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Aula 02 Manejo de Pastagens (1)

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21/01/2016
1
FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS:
RELAÇÕES COM O MANEJO DE PASTAGENS
Universidade Federal da BahiaEscola de Medicina Veterinária e ZootecniaCurso: Medicina VeterináriaMEV 137
Dsc. Rebeca Ribeiro
2015.2
No nosso encontro vamos relembrar...
• Forragens representam forma barata de alimentar animais;
• Manejo adequado: grande quantidade e máximo em 
composição nutricional;
• Produção de forragem  capacidade de suporte de uma 
pastagem  produtividade do lote/ rebanho;
• Composição nutricional  produção individual.
(kg de carne/animal, produção de leite/vaca)
No manejo de uma pastagem deve-se procurar:
a) Manter a população e a produtividade das espécies forrageiras 
utilização uniforme durante o ano;
b) Adequar rendimento X qualidade  pastejo controlado  produção 
econômica por animal e por área;
c) Suprir exigências nutricionais diferentes categorias de animal e ciclo de 
produção;
d) Manejar adequadamente o complexo solo/planta/animal produção 
econômica, tanto para o produtor como para o consumidor, de produtos 
de origem animal.
Fatores relacionados ao manejo de pastagem mais sujeitos a intervenção 
direta do homem:
a) A produção e a qualidade da forragem;
b) O consumo animal;
c) Sistema de pastejo adotado;
d) Equilíbrio da composição botânica da pastagem;
e) Correção e fertilização do solo na formação e manutenção da 
pastagem.
Produção forrageira
Composição Química
Digestibilidade
Aproveitamento da forrageira digestível
Aceitação: palatabilidade
Velocidade de passagem
Disponibilidade
Idade, peso e sexo
Potencial genético
Tratamento prévio
Efeito do ambiente
Alimentação suplementar
Potencial do animal
Performance do animal
Kg carne/ animal ou L leite/ vaca
Produção carne ou leite/ ha
Lotação nas pastagens animal/ha
Quantidade de alimento / ha
Forragem consumida
V. Nutric. forragem
Qualidade da Forragem
Nutrientes na MS Manejo satisfatório:
1. controla-se a pressão de pastejo, que pode ser expressa em
termos de carga animal (número de animais por unidade
de área), da forragem disponível por animal ou da altura
da pastagem após um período de utilização (pastejo
rotativo) ou em utilização (pastejo contínuo);
2. controlam-se os períodos de ocupação e descanso,
constatando a perfeita recuperação da pastagem.
21/01/2016
2
O corte ou pastejo de uma planta forrageira acarreta uma série de
alterações em sua morfologia e fisiologia, sendo as principais:
a) Diminuição na absorção de água e, consequentemente, de nutrientes;
b) Paralisação temporária no crescimento de raízes;
c) Menor eficiência fotossintética.
Com base nestas alterações foram postulados os princípios básicos do
manejo de pastagens, considerando os aspectos fisiológicos e
morfológicos das plantas forrageiras.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS X MANEJO DE PASTAGENS
Fotossíntese
x 
Ecologia
Tecido Foliar Célula Vegetal
21/01/2016
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Célula Vegetal
• “Síntese usando a luz”;
• Captam e utilizam a energia solar para oxidar H2O, liberando O2, e para
reduzir CO2, produzindo compostos orgânicos, primariamente açúcares;
• Esta energia estocada nas moléculas orgânicas é utilizada nos processos
celulares da planta e serve como fonte de energia para todas as formas
de vida.
FOTOSSÍNTESE
FOTOSSÍNTESE
• O mesófilo é o tecido mais ativo em termos de fotossíntese;
• Células desse tecido foliar contêm muitos cloroplastos  possuem
clorofila. • Nos cloroplastos, a luz é absorvida pelas moléculas de clorofila e aenergia é colhida por duas diferentes unidades funcionais,
conhecidas como fotossistemas.
• A energia da luz absorvida é utilizada para impulsionar a transferência
de elétrons através de uma série de compostos que agem como
doadores e aceptores de elétrons.
FOTOSSÍNTESE
FOTOSSÍNTESE - Fase Clara
Fase fotoquímica
• A maioria dos elétrons é utilizada para reduzir NADP+ para NADPH;
• A energia da luz é utilizada, também, para gerar um gradiente de
prótons entre o estroma e o lúmem dos tilacóides, o qual é usado para
síntese da ATP;
• Os produtos destas reações (ATP e NADPH) são usados para a síntese de
açúcares nas reações de fixação e redução de CO2.
FOTOSSÍNTESE
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FOTOSSÍNTESE - Fase Escura FOTOSSÍNTESE - Fase Escura
O 1º intermediário estável é o Tri-fosfoglicerato (3 C)
FOTOSSÍNTESE
Interações entre fase clara e escura
FOTOSSÍNTESE - Resumo
Radiação solar 100%
Radiação “fotossinteticamente” ativa – 45%
Clorofilas em estado excitado
Energia para o Centro de Reação
Oxidação da água
FOTOSSÍNTESE
• Os processos fotossintéticos da fase bioquímica podem diferir entre
algumas plantas;
• Diferenças anatômicas e fisiológicas são marcantes para classificação
dos vegetais nos tipos:
• C3;
• C4;
• CAM.
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
• CO2 é fixado (reduzido) para formação de carboidratos;
• Existem 3 rotas possíveis para que isso ocorra:
1. Ciclo de Calvin-Benson ou Ciclo C3;
2. Ciclo Hatch – Slack ou Ciclo C4;
3. Metabolismo Ácido das Crassuláceas (MAC ou CAM)
21/01/2016
5
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
1. Ciclo de Calvin-Benson ou Ciclo C3;
• Leguminosas tropicais e
temperadas e gramíneas
temperadas;
• O ciclo de Calvin-Benson ocorre no
estroma do cloroplasto;
• A fixação do CO2 ocorre por meio
da enzima Rubisco (RubP – 5C)
• a via tem início com um composto
de 3 carbonos (3PGA).
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
Onde ocorre 
o Ciclo de 
Calvin?
RuBisCo (5C)
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
Cic
lod
eC
alvi
n
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
Em altas temperaturas (<25º C)... RuBisCo combina-se com O2, ocorrendo 
fotorrespiração = menor fixação de CO2 e maior gasto com H2O
Plan
tas 
C3
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
2. Ciclo Hatch – Slack ou Ciclo C4;
• Gramíneas tropicais;
• Folhas com anatomia “Kranz”
• Tecidos vasculares são rodeados por células do mesófilo;
• Anel interno de células da bainha do feixe vascular;
• Anel externo de células do mesófilo.
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6
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
2. Ciclo Hatch – Slack ou Ciclo C4;
• Fixação de CO2 ocorre primeiro no mesófilo e depois é
transportado para a bainha do feixe;
• Malato (4C) é transportado para as células
da bainha do feixe vascular e lá libera o
CO2! A partir daí, segue ciclo de Calvin.
2. Ciclo Hatch – Slack ou Ciclo C4;
• Características das plantas C4
• Este sistema permite à folha o armazenamento de ácidos
com 4 carbonos antes de estes serem captados pela
RuBisCo;
• Neste caso há uma mudança morfológica importante:
existência de uma bainha vascular, uma camada adicional
de células que envolve os feixes vasculares.
O 1º intermediário estável é o Oxalacetato (4 C)
PLANTAS C4:
21/01/2016
7
PLANTAS C4: 2. Ciclo Hatch – Slack ou Ciclo C4;
• Características das plantas C4
• Conseqüência importante da presença da bainha vascular:
• Taxas de absorção de CO2 são muito mais altas, pois o
sistema pode armazenar mais carbono de forma
intermediária (no ácido C4) tornando a planta
relativamente menos dependente de controlar a abertura
e fechamento de estômatos para prevenir a perda de
água.
2. Ciclo Hatch – Slack ou Ciclo C4;
• Devido à alta afinidade com o CO2, as plantas C4 apresentam
uma grande vantagem em relação às plantas C3:
Podem sobreviver em ambientes áridos. Isto se dá porque as
plantas C4 só atingem as taxas máximas de fotossíntese sob
elevadas intensidades de radiação solar, fazendo com que fixem
mais CO2 por unidade de água perdida. Ou seja, elas são mais
econômicas quanto ao uso da água, elas perdem menos água que
as C3 durante a fixação e a fotossíntese.
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
3. Metabolismo Ácido das Crassuláceas (MAC ou CAM):
FOTOSSÍNTESE– fase bioquímica
3. Metabolismo Ácido das Crassuláceas (MAC ou CAM):
FOTOSSÍNTESE – fase bioquímica
3. Metabolismo Ácido das Crassuláceas (MAC ou CAM):
• Características das plantas CAM:
• Maior eficiência no uso da água;
• Precisam de menor quantidade de água para acumular MS;
• Exigem menor concentração de CO2 para que a fotossíntese
seja positiva!
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C3, C4... COMO ISSO PODE SER APLICADO?
Digestão
Rápida e Total Lenta e Parcial Não Digerível
Pro
por
ção
 de 
teci
dos
 (%) TropicalTemperada
Diferenças entre C3 e C4:
Diferenças entre C3 e C4: Diferenças entre C3 e C4:
Diferenças entre C3 e C4:
• Vegetais do tipo C3 são favorecidos pela combinação de
ambientes com baixas temperaturas e sombreamento (exceto
leguminosas tropicais);
• Vegetais do tipo C4 possuem maior eficiência fotossintética,
portanto maior produção de MS. Porém, a qualidade nutricional
é inferior.
• C4 são plantas de clima quente: enzima PEPcase atua melhor em
temperaturas superiores a 30º C
Diferenças entre C3 e C4:
• Vegetais do tipo C4 são favorecidos pela combinação de
ambientes com altas temperaturas e secos;
• Vantagens dos C4 em locais secos: fecham estômatos nos
horários mais quentes do dia e economizam água e CO2.
21/01/2016
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Relação entre a intensidade da radiação e a taxa fotossintética de plantas C3 e C4 (NELSON, 1995). 
Diferenças entre C3 e C4: Diferenças entre C3 e C4:
ASPECTOS MORFOLÓGICOS X MANEJO DE PASTAGENS
• Morfologia típica de uma gramínea:
• Caule geralmente oco, com nós engrossados, 
no qual se inserem as folhas;
• Folhas: parte proximal forma bainha que 
envolve caule, a qual termina no limbo foliar. 
• Na articulação entre estas duas partes existe um prolongamento – a lígula – em forma de membrana ou de uma fiada de pêlos. 
• Presença de flor modificada
• Morfologia típica de uma gramínea:
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DÚVIDAS ?!

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