um baixo consumo de energia a Panificadora utiliza lenha para fabricar os pães; Todos os funcionários trabalham uniformizados; Ambientes de consumo e produção sempre bem higienizados; Descarte consciente dos seus resíduos. 9 Existe alguma legislação municipal que aborde a responsabilidade ambiental na qual a organização se enquadre? Se sim, qual? Sim. Existe a LEI Nº 4727 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006. Qual o nível de capacidade do pessoal? A equipe possui alto desempenho na produção, porém ainda faltam muitos conhecimentos em relação à política socioambiental. Há capacidade de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)? Sim. É muito importante que haja P&D tanto para concorrência quanto para seu próprio desenvolvimento. 10 3 RESULTADOS As panificadoras em geral emitem gases de efeito estufa que causam grandes impactos ambientais através da liberação de dióxido de carbono (CO²) e monóxido de carbono (CO), poluindo assim o ar atmosférico e comprometendo a saúde da população. Existem muitas indústrias desse ramo que ainda usam o método a lenha, como a citada neste trabalho, sendo esta uma alternativa maléfica ao meio ambiente, uma vez que a fumaça liberada pela queima de lenha contém substâncias nocivas à saúde humana e ainda causa a destruição da camada de ozônio. “Os efeitos da poluição atmosférica têm a característica de modificar uma condição original ou normal e/ou de intensificar a incidência de outro efeito, causando um prejuízo ou dano” (PIRES, 2005). Em relação ao meio físico da panificadora em questão, o empreendimento provoca impactos ao meio ambiente através do lançamento da fuligem e gases poluentes na atmosfera, causando o agravamento do aquecimento global. Os resíduos sólidos destinados à coleta de lixo tradicional degradam o solo e requerem uma maior quantidade de matéria-prima para a produção de novos produtos, tais como sacos e embalagens. Quanto ao meio biológico, a flora é agredida pela devastação de madeira nativa, visto que a panificadora utiliza fornos a lenha. O proprietário da padaria diz utilizar algaroba e outras madeiras licenciadas como alternativa menos poluente, mas na verdade foi constatado na visita à padaria que há uso de madeira nativa como combustível. Não há filtros nas chaminés da padaria, que está localizada numa área residencial, disseminando a fuligem nos arredores da circunvizinhança. Em relação ao meio socioeconômico, foi constatada uma preferência dos consumidores da panificadora em consumir pão assado em forno a lenha, e não em forno a gás, pois os mesmos afirmam que a qualidade do sabor é inferior quando os alimentos são assados no forno a gás. Sendo informado pelo proprietário do estabelecimento não ter condições financeiras de utilizar fornos a gás. 3.1 Propostas de melhorias Para diminuir os impactos socioambientais serão descritos algumas propostas de melhorias. 11 Realize inspeções periódicas de vazamentos: feche o registro central de água e verifique se o contador continua girando Álcool em gel para a higienização das mãos dos funcionários na manipulação de alimentos. Realize treinamentos específicos com sua equipe para garantir a separação adequada dos recicláveis de acordo com as cores de sacos e lixeiras Após a segregação dos resíduos recicláveis, armazene-os em local adequado e destine-os para a coleta seletiva. Se essa coleta ainda não existe na sua região, forme parcerias com associações e cooperativas de catadores. Em estabelecimentos que utilizam lenha, as cinzas da queima podem ser utilizadas como fertilizante natural para lavouras e hortas orgânicas, desde que nenhum outro material tenha sido adicionado nelas� Todavia, a maneira mais fácil de eliminar esses resíduos e ter ganhos de eficiência é abolir o uso de forno a lenha e trocá-los por fornos elétricos ou combinados a gás. Todas essas propostas foram selecionadas com a intenção de reduzir os impactos socioambientais causados pela Panificadora Santana. 12 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O foco deste trabalho foi mostrar que a gestão sustentável não implica somente aos cuidados que devem ser mantidos para com o meio ambiente, mas sim no que diz respeito à competição empresarial, tudo isso, tendo como alicerce, pesquisas que mostram que o consumidor se encontra mais exigente a cada dia. Isto foi descoberto por empresas que perceberam que os produtos ecologicamente corretos tinham mais saídas, o que gerou novas atitudes e estratégias que começaram a ter o ambiente como um de seus focos. Explanou-se ainda que as organizações decidiram ir além do uso de uma única ferramenta que poderia destacar suas organizações das outras, eles foram além do uso de um simples marketing e começaram a se apresentar no comércio como empresas sustentáveis, empresas que até então jamais pensaram em utilizar tal termo. Este trabalho servirá de auxílio para a melhoria da Panificadora Santista em relação à questão socioambiental. 13 REFERÊNCIAS CARVALHO,M. C. Respeito ao meio ambiente abre a porta do credito. Gazeta Mercantil, 25 de nov. de 2002. MELO NETO, F. P.; BRENNAND, J. M. Empresas Socialmente Sustentáveis: um novo desafio da gestão moderna. Rio de Janeiro, 2004. PACHAURI, Rejandra. Aquecimento Global. 2006. Disponível em: <www.brasilpost.com.br/2014/11/02/relatorio-aquecimento-global_n_6089146.html>. Acesso em: 30 jan. 2017. PIRES, D. O. Inventário de Emissões Atmosféricas de Fontes Estacionárias e sua Contribuição para a Poluição do Ar na Região Metropolitana do Rio de Janeiro [Rio de Janeiro] 2005 VI, 188 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, M. Sc., Planejamento Energético, 2005). SAVITZ, Andrews W. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SOVINSKI, M. A responsabilidade social como estratégia de crescimento. São Paulo, 20 de mar. 2006. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/menbros.jsp?pagina=menbros=espaço=aberto= corpo&id coluna=1940&idColunista=6675> Acesso em: 17 jan. 2017. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São Paulo: Atlas, 2004.
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